Punição para a inocência

Punição para a inocência Agatha Christie




Resenhas - Punição Para A Inocência


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Andalik 08/09/2020

Punição para a Inocência - Resenha 08/09/2020
Como foi meu primeiro contato com a Rainha do Crime? Maneiríssimo! Valeu pela indicação Mirian.

Punição para a Inocência é um romance policial publicado em 1958. Pesquisando, soube que este era um dos dois livros favoritos da autora.

Soberana dos romances policiais, os livros de Agatha Christie foram ultrapassados em vendas somente pela Bíblia e por Shakespeare. Uma conquista incrível!

No livro, uma mulher rica e benevolente, a senhora Rachel Algery, é assassinada e o suspeito do crime é seu filho Jacko. Jacko afirma ter um álibi para a hora do crime, mas tudo leva a crer que ele é o culpado e, portanto, ele é condenado. Porém, algum tempo mais tarde, surge na casa da família Algery uma pessoa capaz de provar a inocência de Jacko. Começa assim a investigação de quem cometeu o assassinato de Rachel e porquê.

Com inúmeras reviravoltas, personagens complexos e um enredo que prima pela análise psicológica dos personagens, seu desfecho é surpreendente. Garanto que você terá pouquíssima chance de acertar quem é o assassino.

Eu gostei da leitura, apesar de sentir que faltou algo no final.

Recomendação: Público em geral
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Leticia 03/09/2020

Esperava mais
Este foi meu primeiro livro da Agatha Christie e, confesso, fiquei decepcionada. Como ela tem a grande fama de rainha do mistério e do crime, minhas expectativas estavam lá em cima.

O livro é bom, a narrativa é amarrada dentro de sua proposta e a escrita é leve e fluida. No entanto, lendo hoje em dia, após ter consumido diversos outros conteúdos (filmes, séries e livros) do gênero, a obra parece simples e familiar demais. Passei o livro todo com a sensação de "eu já vi exatamente isso em algum lugar". São tantos elementos hoje em dia considerados clichês que, no geral, não achei a história surpreendente — para mim, com base neste livro, a fama que Agatha Christie tem de surpreender os leitores na última página, não colou.
Duda Mel @epifania_literaria 10/09/2020minha estante
Entendo bem o que diz. O primeiro livro que li dela foi "Assassinato no Expresso do Oriente". Estava com altas expectativas e não foi tudo isso. Por mais que falem ser um final surpreendente, eu o cogitei. Recentemente dei uma chance a "Um corpo na biblioteca" e confesso que gostei muito mais.


Leticia 10/09/2020minha estante
O Assassinato no Expresso do Oriente vou acabar nem lendo, porque vi o filme e não tem mais como pensar em nada depois de saber o que acontece rs o próximo da minha lista é justamente um corpo na biblioteca! Veremos




Laranja.Dias 31/08/2020

Primeiro que gostei da Agatha
Li o livro para grupo literário. Foi o primeiro da Agatha q gostei de fato. Você suspeita de todos os personagens, cria todas as teorias possíveis e mesmo assim ela te surpreende com elementos q estavam ali o tempo todo.
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Paula Martins 30/08/2020

Punição para a Inocência - Agatha Christie
O que você faria se um estranho chegasse a sua porta alegando que o culpado pelo assassinato de sua mãe não é verdadeiramente o culpado? Ademais, o que você faria se o condenado pelo crime fosse seu irmão, o qual morreu na prisão sem uma punição justa? Quem seria o verdadeiro assassino? São essas questões trazidas no romance policial de 1949 por Agatha Christie, ambientado na casa da família Argyle, que após dois anos a trágica morte de sua matriarca pelo filho Jacko, revive todo o drama desse fatídico acontecimento e a posterior angústia de saberem - ou não saberem - que o culpado pode estar dividindo o mesmo teto que eles.
O livro, apesar de possuir um enredo um tanto como incomum, desperta curiosidade e a vontade de devorá-lo em um só dia, já que várias questões familiares presentes e passadas são levantadas no intuito de nos posicionar como investigadores e juízes dos personagens em questão, sempre levando em conta que TODOS tinham a capacidade de cometer o assassinato, porque mesmo não sendo explícito, cada integrante carregava consigo uma motivação.
Em minha opinião, não é um dos melhores livros da Rainha do Crime, contudo, essa obra vale a leitura e a experiência, pois não importa COMO, Agatha Christie sempre nos engana com os pequenos detalhes. O final será surpreendente e pra maioria muito confuso, mas possivelmente cômico.
Espero que essa resenha tenha os intrigado a ler "Punição para a Inocência" e que vocês lembrem ao mergulharem nessa história: ninguém é inocente até que se prove ao contrário!
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Ana Manzoli 29/08/2020

Interessante
Gostei muito do assunto abordado nessa história, sobre a inocência e a culpa. A família desestabilizada, amor possessivo, falta de amor, desespero e carência.
O desenrolar da história faz com que você fique cada vez mais confuso até que tudo se resolve.
Recomendo aos leitores de obras de crime e mistério, pois apesar de ser ficção os acontecimentos são bem reais e plausíveis.
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Manu.Mota 29/08/2020

Primeiro Agatha a gente nunca esquece
Foi meu primeiro livro dela, mas com certeza não será o último. O li em leitura coletiva em um clube de leitura.

Em alguns momentos precisei reler trechos pra ver como a resposta estava na minha cara, mas não percebia. Adorei!
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mirella.camargos 28/08/2020

A justiça está na mão dos homens, e os homens são falíveis.
Meu primeiro livro da Agatha, ainda estou meio atordoada de como os pequenos detalhes ? que de início os considerei bobos ? construíram um belo encerramento.
Quando Calgary chega e conta a notícia que Jacko é inocente, fiquei me perguntando "Por que eles tiveram uma reação tão ingrata, sendo que o homem lhes contou que havia um assassino entre eles?" e esse foi o detalhe mais marcante.
Os motivos dados e trabalhados de porquê cada pessoa poderia ter matado Mrs. Argyle foram RASOS, isso é inegável.
Algumas outras coisas também me deram um pouco de insatisfação, como a reafirmação a todo momento que filhos adotivos não são filhos de verdade, pensamento ultrapassado, mas se pensarmos no ano que foi escrito é justificado.
Um bom mistério, bem construído, leitura fluída.
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mac 27/08/2020

Primeiro de muitos..
É o primeiro livro que li da autora e já quero comprar mais! Eu amei a história e o jeito que ela faz você analisar varias possibilidades, enxergar o lado de cada suspeito e ter várias suspeitas pra no final se surpreender totalmente.
Ansiosa demais pra ler a próxima obra da Agatha, amei.
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Taislane.Dantas 27/08/2020

Não é o meu preferido da autora, mas no geral é um livro bom.
Manu.Mota 29/08/2020minha estante
Foi meu primeiro livro dela e adorei, com certeza não será o último! Vc disse que não foi seu preferido, qual vc indicaria pra ser meu próximo?


Taislane.Dantas 29/08/2020minha estante
O Assassinato de Roger Ackroyd, Morte no Nilo, tô lendo Os elefantes não esquecem e tô gostando bastante.


Manu.Mota 29/08/2020minha estante
Obrigada! Vou colocá-los na lista




Tomomi 27/08/2020

Incrível
Já li mais de 10 obras da Agatha Christie e essa é a primeira que eu entendi o que houve antes de ser explicado, mas ainda errei alguns detalhes. Eu adorei, foi muito satisfatório e fiquei com uma sensação boa pós leitura.
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Jackeline.Oliveira 26/08/2020

Maravilhoso , desde o começo até o final !
Uma história que te prende , e faz você tentar imaginar diversas possibilidades , analisar os motivos , e não chegar a conclusão nenhuma kkk sinceramente analisei muito e somente nas declarações final de um personagem é que fui entender com mais clareza todas as pontas soltas.
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Helder 26/08/2020

Até os melhores autores cometem erros
Eu posso dizer que se sou leitor hoje, Agatha Christie é uma das “culpadas”.
Ainda lembro a sensação de ler O Caso dos Dez Negrinhos com uns 13 anos de idade e me perguntar: Como alguém pode inventar uma estória como essa??
E este sentimento seguiu durante a minha adolescência, onde devorei diversos títulos da autora, nunca me cansando nem deixando de me surpreender, principalmente nos livros que traziam o querido Hercule Poirot.
Mas aqui a minha experiencia foi completamente diferente e pela primeira vez na vida posso dizer com tristeza que não gostei de um livro da nossa Dama do Crime.
Será que envelheci para estas histórias ou será que desta vez a autora errou?
Será que os problemas que encontrei aqui sempre existiram e eu nunca percebi, ou foi só neste texto mesmo?
Pesquisando na internet, vi escrito em alguns lugares que este era um dos livros preferidos da autora. Como assim?
Infelizmente existe pouca coisa a que ela pudesse se orgulhar, e se ela colocasse a mão na consciência, aqui existe muita coisa da qual Agatha deveria se envergonhar.
Para mim, em Punição para Inocência, a autora pesou a mão em seus personagens, criando um grupo de pessoas insuportáveis, preconceituosas e extremamente mal agradecidas, o que torna a leitura muito difícil.
Eu queria que todos fossem culpados como em um outro livro famoso da autora, pois ali ninguém merecia minha atenção ou piedade.
O livro tem uma dinâmica diferente de outras estórias o que até é interessante.
Aqui não temos Poirot, nem Miss Marple, e diferente da maioria das obras da autora, o crime não está fresquinho.
Um dos narradores da estória é um homem chamado Calgary, que chega à mansão da família Argyle com uma informação que ele acredita que trará alivio para a família.
Há dois anos a matriarca da família foi assassinada, e o acusado foi um dos seus filhos, Jack, que tinha um histórico de delinquência e violência, e cujo álibi nunca foi comprovado. Ele dizia que no horário do assassinato, tinha pegado carona com um estranho, mas este nunca foi encontrado.
Jack foi condenado a prisão perpetua, mas acabou morrendo na prisão após 6 meses.
Mas agora Calgary está ali. E ele era o álibi de Jack. O estranho da carona. Ou seja, Jack era inocente.
Porém a notícia que deveria trazer alívio para a família, na verdade só traz mais problemas. Se Jack era inocente, isso significa que existe um culpado entre eles ainda.
E por incrível que pareça, de repente Calgary percebe que ali ninguém queria que Jack fosse inocente.
Enquanto não punimos o verdadeiro culpado, os inocentes seguem rotulados como suspeitos e não tem paz. Isso não pode ocorrer.
Agatha já escreveu outros livros sobre crimes antigos desenterrados, acontece que aqui ela perdeu a mão. Ou melhor, ela pesou a mão sobre seus personagens. É incrível como todos os personagens desta estória são ruins. Ruins como caráter e ruins como personagens literários.
São simplesmente inverossímeis.
Logo descobrimos que Rachel Argyle, a matriarca assassinada, na realidade não era mãe de ninguém.
Ela era rica, e como nunca pode ter filhos, acabou adotando várias crianças, que agora crescidas, mostram-se completamente mal agradecidas pelo que a Sra Argyle lhes proporcionou.
A autora tenta o tempo todo nos convencer que Rachel Argyle era uma mulher autoritária que tolhia a liberdade de seus filhos, mas só consegui ver um bando de gente mal agradecida e mesquinha.
Eu nunca tive nenhum problema com os pensamentos de Agatha Christie. Sei que ela viveu em outra época, até outro século e compreendo que tenha ideias diferentes das existentes hoje no século XXI.
Também detesto a onda do Politicamente Correto que apareceu nos últimos tempos, condenando Monteiro Lobato, Lovecraft, ou até retirando o maravilhoso filme E O Vento Levou de serviços de streaming. Acho tudo isso tempestade em copo d’agua e uma grande falta de assunto, mas aqui não tem como passar pano nas coisas que este texto traz.
Quero crer que minha boa velhinha Dama do Crime exagerou tudo por aqui, pois queria deixar a estória mais pesada, e que aqueles não são seus reais pensamentos, mas confesso que durante a leitura foi difícil desassociar as duas coisas. Eu só via uma velha inglesa aristocrática me contando uma estória extremamente preconceituosa e errada.
Para começar o livro é um desserviço ao processo de adoção de crianças.
Quem ler este livro e levá-lo a sério, nunca pensará em adotar uma criança.
De acordo com a autora, o mal adquirido numa infância abusiva, nunca mais poderá ser corrigido, nem que apareça uma figura que encha estas crianças de carinho, então a conclusão que chegamos é que se adotarmos uma criança de um lar instável, com certeza no futuro teremos um delinquente.
Eu tenho amigos com filhos adotados, cujas crianças são extremamente parecidas com seus pais, pois o que garante isso é a educação, e não a genética. Mas Agatha não concorda com isso. No discurso retrogrado e quase nazista deste livro as características ruins são transferidas pelo sangue, e não podem ser alteradas por nada.
Rachel Argyle era exagerada? Talvez. Mas minha mãe que não é adotiva também é, e nem por isso eu falo sobre ela de maneira mesquinha.
No fim, tudo isso prejudica muito a leitura, pois eu realmente torci para que todos fossem culpados.
Além deste pensamento deturpado sobre adoção, ainda temos trechos racistas (Tina, a mestiça, parecia uma aberração) e machistas (O sonho de toda mulher é casar-se).
Nunca achei Agatha Christie uma senhora progressista e isso nunca me incomodou em suas estórias, mas aqui o tom retrogrado do texto prejudicou demais minha experiencia com a obra.
Sinal dos tempos? Sei lá.
Faz tempo que não leio Agatha Christie e fiquei com o pensamento: Será que o texto de Agatha Christie envelheceu para mim?
Eu acho que não e vou seguir lendo outros títulos da autora, mas confesso que fiquei com o pé atrás com aquela doce velhinha de quem eu era fã incondicional.
Mas falei, falei e não falei sobre o crime.
No fim, para mim a conclusão é legalzinha, mas lá pela metade eu já tinha imaginado o criminoso e sua real motivação, então acabou sendo somente um livro mediano.
Se nunca leu Agatha Christie, não comece por esse não. Tem dezenas de títulos muito mais interessantes.
Não recomendo!
26/08/2020minha estante
Oi. Te enviei msg sobre troca.


Nina Madruga 11/08/2022minha estante
Oii!
Gosto bastante das suas opiniões e acabei de ler esse livro e me deparei com sua resenha. Ao contrário de você, me diverti bastante com a trama e com o desenrolar do mistério. Apesar se não me afeiçoar pelos personagens, gosto quando os autores trazem essas figuras mais egoístas e mesquinhas, representante o lado feio e geralmente escondido de muitos seres humanos. Ora, no momento em que lemos capítulos narrados por eles em primeiro pessoa, estamos ali escutando seus pensamentos mais íntimos e não suas ações. Acho um jogo interessante. Por outro lado, concordo em gênero, número e grau quanto as problemáticas listadas por você. Também adoro os livros de Ágatha, percebo a influência de sua posição social e dos costumes da época em que ela escreveu, mas com certeza esse livro ultrapassa vários limites. As referência a Tina e a Philip beiraram pensamentos nazistas mesmo, e responsabilizo até a editora por não ter tido maior preocupação com isso na tradução e atualização da obra. Achei muito bom ver esses pontos sendo destacados aqui.


Helder 11/08/2022minha estante
OI Nina, muito obrigado pelo seu comentário. Fui até reler minha resenha. Legal que vc tenha se divertido com o livro. Como eu disse, a ideia do crime deste livro é sim interessante, mas os outros pontos me incomodaram tanto que foi uma leitura muito pesada. Mas depois deste, já voltei a ler/ reler outros livros da autora e me diverti também, pois os preconceitos listados nos outros livros combinam com a epoca descrita ou quando o livro foi lançado. Neste aqui, todos os preconceitos citados sempre foram absurdos, em qualquer época e realidade e me incomodou muito ver vídeo de booktubers batendo palmas para este livro sem citar nada disso. Abraços e boas leituras!




Lau 25/08/2020

No 50º mistério da Rainha do Crime, conhecemos a família Argyle, a qual sofreu uma grande tragédia: o filho mais novo, Jack, assassinou sua mãe.
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Após um ano da investigação, um estranho bate à porta da mansão Argyle, chocando a todos ao revelar que era o álibi de Jack e que este fora preso injustamente. Para o espanto do leitor, a família reage à notícia com grande negação, pois não havia dúvidas de que Jack era o assassino, tendo em vista que era o filho mais instável, até mesmo, violento. Quem mais teria motivos para cometer tal atrocidade?
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Em uma narrativa que é construída com complexidade todas as visões e personalidades dos personagens, percebemos que nem sempre as pessoas são quem aparentam ser. Assim, a autora traz uma abordagem psicológica para o drama familiar, que prende o leitor do começo ao fim, criando teorias e desviando-o de quem poderia ser o real assassino. Até mesmo a pessoa mais improvável pode esconder motivos para cometer um assassinato.
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Sinto que, apesar de não ter os personagens característicos de Agatha, como Poirot e Marble, “Punição para à Inocência” não decepcionou em momento algum e me surpreendeu ao final, principalmente na forma como a autora manipula facilmente o leitor para não desvendar o mistério antes do momento certo.
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Considerações finais: um livro perfeito para quem quer um mistério cheio de tramas psicológicas para ler durante a quarentena!
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Nota: ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️ 5/5

site: https://www.instagram.com/p/CEUQwbeHLbU/
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Amanda 25/08/2020

Como minha primeira leitura de Agatha Christie, esperava mais, mas foi agradável. A escrita é fácil, fluida e fui feita de otaria exatamente como eu esperava, mas não é um livro que vai me marcar.
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