Os Sete Últimos Meses de Anne Frank

Os Sete Últimos Meses de Anne Frank Willy Lindwer
Willy Lindwer
Willy Lindwer




Resenhas - Os Sete Últimos Meses de Anne Frank


206 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Sandra 08/05/2023

Tristeza
A leitura desse livro foi muito boa, o único problema é que ele fica bem repetitivo, pois é a mesma situação retratada por várias mulheres diferentes. Recomendo a leitura se você tem curiosidade sobre o final da vida de Anne Frank.
comentários(0)comente



Tamirez | @resenhandosonhos 12/08/2016

Os Sete Últimos Meses de Anne Frank
Anne Frank escreveu durante alguns anos em seu diário, mas desde o momento em que sua família foi descoberta no Anexo seu destino ficou incógnito do mundo. A menina que relatou sua vida, seus dramas familiares e suas questões adolescentes naquele diário, que ganhou de aniversário, desapareceu em meio aos muitos judeus e vagou junto com eles pelos campos de concentração.

Em uma coletânea de entrevistas para o documentário The Last Seven Months of Anne Frank, lançado em 1988, o cineasta Willy Lindwer conversou com seis sobreviventes que em algum momento cruzaram caminho com a garota.

“Anne era uma garota teimosa, E sempre estava muito bonita. Da modo geral, todos gostavam muito dela, e ela sempre era o centro das atenções em nossas festas. Gostava de ser importante – isso não era uma qualidade ruim. Lembro que minha mãe, que gostava muito dela, costumava dizer: ‘Deus sabe de tudo, mas Anne sabe mais’.”

Através das histórias contadas por Hanna, Janny, Rachel, Bloeme, Lenie e Ronnie, retratando um pouco de suas trajetórias, conseguimos pequenos fragmentos de por onde andou e como foram os últimos meses de Anne Frank. Cada uma das entrevistadas tem sua própria voz e trazem suas angústias e preocupações à tona, enquanto caminham até o momento em que suas histórias cruzarão com a da garota.

Em mais um livro sobre a 2ª Guerra Mundial e os horrores que os judeus foram submetidos, Willy Lindwer consegue capturar fragmentos para tentar contar a história que, para todos que leram o diário, ficou incompleta.

MINHA OPINIÃO

Minha primeira preocupação sempre que ouço falar sobre relatos que envolvam o nome da Anne é com a veracidade. Depois que o Diário estourou, houve uma busca enorme por pessoas que pudessem ter ligação com ela para contar histórias que a envolvessem. Porém, na época, ela era somente uma garota como tantas outras que tiveram suas vidas devastadas por aquela tragédia.

Tendo em vista isso, é impossível que alguém pudesse contar passo a passo o que aconteceu com ela, não havia porque prestar mais atenção em Anne do que qualquer outra menina no campo de concentração. Portanto, somente aqueles que conheciam ela de antes, ou souberam seu nome durante as passagens por Westerbork, Awschwitz e Bergen Belsen poderiam ter algo a relatar.

“Anne aproximou-se da cerca de arame farpado. Não pude vê-la. A cerca e a palha nos separavam. Não havia muita luz. Talvez eu tenha visto sua sombra. Não era a mesma Anne. Ali estava uma garota cansada, abatida. Eu também provavelmente estava assim, era tão terrível. Anne começou a chorar imediatamente e então me contou: ‘Não tenho mais meus pais’.”

O primeiro relato é de Hanna, uma das primeiras amigas que Anne fez ao se mudar para Amsterdã. Elas estudavam juntas também no Liceu Judaico e a menina é mencionada no Diário sob um pseudônimo, como foram todas. Pelo tempo em que Anne esteve no Anexo, ela achou que ela havia fugido para a Suíça, nem mesmo sua melhor amiga sabia de seu verdadeiro paradeiro. Acho interessante que ela se questiona do porque Otto Frank não escolheu a família dela para ir para o Anexo com eles, mas diz que não guarda mágoas, pois tinha uma irmã recém nascida e que, logicamente, não seria algo fácil de esconder em um lugar tão pequeno e que deveria ser silencioso. Elas só voltam a se encontrar no campo de concentração e Anne já não tem mais o brilho no olhar que tinha na escola.

Essa é uma das informações mais importantes pra mim. Anne mudou. É fácil lembrarmos dela como ela antes, curiosa, ousada, esperta e com muita energia, mas até mesmo a mais forte das chamas pode se apagar frente a tamanha crueldade. Os campos de concentração e o fato de ela ter sido tirada de ambos os pais e só ter a irmã Margot, além de todas as privações sofridas marcaram a garota que vemos através das páginas daquele diário. Esses poucos meses mudaram tudo pra ela. O medo se tornou realidade, a separação da família a dilacerou, e quando a doença pegou tanto ela quanto a irmã, já era tarde demais.

“Finalmente víamos, o tempo todo, a fornalha com sua chama enorme. Sentíamos o cheiro da carne humana queimada. E, em todos os cantos, víamos o desespero. Era uma existência terrível, sem esperanças.”

Enquanto Janny, Rachel e Lenie cruzaram por Anne ou pela família Frank em algum momento entre os primeiro galpão que eles foram atirados logo após saírem do anexo ou em Bergen Belsen, quando Anne morreu. Rachel inclusive relata que se lembra de ter notado o desaparecimento das duas, o que na situação em que se encontravam não era exatamente estranho, e depois ver seus corpos junto com os dos demais judeus que também morreram naquele dia.

Ronnie foi a que mais conviveu com Anne dentro dos campos de concentração, mantendo inclusive um convívio diário em BB, pois dividiam o mesmo galpão para dormir. Enquanto isso, Bloeme também conhecia a garota de antes e era colega de Margot no Liceu, tendo as reconhecido quando se viram em Westerbork.

“Podíamos ver as duas morrendo – Anne e Margot – , assim como outras mulheres. Mas o mais triste, obviamente, era o fato de aquelas garotas serem tão jovens. Sempre achei horrível o fato de nunca terem vivido a juventude.”

O Diário de Anne Frank foi escrito entre 12/06/1942 e 01/08/1944. Anne permaneceu em Westerbork até 03/09/1944, quando foi enviada para para Auschwitz e depois para Bergen Belsen em 28/20/1944. Foi nesse local que ela passou mais tempo e também, onde junto com Margot, sucumbiu a toda aquela tragédia.

Anne morreu alguns dias ou poucas semanas antes da libertação, apenas algumas horas antes da irmã, segundo os relatos. A tifo, a sarna e todo resto que as cercava privou o mundo da luz que Anne emanava, mas que já havia aos poucos se apagado. Ela deixou uma herança incrível para o mundo e teve um reconhecimento que sempre sonhou enquanto jovem, já que desejava ser escritora. Aqueles que conheceram Anne tiveram sorte de conviver com sua energia, esperteza e bom humor. A nós leitores restam as histórias, peças de um quebra-cabeça que nunca será totalmente resolvido.

site: http://resenhandosonhos.com/os-sete-ultimos-meses-de-anne-frank-willy-lindwer/
comentários(0)comente



Claudia Cordeiro 30/10/2024

Tem pouca coisa sobre Anne. Pelo visto, como na época ela não era famosa como hj, foi apenas mais uma no campo de concentração e por isso as mulheres lembram de pouca coisa (uma pena). De resto, é a história de cada uma dessas mulheres, o que sofreram. A mais interessante é a última, que fazia parte da Resistência.
comentários(0)comente



eusuzanaa 28/02/2022

dói saber que isso tudo aconteceu faz nem 100 anos...
terminei de ler e não poderia ter amado menos. gosto muito de estudar e ler sobre a segunda guerra mundial e sobre o holocausto em questão, então esse livro foi um prato cheio para mim!
o livro trata-se de 5 mulheres que sobrevieram aos campos de concentração e tiveram experiências com a anne frank de alguma forma durante esses 7 últimos tristes meses de sua vida. todas elas carregam uma coisa em comum: sofreram devido a ignorância e maldade do ser humano.
as narrativas dessas 5 fortes e corajosas mulheres são extremamente tristes e tocam em pontos extremamente fortes. você fica chocado com o quão recente isso tudo aconteceu e as atrocidades que essas crianças, idosos e adultos passaram, além das várias reflexões que você tem através da escrita de cada uma. é uma leitura extremamente necessária, recomendo a todos!!
comentários(0)comente



otoumi 03/11/2023

Outra visão da vida
Embora o título do livro seja "Os últimos sete meses de Anne Frank", o livro não é 100% sobre ela. O livro comenta a história de diversas outras mulheres que passaram pelos horrores do holocausto e conseguiram forças e fé para sobreviver. Elas discutem suas vidas antes, durante e depois da guerra, e você consegue ver o quanto as pessoas mudaram ao passar por isso. Livros assim são tristes, mas são muito importantes. A voz dos sobreviventes precisa ser ouvida.
comentários(0)comente



lucca 23/09/2023

Brilhante!!
É leitura obrigatória para todos que leram O Diário de Anne Frank. Neste, 6 mulheres sobreviventes aos horrores do holocausto contam sua história com detalhes ricos e também contam sua interações, mesmo que muito rápidas, com a Família Frank.

Esse livro me destruiu, quando comecei a ler, pensei que levaria uns 4 dias para terminar. Mas é impossível. No segundo relato, eu já me emocionei muito. Uma vez ouvi que a literatura faz a pessoa ter mais empatia e se colocar no lugar do outro em diversas situações. Eu senti isso nesse livro, por isso foi difícil para mim terminar ele.

Apesar disso, o livro é muito bom e gostaria muito de ver o documentário algum dia!!
comentários(0)comente



Patty 18/07/2023

Os Sete Últimos Meses de Anne Frank apresenta 6 sobreviventes dos campos de concentração que conheceram Anne e sua família em algum momento após a prisão da família Frank.
Para começar acho que o livro deveria ter outro nome já que a Anne aparece superficialmente nos relatos das mulheres, com exceção de uma delas que foi amiga de infância da Anne.
Me emocionei com alguns relatos, mas com outros nem tanto, talvez pela forma como cada uma conta a sua história, além de que achei que o livro ficou meio repetitivo no fim porque por mais que cada uma tenha sentido e vivido de maneira particular todo aquele horror, algumas delas ficaram amigas e narram praticamente as mesmas situações.
Não o colocaria como um dos melhores livros sobre o holocausto, mas vale como curiosidade para quem, assim como eu, gosta do tema.
comentários(0)comente



Pedro.Henrique 14/05/2023

Anne Frank: Legado Contra Discriminação
"Os Sete Últimos Meses de Anne Frank" é um livro escrito por Willy Lindwer que relata os últimos meses da vida de Anne Frank e de sua família antes de serem capturados pelos nazistas. O livro é baseado em entrevistas com pessoas que permaneceram próximas de Anne nesse período e em diários de outras pessoas que também estavam escondidas na Casa de Anne Frank.

O autor descreve em detalhes o cotidiano da família, as dificuldades enfrentadas por eles e a convivência com outras pessoas que também estavam escondidas na casa. O livro apresenta um relato emocionante sobre como Anne e sua irmã foram separadas da mãe e do pai e levadas para campos de concentração nazistas, onde morreram.

Além disso, o autor aborda o papel das autoridades holandesas na captura de Anne e sua família, bem como a colaboração da polícia holandesa com os nazistas. Ele descreve como a polícia holandesa colaborou com os nazistas para capturar judeus escondidos em casas secretas, como a de Anne Frank. Essa colaboração contribuiu para que muitos judeus fossem capturados e enviados para campos de concentração.

Por meio de depoimentos de sobreviventes do Holocausto, o livro mostra como a tragédia afetou a vida de milhões de pessoas em toda a Europa. Os depoimentos de amigos e familiares de Anne Frank contam suas próprias histórias e mostram como a tragédia afetou suas vidas para sempre. O leitor é levado a entender o impacto que a perseguição nazista teve não apenas sobre Anne Frank, mas sobre milhões de pessoas em toda a Europa.

O livro também apresenta um relato sobre como a história de Anne Frank se tornou mundialmente conhecida após a publicação do seu diário, escrita durante o período em que esteve escondida na sua própria casa. O livro foi traduzido para mais de 60 idiomas e se tornou um dos mais importantes testemunhos sobre o Holocausto.

Por fim, o autor conclui o livro com uma reflexão sobre o legado de Anne Frank. Ele enfatiza a importância de se lutar contra o reconhecimento e o preconceito, para que tragédias como o Holocausto nunca mais se repitam. O livro mostra como a história de Anne Frank continua a ser relevante para o mundo de hoje, como um motivado de que a intolerância e o ódio podem levar a consequências trágicas.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
booksbystef 10/07/2022minha estante
Acho que o título foi para chamar a atenção do público, pois Anne foi uma imagem do holocausto, e no livro é reunido vários relatos das últimas vezes que Anne foi vista, ou seja, nesses últimos 7 meses...acho que é isso.


Vanea 13/07/2022minha estante
Sim. Foi exatamente isso.
Pensei que ela e a família iriam aparecer mais. Só que não.




Marcio S 15/03/2023

Post Scriptum do Diario de Anne Frank
Tenho 43 anos e li o famoso "Diario de Anne Frank" pela primeira vez aos 15 anos no já longíquo ano de 1994. Recordo-me que o li numa noite de muito frio. Simplesmente, Annne Frank através das palavras dela me fez se apaixonar platonicamente. Minha vontade era resgatá-la dos nazistas e dar a ela a oportunidade de viver e ela, entao, realizar o sonho de escritora e jornalista. Por esta razão, tornei-me leitor do Diario e de demais livros relacionados à Anne. Este livro "Os últimos 7 meses de Anne Frank" foi muito bem modelado: trata-se de relatos de amigas que a conheceram antes e durante o tempo no campo de concentração. Através desses depoimentos, sabemos sob como foram os ultimos meses de vida da pobre Anne. Neste livro, há um surpreendente comentario da relação entre Anne e a mãe dela. Se no Diario, a esposa do Otto Frank é retratada como fria e distante da filha no campo de concentração a genitora se mostra mais próxima e carinhosa para com a filha. Bem, esta foi a declaracao realizada pela senhora Gboobies. Frankianos vão gostar da leitura dos "Ultimos 7 meses de Anne Frank".
comentários(0)comente



Crisssique 12/09/2022

Repetitivo
O livro é claro que é ótimo, com as histórias verídicas de quem passou por todo aquele sofrimento, porém é repetitivo, pq cada pessoa conta oq viveu, e a maioria viveu tudo mto parecido. Por mais que a ideia inicial seja contar o contato que teve com a Anne Frank, mas até chegar nessa parte, pareciam estar contando a mesma coisa com palavras diferentes. Mas vale a leitura.
comentários(0)comente



Taina.Lira 07/11/2020

Um livro histórico muito rico para quem estuda sobre a história do holocausto e dos judeus.
comentários(0)comente



Carolina Dodde 19/09/2022

A leitura precisou ser devagar, pois foi doída. A riqueza de detalhes nos transporta para o dia e o local dos acontecimentos. É triste e angustiante.
comentários(0)comente



Gabrielly.Sousa 18/09/2020

Só tenho uma coisa a dizer, é um livro muito tenso, tem horas que é preciso parar de ler e respirar fundo.
comentários(0)comente



Duda 08/04/2023

Muito bom esse livro, porém, o título do livro não é a mesma coisa do livro. o livro fala sim de anne frank, mas ele não fala como foi os últimos sete meses ele apenas conta relatos de pessoas q viram ela no campo de concentração. mas é muito bom sabe sobre como outras pessoas sofreram isso!
comentários(0)comente



206 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |