A Mulher de Trinta Anos

A Mulher de Trinta Anos Honoré de Balzac




Resenhas - A mulher de trinta anos


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Regiane @agentejaleu 11/05/2024

A mulher de trinta
Julie desde o início eu achei uma mulher mimada e ela quebrou a cara indo contra os conselhos do pai. O casamento não foi o que ela esperava então ela vai atrás de algo que a satisfaça. A vida dela foi uma coleção de erros, tristezas, decepções e a dos seus filhos e filhas não foi diferente. A filha seguiu a vida loca da mãe, só que não tem o carisma e simpatia que está possuía. Teve uma vida lascada também. A ideia que o livro me passou foi que elas foram mulheres que seguiram contra tudo o que era esperado delas na época, procurando a felicidade mas que fizeram essa busca de forma muito emocional , o que só deu ruim. É um livro curto mas a leituta é amarrada, em muitos momentos até se torna chato. Mas no geral valeu a leitura.
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Carline 03/05/2024

Interessante
Confesso que a leitura foi bem lenta, mas impressionante como o balzac conseguiu colocar tantos sentimentos femininos nesse livro
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Shi12 12/04/2024

Reconheço que li este livro mas não cativou, não que seja ruim, ele até tem umas partes históricas interessantes. Mas teria que ler novamente para compreende-lo melhor.
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Paula 10/04/2024

A mulher de trinta anos
Em "A mulher de trinta anos", Balzac fala sobre questões pertinentes ao matrimônio e à maternidade, assim como as contradições sociais que exigiam, no século XIX, deveres entendidos como exclusivos às mulheres e que as imputavam isolamentos. Há, também, questionamentos sobre a falta de interesse quanto às mais profundas emoções das mulheres, que eram sempre vinculadas ao caráter frágil do sexo e nunca aos seus anseios sociais.
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lucasfrk 06/04/2024

A mulher de trinta anos ? comentário
?As mulheres têm um inimitável talento para exprimir seus sentimentos sem empregar palavras demasiado vivas; sua eloquência está sobretudo no acento, no gesto, na atitude e nos olhares. [?] a paixão ganha em profundidade o que ela parece perder em vivacidade.? (p. 66)

Livro de cunhou o termo ?balzaquiana?, A mulher de trinta anos é uma análise das mazelas do matrimônio enfrentadas pelas mulheres. Balzac narra a triste trajetória de Julie d'Espard retratando, mesmo contra a sua intenção, o casamento como instituição basilar da sociedade burguesa (?o casamento, tal como é praticado hoje, parece-me uma prostituição legal?, p. 95). Além de elogiar o amadurecimento feminino, o autor ainda trata de expectativas sociais e liberdade individual da mulher na busca pela felicidade. Curioso como todos os homens neste livro são insípidos, indivíduos ?nulos?, como ele descreve Victor d?Aiglemont. É, por fim, um romance multifacetado e que me lembra muito Os sofrimentos do jovem Werther, de Goethe, no sentido de envolver um amor proibido pelas convenções sociais (e agora me passou pela cabeça que, por alguma razão, tem uma ?quebra? de estilo no capítulo 4?).

?Luzes súbitas geralmente aparecem após reflexões ou observações anteriores, devidas ao acaso ou primitivamente feitas com despreocupação. Com frequência uma mulher desperta, de repente, à beira ou no fundo de um abismo.?(p. 55)

?A melancolia compõe-se de uma série de semelhantes oscilações morais, em que a primeira beira o desespero e a última o prazer; na juventude, é o crepúsculo da manhã; na velhice, o da tarde.? (p. 103)
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Cintia295 28/03/2024

Acabei o livro com sentimentos diversos, confusa, gostei da escrita de Balzac, mas nao curti a construção dessa historia, esse negócio da "colcha de retalhos"( usamos essa expressão na LC), nao rolou, prefiro livros mais longos, explique melhor as passagens. Opinião minha, e a minha experiência.
Mas para a época é um baita livro.

Normalmente preciso me conectar a algo do livro a história, ou personagens e nesse não conectei com ninguém, e isso atrapalha a experiência.

Mas leiam e tirem suas próprias conclusões.
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Thay 24/03/2024

A mulher de 30 anos
Livro do mês de março do clube lendo entre amigas. Apesar de ser citado várias vezes a idade dela não fez jus ao título do livro. Outra coisa eles têm a mesma idade e ela vista como uma mulher madura e ele como um jovem homem. Não indico.
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Mpbeatriz 23/03/2024

De Balzac para uma balzaquiana
Decidi, com a iminente chegada dos trinta anos, ler esse livro do Balzac. É meu primeiro contato com sua obra.
Não posso afirmar que é o livro mais incrível que já li, a narrativa não me capturou tanto (mais para o final melhorou), porém, existem pontos importantes a serem ressaltados:
Em primeiro lugar, os estudiosos afirmam que Balzac conseguiu capturar com uma precisão absurda as questões das mulheres da sua época. É possível sentir esse fato na sua leitura, que impressionou até Marx e Engels. Desse modo, encaro Julie e seus dramas mais como dramas de uma persona, uma alegoria da mulher daquela época, mais do que os dramas de uma personagem em específico. O incrível trecho em que ele fala sobre o matrimônio e a prostituição me impactou muito e ainda me soa muito atual. A emancipação feminina ainda não é plena.
Julie não me despertou muito carisma, especialmente por conta de sua relação com os filhos (que culpa têm os filhos da condição de seus pais?). Mas, gostei bastante do desenvolvimento de algumas personagens (mesmo com ausência de profundidade).
Como li na introdução (fala de uma das tradutoras), não devemos nos ater às datas, pois elas não são precisas. Segui o conselho à risca e encarei o livro sem pensar nisso. Recomendo o mesmo.

Enfim, foi uma experiência. Espero poder ler mais de Balzac.
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Mylena.Esteves 15/03/2024

Eu demorei para a fazer a resenha para não escrever por impulso.
Eu sou completamente capaz de entender e reconhecer a importância do livro e a mensagem valiosa dele, mas não consegui me apegar à personagem. Então, o livro não fluiu totalmente para mim, sei lá, não foi para mim...
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Lorena252 17/07/2023

A mulher de trinta anos
A narrativa dar saltos gigantescos e você acaba se perdendo nos acontecimentos, me senti bem confusa lendo, mas apesar de tudo tem alguns textos bem bonitos em volta.
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Clio0 16/12/2023

Ou a maturidade feminina em seu explendor.

A obra mais conhecida de Balzac é um elogio à mulher que alcança, aos olhos do escritor, seu age na faixa etária supracitada. Mas qual seria a razão?

Ignorando os atributos mais óbvios, como a completa maturação do corpo, Balzac explora a personalidade que finalmente se assenta e que exige seu lugar. É a mulher que se excusa por um hábito social, e não por uma opressão infantil. É aquela que se joga em um romance com um pirata e recusa o papel de reprodutora doméstica.

Se tal posicionamente é ainda hoje criticado, pode-se imaginar a indignação que tal obra causou no século XIX.

A Mulher de Trinta Anos é uma ode apaixonada ao gênero feminino.

Recomendo.
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Kathleen.Faria 15/12/2023

A Mulher de Trinta Anos
Esse livro não é pra ser lido com foco no enredo, a história tem pontos incongruentes e passa por altos e baixos, mas se for lido com foco nos sentimentos você vai achar um livro belíssimo.
Balzac se dizia ser um conhecedor da mente feminina e nesse livro ele tentou expressar todos os seus sentimentos em relação as mulheres, quase fazendo uma ode as mulheres. Os sentimentos de paixão, amor e volúpia são descritos de forma tão bela, tão poética, tão única que só por essas descrições, pra mim, o livro já vale mais que a pena.
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Desnorteada 10/08/2023

A Julie é uma jovem mulher ( 18,19 anos) que como muitos adolescentes, ouve a emoção em vez da experiência e razão do pai.
Contrariando a vontade de seu pai, casa-se com um militar que lhe traz grande sofrimento ( o pai lhe avisou).
Ficando melancólica e futuramente depressiva.
Sua vida depois disso é com altos e baixos, com amores diferentes para pessoas diferentes e no fim de sua vida ela acaba pensando muito na vida que teve e em todos os seu erros, percebendo assim como alguém próximo está indo pelo o mesmo caminho.

A vida de Julie não foi fácil, teve seus momentos de alegria. Porém, se ela tivesse ouvido seu pai, talvez o sofrimento a teria poupado.
Este livro nos dá muitas lições, de forma poética o autor nos leva por anos na vida de uma mulher, mostrando suas dores, angústias e as vezes, alegria.
Talvez o leitor que estiver despreparado, vai achar a estória entediante com uma personagem enfadonha. Mas ao olhar de forma mais sensível, vai fazer muitas reflexões lendo-o.
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Karin 04/07/2023

Um clássico que tem a estrutura da época que pertence.
Uma mulher que se debate nas escolhas que fez na vida e torna seu fardo ainda mais pesado. Embora trate, as vezes, os sentimentos de maneira profunda, muitos pontos importantes da narrativa permanecem obscuros.
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Pamela.Pugliano 09/06/2023

"A fisionomia das mulheres só começa aos trinta anos."
Falar sobre clássicos é difícil, porque tem questões como a época, maneira de pensar, ideologias. Mesmo que não concorde com muitas coisas, respeito que as noções contemporâneas não podem ser comparadas. O que me incomodou no geral, foi a melancolia em torno da história e das próprias mulheres - se cumprem as "regras" devem aceitar tudo como cumprimento de deveres; se não cumprem, são rechaçadas pela sociedade, merecem a morte, enfim. Mesmo que isso tenha a ver com a época também.

Bom, no contexto geral, achei o livro muito prolixo e descritivo, o que deixa muito momentos cansativos. A forma que o autor escolhe falar sobre as mulheres e a sociedade, os homens, os amantes, as amantes, maternidade, conflitou muito com meu modo de pensar. Entretanto, me peguei analisando muitas coisas ali, que com toda certeza, abre brecha pra boas discussões. É mais um retrato pela visão feminina da sociedade, em suas diversas fases - a juventude inocente, a maturidade com consciência de mundo, e a velhice de tristeza e saudade.

"Emancipar as mulheres é corrompê-las."

"Devemos aos senhores toda a nossa vida, os senhores só nos devem a sua em raros instantes."

Enfim, leiam. Não é fácil, não é fluido, é um conhecimento do passado. De abrir os olhos. Não digo que gostei, mas apreciei. Leitura aprovada para os que estão querendo se enredar em descobrir clássicos. Aproveitem.
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