Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


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Taysa.Nunes 01/03/2023

Não espere por...
...Aquele romance mamão com açúcar que a gente tá acostumado. Posso resumir o livro em algumas palavras (NÃO ME INTERPRETEM MAL): p*taria, fofoca,chifre, talaricagem e, principlamente, POLÍTICA. Sim, meus caros, comecei a ler Gabriela achando que ela ia aparecer em todas as páginas do livro, mas estive enganada. Apesar dela ser a personagem principal, o enredo gira mais em torno de política e de como Ilhéus era uma boa exportadora de cacau. Não vou me estender muito na resenha, mas em breve pretendo gravar um vídeo sobre. Foi bom sair da minha zona de conforto e ler um clássico da literatura brasileira.
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Gabriela Gonçalves 23/02/2023

Finalmente terminei de ler esse daqui! Foi meu primeiro contato com Jorge Amado (já tinha lido Capitães da Areia até a metade quando estava no colégio, mas nunca terminei). No começo eu achei a narrativa um pouco confusa e estava tendo dificuldade de me conectar com a história e os personagens. Gabriela mesmo só aparece lá pelos 20% da leitura, o que achei estranho visto que o livro tem como título o seu nome. Daí eu fui ver que na verdade o livro tem um subtítulo: ?Gabriela, cravo e canela: Crônica de uma cidade do interior?. E esse subtítulo faz mais sentido para mim em relação à leitura. Enfim, depois que me acostumei mais com a narrativa e a maneira que o Jorge escreve, tudo ficou maravilhoso. Eu gostei muito de como a história e os personagens se desenvolvem. Gostei de algumas atitudes de Gabriela que a colocam bem ?à frente do seu tempo?. Outro ponto alto dessa leitura é como o Jorge conseguiu fazer um retrato tão bom da época cacaueira em Ilhéus e ainda criar personagens que dialogam com os acontecimentos históricos. Também gostei do final de Nacib e Gabriela? Há flores que não foram feitas pra serem colocadas em vasos. Estou muito feliz de ter lido esse livro! É muito gostosinho de ler e dar de conta da vida dos personagens. Esse livro é praticamente uma grande fofoca, e eu amei!
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abibliotecadamica 21/02/2023

Gabriela
"Não havia no mundo mulher que tanto gostasse de um homem, que com tanto amor suspirasse por seu bem-amado como suspirava, morta de amor, Gabriela por seu Nacib."
Lançado em 1958, Gabriela é uma bela crônica de costumes da sociedade cacaueira, ambientado em Ilhéus por volta de 1925. Entre coronéis e jagunços, sinhazinhas e moças da vida, políticos e comerciantes, tramas políticas, lutas pela modernização da cidade e trágicas histórias de amor, temos ainda o romance de Gabriela e seu Nacib.
O sírio Nacib é dono do bar Vesúvio, que é ponto de encontro dos homens importantes de Ilhéus, junto com o cabaré Bataclan. O comerciante vive dias difíceis quando sua cozinheira vai embora repentinamente, e efetua uma busca incessante pela cidade no encalço de uma outra profissional para substituí-la. Por fim, encontra uma moça retirante, que chegou em Ilhéus fugindo da seca, com nada além de uma "trouxa", com seus poucos pertences. A belíssima e sensual Gabriela, que enlouquece seu Nacib e todos os outros homens da cidade, com sua graça e simplicidade. Eles se apaixonam e a paixão sensual e impetuosa tranforma-se em um romance que se desenvolve tendo como pano de fundo as mudanças sociais na cidade, o declínio da sociedade patriarcal, a oposição entre tradicionalismo e modernidade, e o progresso.
O livro é um primor. Amado apresenta personagens femininas adquirindo vida própria em um ambiente masculino, como pessoas com direitos e não apenas objetos e propriedades dos homens, e levanta questões importantes como machismo, traição e feminicídio. E apesar desse retrato complexto da sociedade, trata-se de uma leitura deliciosa. Imperdível.
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Francielle 21/02/2023

Mais politica que Gabriela?
Apesar de ser sensacional, demorei muito a ler esse livro apesar de todas as vezes que eu pegava ele eu li até não conseguir mais, não tinha vontade no outro dia pega-lo ??? E acabei esquecendo dele um tempo kkk

Gabriela, cravo e canela é uma carta de amor ao progresso, civilidade e de alguma forma ao direito das mulheres. Nesse livro acompanhamos a história de ilhéus quando um forasteiro, Mundinho Falcão, do rio de janeiro chega para ser oposição ao governo coronelista da região. E como toda boa oposição ele precisa realizar coisas que Ramiro Bastos, quase um ditador da cidade não conseguira. Então ele se propõem a drenar a barra para que navios exportadores de cacau possam chegar a ilheus e os fazendeiros não precisariam mais mandar suas produções para Salvador, e nesse mesmo dia outros eventos acontecem, assassinato de uma mulher e seu amante pelo marido, e Nacib, árabe que tem um bar na cidade, perde sua empregada e contrata Gabriela, uma mulher que como ela não há igual. E a partir dai acompanhamos as consequências dessas novidades na sociedade da região cacauzeira.

Depois desse dia, Ilhéus nunca mais foi a mesma. Ramiro de todo jeito tentava parar o progresso, tendo recorrido até ao métodos antigos, matança, intimidação e métodos antidemocrático. Nacib se apaixona pela cozinheira e é mestre na arte de viver. Gabriela, ela atraiu todas as atenções para si, intervem na política e é uma fagulha revolucionária por não aceitar limites e não querer uma vida tradicional. Malvina essa merecia um livro só para si, queria ser livre para tomar suas próprias decisões e estudar, ir para colegios e fazer faculdade tal qual seu irmão, e para isso precisa enfrentar seu pai um carrasco conservador.

O machismo nesse livro é escancarado, apesar das leves tendencias a defender os direitos das mulheres, e isso me deixa muito incomodada, sei que faz parte da época mas o fato do livro se passar nem 100 anos atrás é assustador.

Vale a pena a leitura, e a agora eu preciso ver a novela, pq sinceramente não sei como não virou uma série, a história é simplesmente fantástica.
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alynecordeiro 16/02/2023

Jorge amado e sua habilidade de escrever mulheres
Acho essencial que qualquer pessoa que terá o primeiro contato com o jorge amado, que essas pessoas saibam de três coisas que tem na maioria dos livros dele: mulheres incríveis, homens perversos e acontecimentos que parecem reais, é um daqueles livros que você lê que parece um filme de tao fluido que ele é, esse livro não tem erros. ah, Gabriela, como és bela
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Sereia Entre Livros 11/02/2023

E Gabi se identifica com Gabi
Sempre foi uma grande curiosidade minha ler esse livro e entender porque minha mãe quis tanto ter uma filha com nome de Gabriela.
E quando li, entendi!
A Gabi representa a liberdade, liberdade de ser quem se é.
De não se amarrar a ninguém, a viver o que se deseja, a ser verdadeiro consigo na sua mais pura essência!
Eu amei, amei de coração!
Meu primeiro clássico da literatura brasileira e que história boa.
É muito além do romance de Nacib e Gabriela.
É sobre o contexto político e histórico que envolve esses personagens em Ilhéus nos anos 1925.
É sobre a mudança pela qual eles desejam, é a vontade do novo, do diferente, do que é melhor para o coletivo.
Muitas vezes me vi querendo mais passagens do livro pelos olhos da Gabi, pois achava muito lindo o jeito o ela via o mundo e entendia as coisas.
Mas me diverti muito com os personagens e sua peripécias.
Amei o feminino do livro, apesar de ter sido escrito por um homem.
Me identifiquei com a Gabi, com seu riso fácil, com sua leveza, com sua vontade de brincar, de dançar, de se divertir, de amar e ser amada! Com a liberdade dela pude enxergar a minha. E que maravilha ser contemplada com algo tão bonito!
Sem contar que a edição é absolutamente incrível de linda!!!!!!!!!!! Com uma arte maravilhosa, prefácio e posfácio muito interessantes e bem escritos!
Tudinho! ??
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Rafa 05/02/2023

Gabriela
Gabriela nitidamente com família issues, teve história muito sofrida e por isso tem uma visão de vida muito problemática. Mas isso é contado de uma forma natural, pouco se problematiza, mas isso não torna a história pedante ou absurda. É uma história que demonstra perfeitamente a atmosfera, preceitos e moral de um tempo passado, mas que está em transformação.

Além disso, a história conta com:
Homens fofoqueiros
Política sangrenta
E Malvina (personagem ótimo e marcante)

No mais eu amei pois, adoro fofoca e sou cheia de traumas familiares
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Dandara 05/02/2023

Gabriela, cravo e canela
Jorge Amado é capaz de me surpreender a cada nova leitura. Com Gabriela não foi diferente, romance de leitura fluida e prazerosa, que perpassa por discussões importantes da época e que respingam ainda hoje.
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Yana Sofia 02/02/2023

Sobre um amor que vence convenções sociais
Um amor que vence convenções sociais

Gabriela e Nacib são o fruto da arrebatadora história de amor do livro, porém enquanto desenvolvem Ilhéus começa a se armar de uma guerra política, e não mais uma guerra de fogo, revólver e mortes. Mas sim, uma guerra política de aliados, de civilidade mentirosa, de poder e dinheiro.

Jorge Amado nos amarra em uma história narrada em terceira pessoa, por meio de 4 grandes capítulos desnudando-nos histórias pela sua onisciencia nas mentes, desejos ocultos e dramas dos ilheenses em 1923.

Temos morte por traição, morte por política, amor verdadeiro desabrochando, convenções sociais sendo questionadas, hipocrisia de "homens de bem" que desprezam as quengas quando passam com suas esposas, mas lotam as casas de prostituição durante a noite e aprisionam suas esposas com leis morais tirando-lhes o direito de liberdade de expressão a todo momento.

Não é a toa que Jorge consegue ser um escritor incrível, embora em nenhum momento questione de fato preconceitos raciais (comum sendo um homem branco do início do século 20), ele consegue ser cirúrgico em todo o resto. Consegue falar dos pensamentos arcaicos, quase feudais, dos coronéis sendo transiocionado para o progresso em que a mulher ânsia por sua independência e liberdade.
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Fiama 28/01/2023

Resenha: Gabriela, cravo e canela
Eu já havia lido um livro de Jorge Amado (Capitães de Areia), mas na época em que eu li, não tinha me atentado à grandiosidade do autor. Hoje, após ler Gabriela, Cravo e Canela, posso dizer com toda certeza que ele está entre os melhores que eu conheço. E esse livro veio parar na minha mão de forma bem despretensiosa: eu e o Felipe estávamos programando a viagem para Paraty e, em quase todas as matérias, havia a indicação do drink Jorge Amado e da cachaça Gabriela. Daí, eu decide comprar o livro para ler durante a viagem. E que grata surpresa, pois esse livro é sensacional!

O livro foi publicado em 1958 e foi escrito Jorge Amado, ele é baiano, nascido em Itabuna, município vizinho de Ilhéus, um autor conhecido por escrever crônicas de costumes. No livro, ele conta a história da cidade de Ilhéus por volta de 1925, que naquela época era uma cidade que estava se tornando conhecida pela produção de cacau.

A história é contada a partir de dois pontos de vista: no ponto de vista macro, conta a história da cidade, dos costumes da época, das movimentações políticas, da exploração do cacau; no ponto de vista micro, conta a história de amor de Nacib e Gabriela.

É interessante perceber que nessa época está acontecendo uma ruptura dos costumes, a palavra "progresso" é bastante utilizada para se referir ao novos costumes que estão sendo trazidos para a cidade. Ilhéus está deixando de ser uma cidade dos coronéis, para ser uma cidade dos novos políticos, das exportações, das bibliotecas, do porto, do restaurante...

A partir da oposição do novo e do velho, do progresso versus o tradicional, cria-se uma grande rixa entre mundinho falcão e o coronel Bastos. Mundinho é um jovem carioca, o caçula de dois irmãos que são políticos importantes, que chega em Ilhéus com a intenção de provar para família dele que ele é capaz de fazer seu próprio nome sozinho, por isso ele abre uma empresa para exportar cacau e, ao longo do empreendimento, ele começa a se envolver com a política local.

Do outro lado, o coronel Ramiro Bastos, tido como um chefe da região e com grande influência política dos governadores da Bahia. Além disso, é fácil ver a troca de favores entre ele e os fazendeiros da região, um verdadeiro conchavo político muito voltado à violência, com muitos jagunços e mortes.

É interessante perceber essa mudança política na sociedade que, ao mesmo tempo que é nítida a troca de um sistema de coronelismo e violência por outro um pouco mais democrático e pacífico, ainda é possível visualizar os conchavos de troca de interesses e corrupções, só que dessa vez menos violentos e informais. Um pouco do que vemos hoje!

Em meio a toda essa confusão se desenvolve o romance do árabe Nacib com a retirante Gabriela. Nacib é um empresário estrangeiro que monta seu bar em Ilheus. Ele um homem tranquilo e solteiro, de trinta e poucos anos, que é amigo de todos e tem sua vida voltada para o trabalho. Logo no início da história ele se vê num grande dilema pois sua cozinheira decide ir embora. Como um amante da boa comida, ele se vê desesperado pois não tem mais ninguém nem para cozinhar para ele, nem para fazer os quitutes do bar.

Entre as buscas por uma cozinheira, Nacib acaba encontrando Gabriela no antigo mercado dos escravos. Ela é uma moça, de uns vinte anos, que vinha à Ilhéus em busca de trabalho. Por causa da longa viagem a pé, Gabriela estava muito suja, descabelada e, mesmo assim, Nacib decidiu levá-la, pois estava desesperado em busca de uma cozinheira. Depois que Gabriela tomou banho e trocou de roupa, ele viu que se trata de uma mulher muito bonita, mas mesmo assim ele ainda precisava saber se ela saberia cozinhar para ficar com ela.

No outro dia, Gabriela cozinha e Nacib percebe que ela é a pessoa ideal e, a partir daí, se inicia a paixão dos dois. É muito interessante a forma que o autor descreve a Gabrela, pois ele a coloca como uma mulher ideal: sempre alegre, nunca reclama de nada, tudo para ela está bom, ela não se importa com salário, com roupas... está sempre disposta a agradar o Nacib, tanto com comidas, casa arrumada, quanto na cama. Enfim, tudo para ela está perfeito!

A fama de Gabriela vai se espalhando pela cidade e as propostas para ela ser uma "prostituta particular", cozinheira de casa de família, amante... entre outras coisas, começam a chegar. Essa situação começa a incomodar o Nacib que fica desesperado com medo de perdê-la. Ele começa a pensar numa forma de mantê-la por perto e, então, decide pedi-la em casamento.

A Gabriela não entende muito o que o Nacib quer com esse casamento, mas ela acaba se casando... A partir daí eu não vou dar mais spoilers, mas espero que vocês leiam para descobrir!

Um ponto que me chamou muito a atenção foram as críticas ao machismo da época que Jorge Amado, muito a frente do seu tempo, conseguiu trazer. O autor mostra personagens femininas com grande importância na história. Ele também levanta a questão da traição e do feminicídio que já começava a chocar a sociedade e dividir opiniões, trazendo a mulher como um sujeito de direitos e não apenas um objeto, uma propriedade de um homem.

A Gabriela é retratada como uma mulher que é um espírito livre, que defende o poliamor, ainda que o autor não utilize essa classificação. Ela questiona os papeis sociais, o viver de aparência, a hipocrisia da alta sociedade, ela intervém na política, ela defende seus amigos e é muito autêntica. Além dela, o autor fala sobre Malvina, uma jovem filha de um coronel que gostava de leituras proibidas, que se apaixona por um engenheiro divorciado, que luta pelos seus estudos, que enfrenta seu pai.

É uma obra leve e ao mesmo tempo complexa que retrata a sociedade brasileira, enquanto vamos lendo a gente para e se identifica com aquele pequeno retrato do Brasil, da sociedade brasileira.
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bruna 26/01/2023

Jorge Amado: o romancista do povo
Gostei muito desde o princípio. Jorge Amado não falha em entregar uma narrativa fluída, imersiva e sempre muito divertida.
Não sei se é a influência de já saber o tanto que seus livros foram adaptados a novelas, mas ao ler tem essa sensação de novelão das 21h. Diversos personagens, todos mundo interessantes, Mundinho Falcão, Malvina, Dona Arminda, Nacib, Glória, Coronel Ramiro Bastos, e tantos outros... e claro, Gabriela.
Perfume de cravo, cor de canela, não tem como não se apaixonar por Gabriela. Mas esperava que a personagem fosse mais presente ao longo do livro, algumas coisas já não são tão 'cabiveis' de ler em 2023....
Particularmente preferi sobretudo os casos de Ilhéus, a fofoca, a discuta política, o comentário social, a oposição entre tradição e modernidade, detalhes de como se formou a zona do cacau.
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kathrein.oliveira 25/01/2023

Há...a escrita brasileira ??
A escrita do Jorge amado, mostra como o brasileiro é bom em criar poesia com o cotidiano.

Eu amei tanto acompanhar essa história que é ao mesmo tempo uma história de amor, de política, de um lugar, de uma cultura...

Me fez ter vontade de ir pra Bahia. Com certeza vou ler muito mais do autor.

A única coisa que me fez tirar uma estrela foi o machismo enraizado na história, eu sei que era coisa da época, mas me fez sentir um pouco de frustração rsrsrs. Fora isso, tudo lindo!
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Vini 24/01/2023

Necessário na literatura brasileira.
? Livro lançado em 1958 se tornou um sucesso absoluto inclusive internacionalmente. Traduzido em 33 idiomas, teve duas versões de novela, além um filme disponível no YouTube em alta definição.

? Gabriela cravo e canela é um romance urbano cheio de aromas, cores, assuntos políticos em meio a ascensão de uma pequena cidade no sul da Bahia chamada Ilhéus por volta de 1920 graças a alta demanda de exportação do cacau.

? A narrativa segue do geral ao particular e do particular ao geral entrelaçando o ir e vir de dezenas de personagens representativos. O aclamado romance contribuiu para formar, com outras ficções do autor, a imagem ?exótica? do Brasil no exterior.

? A personagem Gabriela narrada em seus mais íntimos detalhes: de corpo, de jeito, perfume e personalidade, encanta. Toda vez q chegava às partes de construção do amor entre ela e Nacibe, me fazia suspirar.

? Outra personagem marcante e à frente do seu tempo é Malvina. Mulher de personalidade forte e mente madura que juntamente com sua amiga Gerusa tem as melhores vivências porém enfrentam a rigidez da criação de seus pais, o que era comum na época.

? Quem já leu sabe do que eu tô falando. Jorge Amado, que após esse livro, ficou ainda mais conhecido, escreveu uma história e tanta, eu super recomendo.
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Ed Souza 23/01/2023

? Resumo de Gabriela Cravo e Canela.
??Jorge Amado
??1958

?Big Brother Brasil @bbb 2023!

? Gabriela foi escrito em 1958 por Jorge Amado que trazia para suas páginas o reflexo do cotidiano da época.

?Alguns pontos para a gente refletir:

? Gabriela se casa e tem que fazer o que o marido quer...
?Os homens podem passar a noite no cabaré ... Isso é coisa de homem.
?A mulher nasceu para cozinhar e fazer as vontades do marido.

?Seriam alguns pontos de um relacionamento abusivo?

?2023... Ligamos a tv e vemos no BBB ( e aqui não vem ao caso se presta ou não presta) eu adoro ... Mas a questão é..

Uma participante sofre violência?!

?Pode isso produção?

Então vamos fazer uma reflexão de Gabriela x BBB,.junto comigo

Vale a pena da uma espiadinha nesse resumo!

#bbb23
#violenciafeminina
#literaturabrasileira
#brunagriphao
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anarontani 21/01/2023

gostei muito dessa primeira experiência com jorge amado.

a política, a vida em ilhéus, todo o fuzuê cotidiano? uma delícia acompanhar!

gostei de gabriela, mas senti falta dela no livro q leva seu nome. a necessidade dela de estar junto de nacib me incomodou um pouco, já q era ela uma mulher livre de amarras sociais e do amor idealizado.
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