Reinações de Narizinho

Reinações de Narizinho Monteiro Lobato




Resenhas - Reinações de Narizinho


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Liv 25/03/2023

Poderia ser incrível mas não é
É uma leitura que faz você passar raiva...apesar da história fantasiosa e cheia de magia que engloba vários personagens como bela (da bela adormecida), cinderela, a capinha vermelha (chapeuzinho vermelho), Pinóquio, Peter pan, Aladdin, Branca de Neve,Polegarzinho, entre outros personagens mas os personagens principais são irritantes, Pedrinho é muito orgulhoso, Emília no começo era legal mas ficou chata e explosiva, e a narizinho é a pior de todas, literalmente nariz em pé, sem coração, chata e várias outras coisas.
E também tem as piores problemáticas como o racismo absurdo no livro, a narizinho querendo forçar uma boneca a se casar?? A própria Lúcia se casando com um peixe, ela falando pro rabicó (o porco amigo) que seria bom ele virar comida, o descaso com o visconde que deixam ele largado e enfim, odiei o livro, só o que salva é a magia dos personagens de contos de fada que aparecem muitas vzs
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Marlisom 22/03/2023

O livro "Reinações de Narizinho" é um clássico da literatura infantojuvenil brasileira, escrito por Monteiro Lobato.
A história se passa no Sítio do Picapau Amarelo, onde as crianças são levadas para viver aventuras fantásticas e aprender lições valiosas sobre a vida.

No lado positivo, o livro encanta pelos personagens carismáticos e pelas histórias divertidas e imaginativas.
As crianças podem se identificar com a protagonista Narizinho, uma menina corajosa e curiosa, e aprender sobre valores como a importância da amizade e da família.

Porém, no lado negativo, o livro é criticado por retratar estereótipos machistas e racistas.
Personagens como Tia Nastácia e Visconde de Sabugosa são apresentados de forma pejorativa e caricata, reforçando preconceitos raciais e de classe social.

Apesar dessas críticas, é importante ressaltar que o livro foi escrito em uma época em que esses estereótipos eram comuns na sociedade, e que a obra também representa uma valorização da cultura brasileira e da imaginação infantil.

Em suma, "Reinações de Narizinho" é uma obra que, embora tenha seus pontos negativos, continua a encantar gerações de leitores e deve ser lida com um olhar crítico e reflexivo.
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Karina.Alves 22/03/2023

De volta à infância
Conhecido como a locomotiva do comboio da saga do Picapau Amarelo, Reinações de Narizinho reúne as onze histórias que Lobato começou escrevendo em 1920. Surgem ali Narizinho, Pedrinho, o Visconde, Rabicó, Tia Nastácia, e, claro, Emília, que comanda todas as travessuras em um misto de realidade e fantasia, trazendo à cena personagens clássicos da literatura infantil mundial, como Cinderela, Branca de Neve, o Gato Félix, todos ilustres convidados de cada uma das festas.
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Cléia 18/01/2023

Quando li "Felicidade Clandestina", me bateu uma vontade enorme de ler "Reinações de Narizinho". Finalmente tive a oportunidade de lê-lo e só posso concordar com Clarice.
Este livro é um encanto. ??
Eu gostaria muito de tê-lo lido na infância, pois tenho certeza de que, assim como no programa de TV, eu certamente teria acreditado em cada uma das aventuras tal qual os personagens.
Já minha percepção como adulta é a de que todo o livro é uma linda fantasia das crianças. Acho que é assim mesmo que deve ser e é essa a beleza da obra.
Monteiro Lobato possuía essa mente brilhante que conseguiu chegar à fase adulta sem jamais perder a magia da infância.
Os personagens e suas aventuras são velhos conhecidos de quem, assim como eu e meus irmãos, acordava cedinho, se enrolava no lençol e sentava em frente à TV para assistir ao "Sítio do Pica-pau Amarelo" (ouço até a música). Inclusive, estou lendo a obra completa e até o momento estou achando o programa bem fiel aos livros.
Por fim, deixo aqui a polêmica envolvendo a acusação de racismo contra Monteiro Lobato.
Sim! Evidente Tia Nastácia é retratada de forma muito racista: a ênfase constante em seu tom de pele; a comparação da sua cor de pele; a visão dos demais personagens para com Tia Nastácia; a forma como a personagem se expressa e o quanto demonstra ser ignorante ao ponto de crer e temer todos os eventos misteriosos do sítio; a sobrecarga de trabalho sobre ela, apesar de ser mais velha do que Dona Benta; a vergonha que ela sente por ser negra e a tentativa de Narizinho de justificar o fenótipo da pele de Nastácia perante as princesas; e, até mesmo as ofensas de Emília para com a bondosa senhora.
Manifestadamente, esse é um retrato da sociedade da época que nos lembra que o racismo deve sempre ser rechaçado.
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Mariana 15/01/2023

amo desde pequena 😭 li dnv e continuo amando, me ajudou muito a ampliar o meu vocabulário, Monteiro Lobato me marcou muiiito.
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Kamilinha 21/12/2022

Horrível
sobrancelhudo não consegue escrever uma página sem ser racista, existem muitos livros de literatura infanto-juvenil bons, você tem permissão para enterrar esse clássico
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Clara 13/11/2022

Nunca diga "dessa água não bebereis"
Pensei que nunca iria dizer isso.
Mas...Monteiro Lobato foi essencial ao reinventar a literatura infantil.
Entretanto, continuo odiando ele como pessoa :)
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Gabrielli 10/11/2022

Eu não me lembrava que era tão bom....
Tem um gostinho de infância, muito bom mesmo me levou de volta aos 7 anos.
Minha mãe me chamava de narizinho, eu estava com baixa autoestima a respeito do meu nariz e me recuperei, não pelo livro, mas pelas memórias, e isso é maravilhoso. Só coisas boas tem o poder de mexer com as nossas memórias e esse livro tem esse poder.

Sobre o suposto racismo do Monteiro Lobato, temos que lembrar da época que sa passa a história e a época que Monteiro Lobato viveu, fazia poucos anos desde a abolição da escravatura e era tudo incerto no meu ver ele foi bem respeitoso.
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Heitoraudaco 05/11/2022

Retrato Riqueza infantil.
O contato com esse universo por meio da leitura é bem mais adequado do que por meio da televisão. Prevalece a sensação de que tudo ocorre bem mais na imaginação infantil, como uma experência em que as crianças vão testando limites e criando respostas para as próprias fábulas que criam, como a boneca viva quando rasga seus olhos te tanto abri-los e o sabugo de milho vivo quando se perde atrás do armário. As fábulas clássicas aparecem intermediadas pelos personagens do sítio, modo bastante feliz e apropriada de trazê-las aos leitores brasileiros. Brilhante as falas atribuidas à boneca, que parece expor aspectos bem próprios do pensamento da criança, como a espontaneidade, e a vontade de falar o que pensa, mesmo que ofendendo. O animismo dos objetos e a atribuição de fala aos animais também é bem próprio do modo como a mente infantil percebe e tenta entender a realidade. Notável o modo como a infância se reflete de modo caleidoscópico, se aprofundando como se houvesse uma constante busca por criar e achar respostas. Daí a pertinência de haver personagens das fábulas clássicas mescladas a objetos do cotidiano em que as crianças estão inseridas, como os animais do sítio, uma boneca artesanal e um sabugo de milho e os familiares mais velhos.
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Déh 31/10/2022

É bom mas nem tanto.
A história em si é muito boa. Extremamente criativo, com um enredo que te prende e personagens maravilhoso e inimagináveis, mas a questão do racismo presente naquela época faz com que não seja tão adequado assim às crianças. Eu sei que, na época em que foi escrito, o racismo era algo presente na sociedade, mas hoje acaba sendo muito errado, ainda mais em uma história infantil.
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Ale 25/10/2022

Apesar da história ser muito bem construída, eu me arrastei na leitura, pois ela por muitas vezes me deixava entediada. Algumas vezes a história me prendia tanto que eu acabava sonhando com aquilo. Talvez não seja o meu tipo de leitura.
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bobbie 08/08/2022

Controverso.
Há muitas ressalvas antes de fazer essa resenha. Muitos problemas. Monteiro Lobato deve ser escorraçado da história da literatura infanto-juvenil brasileira? Monteiro Lobato deve ter sua leitura proibida (já estamos de volta à ditadura?)? Há um problema grave em Reinações de Narizinho - e em todos os outros livros do universo do Sítio do Picapau Amarelo (que ainda não li)? Sim. Há alguns problemas. Um crime é cometido e reiterado inúmeras vezes nesta narrativa: um crime inafiançável e que deve permanecer um crime enquanto sua prática ousar persistir: o crime de racismo. O racismo é indefensável, deve ser combatido e extinto, suas raízes extirpadas da sociedade o quanto antes. Mas a leitura crítica da obra deve, em perspectiva, fazer exatamente isso: criticar. Monteiro Lobato é produto de sua época, uma época vergonhosa, recém-saída do abominável regime escravocrata. Lobato nasceu 6 anos antes da assinatura da Lei Áurea e, vejam só, a plena integração do escravos "libertos" não se deu automaticamente, com a famosa assinatura da Princesa Isabel. Aqui estamos, 134 anos depois, ainda com graves problemas para resolver essa herança maldita que constitui a estereotipação e o preconceito. O 'Sítio' envelheceu mal, envelheceu azedo, com gosto amargo e frases infelizes e, hoje, criminosas! E, vejam bem, este não é o único problema com este livro: Narizinho é vingativa: manda matar o Marquês de Rabicó porque o porco não age de acordo com as suas vontades e caprichos. A história descreve quase em detalhes o processo de abate de porcos e galinhas no sítio, com direito à menção explícita a enormes facas afiadíssimas, que tia Nastácia enfiava sem piedade nas pobres criaturas. O dr. Caramujo abre corpos de sapos e de espigas de milho (Marquês de Sabugosa) a sangue frio, para fazer "cirurgias" irresponsáveis (que exemplo perigoso para nossas crianças). Pedrinho é extremamente mandão, violento e mal educado. Na carta em que anuncia sua chegada ao sítio, faz à avó D. Benta exigências de suas vontades a respeito da maneira com que deseja - ou exige! - ser recepcionado. E a idosa atende seus caprichos sem colocá-lo em seu devido lugar, como se fosse sua empregada. Ainda sobre Pedrinho, o menino de apenas 10 anos (seria 9? Não me recordo com exatidão) resolve tudo à base da violência, com a ameaça de seu bodoque (ou estilingue) pairando sobre as cabeças e traseiros de qualquer um que ele queira controlar. E há episódios em que a arma é, de fato, utilizada. O pobre Marquês de Rabicó novamente sofre a ira dos primos, quando Pedrinho o ataca com o estilingue porque o porco não entra na carruagem que eles devem tomar para chegar ao Reino das Águas Claras. Enfim, a narrativa oitocentista de Monteiro Lobato é carregada de reflexos datados de uma época cujos hábitos e costumes, cuja postura de sociedade, era completamente diferente da que temos hoje, resultando em comportamentos e atitudes que hoje já não podemos em hipótese alguma tolerar e, mais do que isso: atitudes que precisamos combater ferrenhamente, sem deixar brechas para tolerância. Se vivo estivesse, e se estivesse produzindo o que produziu no século XIX, HOJE, Monteiro Lobato deveria, sem sombra de dúvida, ser preso. Mas sua produção ocorreu no século XIX e começo do século XX. Portanto, há alguns pontos que não podemos ignorar: 1) Querer apagar hoje, no século XXI, o desserviço de Lobato com relação ao respeito e à dignidade humana cometido na virada dos séculos XIX-XX (quando, repito, tudo o que ele falou nesse livro era "natural") não resolve o problema que vergonhosamente ainda enfrentamos. Não é simplesmente relegando uma situação ao esquecimento que ela se resolve sozinha. 2) Inegavelmente, o "Sítio" (e aqui me refiro ao conjunto das obras que consistem nas aventuras de Narizinho, Pedrinho, Emília e companhia no sítio de sua avó Benta) constitui um registro histórico e valioso de uma narrativa infanto-juvenil repleta de imaginação e criatividade, escrita com talento, inteligência e destreza, que AINDA pode despertar o lúdico e a criatividade nas crianças. 3) Quando lida, de forma criteriosa e pensando-se com cuidado a faixa etária do público-alvo, deve-se aproveitar a oportunidade para provocar uma leitura crítica, trans-histórica, e, acima de tudo, CONDENATÓRIA de práticas que devemos abolir completamente das nossas vidas. Por que não analisar o texto a fundo, destrinchando com inteligência os motivos pelos quais várias das passagens desse livro são completamente inaceitáveis? Por que não frisar a importância de estarmos vigilantes, de mantermos um alerta máximo contra toda e qualquer forma de discriminação? Por que não provocar o raciocínio dos motivos que fazem algumas falas de personagens execráveis e intoleráveis? Por que não promover debates e campanhas antirracismo tanto nos ambientes escolar como familiar, usando o texto como fonte do que é vergonhoso, inaceitável, criminoso? Por que não enfatizar sobre a importância de não sermos como Narizinho, Pedrinho e até mesmo Monteiro Lobato? Dinâmicas do tipo "O julgamento de Monteiro Lobato", por exemplo, podem resultar em boas oportunidades de aprendizagem e crescimento a partir do exercício intelectual da crítica e da autocrítica. Enfim, repito: não é varrendo um problema para baixo do tapete da história que ele magicamente deixa de existir e tudo passa a ficar bem. É importante lembrar que muitos clássicos da literatura brasileira e mundial cairão no mesmo problema, pois vão refletir a época em que foram escritos. Importante é usá-los com sabedoria, em nosso favor, para reverter um quadro que, infelizmente, ainda assola a humanidade: qualquer tipo de discriminação à pessoa humana.
bobbie 28/10/2022minha estante
Daniel, com todo o respeito, acho que você não leu minha resenha do início ao fim. Se leu, não entendeu. Se entender, vai ver que estou falando exatamente o mesmo que você.




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