Viagens de Gulliver

Viagens de Gulliver Jonathan Swift




Resenhas - Viagens de Gulliver


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Adjuto 08/04/2019

Não deixe de Ler por causa da Fama de Livro pra Bebê!
Ah, amigos e amigas...qual será a sua surpresa ao ler este livro e descobrir nele uma das mais profundas reflexões sobre política, sobre nossos vícios e nossa "humanidade".
4 viagens, 4 perspectivas e em todas as viagens você será catapultado para o início da era Moderna, e você descobrirá que há 300 anos atrás não era nada diferente dos dias de hoje.
No ano da Graça de 1726, em outubro, Jonathan Swift publicou este petardo contra tudo e contra todos. Há momentos de humor ácido e momentos de extrema reflexão.
Como curiosidade: Assisti um vídeo de uma entrevista com a Professora Mariana Teixeira Marques que disse que foi no século XIX que Gulliver foi "ajustado" para literatura Infanto Juvenil, por conta que nesse Século o Romance não tinha como adequá-lo em nenhum "rótulo" e daí, por conta do lado aventuresco do Livro, acabou sendo direcionado para este, inclusive há ilustrações em Arquivos Londrinos que já apontavam Gulliver como infantil.
Mas acredito que um dia esta obra retornará ao seu lugar original. Acredito até que a obra está seguindo a aventura idêntica ao Capitão Gulliver, de viajar por terras distantes e um dia voltar ao seu posto original.
Não saberemos quando isso ocorrerá, mas uma coisa sabemos, não há a menor dúvida que é um clássico imperdível.
Venha viajar e se você tiver coragem repensará muito a respeito da nossa espécie. Será que somos monstros? Yahoos, uni-vos!
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Julia1457 26/02/2019

NADICA DE NADA
Qual a palavra pra descrever o livro? A palavra é NADA. Esse livro não foi ruim, mas nem de longe foi ótimo. Foi um meio termo tão meio termo que eu não tive nenhum sentimento a respeito dele. É um livro grande, demorei ler. Nunca leria denovo. Achei as histórias meio enxaguadas. Eu fui muito aleatória a respeito da história. Não fiquei nervosa, não fiquei feliz. É como se eu eu tivesse lido todas as páginas com 0 sentimento, apenas passando os olhos. Talvez tenha sido uma perca de tempo? Talvez. A única coisa interessante é ver como o autor aborda alguns assuntos de forma na época dele, que seriam mal vistos na nossa sociedade. De resto foi mt meee.
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Wagner 01/01/2019

UMA VIAGEM A BROBDINGNAG...

(...) Tinha como opinião que a pessoa que fizesse crescer dois pés de milho ou duas moitas de capim num pedaço de terra, no qual até então só houvesse nascido um, teria prestado à humanidade e ao seu país um serviço muito mais valioso do que toda raça de políticos juntos (...)

in: SWIFT Jonathan. As viagens de Gulliver. São Paulo: Nova Cultural, 2003. pp 170.
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Caio 23/12/2018

Uma Viagem maravilhosa e com muito conteúdo crítico
Para mim esse livro é uma crítica da época das navegações dos europeus faziam no mundo desconhecido: América, África, Oriente Médio principalmente, transformava tudo em colônias, em poder de lucrar dinheiro em cima dos estados e colocá-los em submissão. Eu vi esse livro do Jonathan Swift. Infantil não é, tem uma bela mensagem e crítica por trás. Onde Gulliver um cara viajante, ansiando o mar depois de sair de um lugar, ir para outro, conhecer outro e outro local novo com nas culturas, línguas diferentes e a sua chegada ele se transformava em um grande colonizador graças aos líderes políticos locais, ele se torna importante em alguns lugares pelo seu tamanho por exemplo. História fantástica e de uma época distante 1723 e que vale mt a pena ler, é uma viagem incrível na crítica e imaginação do escritor. 5/5.
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Gustavo.Gushi 16/08/2018

Viagens de Gulliver
Este livro que eu li é meio maluco mas achei legal, que fala sobre a história de Gulliver que é um médico de um barco, e de repente enquanto ele está no barco aconteceu uma tempestade muito feio e ele desmaiou no meio do mar. Depois do acidente, ele acordou numa ilha estranho, mas quando ele olhou para o lado, viu o monte de pessoas pequenas que se chama ''Liliput''. E essa é a história do Gulliver faz várias viagem diferentes e estranho. Mas eu achei a história interessante.
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Letícia 30/06/2018

Viagens inusitadas!
Como um bom clássico, Viagens de Gulliver passa por gerações e gerações como aquela história de um humano que chega em uma terra de pequeninos. É uma narrativa que já foi adaptada em várias linguagens: cinema, teatro, livros infanto-juvenis, quadrinhos e por aí vai.

Mas Swift nos traz mais que isso! para começar, Gulliver faz 04 viagens, sendo a mais conhecida a em que ele aporta em Lillipute, a famosa terra dos pequeninos.

Escrito em 1726, nos traz reflexões interessantes acerca do humano, suas relações entre as pessoas e com o mundo. O preconceito, a política, a religião, são temas que iremos encontrar no livro. Além de uma crítica aos famosos relatos de viagens. Em uma obra ficcional mas com fortes influências da realidade, Swift a partir da sátira (sua marca inconfundível) nos leva a acompanhar Gulliver em 04 expedições.

A primeira viagem é a mais famosa - Lilipute - onde ele aporta e em relação aos moradores da ilha, ele é um gigante. Então é aprisionado e mantido sempre vigiado. Na ilha há um rei e rainha. Ele aprende os costumes e também a língua nativa, tornando-se assim próximo ao alto comando, chegando a ser conselheiro em algumas ocasiões. Em determinado momento se sente com saudade de casa e solicita sua liberdade. Então retorna para casa, após as aventuras na ilha, fica somente um período e sente necessidade de rumar novamente para os mares. Aqui fica patente uma demonstração sobre as grandes navegações, onde os europeus se lançavam ao mar para empreender verdadeiras longas viagens em direção ao desconhecido. Navegando, encontram novos povos, novas línguas, costumes, etc.

A segunda viagem se passa em Brobdingnag, onde Gulliver é perto daquela comunidade, um anão. Nessa viagem vimos claramente a questão que se refere ao racismo, e também ao desprezo pela cultura e povo. Gulliver fala abertamente em seu relato do asco pela'quela gente e seus costumes. Parte dessa aventura e a terceira é em Laputa, Balnibarbi, Luggnagg, Glubbdubdrib e Japão. Nessa aventura, Gulliver sai em viagem a convite do Capitão William Robinson, segue em frente, mas durante a viagem acaba sendo capturado por piratas e vai parar então em Laputa. Nesse complexo de ilhas, Gulliver se depara com uma sociedade diferente. Onde são avançados em determinados campos de conhecimento, e em outros nem tanto. O que serve de base para sua crítica à ciência, aos cientistas em geral. E quando você acha que Gulliver vai voltar pra casa e ficar quieto, que nada, ele parte depois de um tempo em casa, para sua última aventura. Agora em direção ao país dos Houyhnhnms. Nessa viagem ele encontra uma sociedade bem diferente das demais que acompanhamos.

Nessa comunidade, na minha opinião, os moradores se assemelham a criaturas como se fossem cavalos. Uma linguagem e costumes próprios que Gulliver se agrada, e se adapta mais facilmente que nas outras aventuras. Após certo período, ele pede permissão para retornar para casa. Mas o que mais me intrigou, é que no seu retorno pra casa, Gulliver não quer permanecer. E conto o motivo: ele começa a sentir aversão e até asco pelos humanos, pela sua esposa e só se sente mais confortável quando compra alguns cavalos e contrata um tratador para eles. Ao ficar junto deles, começa a conversar com eles na língua que aprendeu com os Houyhnhnms. Aqui podemos fazer uma analogia nos dias de hoje, quando ouvimos pessoas falarem que prefere conviver com animais ao invés de conviver com humanos.

A lição que o livro nos deixa é sobre as relações humanas, a adaptação do ser humano nas adversidades e a ânsia pelas descobertas. Além do comportamento humano frente ao poder e à política.

É um livro bastante atual, por isso um clássico. Clássicos tem essa propriedade, passar anos e até séculos e permanecerem atuais.

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Marcos Antonio 17/06/2018

Gulliver
Esse livro é tudo menos infantil. Muito bom, gosto do fato da briga por causa da quebra de um ovo, e quantos de nós não causamos guerras por muito menos.
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Luis 14/02/2018

Este livro me pareceu um antecessor espiritual do Guia do Mochileiro das Galáxias, trocando as viagens espaciais pelas marítimas.
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Paulo Silas 12/02/2018

O clássico "As Viagens de Gulliver" traz ao leitor uma história de fôlego, repleta de relatos de viagens feitas pelo protagonista da obra. O livro encanta, principalmente ao considerar as peculiaridades das ilhas e seus habitantes que são descritos nos vários capítulos que o compõem. É narrado como fossem anotações que escritas em forma de relato das diversas passagens por lugares excêntricos a que passou o personagem principal - responsável pela narrativa. Enfim, é uma literatura atemporal que se justifica assim ser através de suas notáveis linhas.

O livro conta a história Lemuel Gulliver, narrado pelo próprio, que se aventura em diversas viagens desbravadoras de novos lugares. Por ter estudado medicina, seus conhecimentos enquanto cirurgião são úteis à tripulação de um navio. Daí que surgem oportunidades para rumar para novos lugares. Deixando esposa e filho em casa, Gulliver promete o retorno após suas necessárias aventuranças. Assim, parte para o desconhecido.
Sua primeira viagem conta com um naufrágio. É partir desse episódio que Gulliver inicia o contato com o primeiro dos quatro mundos que conhece ao longo da história. A ilha de Lilliput é habitada por seres minúsculos. Tudo é diminuto. O protagonista, após conseguir se salvar do naufrágio, desperta na ilha amarrado ao chão. Vários seres pequeninos o prendem, receosos com a presença daquele gigante na ilha. Aos poucos, o contato vai sendo firmado - tal qual em todos os lugares que Gulliver acaba visitando - e a confiança vai sendo estabelecida. Muito se aprende com aqueles pequenos seres.
Após um período de convivência naquela ilha, Gulliver consegue retornar à sua terra (Inglaterra), lá permanecendo até que surja outra oportunidade de viagem. Todas as outras três grandes viagens que realiza se dão nessa mesma dinâmica: partida, período de vivência num lugar novo e peculiar, e o feliz ou triste retorno para o seu lar.
O segundo mundo conhecido por Gulliver, Brobdingnag, é habitado por gigantes, onde o personagem é inicialmente acolhido por uma família simples que passa a lucrar com sua exposição ao público, sendo posteriormente vendido para a família real, quando passa então a viver com um pouco mais de luxo - em que pese as diversidades que enfrenta todos os dias, tal como o anão da família real e os insetos gigantes que o atormentam.
A ilha flutuante de Laputa é o terceiro destino de Gulliver, onde encontra diversos habitantes absortos em suas próprias pesquisas e feitos, os quais acabam solapando o contato com o mundo em que vivem, passando ainda por Balnibarbi, Luggnagg, Glubbdurdrib e Japão.
Finalmente, a última estada de Gulliver é no país dos Houyhnhnms - seres que são cavalos dotados de razão. Nesse mundo, o domínio é exercido pelos cavalos, os quais possuem extrema inteligência e conduzem sua sociedade de modo louvável e invejável. Convivem nesse lugar uma espécie de humanos: os yahoos, que são bestas em formas humanas -com características semelhantes às da sociedade de Gulliver. Esse último retorno do protagonista para sua terra é fatídico, pois reluta ao máximo ter que deixar aquela terra graciosa dos "cavalos pensantes". Vergonha, desgosto e até mesmo nojo passam a ser sentidos por Gulliver quando retorna em definitivo para o seu lar, uma vez que acostumado com o modo de viver dos Houyhnhnms, vê em seus pares, os humanos - incluindo sua família, a pior das bestialidades e mediocridades possíveis.

O livro agrada bastante qualquer leitor. Em que pese sua linguagem seja fácil e acabe fluindo bastante, há vários pontos que são desgastantes pelo excesso de descrições - o que é feito de um modo próprio -, tornando a leitura arrastada em algumas partes. Atribuo isso ao estilo de escrita que segue a obra, ou seja, por se tratar de uma narrativa em forma de "relatos de viagem", essa forma de se contar a história é característica do próprio estilo - agradando alguns leitores mais do que outros. Ainda assim, como já pontuado, a leitura é agradável e envolve o leitor.
Além de proporcionar o prazer da própria leitura e dos diversos mundos fantásticos presentes na obra, o livro carrega reflexões críticas da sociedade europeia (principalmente da Inglaterra, segundo consta) do século XVIII - muitas das quais também presentes na atualidade e com maior abrangência. Isso é perceptível nos diálogos que o protagonista trava com os diversos habitantes dos lugares que visita, bem como em suas autorreflexões.
Um livro de fôlego. Vale a leitura!
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André 10/02/2018

Neil Degrasse Tyson
"Para notar, entre outras lições cheias de sarcasmo, que, na maior parte do tempo, os humanos são Yahoos"
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Mr. Jonas 03/02/2018

Viagens de Gulliver
Este livro conta a história de Lemuel Gulliver, um médico aventureiro que abandonou sua família, na Inglaterra, para desbravar novas terras, que depois de naufrágios e tormentas, acaba aportando em terras muito estranhas. Ele vai a Lilipute, onde as pessoas não medem mais de 15 centímetros; depois chega a Brobdingnag, onde as pessoas têm a altura de torres de igreja; e vai ainda ao País dos Houyhnhnms, onde os habitantes mais importantes são cavalos, não homens.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 24/09/2017

Atemporal
Poderia ser só um livro de aventuras em que, a cada viagem, um marinheiro vai parar em terras longínquas, ora habitadas por gigantes, ora por pessoas em miniaturas, ora por cavalos falantes e inteligentes. Sim, poderia... Não fosse o tom satírico e irônico da narrativa empregado nas entrelinhas.

Em Viagens de Gulliver, Jonathan Swift faz duras críticas aos governos, à política, ao sistema e, principalmente, à humanidade com a sua gana por ouro, poder e prazer.

A viagem ao país dos Huyhnhnms, um país dominado por cavalos falantes e inteligentes, deixou-me cheia de reflexões, e tal qual o personagem principal, cada vez mais apática e arredia à humanidade. Nos subjugamos tão racionais, mas qual racionalidade há em guerrear com nossos semelhantes, muitas vezes por questões tão banais, apenas para nos autoafirmarmos? Incomodou-me um pouco nesta viagem, no entanto, o conservadorismo e a visão que se tinha da mulher, explicado, é claro, dada a época em que o livro foi escrito.

Fora isso, é um livro fantástico, que nos faz repensar criticamente acerca da natureza humana, dos nossos anseios, todas as formas de controle (político, social e cultural) e sede de poder e ambição.


A verdadeira viagem desse livro é um mergulho em nossas mais recônditas entranhas e, a menos que você não se entregue completamente, é impossível voltar dela o mesmo.
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Valério 22/09/2017

Mais do que se imagina
Imagino que para muitos, assim como era para mim, "As viagens de Gulliver" é apenas uma aventura de um marinheiro que foi parar em duas ilhas. Uma delas habitadas por seres (humanos?) minúsculos. Outra delas, habitada por seres (humanos?) gigantes.
Muitas situações cômicas e curiosas, interessantes.
Fim.
Se também acha que se resume a isso, sugiro rever suas expectativas e se entregar à leitura despretensiosa desse livro.
A começar pelo prefácio, escrito por ninguém menos que George Orwell (autor de "1984" e "Revolução dos bichos", livros excepcionais, já que menciono).
E é com o próprio Orwell que começamos a entender como Swift tem neste livro um tratado político.
Em cada uma das terras que o herói visita, o principal ponto avaliado é a política, costumes da corte e modo de vida dos habitantes.
A partir daí, são feitas críticas ácidas ao governo inglês da época.
Swift tomou o cuidado de trocar letras para se referir a sistemas de governo de vários países - entre eles, Holanda, Inglaterra e Japão são as maiores referências.
Além disso, Gulliver não visita somente o país dos pequenos e dos gigantes.
Há países, onde os seres racionais e dominantes são cavalos (mas que superam em muito a razão e desenvolvimento da raça humana) e os animais irracionais são os chamados yahoos (assemelhados aos humanos, mas em um estado mais primitivo da razão).
Há terras onde as pessoas são disformes e aparentemente autistas. E o governo habita uma ilha flutuante, que sobrevoa todo o reino.
Como se vê, o livro é bem mais do que os filmes e desenhos sobre o tema nos mostram.
O que torna o livro muito mais interessante do que aparenta (embora a leitura não seja tão fluída e divertida como eu esperava).
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crispm 07/05/2017

As viagens de Gulliver
Sim, é um livro rápido de ler. Eu é que não tinha vontade porque era para fazer trabalho porque livro de aventura não me chama atenção.
Eu não gostei dos nomes estranhos, dificultam a leitura. A história é interessante até, mas é um misto de coisas que não existem com ideias reais. Não gostei como a esposa sempre se conforma com a quantidade de anos que ele resolve passar fora de casa, mas enfim...
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