A Mulher de Trinta Anos

A Mulher de Trinta Anos Honoré de Balzac




Resenhas - A mulher de trinta anos


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Nath Moraes 18/12/2018

tenho várias objeções com relação a Julia e quanto a esse livro ser um símbolo feminista. várias! 😒
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Nice 31/07/2009

Adorei. Prometi a mim mesma que tenho que ler livros contemporâneos e livros antigos, só que não é fácil pois muitos deles tem uma linguagem difícil e cansativa, mas esse em questão é ótimo, foi escrito a tanto tempo mas não deixa de ser atual. Não é à toa que as mulheres a partir dos trinta anos são chamadas de balzaquianas.
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Ariane 09/02/2011

Um brinde às balzaquianas
Por já ter entrado na carreira dos 30, o livro em questão chamou minha atenção.
1- Por ter como carro-chefe a palavra balzaquiana que passou a designar mulheres com 30 anos.
2- Para saber se as aventuras e desventuras da protagonista se associavam às minhas e a de tantas outras balzaquianas do século XXI.

O livro narra a história de Júlia, desde sua mocidade até sua morte. A protagonista é uma garota cheia de sonhos que acaba por casar com seu primo contra a vontade de seu pai, uma vez que ele o julgava indigno de sua filha.
Júlia acaba por se decepcionar com o casamento. Victor, seu marido, era frívolo e sem caráter marcante, cabendo a ela toda a administração da casa.
É aí, onde entram os questionamentos da jovem, que vemos a maestria com que Balzac desvenda o coração feminino.

"Dizia-lhe seu instinto, tão delicadamente feminino, que é muito mais belo obedecer a um homem de talento que guiar um parvo e que uma esposa jovem, obrigada a pensar e a proceder como um homem, não é nem mulher nem homem, abdica de todas as graças do seu sexo sem perder seus desgostos nem adquirir nenhum dos privilégios que as leis conferiram aos mais fortes. A sua existência ocultava uma irrisão bem amarga. Não era ela obrigada a honrar um ídolo oco?"

Numa leitura superficial encontramos a descrição de uma literatura de costumes "a la José de Alencar", mas analisando a profundidade dos sentimentos, vemos uma profunda análise do coração feminino, no melhor estilo machadiano.



Nani Freitas 08/03/2014minha estante
Da proxima vez faz a resenha do livro sem contar o final tá?


Ariane 20/10/2014minha estante
O final foi contado? oi? kkk




Ju Padilha 27/03/2009

Quase História Social!!
li aos 27 como forma de preparação dos 30, pelo menos psicologicamente!!!
mas antes de tudo, vale lembrar Balzac é um homem da primeira metade do século XIX e seus escritos são praticamente uma relato histórico dos modos e costumes de uma França totalmente burguesa... a obra é revolucionária, justamente por apresentar uma visão de mulher "moderna" se assim podemos dizer... afinal para os padrões da época, uma mulher de trinta anos já era tida como "passada", ao passo que ele valoriza esta mulher... consciente e confiante! Viva as balzaquianas!
ps: como a Martin Claret consegue fazer capas tão cafonas?!!!
Caroline Gurgel 25/09/2013minha estante
Ju, também estou lendo (aos 28) me preparando para os 30, mas o que venho comentar são as capas. A minha é da L&PM, mas é tão feia como todas. Também não entendo a dificuldade de criarem uma boa capa para um clássico como esse. Enfim...




Edemerson 10/02/2009

Era melhor eu não ter lido.
Acho esse livro um dos piores que já li em minha vida. Uma história sem pé nem cabeça e que o final é simplesmente horripilante. Não indico pra ninguém, mas se alguém quer se arriscar, fique à vontade.
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Vanessa1599 02/03/2010minha estante
Decepcionante... Eu esperava entender o pq das mulheres de 30 anos serem consideradas "balzaquianas", mas acabei percebendo que essa curiosidade nunca será respondida. O livro é chato, maçante, difícil de entender e até agora, não entendi qual era o objetivo de Balzac... Ainda bem que eu não o comprei e nem fiz troca!!!




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Rogéria Martins 03/12/2023minha estante
Adorei esse livro mas achei extremamente melancólico também!


Paulo Vitor 03/12/2023minha estante
Exatamente!




Rhayza 05/03/2022

Passagens
"No momento em que a caleche chegou à ponte do Cise (...) O canto monótono de um guardador de cabras juntava-lhes um tanto da sua melancolia (...) a primavera em todo seu esplendor." p.19
"Essas últimas palavras despertaram a condessa como por magia. (...) Longe de testemunhar essa satisfação instintiva que qualquer mulher, por mais severa que seja, (...) sem expressão." p.26
"conservou-se perto do fogão, recostada numa poltrona de veludo amarelo, móvel antigo, tão favorável para os aflitos como para os venturosos." p.27
"E quando se encontra uma mulher forte nessa horrível situação, livra-se dela por meio de um crime (...) Mas como nem todas as mulheres se encontram sentadas num trono, sofrem quase todas os desgostos domésticos que, por serem obscuros, não deixam de ser menos terríveis. (...) as leis em proveito de seus prazeres." p.35
"As palavas seriam impotentes para exprimirem a torrente de pensamentos que lhe escapou do coração, e que ela teve de conter."
"Julia adivinhara, num relance, que a Senhora de Sérizy era a mulher que lhe roubara o coração do marido." p.41
"comprazia-se em acreditar que um homem aparentemente tão meigo, tão delicado, devia-se conservar fiel ao seu primeiro amor (...) não lhe dá rivais, e se lhe entrega, sem pensar na ambição, nem na glória, nem na fortuna." p.43-44
"A cura desta espécie de doença é rara, porque exige muitos cuidados, tempo e paciência." p.45
"O quarto era iluminado por uma lâmpada que espalhava uma luz incerta. (...) só pode ser compreendida pelas mulheres que se acharam em situação idêntica." p.46
"Desposa-se uma jovem cheia de saúde, adoece. Julgamo-la apaixonada, ela é fria. Ou, então, se é fria na aparência, é realmente tão ardente (...) Estou farto do casamento. - Ou de tua mulher. p.61

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Henrique 18/01/2022

O livro é simplesmente ruim
Sim, é isso mesmo, é um livro ruim e me espanta que seja considerado tão importante ao ter dado origem ao termo “balzaquiana” para se referir às mulheres maduras.
Falando do contexto da escrita, Balzac originalmente escreveu esta obra como uma coleção de contos que não precisavam de continuidade nem cronologia rigorosa: eram histórias soltas. Quando o autor tentou juntar tudo em uma obra contínua, fez remendos para tentar trazer sentido ao tempo e à personalidade das personagens, mas, é claro, percebe-se que o resultado é estranho.
Júlia, a protagonista, parece volúvel, chata, louca e vazia; uma pessoa confusa que não se entende e que sente muita pena de si mesma. Há muitos clichês o tempo todo. Júlia chora o tempo todo, às vezes sem ao menos saber o motivo. Certa vez passou um ano doente depois de levar um forte susto.
Balzac descreve a mulher como um turbilhão confuso, inalcançável, idealizado e insuportável. A leitura é capaz de fazer qualquer um levantar as sobrancelhas com uma expressão de “mas que diabo!” no rosto. O resultado, pelo menos, é hilário em alguns momentos.
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regifreitas 30/07/2013

Balzac novamente. E agora uma das suas obras mais comentadas (e talvez menos lidas?), tanto que “balzaquiana” tornou-se adjetivo que caracteriza a mulher dessa faixa dos 30 anos, imortalizada na personagem principal Julie. O romance me parece muito mais uma crítica à instituição do casamento do que à emancipação feminina propriamente dita, apresentando, neste sentido, uma visão bastante conservadora da mulher e de seu papel social no período. O próprio autor deixa nas entrelinhas que o casamento seria “um mal necessário” à mulher. O livro tem falhas: personagens que aparecem de repente e também repentinamente desaparecem (como o filho Gustave); a cronologia dos fatos também me pareceu bastante confusa; a adjetivação exagerada, que no meu entendimento prejudica bastante a leitura; e, principalmente, um capítulo (Os dois encontros), que destoa completamente do restante da obra, em ritmo e em conteúdo. Mas Balzac é um clássico e essa é uma das obras iniciais do autor, então, há o desconto merecido em relação às suas falhas.
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@nandajf 09/07/2021

É um bom livro, mas eu esperava mais de Balzac. Prometi que não vou ler mais nada de Balzac, porém sei que quebrarei a promessa. Seu romance é um dramalhão semelhante às novelas mexicanas kkkk. Achei bem previsível. A biografia de Balzac é bem mais interessante.
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Evandro.Parussolo 11/12/2022

Muito a frente de seu tempo
Livro muito rico em detalhes, protagonista feminina e vários questionamentos sobre o papel da mulher na sociedade.
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Mari 01/12/2012

Comecei a leitura desse livro com uma certa desconfiança, pois se de um lado esperava um grande romance, por ser tão famoso; de outro, estava com medo de ser uma perda de tempo, pois há muitas resenhas negativas aqui. Mas já nas primeiras páginas me interessei pela história da paixão juvenil de Julia por seu primo Vítor, que se torna o grande desgosto de sua vida logo após o casamento. É verdade que o livro tem algumas partes cansativas, que tem alguns erros cronológicos e que não brilha pela continuidade, já que pula de uma época para outra e podemos ficar meio perdidos no que está acontecendo, mas isso não chega a estragar a narrativa.

A tristeza e o sofrimento de Julia são tão bem descritos que achei difícil não sentir pena dela e não me comover com as tragédias que ocorreram em sua vida e com sua família, consequências de suas escolhas e seus erros. E se pensarmos que o livro foi escrito em uma época em que as mulheres não tinham direito a nada, só por retratar as angústias e os anseios de uma mulher presa a um casamento que só lhe trazia desgosto e sem expectativas de mudanças, obrigada a manter as aparências e viver uma vida de falsidades, ele já vale a leitura.


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Kathleen.Faria 15/12/2023

A Mulher de Trinta Anos
Esse livro não é pra ser lido com foco no enredo, a história tem pontos incongruentes e passa por altos e baixos, mas se for lido com foco nos sentimentos você vai achar um livro belíssimo.
Balzac se dizia ser um conhecedor da mente feminina e nesse livro ele tentou expressar todos os seus sentimentos em relação as mulheres, quase fazendo uma ode as mulheres. Os sentimentos de paixão, amor e volúpia são descritos de forma tão bela, tão poética, tão única que só por essas descrições, pra mim, o livro já vale mais que a pena.
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