Bagagem

Bagagem Adélia Prado




Resenhas - Bagagem


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Isabella.Claps 13/11/2024

Esse livro alterou permanentemente a química do meu cérebro nunca serei capaz de colocar em palavras
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Ayeska14 04/11/2024

Chato
Esperava poesias e poemas, recebi catequese bíblica, se pudesse a nota teria sido até pior, não por ser bíblico, mas pq é mal feito mesmo.
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Áquila 29/10/2024

Visão única
A autora tem uma leitura do mundo que envolve o cristianismo e uma visão das sensações, emoções, pouco característica em textos cristãos, talvez vindo de Guimarães Rosa que tanto a influencia. O dia a dia com toques transcendentais da poesia.
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Luan 25/10/2024

Adélia, uma das maiores: viva!
Simplesmente lindos os poemas de Adélia Prado, uma das maiores artistas do Brasil, com o coração ainda batendo de amor pela poesia. Toda sua obra traz um sentimento bom, mesmo nas vezes em que não se entende claramente o sentido de suas palavras.

Deixo aqui registrado o meu poema preferido do livro:

"As cigarras começaram de novo, brutas e brutas.
Nem um pouco delicadas as cigarras são.
Esguicham atarraxadas nos troncos
o vidro moído de seus peitos, todo ele
— chamado — canto cinzento-seco, garra
de pêlo, arame, um áspero metal.
As cigarras têm cabeça de noiva,
as asas como véu, translúcidas.
As cigarras têm o que fazer,
têm olhos perdoáveis.
Quem não quis junto deles uma agulha?
— Filhinho meu, vem comer,
ó meu amor, vem dormir.
Que noite tão clara e quente,
ó vida tão breve e boa!
A cigarra atrela as patas
é no meu coração.
O que ela fica gritando eu não entendo,
sei que é pura esperança."
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Reginaldo162 20/10/2024

Um convite a sentir
Meu primeiro contato com Adélia Prado foi no meu primeiro ano do curso de Letras português, no IFG. Isso foi entre 2015 e 2016. Lembro do professor André recitando o poema “Solar” que ele sabia de cabeça. Nós estávamos estudando as representações da figura materna na literatura ocidental. Passamos por Clitmnestra, por um conto de Lygia Fagundes Telles, acho que tivemos mais exemplos. A intenção era ver como a influência da tradição judaico-cristã, principalmente a religião católica, havia tornado as mães entes sagrados.

Eu fiquei extremamente encantado com o poema. Procurei na biblioteca da minha cidade e achei o livro “Bagagem”. Eu devorei esse livro nas idas e vindas de Goiânia para Senador Canedo. Imediatamente que eu a li, ela se tornou minha poeta favorita. Aproveito para dizer que ela odeia ser chamada de poetisa, ela é tão poeta quanto os homens como Drummond.
Há duas entrevistas dela no Roda Viva. Uma de 1994 e outra em 2014. Ela comenta pontos polêmicos da sua obra. Católica de formação, ela se orgulha de ter sido criada nessa religião. Ela nasceu em Divinópolis há 87 anos, onde vive até hoje. Residir no interior de Minas Gerais possibilitou muitas experiências significativas e um material frutífero para sua escrita.7

Adélia Prado só foi descoberta para o público em geral, em 1976, com a publicação de “Bagagem”. Ela tinha 40 anos, era formada em filosofia, casada e com cinco filhos. Ela enviou seus poemas para um crítico que os mostrou para o poeta Carlos Drummond de Andrade. Ele ficou encantado e a recomendou para publicação de uma editora.

Adélia teve um grande impacto sobre mim. Só o “Bagagem” li umas 4 vezes compulsivamente. Li mais outros 6 livros dela. Conhecer Adélia tem me tornado uma pessoa melhor. Quando eu leio os poemas dela, eu penso: quando escrever quero ser igual a ela. Mas falho miseravelmente.

A imaginação católica de Adélia Prado influenciou bastante a minha adesão ao catolicismo. Em uma entrevista em 1994, quando foi questionada sobre os evangélicos, ela respondeu que eles tinham muitas restrições e pareciam mais infelizes do que os católicos.

Verdadeiramente, há mais liberdade no catolicismo. A esmagadora maioria do evangélicos brasileiros veem problemas em consumir bebidas alcoólicas e conteúdos de entretenimento não cristão. Diferente do catolicismo que criou artistas icônicas como Madonna e Lady Gaga.
O título dessa coletânea é baseado num poema e numa fala dela ao Roda Viva. Ela disse que a mente dela só pensa em três coisas: Sexo, Morte e Deus.

Eu me tornei um leitor mais voraz a partir de 2011, quando mudei para Goiás, onde as pessoas zombavam do meu sotaque maranhense e eu tinha mais contato com livros clássicos do que com as pessoas. Eu devorava os livros didáticos. Teve uma época que fiquei obcecado com Descartes. O seu “penso, logo existo” me contaminou de uma maneira que parecia irremediável.

Eu consumia muitos livros técnicos ligados à psicologia, filosofia, sociologia e teologia. Desconfiava das minhas emoções e fazia um grande esforço para ser estritamente racional. Mas havia uma Adélia no meio do caminho.

Quando eu li os versos:

"Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento."

Eu fiquei preso nesses versos por anos. A minha casa, que parecia ter sido construída sobre a rocha, revelou-se construída na areia. Depois que eu tive acesso a filósofos como Nietzsche e Espinosa, eu pude identificar melhor os problemas do racionalismo de Descartes.

O sentimento é mais universal do que a razão, portanto, ele deve ser priorizado.
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david andriotto 09/10/2024

Louvemos todos!
É tão nossa gente essa singela, carismática e adorável mistura do sagrado e do profano. A profanação do verso livre, do feminino, do cotidiano… Bagagem é um adorável apanhado de dias. Fiz algumas marcações que acabam por ser tão pessoais que prefiro não comentar sobre, apenas as sentir e tentar as guardar.
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João Pedro 22/09/2024

Que vem do coração
"Bagagem" me acompanhou por dois meses. Depois do almoço, gosto de ler um pouco de poesia, acompanhada de um café. Esse é um momento do dia que me traz muita paz e felicidade. É simples, e, por isso mesmo, vital, porque me alimenta a alma.

Se eu pudesse definir essa obra de Adélia Prado em uma expressão, diria que é poesia que vem do coração. Ela observa o cotidiano das suas memórias e do seu presente de uma forma tão bonita, retorce as palavras para manifestar a sua fé - uma fé ampla, que entende que a poesia não pode ser outra coisa que não expressão do divino - de um jeito tão único.

"Bagagem" acalentou meu coração em dias de inverno particular. Queria dar um abraço em Adélia Prado, para quem "a poesia, a mais ínfima, é serva da esperança". De fato, penso que a poesia guarda em si um pouco de esperança, seja de quem escreve, seja de quem lê. Estamos sempre em busca. A poesia é uma das partes mais bonitas do caminho.
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Drika.Zimmermann 14/09/2024

A poesia está nos olhos de quem escreve! ????
Primeiro livro que leio da Adélia Prado, já tinha ligo alguns poemas soltos.

E foi justamente o primeiro livro dela, escrito quando ela já tinha 40 anos! Isso me confortou, meu primeiro será aos 39!

Uma coisa que gosto é me sentir na escrita, com esse livro isso não aconteceu, Adélia fala muito de religião, Deus, igreja e afins, e eu não sou uma pessoa religiosa. Mas a escrita de Adélia é linda. Fiquei encantada com a sua forma de descrever as coisas mais simples, ela pega qualquer coisa e/ou situação e descreve lindamente, achei incrível!

Com certeza vou ler outros livros de Adélia Prado.
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JosA225 04/09/2024

Bagagem
Adélia Prado, a maior poetisa brasileira viva. Nesse livro toda a sua vida é repassada em várias estórias. Um dos melhores livros de poesia que já li.
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Lucas Lima 26/08/2024

Não sabia
Eu não sabia que precisava ler Adélia Prado. Pode ir sem medo, sem pensar, mas vai devagar e se deixe levar pela poesia dessa brilhante escritora
PAULINHO VELOSO 26/08/2024minha estante
É uma grande pensadora.


Lucas Lima 26/08/2024minha estante
Realmente! Ainda bem que comprei um box inteiro rs


PAULINHO VELOSO 26/08/2024minha estante
Chique. A mineiridade dela me encanta.




. J e n n i . 17/08/2024

Ardente
Quando me esbarrei com esse livro, sabia que poderia encontrar a beleza que só os poemas carregam, mas o ler me tirou do rumo esperado. E foi como abrir e costurar cicatrizes, como hábito e não castigo. Chorei no começo. E as lágrimas me acompanharam até o final quando fechei o livro.
E desde quando eu o peguei só pude pensar enquanto estava ansiosa para lhe dar cinco estrelas, mas como queria que as palavras de Adelia Prado nunca se esvaíssem.
É difícil explicar poesia, a gente só sabe do que se sente ao lê-las, mas ler Adelia Prado é como experimentar a verdade da qual o doce Jesus dizia. Certamente me fez digna de viver.
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Rodrigo 06/08/2024

?Não me falou em amor. Essa palavra de luxo.?
?Eu quero a fotografia,
os olhos cheios d?água sob as lentes,
caminhando de terno e gravata,
o braço dado com a filha.?
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batepapowall 20/07/2024

O ano de Adélia Prado
2024 é um ótimo ano pra conhecer Adélia Prado. Ela, que estava na minha lista de leitura há algum tempo, foi imediatamente impulsionada para o topo por ter ganhado tanto o Prêmio Machado de Assis pela ABL, quanto o Prêmio Camões. Poucos (exatamente 4 até o momento) conseguiram este feito no mesmo ano.

O jornal Estado de Minas publicou no dia 27/06/2024 um texto sobre a vida e obra de Adélia, escrito pelo jornalista Lucas Lanna Resende. Nele descobri que além de filosofa, educanda e autora condecorada, Adélia também é instagrammer: pela rede social ela recita poemas novos e antigos.

Ler Bagagem me transportou para minha infância, no interior. Suas poesias são quases como quadros, de tão visuais. Também são fortemente religiosos e surpreendentemente melancólicos.
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Jessica 13/07/2024

Bagagem
Esse livro me reconectou com a poesia em um momento delicado que estou passando.
Pra conseguir saborear toda a sua magnitude, li uma poesia por dia.
Foi a minha primeira leitura da Adélia Prado e gostei muito da forma como ela aborda diversos temas como o amor, a fé e a nostalgia.
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lzzvk_a44 29/06/2024

Poesia amo poesia ??????
qria ter conhecido as obras dessa mulher antes mt bom recomendo DMSSS
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