O Fantasma de Canterville

O Fantasma de Canterville Oscar Wilde




Resenhas - O Fantasma de Canterville


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Vitorinha 30/12/2017

O fantasma de Canterville e outros contos
Contos espetaculares, imperdível a análise da sociedade inglesa com bom humor.
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João Luiz 11/12/2017

Uma família americana compra uma casa com fama de mal assombrada. Chegando lá eles se deparam com o fantasma do ex dono da casa, que morreu a mais de 300 anos. Uma história muito legal!
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Dani 09/11/2017

O fantasma de Canterville
Embora seja uma história em que o personagem principal é um fantasma, trata-se de algo bem leve.

Tudo começa quando uma família de americanos, a família do embaixador Mister Hiram B. Otis, adquiri o Parque de Canterville, localizado na Inglaterra.

O proprietário, Lorde de Canterville, antes de fechar o negócio, faz menção sobre a existência de um fantasma, um antigo membro da família Canterville.

No entanto, para sua surpresa, o embaixador além de não se importar com esse fato, resolve comprar junto com a propriedade o próprio fantasma.

A família americana formada pelo embaixador, sua esposa e seus quatro filhos: whashington, Virgínia e os gêmeos, logo decidem se mudar para o Parque.

Na chegada Mrs. Otis já encontra uma mancha de sangue no saguão da residência, fato que a deixa de cabelo em pé, em razão de estragar o assoalho da sala! O que logo lhe é explicado pela governanta, Mrs. Umney, que conta que ali ocorreu um assassinato, e que nunca ninguém conseguiu tirar essa mancha.

Whashington resolve provar que é possível retirará-la, encerrando com êxito a empreitada. No entanto, embora se consiga removê-la, ela torna a aparecer diariamente.

À noite, a primeira da família do embaixador, o fantasma de Canterville resolve se apresentar, acostumado a ver as pessoas horrorizadas com sua atuação, papel que acredita exercer tão bem, ele é surpreendido quando os gêmeos, sem o levarem a sério, jogam-lhe travesseiros, bem como quando o embaixador lhe oferece um óleo para passar nas correntes e assim fazer menos barulho para que possa dormir.

Sentindo-se humilhado, o fantasma decide se empenhar ao máximo para aterrorizar essa família e se vingar de todos, em especial, dos gêmeos.

Basta saber, será que ele realmente vai conseguir amedrontar essa família?

O passado do fantasma será revelado e somente uma pessoa poderá libertá-lo.

Oscar Wilde foi muito feliz ao escrever esse conto, é um clássico que pode ser lido em uma tarde. É de leitura fácil e divertida, teria condições de se tornar uma história muito mais detalhada, é super interessante.
Joctan.Lira 18/01/2018minha estante
É um ótimo conto


Dani 22/01/2018minha estante
Realmente!


Mayara.Santos 23/01/2018minha estante
Acabei de concluir, é ótimo!


Dani 30/01/2018minha estante
Que bom que gostou, Mayara! Se quiser falar sobre o final, estou à disposição! heheh


bruna_das_fadas 18/12/2020minha estante
Dani,vc falou em comentar sobre o final, fiquei com uma pulga atrás da orelha, realmente foi malicioso ou eu estou muito maldosa? Pois não vi ninguém falar sobre o que ele deu a entender que aconteceu nas ultimas linhas do conto.




r.morel 29/10/2017

Breve Análise Literária
1.Quem tem pavor de aparições sobrenaturais pode se tranquilizar pois o conto (alguns consideram uma novela) do escritor irlandês Oscar Wilde, apesar do tétrico “fantasma” do título, pouco realmente aterroriza o leitor, já na sua época não causaria danos psicológicos no público, e atualmente ainda menos efeitos emocionais catastróficos causa com a profusão de filmes de horror na mente das pessoas — e nesses, aí sim!, os tremores são genuínos reflexos do pânico cinematográfico. “O fantasma de Canterville” (1887) é uma história de fantasma, mas não um tenebroso relato lúgubre à Edgar Allan Poe ou semelhantes mestres da literatura arrepiante; lemos no conto uma crítica social repleta de gags que suavizam os crimes do afetado fantasma medieval e carregam o enredo para um final de esperança e arrependimento nos moldes típicos de Hollywood (não por acaso a narrativa do mister Wilde foi adaptada em inúmeras ocasiões para o cinema, televisão e óperas).

2.O humor é construído utilizando como base os clichês das crônicas góticas inglesas: mansões assombradas; novos moradores ingênuos em relação ao mal que habita a moradia recém adquirida; sucessivos avisos de espíritos acorrentados rondando os cômodos durante a madrugada… poucos artifícios Oscar Wilde deixa de fora e em todos os incluídos subverte-os destilando ironia e na ironia seus pareceres sobre a sociedade inglesa e a incipiente sociedade norte-americana são afiados, não são resmungos gratuitos, de fato, palavras certeiras.

3.Distingue-se entre os personagens do conto, logicamente, o fantasma do título, o motivo para a história acontecer, o Sir Simon de Canterville, amaldiçoado devido ao assassinato terrível cometido (matou sua esposa) a apavorar a mansão inglesa comprada com tudo dentro pelos ricos cidadãos dos EUA. Age o fantasma de Canterville como um ator pavoneando-se de papel em papel para cumprir sua eterna missão de assustar moradores, funcionários apreensivos e visitas esporádicas. Sir Simon, antes de atacar, cogita qual método ectoplasmático usará para azucrinar a família Otis (seis membros: Virgínia é a que se sobressai; ela é a chave da história, a solução do enredo), indo por caracterizações como “Ruben Roxo ou o Bebê Estrangulado”, “Gibeon Descarnado, ou o Chupador de Sangue de Bexley Moore”, “Daniel Doido, ou o Esqueleto Esquecido”, “Martin, o Maníaco, ou o Mistério Mascarado”, “Isaac, o Negro ou O Caçador de Hogley”, “Rupert Rompante ou Earl-sem-cabeça”, “Jonas-sem-cova, ou o Apanhador de Corpos de Chester Barn” e, finalmente, “O Monge Vampiro, ou o Beneditino Exangue”.

4.Ao ressignificar as situações esquemáticas das historietas de casarões com espectros gritando “Buu!” a comicidade incutida por Oscar Wilde terminou por criar uma nova situação esquemática aproveitada e reaproveitada por desenhos animados, sobretudo Scooby-Doo, e vastos filmes de comédia. Sir Simon sofre com as travessuras dos irmãos gêmeos de Virgínia a tal ponto que adoece e quase renuncia ao serviço. Sir Simon tenta de várias formas amedrontar os inquilinos ianques e somente desdém recebe em troca. Sir Simon é um fantasma falho, engraçado apesar de trágico, e a abordagem inventiva de Oscar Wilde (deduzo ter sido ele o pioneiro nesse procedimento) é o diferencial que faz 130 anos depois “O fantasma de Canterville” ainda ser lido e relido.

site: popcultpulp.com
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Carlos Nunes 28/10/2017

Uma divertida surpresa
De Oscar Wilde só havia lido O Retrato de Dorian Gray. E nem tinha nos meus planos ler alguma outra obra, pelo menos por enquanto. Mas, procurando algo curto relacionado com o sobrenatural apenas para encerrar as leituras nos últimos dias de outubro, resolvi ler esse conto. E que surpresa! Nem de terror é.... Na verdade, é uma deliciosa história cômica que na verdade serve de suporte para que Wilde despeje ironias e críticas a cada momento, de forma brilhante. Ele não perdoa nada: o materialismo e superioridade norte-americanos, as pompas medievais inglesas, a "saúde frágil" das mulheres vitorianas, e por aí vai... É necessário ler com atenção e mente aberta, pronto a perceber o que Wilde diz nas entrelinhas Acabei o livro de uma tacada só, foi uma delícia de leitura!! recomendadíssimo!
Grazi 31/08/2020minha estante
Já li o retrato de Dorian Gray e estou amando os contos deste livro.
Tinha medo de ler outros livros do autor e me decepcionar, pois Dorian Gray e meu livro preferido.
Mas pelo que li até aqui dos contos, com certeza Oscar Wilde era um habilidoso escritor.


Carlos Nunes 31/08/2020minha estante
DORIAN também é um dos meus favoritos. Além dele, só li esse, mas tenho vários outros contos e peças separados aqui. Tenho certeza de que também serão leituras incríveis!




Camilla.Freitas 24/10/2017

Rápido e lindo
Um livro simples mas apaixonante. Além da própria história do autor ser comovente, o livro traz o humor e a leveza em meio ao questionamento sobre o poder do amor e seus sacrifícios. Simplesmente maravilhoso
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Prips 21/10/2017

Divertido!
Livro leve e rápido, me diverti horrores com as traquinagens que os gêmeos aprontavam com o fantasma e com todas as suas reflexões filosóficas sobre como assustar e sobre o que é ser sobrenatural. Confesso que me surpreendi com a virada que a história dá quando Virginia cresce na trama, e trás uma nova luz a tudo.
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Alvaro Hendrick 16/10/2017

Não curti muito
A crítica à sociedade inglesa (e suas crendices) e aos americanos (pelo materialismo e infinitos produtos milagrosos) são para mim as únicas coisas positivas que extraio dessa obra.

Escrevi uma resenha completa sobre esse livro no meu blog, espero que gostem.

site: https://portalgatilho.wordpress.com/2017/09/28/resenha-o-fantasma-de-canterville-de-oscar-wilde/
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Alan Martins 28/09/2017

Contos sagazes e inteligentes
“Os atores são criaturas felizardas. Podem escolher entre representar uma tragédia ou uma comédia, decidir se vão sofrer ou divertir-se, rir ou chorar. A vida real, porém, é diferente. A maioria dos homens e das mulheres é forçada a representar papeis para os quais não tem pendor”. (WILDE, Oscar. O crime de Lorde Arthur Savile, In: O fantasma de Canterville e outros contos. Nova Fronteira, 2017, p. 57)

Raros são os autores que escrevem tão bem como Oscar Wilde escreveu, e muito mais raros são aqueles que conseguem se sair bem em diversos gêneros e estilos literários. Escreveu poemas, peças teatrais, um único romance e diversos contos; todos de qualidade exemplar. Este livro reúne alguns de seus contos mais conhecidos, em uma bela edição.

CARREIRA CURTA
Conhecido pelo seu único romance publicado, o magnífico ‘O retrato de Dorian Gray’, Wilde não possuiu uma longa carreira como autor e teve uma vida conturbada e triste. Foi condenado por, supostamente, se relacionar com Lord Alfred Douglas, o que era considerado crime naquela época. Passou dois anos preso, realizando trabalhos forçados. Esse acontecimento fez com que sua família se afastasse, chegando a mudar de sobrenome.

Apesar da curta carreira e dos acontecimentos infelizes, o que Wilde produziu em vida já foi o suficiente para consagrá-lo como um dos maiores autores da língua inglesa. Seu único romance é cultuado e interpretado até hoje, suas peças receberam diversos elogios e seus contos são muito inteligentes e sagazes. Ao terminar um livro de sua autoria o sentimento que fica é o de: “Pena que ele morreu tão cedo, um grande autor assim teria produzido muita coisa boa”.

“Você precisa abrir para mim os portais da Morte, pois traz sempre consigo o Amor e o Amor é mais forte do que a Morte”. In: O fantasma de Canterville, p. 29

VIAJANDO ENTRE GÊNEROS
Esta edição reúne oito contos de Wilde. Alguns desses contos foram escritos para seus dois filhos, frutos de seu casamento com Constance Lloyd. Esses contos possuem características de fábulas, com animais ou outros seres inanimados como personagens, que falam e sempre levam à uma moral final. Por exemplo, temos em ‘O Príncipe Feliz’ uma história entre uma grande estátua e uma andorinha. Já o último conto ‘O filho da estrela’ possui um final com uma forte moral, com o qual Wilde queria ensinar seus filhos a serem bons e não maltratarem ninguém, acredito.

Em outros contos, como o que dá título ao livro, temos uma grande sátira à sociedade de sua época. Um fantasma em decadência e pessoas extremamente racionais. Conto que inspirou o filme brasileiro ‘Simão, o Fantasma Trapalhão’, pois além de crítico, é uma história muito engraçada.

São contos inteligentes e criativos e muito bem construídos. Wilde consegue criar histórias de diversos gêneros literários e se sair bem em todos. Uma característica marcante em alguns contos é uma escrita poética, exaltando o amor. Há sempre um questionamento entre amor e filosofia, razão e sentimento.

Sabe aquela viagem inesquecível que você já fez? Essa viagem literária entre os contos de Oscar Wilde é tão gratificante quanto.

“— O coração de um artista fica em seu cérebro — replicou Trevor. — Além disso, nossa “tarefa é interpretar o mundo como o vemos, e não reformá-lo à nossa moda”. In: O modelo milionário, p. 92

CORRELAÇÕES E QUALIDADE DOS CONTOS
No conto ‘O modelo milionário’, temos a presença de um pintor que é visitado por seu amigo. Além de possuir um desfecho surpreendente, o conto se relaciona e talvez tenha sido um esboço para ‘O retrato de Dorian Gray’. A figura do pintor Alan Trevor faz uma alusão a Basil Hallward, o pintor presente no romance, porém sua personalidade se assemelha mais a Lord Henry Wotton. Talvez, ao escrever o conto, Wilde já estava esboçando aquele que viria a ser sua maior obra.

O embate entre amor e filosofia é muito característico nas obras do autor. Diversos contos trazem essa questão. Ser racional, na visão do autor, geralmente leva a personagem ao egoísmo, funcionando como uma crítica.

‘O crime de Lorde Arthur Savile’ funciona como uma visão crítica da aristocracia, mostrando como os poderosos fazem o que bem entender para alcançar seus objetivos, e é uma história de mistério, com uma tensão que só termina quando o conto chega ao fim.

Como seria se Oscar Wilde tivesse vivido mais, sem ser injustiçado, escrevendo romances de diversos gêneros? Um livro de mistério? Suspense? Com certeza seriam ótimos livros, que jamais veremos, pois uma mente brilhante foi perdida pelo mais puro preconceito.

“A injustiça dividiu o mundo e só a dor está bem-repartida”. In: O filho da estrela, p. 140

SOBRE A EDIÇÃO
A editora Nova fronteira lançou nesse ano de 2017 a coleção ‘Clássicos de ouro’. A coleção será composta por vinte e duas obras clássicas da literatura mundial, incluindo livros de ficção e não-ficção, e será limitada. Algumas são edições que já foram publicadas no passado, porém com uma boa repaginada, em capa dura, miolo em papel Pólen Soft com ótima diagramação, ou seja, livros para se colecionar, com material de boa qualidade.

Um ponto negativo desta edição é a tradução feita por Otto Schneider, que é um tanto quanto antiga. Algumas datam da década de 1940. Ser antiga não faz tradução ser ruim, porém muitas expressões que ninguém mais utiliza foram mantidas, a revisão não atualizou o vocabulário. Além disso, verificando alguns artigos acadêmicos sobre tradução, vemos que Schneider, às vezes, faz uma tradução muito literal, traduzindo expressões ao pé da letra, ao invés de buscar uma equivalente para o português, ou fazer uma adaptação. Nota-se também que sua tradução é bastante rebuscada, utilizando um vocabulário extremamente formal, quando o conto apresenta uma linguagem mais simples, no original. Não é uma tradução ruim, tem sua qualidade e o texto é compreensível, a história não se altera, porém peca em diversos pontos. Seria mais interessante se a presente edição contasse com uma nova tradução, atualizada.

“Somos nós nada mais que peças de um jogo de xadrez, movidas por forças invisíveis, vasos que o oleiro amolda segundo sua fantasia?” In: O crime de Lorde Arthur Savile, p. 56

CONCLUSÃO
Considero Oscar Wilde um dos maiores autores de todos os tempos e o tenho como um de meus favoritos. Sua escrita é muito inteligente e sagaz, além de criativa e divertida. Nenhum dos contos será de leitura maçante, são gostosos e rápidos de ler. O fato de existir a variação de estilo entre os contos é muito positivo, tornando cada história uma novidade, aumentando a vontade de virar as páginas. Autor clássico, de obras atuais, que todo leitor deveria conhecer, em uma edição muito bonita, apesar do ponto negativo da tradução.

“A Sociedade, tal como a constituímos, não terá mais lugar para mim, nem me oferecerá nenhum. Mas a Natureza, cujas doces chuvas caem tanto sobre os injustos como sobre os justos, terá nas rochas algum esconderijo onde me possa ocultar, e me oferecerá vales secretos em cujo silêncio poderei chorar sem que me perturbem”. Oscar Wilde, De Profundis

Minha nota (de 0 a 5): 4,5

Alan Martins

Visite o blog para outras resenhas e conteúdo diverso.

site: https://anatomiadapalavra.wordpress.com/2017/09/28/minhas-leituras-35-o-fantasma-de-canterville-e-outros-contos-oscar-wilde/
Joctan.Lira 18/01/2018minha estante
Ótima resenha


Alan Martins 18/01/2018minha estante
Muito obrigado!




Henrique 17/09/2017

Para aprender a gostar de ler
Edição repaginada para o público infantil. Ótima introdução aos prazeres da leitura!
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Renata Ferraz 06/09/2017

Maravilhoso!
Foi meu primeiro contato com Oscar Wilde e eu fiquei apaixonada!
Os contos são leves e engraçados mas também críticos. Em um dos contos um personagem diz "o objetivo do artista é compreender o mundo como ele o vê e não reformá-lo como o compreendemos", e acho que é exatamente isso que Wilde faz. Super recomendo essa leitura e já estou ansiosa para ler outras coisas do autor.
Yamilla.Leal 06/09/2017minha estante
eu quero reformar o mundo por favor


Yamilla.Leal 06/09/2017minha estante
deixa eu reformar o mundo aí


Renata Ferraz 06/09/2017minha estante
fica a vontade pra tentar




Thiago Barbosa Santos 04/09/2017

Terror não, humor!
Um livro curto, para se ler de um fôlego só. Quem vê o título 'O fantasma de Canterville pensa logo que vai se deparar com uma história de terror. Porém, vai morrer de dar risada com o engano. Aliás, vai rir das peripécias do fantasma Sir Simon de Canterville, que sempre se vangloriou de aterrorizar muitas vítimas, mas que de repente se vê diante de uma família extremamente cética de histórias de assombração e, ao invés de assustar, ele acaba por ser assustado e tem um fim surpreendente.

Sir Simon de Canterville foi um homem mal. Assassinou a própria esposa e nem depois de morto abandonou a mansão de Canterville Chase. A casa localizada na Inglaterra é comprada por uma família americana, que mesmo alertada que o local era mal assombrado, ignora o fato e vai morar por lá. É aí que começa o drama do fantasma trapalhão.

Com o divertido enredo, Oscar Wilde, além de apresentar um humor refinado, um texto leve, gostoso de ler, faz uma crítica sutil às crendices inglesas da época. Foi o primeiro livro do autor irlandês que eu li. Gostei da experiência e estou ansioso para partir para os mais famosos, como o Retrato do Dorian Gray.
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Monique @librioteca 19/08/2017

Crítica divertida...
Que delícia de conto... divertido, de rápida leitura e repleto de sarcasmos fantásticos. Linguagem que o Wilde sabiamente utiliza, num mix perfeito de humor e critica, para retratar a sociedade da época (obra escrita em 1887). Adorei e recomendo!!
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Stefânea 13/08/2017

Simples e direto.
Wilde nos apresenta uma narrativa simples, direta e fácil de entender. Engraçado e com um final supreendentemente amável. Impossível não demonstrar carinho pelo fantasma ou se admirar com a gentileza de Virginia. Realmente muito bom.
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Ana Lúcia 04/06/2017

O fantasma de Canterville
O livro conta a história de Sir Simon Canterville, um fantasma que assombra a Mansão Canterville Chase há mais de trezentos anos.
Quando o milionário Norte-americano Hiram B Otis compra a propriedade e vai morar lá com sua família, Simon tenta fazer o seu papel de assustar e aterrorizar, como todo bom fantasma, mas não consegue.
Ele é ridicularizado pelos gêmeos e o papel se inverte; ele passa a ter medo das crianças, o que é engraçado.
Só que isso faz com que vejamos o quanto ele se sente sozinho e deprimido, despertando o interesse de Virginia que compadecida se oferece e consegue libertá-lo, para que pudesse ir em paz para o Jardim da Morte.
A história é bem light. Algumas partes são engraçadas, tais como a sua tentativa de manter a mancha de sangue, pois, quando a tinta vermelha que roubava de Virginia acaba, ele utiliza a verde; ou a parte em que ele coloca óleo na corrente para não fazer barulho e incomodar.
Ele fica frustrado por não conseguir assustar as pessoas. Fiquei com pena dele. Aquelas crianças também eram encapetadas, onde já se viu jogar travesseiros nele! Eles deveriam ficar com medo, afinal as crianças costuma ter medo do mistério, do sobrenatural, de monstros e fantasmas.
É uma ótima história.
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