Sete anos

Sete anos Fernanda Torres




Resenhas - Sete Anos


25 encontrados | exibindo 16 a 25
1 | 2


Fe 10/03/2019

SPOILERS NAS CRÔNICAS
Fernanda escreve muito bem, porém, no meio de suas crônicas, há spoilers de livros, filmes e peças de teatro, o que pra mim, é um pouco de falta de consideração com quem a lê e ainda não teve acesso as obras citadas.
comentários(0)comente



Odeio Sagu 10/12/2015

A autora apresenta algumas opiniões conservadoras, quiçá classistas, o que de início me deixou revoltado, mas me fez perceber que só leio autores que são convergentes com as minhas opiniões, e me tirar da zona de conforto foi uma ótima experiência.
Curti de fato 50% do livro, tanto pelas opiniões quanto pelos temas.O perfil do Braulio Mantovani, roteirista do Cidade de Deus e Tropa de Elite, ficou sensacional. Mas referências de teatro em diversas crônicas tornaram várias delas cansativas. Fora isso, é inegável que a autora sabe escrever, e muito bem.

site: https://odeiosagu.wordpress.com/2015/12/09/na-estante-sete-anos-fernanda-torres/
comentários(0)comente



angeldario 13/10/2015

Para começar a admirar
Ótimo livro pra se habituar a maneira direta de escrever da Fernanda. Que venham mais!
comentários(0)comente



Rainha Azul 03/09/2015

sete anos
assim como Fim, valeu. sempre vale.
Mas, confesso que achei um pouco chato em algumas partes.
comentários(0)comente



Lívia 19/08/2015

sobre a vida e uma das suas injustiças
livro de crônicas pode ser uma leitura ingrata. veja bem: você reúne uma série de textos publicados ao longo de anos (normalmente com um ou outro inédito mas que, até por força do formato, é bem temporal) e lê tudo num compilado seguido que nem sempre faz sentido muitos anos depois. a maioria das minhas experiências com leituras desse tipo, mesmo de autores que gosto muito como antônio prata e nick hornby, não deu certo. com a fernanda torres não foi muito diferente. 'sete anos', na minha opinião, tem algumas crônicas legais e muitas bem ok. mas uma coisa é verdadeira: se o mundo fosse justo, a fernanda torres não escreveria bem e não teria nada errado com isso. mas a vida tá aí, provando o contrário...
comentários(0)comente



Léia Viana 26/05/2015

É o segundo livro e ela conseguiu suprir as minhas expectativas.
Com crônicas voltadas ao que viveu sobre o que pensa, quase que intimista e bem pessoal, Fernanda navega entre o passado longínquo e o presente nem tão distante assim, narrando assuntos como infância, educação, início de carreira, valores familiares e alguns tabus. Tudo isso com inteligência e uma visão política e social da qual não esperava, mas que apreciei bastante.

leitura recomendada!
comentários(0)comente



Camila 17/03/2015

Lembranças mais que crônicas
"A arte é um sério antídoto contra as certezas"

Sete Anos tem como repertório um mistura de crônicas e lembranças. Muito bons artigos como o Pornochanchada, onde ela constata a dificuldade do cinema brasileiro em fazer dramas burgueses, "A classe média é motivo de riso e perversão por aqui"; e é uma opinião que compartilho, como ela mesma comparou com os filmes argentinos que fazem drama com maestria, os filmes onde a classe média estrela aqui no Brasil são sempre comédias onde ela mesma é estereotipada e ridicularizada.
Completamente diferente de Fim, não pela obviedade de um ser romance e o outro, crônicas, mas pela forma de contar as histórias, de resgatar as memórias, que também é o que de certa forma é feito em Fim, só que neste, as memórias são dos personagens, enquanto que em Sete Anos temos acesso às memórias de uma boa parte da vida de Fernanda Torres.

site: http://blogeuleio.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Tatá 15/02/2015

Parabéns Fernanda
Já havia lido Fim, e notado o talento para literatura de Fernanda! Agora com Sete Anos, pude perceber o quanto sua escrita contem traços de reflexões pessoais, humor e descrições, fruto da mente brilhante de uma verdadeira artista! Mesclando artigos opinativos, memórias e biografia de importantes figuras de cinema, teatro, etc, traz ao leitor 190 páginas de pura qualidade intelectual, que deixa um gostinho de "quero mais" de sábias palavras da filha da dama da TV!
comentários(0)comente



Dani 06/02/2015

Incrível!
Eu já tinha amado ler FIM dela no ano passado.
Ler esse livro é conhecer um pouco mais da Fernanda, personalidade que eu sempre tive admiração, e o que ela pensa sobre o mundo, pessoas e coisas.

comentários(0)comente



Henrique Fendrich 11/11/2014

Sete anos de textos curtos
A arte é um sério antídoto contra as certezas. Assim conclui Fernanda Torres, que há sete anos começou a estender a sua atividade artística para o campo das letras e com sucesso, como comprova a ótima acolhida de Fim (Companhia das Letras), o seu romance de estreia. Mas os primeiros textos que escreveu pouco tinham em comum com a ficção eram perfis, ensaios ou mesmo reportagens que escreveu para a piauí. Depois vieram convites para a Folha de São Paulo e a Veja Rio, os textos se tornaram mais rotineiros, até que um dia ela decidiu juntar os melhores em um livro Sete anos (Companhia das Letras), que acaba de ser lançado.

Está lá na capa: Crônicas. Mas a absorção pelo gênero dos textos de Fernanda Torres não é tão simples assim, já que no livro estão incluídos justamente os longos textos que escreveu para a piauí, como os perfis de Bráulio Montovani e Hany Abu-Assad, o ensaio sobre o medo do ator entrar em cena ou a introdução para as correspondências de John Gielgud. O próprio texto de abertura, que rememora as filmagens de Kuarup, conta com 20 páginas. Já os textos feitos no seu tempo de colunista são chamados pela própria autora de artigos e, de fato, na maior parte deles não se enxerga o escritor descompromissado que caça borboletas pelo cotidiano.

Na verdade, o livro de Fernanda é bastante heterogêneo e abrange gêneros diversos inclusive a crônica. Em todos, no entanto, como destaca Antonio Prata, se sobressai a voz da autora, o que garante a sua unidade. Fernanda é inteligente e tem ótima bagagem cultural, capaz de aplicar Shakespeare com naturalidade em um texto sobre o mensalão. A política, aliás, foi o tema sobre o qual Fernanda escreveu inicialmente para a Folha. Todos os textos sobre o assunto que passaram para o livro ainda são perfeitamente compreensíveis, mas não é de se estranhar que alguns envelheçam e se tornam datados é o mal do tema, não da autora.

Esta, está mais preocupada em compreender as mudanças em um mundo onde as artes e os valores modernos estão cada vez mais ligados à economia às massas. Sabe que não há mais certezas e que nenhuma doutrina sobreviveu às últimas intempéries, mas acha impossível para uma mãe atingir a placidez dos céticos. O estranhamento diante do outro, as barreiras que separam uma cultura da outra e os conflitos decorrentes da mudança de conceitos trazida pela tecnologia também são objetos da atenção de Fernanda ela que acha difícil reconhecer algo humano nos games interativos que seu filho joga e se pergunta se Hamlet ainda fará sentido.

A autora interessa-se pelo entretenimento, associa a Disney à Idade Média, o UFC ao Coliseu e questiona se ainda haverá teatro na ordem econômica do terceiro milênio. Talvez até como forma de resistência é que Fernanda escreve vários textos sobre os bastidores da dramaturgia e também se mostre especialmente interessada em escrever textos de despedida para figuras importantes da área Dercy Gonçalves, Jorge Dória, Eduardo Coutinho, João Ubaldo Ribeiro.

E o pai, naturalmente. É nos textos em que fala da morte de Fernando Torres que ela se torna mais pessoal. Com seu estilo direto e enxuto, Fernanda praticamente nos transporta para o quarto em que o pai veio a falecer, talvez no texto mais bonito do livro. Outro momento bem marcante é quando assiste ao ensaio de uma peça da mãe e descobre uma Fernanda Montenegro que ainda desconhecia. Em textos ágeis e que vão além do trivial, Fernanda Torres mostra que não é apenas mais uma celebridade a se aventurar nas letras.

site: http://rubem.wordpress.com
comentários(0)comente



25 encontrados | exibindo 16 a 25
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR