Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


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Sagwa1 02/10/2024

Uma expectativa é um banho de água fria
Embora Gabriela, Cravo e Canela seja uma obra icônica de Jorge Amado, o livro apresenta alguns problemas notáveis.

O ritmo da narrativa, por exemplo, pode ser considerado arrastado e monótono em diversos trechos, o que acaba cansando o leitor.

Apesar do título sugerir um foco na personagem Gabriela, ela parece ocupar uma posição secundária em boa parte da história, com a narrativa dispersa em torno de personagens menos interessantes e tramas que não agregam tanto valor ao enredo central.

A novela inspirada no livro, por outro lado, consegue fazer um trabalho muito mais envolvente ao expandir o universo de Gabriela.

Os personagens secundários ganham camadas mais ricas, e a história em si se torna mais vibrante e dinâmica, algo que o romance original não conseguiu capturar com a mesma intensidade. A adaptação televisiva também dá a Gabriela o protagonismo que ela merece, trazendo à tona o seu charme e importância de maneira mais marcante do que o texto de Amado.
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literagabis 20/12/2020

Um livro perfeito!
Jorge Amado é meu escritor brasileiro favorito e Gabriela é a minha personagem nacional favorita também, então sou muito suspeita para falar! A história se passa em Ilhéus, na Bahia, em 1925 ? no auge do ciclo do cacau ? e tem como palco principal o romance entre a mulata Gabriela e o sírio Nacib no contexto do progresso de Ilhéus devido a era de ouro da exportação de cacau. O amor entre eles é puro, intenso e sensual e, apesar de a vida na cidade estar bastante agitada e próspera devido ao seu crescimento rápido, a chegada de Gabriela mexe com o clima da cidadezinha e seus moradores, fazendo com todos os acontecimentos girem (direta ou indiretamente) em torno do seu amor com o árabe.
A obra tem uma grande variedade de personagens, fazendo com que o enredo fique divertido e diversificado. Podemos contar com a rixa entre o exportador de cacau Mundinho Falcão e o coronel Ramiro Bastos pelo domínio político da cidade, os bailes do Clube Progresso, os acontecimentos do Grêmio Rui Barbosa, os debates da Papelaria Modelo, as aventuras devassas no Bataclan, as comidas gostosas de Gabriela para o Bar Vesúvio, as fofocas, os romances proibidos, os coronéis exportadores de cacau, as solteironas... Entretenimento garantido.
A escrita é muito consistente e encorpada, quase maçante em alguns momentos devido ao excesso de detalhes. Logo no início, Amado faz uma contextualização do momento histórico do romance, voltando até a era das capitanias para explicar como se deu a ascensão do cacau.
É um livro extremamente rico e denso, com muitos personagens, muitas histórias paralelas, muitas reviravoltas... Sinceramente, eu amo Gabriela, Cravo e Canela e é um livro que eu não me canso de reler. Na minha opinião, é uma obra completa. Perfeita.
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GiGi181 11/04/2023

Desânimo e desespero na tortura de Amado
Odiei cada segundo de leitura deste livro!
Seria impossível transmitir em palavras o quão frustrante e maçante foi ler esta obra, mas é um mal do autor.
Sua escrita é uma lenga lenga sem fim e sem propósito, só um monte de frases vazias e sem sentido. Não foi possível gerar imagens enquanto lia, era como ler uma língua sem sentido.
Chega a ser bizarro o quão aclamado é o autor pensando na qualidade muito duvidosa de algumas de suas obras. De Gabriela só o título e os olhares maldosos do autor e de suas criações. Dos demais personagens só delírios machistas e falta de personalidade.
Se eu pudesse desler algum livro, esse seria com toda certeza uma das minhas primeiras escolhas, muita perca de tempo.
Rodrigo 11/04/2023minha estante
Eu lhe entendo perfeitamente... sensação parecida ao ler capitães de areia...


GiGi181 12/04/2023minha estante
Acho que meu problema é com o autor no todo


Rodrigo 12/04/2023minha estante
Isso, é o que me deixou p*tô é que eu caí no efeito cascata de todo mundo que endeusa as obras dele. Depois de achar o livro uma bosta, ainda fiquei me sentindo culpado por não ter entendido a vibe do cara


Vício em sebo 18/06/2023minha estante
Finalmente alguém falou o que eu penso. Detesto as obras desse autor e esse é um dos piores livros que já li na vida


Srta Nane 05/01/2024minha estante
Amei Capitães, por isso, quis tentar Gabriela, mas assumo que está um parto. Passo da página 100 com extremo fardo? preste a desistir.




Joana.Darc 04/04/2023

Novelinha
Gabriela, cravo e canela não tinha como não ser uma novela, o jeito que a história é narrada, que os lugares são descritos o tanto de personagens que aparecem cada um com sua problematica que acaba se interligando com o eixo principal só poderia dar em novela mesmo.
Mas tirando o formato, não posso dizer que o livro não tenha um bom conteúdo, representa com exatidão os fazendeiros/donos de terra da época, com suas ignorâncias, seus preconceitos, seus falsos moralismo e tudo mais de ruim. Retrata também o sofrimento dos itinerantes, da seca, da fome dos trabalhos dos jagunços análogos a escravidão e tudo isso banhado ou disfarçado pelos romances picantes de Gabriela.
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Fabríccia 05/07/2022

Gossip Girl de Jorge Amado
Ler Gabriela é tal qual sentar em uma praça em Ilhéus e escutar de Jorge Amado todos os detalhes da vida pública e privada dos personagens.
Com maestria ele nos conduz a conhecer o progresso de Ilhéus, os personagens singulares da cidade, a política antiga e nova, os jagunços, os escândalos e a vida que nada tem de privacidade.
As fofocas da cidade não escapam de ninguém.
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Miri 23/02/2024

GABRIELA, CRAVO E CANELA
"Gabriela, Cravo e Canela", obra de Jorge Amado, é uma jornada à cidade de Ilhéus, Bahia, durante os anos 1920.

Gabriela, uma mulher sensual e de espírito livre em uma sociedade onde o sexo feminino era restringido pelas normas sociais e culturais da época, é contratada como cozinheira por Nacib, proprietário do bar Vesúvio. Com sua sensibilidade para cativar as pessoas ao redor, ela rapidamente conquista não apenas os paladares exigentes dos clientes, mas também o coração de Nacib. É interessante observar a força de Gabriela em uma sociedade dominada por homens. Ela vai além de ser apenas uma mulher habilidosa na cozinha e bonita; é uma mulher à frente de seu tempo, recusando-se a se conformar com os padrões estabelecidos. Além disso, enquanto o romance entre Gabriela e Nacib se desenrola, somos imersos em um mundo de intrigas políticas e sociais, onde os poderosos coronéis do cacau enfrentam os desafios dos trabalhadores rurais. Com uma narrativa rica em cores e sensações, Jorge Amado captura a essência da cultura nordestina, entre os aromas e sabores da culinária baiana.


Aqui é só um recorte do que ainda estou escrevendo sobre esse livro.
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Kaire 04/04/2023

Eu devia ter iniciado a história sem ter a visão sudestina que a tv propagou por anos em relação a Gabriela mas foi até bom pra aprender a valorizar a fonte.

Gabriela é tudo e nada do que eu pensava. Na verdade, eu cheguei a pensar que a história não chegaria tanto nela (e, de certa forma, há muita história para além da garota que busca ser livre) mas quando ela apareceu, tudo muda mesmo. Apesar de ter no livro boa parte da sexualização que a tv mostrou, a Gabriela vai muito além. Ela é alguém que não sabe descrever as mazelas da vida, mas sabe muito bem como viver para não deixar que isso a consuma de novo. Adorei.

As outras histórias também são ótimas - detalhe: o livro começa falando sobre um caso de homicídio, e o resto se desenrola por aí - e merecem serem conhecidas, então podem ler à vontade. Enfim, é bom demais acompanhar uma história boa e agora vou ali pesquisar quanto custa uma passagem pra Ilhéus - aqui do lado! - pra poder apreciar.
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Luana 16/11/2020

Bié...
?Com cheiro de cravo e cor de canela,
As ancas redondas, lá vem Gabriela...
A passear pelas ruas e chamar atenção,
Com rosa na orelha, e pés no chão...?

O vislumbre de uma mulher livre, fêmea, dona de si!
Gabriela é a personificação da imaginação de muitos de nós...
Mais uma vez, parabéns Jorge Amado!!
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Raphael 28/10/2020

Leitura agradável, envolvente - leve, sem ser pueril. Adorei!
De Jorge Amado apenas havia lido "A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água" - uma novela divertidíssima, aliás - e há tempos vinha querendo encarar um de seus romances. A oportunidade surgiu com a indicação de "Gabriela, Cravo e Canela" para o Clube de Leitura Travessia, de que faço parte. Adorei a experiência de leitura e me deu muita vontade de assistir as adaptações que a nossa teledramaturgia produziu a respeito desse livro! Jorge Amado é um contador de histórias de mão cheia.

A história é ambientada na Ilhéus dos coronéis do cacau, no transcurso de alguns meses entre 1925 e 1926. O leitor desavisado vai se surpreender ao descobrir que Gabriela, que dá nome ao romance, é menos central do que imaginava. A narrativa opera em dois planos, trazendo em um deles a história do romance entre a retirante Gabriela e o árabe Nacib, e no outro o conflito político entre o exportador carioca Raimundo Mendes Falcão e o chefe político local, o Coronel Ramiro Bastos. A dinâmica do texto constrói, assim, uma interposição entre o micro e o macro, entre o individual e o coletivo, entre o regional e o nacional.

Nesse universo, transita um grande número de personagens, a ponto de o leitor, a princípio, ficar até meio tonto. É muita gente: Nacib, Gabriela, Fagundes, Clemente, Mundinho Falcão, o Capitão, o Doutor, o livreiro João Fulgêncio, o sapateiro Felipe, Nhô Galo, o professor Josué, Ari Santos, o jornalista Clóvis Costa, o coronel Ramiro Bastos, seus filhos Alfredo Bastos e Tonico Bastos, a menina Jerusa, a menina Malvina, o coronel Amâncio Leal, o coronel Melk Tavares, o coronel Ribeirinho, o coronel Manuel das Onças, o coronel Altino Brandão, o coronel Aristóteles Pires e, tenham a certeza, estou deixando de citar muita gente! Nesse sentido, o subtítulo do livro nos diz muito: "Crônica de uma cidade do interior". E Jorge Amado usa muito bem todas essas peças, na construção de uma história coletiva.

Trata-se de um romance histórico de costumes, no qual se vê surgir como grande tema o descompasso entre o rápido progresso econômico da região cacaueira e a lenta mudança dos costumes, numa Ilhéus que se desenvolve em ritmo acelerado, mas se agarra a antigos códigos morais, que, entre outras coisas, aplaude e estimula o feminicídio como antídoto para a honra maculada do marido. Aliás, dentro dessa chave dos costumes, a questão da liberdade/sujeição da mulher é, sem sombra de dúvida, um grande tema de "Gabriela, Cravo e Canela": seja através do espírito livre de Gabriela, que Nacib intenta domar; seja no desafio da menina Malvina à autoridade do pai e aos códigos locais; seja no contraste em torno da questão do adultério: para o homem um direito, para a mulher um delito punível com a morte. Como pano de fundo, os contornos políticos da República Velha, a política dos governadores, o coronelismo, a jagunçagem...

De novo, adorei e recomendo muito!
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isa 18/12/2021

Jorge Amado escrevia na prosa como Caymmi na poesia. inegável. ler e perscrutar Gabriela é como escutar o violão de Dorival, é como um banho de mar em uma praia idealizada na Bahia (ai, que saudade eu tenho), pois essa obra é, sobretudo, um estereótipo sobre a mulher bahiana. por isso, qualquer saudosismo imposto pela prosa em questão é ilusório. Gabriela é luz, acarajé, mar, sol ardente, cravo e canela. a cozinheira perfeita. a amante perfeita. mas não a esposa (perversa?). Gabriela é rasa, superficial e, assim, encantadora. é submissa, complexa e fácil de desvendar. é impulsiva, não se limita às amarras da sociedade e exalta a cultura popular.
Gabriela é Marina de Caymmi, é Carmem Miranda de Jorge Amado. Gabriela não existe e é tão fácil de amar. tudo demais para Nacib. não há explicação para o inexistente.
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Daniele522 17/10/2020

Gabriela Cravo e Canela
Uma história que remonta os costumes de uma época que o Coronelismo estava perdendo força, mas sua palavra era lei na sociedade.
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Yago 15/07/2022

Seu cheiro de canela
Este livro é maravilhoso, uma ótima história, onde se aprende um pouco de tudo política, sociologia, filosofia, é um livro excelente para ser lido.
Um livro que dá gosto de ler, mas cuidado você pode se apaixonar por Gabriela.
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CLARA210405 03/09/2022

? GABRIELA CRAVO E CANELA ?
O ENREDO DE ??GABRIELA, CRAVO E CANELA?? DESENROLA-SE EM ILHÉUS, CONSIDERADO CAPITAL DO CACAU, NA BAHIA, ENTRE OS ANOS DE 1925 E 1926, ÉPOCA EM QUE A EXPLORAÇÃO DO CACAU IMPULSSIONOU TRANFORMAÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS DE EXTREMA IMPORTÂNCIA.
A OBRA ??GABRIELA CRAVO E CANELA?? É MUITO MAIS DO QUE SOMENTE UM ROMANCE, ESTE CLÁSSICO DA LITERATURA BRASILEIRA ABORDA MUITO MAIS DO QUE O SABORES E DISSABORES DA JOVEM GABRIELA (QUE COM A CITAÇÃO DE SEU NOME NO TÍTULO DA OBRA FAZ-SE PARECER QUE ELA É A PROTAGONISTA, O QUE NÃO É VERDADE, POIS O ENREDO SE PASSA MUITO ALÉM DISSO).
O VERDADEIRO PROTAGONISTA DA HISTÓRIA É DE FATO A CIDADE DE ILHÉUS, TRATA-SE SOBRETUDO DE UMA CIDADE EM CONSTANTE PROGRESSO (??A CIDADE IA PERDENDO, A CADA DIA, AQUELE AR DE ACAMPAMENTO GUERREIRO QUE A CARACTERIZAVA NO TEMPO DA CONQUISTA DA TERRA??). TRATA DOS CONFLITOS POLITÍCOS, CULTURAIS E SOCIAIS DELA.
A PRIMEIRA APARIÇÃO DE FATO DE GABRIELA SE DÁ APÓS 100 PÁGINAS DO LIVRO, FUGIDA DA SECA DO SERTÃO, ELA PARTE PARA ILHÉUS EM BUSCA DE UMA NOVA VIDA. GABRIELA É ICÔNICA, COMO JÁ DIZIA JOÃO FULGÊNCIO ??...GABRIELA É BOA, GENEROSA, IMPULSIVA, PURA. DELA PODEM-SE ENUMERAR QUALIDADES E DEFEITOS, EXPLICÁ-LA JAMAIS. FAZ O QUE AMA, RECUSA-SE AO QUE NÃO LHE AGRADA. NÃO QUERO EXPLICÁ-LA. PARA MIM BASTA VÊ-LA, SABER QUE EXISTE??. FOI INCRIVEL PODER CONHECER DE ALGUMA FORMA GABRIELA E TODA ESSA POTÊNCIA QUE ELA É.
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Fernanda 12/01/2023

Só vale depois dos 48%
O título do livro engana um bocado. Deveria se chamar novela de ilhéus, um conto de ilhéus ou algo assim. Gabriela aparece muito depois de um lenga lenga de coronelismo. A história se divide em dois eixos, política e vida amorosa da cidade de ilhéus. Chamam salvador de Bahia. Nunca gostei disso, tenho ranço.
As mulheres da década de 20 do século passado eram meros objetos decorativos (se esposas) ou utensílios (se rapariga). Algumas delas não vão aceitar tal destino. Grata a essas pioneiras. É ficção, mas foi real. Todas elas, até Gabriela, inocente sucubus, parecem verossímeis indivíduos do século passado. Me identifiquei tanto com a Malvina que doeu demais. Gatilhos pra minha alma.
Por motivo de eu ter uma expectativa completamente diferente, além do gosto da leitura de Jorge amado, eu me decepcionei bastante aqui. A história me pegou soh na metade, eu só não desisti por ser um clássico mundial que merece ser lido. Mas dizer que foi bom é forçar demais.
É literatura importante, mas realmente uma leitura que me foi penosa na primeira metade. A segunda eu li bem rapidamente, muito mais fluída.
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