Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


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Lirieudo 21/01/2023

Preguiça de escrever resenha agora, mas foi uma ótima leitura. Obrigado, Jorge Amado, por me resgatar da ressaca!
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Beatriz1505 21/01/2023

Gabriela e a liberdade
Que experiência diferente!
Parece que estamos lendo um diário da cidade, nos apegamos a personagens secundários, esperamos pelo desfecho das diferentes histórias.
Mas , Gabriela? a mulher livre. A forma como a sua liberdade de amor e prazer é colocada.
Entendo os conceitos da época, o que nos leva a uma crise moral muito forte.
Clássicos sempre nos levam a reflexões ainda mais profundas do que imaginamos.
O que é certo e o que é errado?
É certo gostar de Nacib?
Ainda não me decidi, é moço bom?
Enfim, pensemos?
Espero apenas que a nossa sociedade possa evoluir como a nossa querida Ilhéus.
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Felip_ 17/01/2023

Muda-se a paisagem, muda-se as pessoas
Passe quase que o ano inteiro lendo, minha faculdade atrapalhou sua leitura, então fiquei com esses personagens por muito mais tempo que queria, a ponto de seu fim ser patológico. Tô órfão de Gabriela e suas comidas e sensualidade. Da escrita gordurosa e saborosa de Jorge Amado. Das loucuras de Nacib junto a Mundinho Falcão.
O livro funciona como uma "Crônica de uma cidade do interior" em mudança, com a modernidade batendo na porta e fazendo que as coisas mudem de forma drástica para o ritmo da cidade, e há um paralelo muito interessante entre um acontecimento no começo e o do final, espelhados por seu início, mas divergentes nas conclusões, marcando essa mudança. Ilhéus mudou e quem vive também. Individuais e coletivas.
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Cristiane 13/01/2023

Gabriela, cravo e canela
O romance entre Nacib, o sírio e Gabriela a retirante, é o pano de fundo para as lutas políticas entre Ramiro Bastos e Mundinho Falcão: o retrógrado contra o moderno.
É interessante ver que em 1920 não havia poder do voto popular, era o poder do coronel. Gostaria de entender como funcionava a eleição dos intender e a escolha das vagas no congresso.
O livro é ótimo!
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Fernanda 12/01/2023

Só vale depois dos 48%
O título do livro engana um bocado. Deveria se chamar novela de ilhéus, um conto de ilhéus ou algo assim. Gabriela aparece muito depois de um lenga lenga de coronelismo. A história se divide em dois eixos, política e vida amorosa da cidade de ilhéus. Chamam salvador de Bahia. Nunca gostei disso, tenho ranço.
As mulheres da década de 20 do século passado eram meros objetos decorativos (se esposas) ou utensílios (se rapariga). Algumas delas não vão aceitar tal destino. Grata a essas pioneiras. É ficção, mas foi real. Todas elas, até Gabriela, inocente sucubus, parecem verossímeis indivíduos do século passado. Me identifiquei tanto com a Malvina que doeu demais. Gatilhos pra minha alma.
Por motivo de eu ter uma expectativa completamente diferente, além do gosto da leitura de Jorge amado, eu me decepcionei bastante aqui. A história me pegou soh na metade, eu só não desisti por ser um clássico mundial que merece ser lido. Mas dizer que foi bom é forçar demais.
É literatura importante, mas realmente uma leitura que me foi penosa na primeira metade. A segunda eu li bem rapidamente, muito mais fluída.
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GuisoloGui 12/01/2023

A Roda do "Progresso' em Gabriela
De maneira surpreendente o livro utiliza o romance entre os protagonistas apenas como pano de fundo para que Jorge Amado narre, de maneira que lhe é peculiar, as mudanças sociais ocorrida na cidade baiana de Ilhéus. O autor utiliza a dualidade por todo o texto, sempre confrontando os antigos costumes de uma sociedade dominada pelos fazendeiros de cacau, contra o desabrochar de uma sociedade ligada ao comércio, tida como mais "progressista".
Gabriela a protagonista é alma livre, não se deixa prender sob a algema de nenhum desses costumes, sejam novos ou antigos, segue seus desejos de maneira natural, sem se envolver com esse conflito político, passando por ele apenas como uma alegoria, os personagens desistem de tentar entender a bela e não serei eu a faze-lo, Gabriela está ali e isso basta, podemos vê-la mas não entende-la. Por isso velhos dizeres como "lealdade" não se encaixam em seu modo de vida.
Essa resenha não tem começo e nem final, Jorge Amado nos entrega outra bela história, com personagens similares aos encontrados em cada cidade pequena, com isso traça um perfil da camada social de Ilhéus, daquela época, de maneira crítica e clara mas jamais moralista. Amado consegue demonstrar que os ciclos de substituição dos costumes não cessam, Coronel Ramiro da lugar a Mundinho Falcão, que por sua vez será substituído por outro, tão logo seu tempo de progresso se torne comum e passe a ser visto, por outros, como atraso.

Caso alguém se interesse, o tempo histórico dessa obra é posterior ao tempo descrito na obra, do mesmo autor, Cacau, valendo a leitura para compreender e seguir a jornada do ciclo do cacau na Bahia.
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Laura Marya 09/01/2023

Uma história em Ilhéus
Nessa história vamos conhecer Gabriela, mas não somente Gabriela, vamos conhecer a história de uma cidade inteira.

Esse é o 1° livro de Jorge Amado que leio e a linguagem carregada de um leve deboche, mas sem perder a elegância, com certeza é o ponto mais precioso da leitura. Além disso, a presença da fala popular também é bem dosada, dando identidade à história.

A caracterização dos personagens é muito interessante, encontramos todos os tipos de pessoas: sensíveis, obstinadas e algumas até mesmo autoritárias. Aqui, por meio dos personagens iremos observar uma parte da história brasileira e baiana, vislumbrar um pouco da sociedade e da política do passado.

Aqui, é claro, torna-se impossível não refletir sobre as transformações de uma sociedade, sobre as lutas por igualdade e por justiça, sobre o ódio e a hipocrisia.
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Gustavo Simas 03/01/2023

Com cheiro de cravo e canela
Clássico por trazer a Bahia do início do século XX, a modernização em Ilhéus e indústria cacaueira, Amado entrelaça a trama com a transformação social e moral em meados dos anos 20. O sírio Nacib se encanta, assim como muitos outros locais, pela cozinheira Gabriela, figura ingenuamente sedutora que ama sem muitos pré-requisitos e inspira pelo jeito inocente e aventureiro.

Virando novela e filmes, que reduzem algumas prolixidades de Jorge Amado, Gabriela Cravo e Canela é obra com poesia e terra, com paixão e relações conflituosas, com estilo e pulsão cultural de um Brasil de coronéis, jagunços, prostitutas e trambiqueiros.
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Vanessa.Benko 31/12/2022

O fato de não se compreender ou explicar uma coisa não acaba com ela.
Uma leitura que veio para me provar que é complexo ser simples. Um mundo cheio de preconceitos, padrões exigentes e uma ávida vontade de agradar outros.
Gabriela é simples. Tão simples que não a compreendemos de início. Uma personagem aparentemente plana, escondida em camadas de sujeira e silêncios. Uma flor, que não sobrevive em vasos. Desabrocha e somos capazes de sentir sua leveza e pureza pelos olhos dos outros personagens.
Num contexto de coronelismo e disputas políticas, crescimento e modernidade. Uma luta constante pelo poder, seja no âmbito social ou familiar. Ódio, violência e a vontade de ganhar, custe o que custar. Contrastados com a leveza de um único ser que encanta a todos: Gabriela. Na sua simplicidade de ver o mundo, de interpretar a bondade e de não guardar rancor, Bié desfila simpatia e distrai a todos, sem distinção.
Confesso que o começo da leitura foi entediante; eu segui sem entender o porquê citar tantos personagens e histórias. Depois entendi que esse peso do contexto é uma sensação necessária, para sermos embriagados do cheiro de cravo leve, da cor de canela que se destaca. O contraste torna justamente as injustiças ainda mais insuportáveis. Torna o machismo ainda mais horrível. E torna os julgamentos ainda mais repugnantes.
Por mais Gabrielas no mundo, real e ficcional. Por paz de espírito para que assimilemos cada dia mais que a felicidade reside nas coisas simples do mundo. E que por vezes não precisamos sequer definir, apenas sentir e deixar acontecer.
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Sol 62 31/12/2022

Gabriela - uma forma de ser e existir
Jorge Amado, escreve sobre a Bahia de forma magistral. Gabriela Cravo e Canela se situa na região de ilhéus, no tempo dos coronéis e do cacau. A história mostra a chegada do Progresso a ilhéus e região, impulsionada pela exportação do cacau. Todo o contexto social acontece em torno da ?luta política entre o exportador Mundinho Falcão e o coronel Ramiro Bastos? (324) e sua repercussão na vida social de ilhéus.

Nesse contexto surge Gabriela, retirante que chega a Ilhéus e é contratada pelo Nacib, dono do Bar Vesúvio onde ocorre a maior parte dos encontros. Todavia a Gabriela é uma menina-mulher que não se sujeita às convenções sociais, sendo sua alegria e felicidade inversamente proporcional à sua sujeição social. Gabriela perde viço quando lhe é exigido por Nacib sua adaptação à vida de mulher casada. Essa nova vida social, com roupas e sapatos belos, mas desconfortáveis; onde não pode falar e nem rir alto; não podia mais ir ao cinema com dona Arminda, ao circo, ao bar? Trouxe tristeza para Gabriela, que só readquiriu seu viço, sua alegria e sua beleza quando se viu novamente à parte das convenções da sociedade de Ilhéus, amando seu Nacib.

Penso que esse contraste entre uma sociedade cheia de regras e uma mulher livre e feliz com muito pouco (vestido de Chita e chinelo de dedo) é que dá sentido ao título do romance.
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Edilene Freitas 30/12/2022

O livro conta a história de amor de Gabriela e Nacib. Mas, não é apenas sobre essa história de amor. Ao longo das páginas aconoanhamos o desenrolar de intrigas políticas, casos de amor e traição, muuuuita crítica social e algumas mudanças acontecendo na sociedade pequena e extremamente conservadora de Ilhéus. O amor entre o casal serve de pano de fundo pra todo o desenrolar dos demais personagens, e isso escrito com o dom inegável de Jorge Amado torna a leitura super gostosa, um super virar de páginas. São muitos personagens, mas aos poucos nos habituamos a todos eles e começamos também a tomar partido nas brigas políticas.
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Aline 29/12/2022

Gabriela
Trata-se de uma história de amor entre Gabriela, a morena feita de cravo e canela, que conquista o amor do árabe Nacib e desafia os costumes de sua época. O romance é ambientado na Ilhéus dos anos 1920, uma cidade do interior baiano que passa por súbitas transformações graças à riqueza que a cultura do cacau está trazendo para a região.

"Viver era bom"
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