Labirinto

Labirinto Kate Mosse




Resenhas - Labirinto


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Marlon Teske 03/02/2011

Venha se perder também...
Antes de dizer qualquer coisa, vale um aviso inicial: O Labirinto é um livro difícil. Muito. Não é do tipo de leitura de fim de semana, e você deve estar definitivamente mergulhado na história para compreendê-la como um todo e para conseguir vencer o volume de quase seissentas páginas. E também para sentir os aromas, os nuances e tudo o mais.

Kate Mosse começou a escrever esse livro que fala essencialmente da lenda do Graal há muito tempo, e tropeçou no meio do caminho com o lançamento do Código da Vinci, que trata do mesmo assunto. A própria chegou a comentar alguma coisa sobre ambas as histórias, mas a diferença clara entre o estilo holliwodiano de Dan Brown e o rebuscado modo europeu de escrever de Mosse é visível em vários sentidos.

O primeiro e mais gritante é a quantidade de detalhes na história. Muitos! Eu juro que se me soltarem no meio da cidadela medieval de Carcassone, eu consigo encontrar o hotel onde a personagem ficou hospedada. A quantidade de pesquisa histórica e atual sobre os lugares narrados é insana. Os outros pontos que o identificam: descrições pustamente elaboradas, capítulos longos e frases no idioma original à lá Tolkien. Tudo perfeito.

A história, basicamente, trata do segredo do Graal como disse anteriormente, neste livro dividido em três tomos distintos (O livro das Palavras, dos Números e das Poções). Duas mulheres ligadas por oitocentos anos de história são colocadas frente a frente com a busca do Sacro Segredo, Alice em 2005 e Aläis, na Carcassone medieval.

Aliás, este é um dos pontos que me deixaram um tanto quanto furioso com a dona Kate. Quando a história presente parece que vai decolar, chegando ao clímax furioso e ao desfecho, numa seqüencia hipnótica de ação, ela para tudo e volta para uma cena do café da manhã de 800 anos atrás. Essa mistura intencional durante o livro te deixa perdido. Especialmente em relação aos muitos personagens secundários.

Outros pontos a serem citados são os nomes compostos ditos à exaustão (Marie Cecile pra cá... François-Baptiste pra lá... faltaram alguns homônimos pra deixar o texto mais flúido) e também a correria no final. Acho que o cansaço com a história acabou afetando a autora que precisou correr pra conseguir terminar tudo no último capítulo. A não tradução de alguns muitos termos, as vezes sentenças completas (que contavam com um glossário no fim para o desespero do leitor) também são um ponto negativo.

Mesmo assim é um bom livro. Tentem ler até o fim. Quem sabe encontram o mesmo sentimento de "putz, é uma boa história no fim das contas" como eu mesmo encontrei no final da maratona de páginas.

Lido em Agosto de 2008
Milly 22/03/2011minha estante
Adorei esse livro. E a questão de que a autora para tudo quando chega ao clímax, e volta ou avança no tempo, deixa a gente meio Arghhhh, mas na minha opinião é o que deixa a história ainda mais interessante.


Nsms 15/07/2011minha estante
Concordo com sua resenha, apesar de ser uma história interessante, é uma leitura dificil assim como o livro Sepulcro da mesma autora


Márcia 26/01/2012minha estante
Não terminei de lê-lo, porém a sua resenha definiu as características principais deste livro, principalmente quanto ao modo em que a autora escreveu o livro, que pode torná-lo um pouco enfadonho e complexo.
Mas tentarei seguir o seu último conselho e "ler até o fim" .


Luis H. Queiroz 23/05/2012minha estante
Ja tem previsão para o 3 livro?


Amanda Rodrigues 01/10/2012minha estante
vai fazer dois meses q eu estou tentando terminar esse livro! quase larguei...vou seguir o seu conselho de continuar lendo e tentar terminar nessa semana :)


popi_negrao 31/01/2013minha estante
Eu li em 2 semanas, me trancava no quarto e lia.. adorei a história!! Li em 2009, mas acabei esquecendo e nunca fui atras dos outros livros.


Beto 14/08/2013minha estante
"Mesmo assim é um bom livro. Tentem ler até o fim"... Sábias palavras, pois o livro realmente é difícil.


Marcus Daniel 05/01/2014minha estante
Concordo com suas palavras. Livro difícil, estória densa, e a quantidade de páginas desestimulam, mas vale a pena.


Eduardo 07/03/2014minha estante
Gostei muito do livro, tanto que fui à Europa em 2012 e tive que ir até Carcassone conferir a cidade medieval... sem palavras!!! Quem curtiu o livro e quiser uma opção visual, tem o filme que foi lançado, se não me engano em 2013, é dividido em 2 partes, não sei ao certo, mas quando assisti, parecia ter umas 5 horas de filme. Longo, mas legal.


Orlando 19/03/2014minha estante
gostei da sua resenha, tenho esse livro há anos e fui ler bem, bem depois do famigerado "código" justamente para não fazer um julgamento equivocado de Labirinto...

só não acho número de páginas algo ruim, pelo contrário, isso é estimulante e garantia de que você vai ficar imerso naquele mundo ali por um bom tempo.

para o leitor amante da boa literatura, a quantidade de páginas é na verdade um convite... ao menos eu penso assim.


Lari Adur 20/06/2014minha estante
O livro é difícil sim, e eu o li cedo demais (com catorze anos, com ele me introduzi na literatura adulta). Adoro o livro! Só discordo dos detalhes e páginas; a quantidade de página não faz um livro bom ou ruim necessariamente (e eu particularmente não achei cansativo) e os detalhes - acredito eu - foram importantíssimos para a caracterização da história.


Mari 17/12/2016minha estante
ai que droga, devia ter lido essa sua resenha antes hahaha ESTOU LENDO HÁ 6 MESEEEEEES! NÃO AGUENTO MAAAAAIS! hahahhahaha mas não sou de largar livro, vou continuar aos poucos até terminar...o chato é que atrasou todas as minhas outras leituras do 2º semestre (apesar de eu ler vários por vez)...mas enfim!


Poliana 18/08/2017minha estante
So concordo contigo nas partes positivas. Este livro é incrível. Eu li em um fds. E eu ainda estava no ensino médio na época. As mudanças de tempo só me deixavam mais e mais curiosa. Gosto de livros grandes que me rendam mais do que uma tarde de leitura. Se vc achou ele meio enfadonho. Nunca (serio mesmo, nunca) leia Moby Dick.


Ana Lucia F. Silva 22/04/2022minha estante
Li esse livro com uma gula tremenda, mesmo sendo difícil. As 2 histórias, passado e presente, são ótimas.


Renata 19/03/2023minha estante
Vou te dizer q inicialmente tentei ler o livro ha 10 anos atras e parei na metade. Esse mês comecei novamente e sério... foi insuportável. Tem capítulos ali q não servem pra nada... nao adicionam em nada pra história, é só descrição, não acontece nadica (se ela queria somente descrever os locais então q escrevesse livros de viagem). Ela quis tentar fazer uma ficção histórica mas não rolou. A história nao te "agarra". Pra quem ama ficção histórica como eu foi bem decepcionante.




Renata CCS 29/01/2013

Entrando no Labirinto
LABIRINTO é desses livros que você quer entrar e fazer parte da história. É o primeiro livro da trilogia do Languedoc (antiga região do Midi, onde hoje é o sul da França). A trama se passa em dois tempos completamente distintos, uma época medieval e nos dias atuais . A história é centrada basicamente em duas personagens: Alais e Alice. Alais (1209) é uma jovem de 17 anos que vive no sul da França, na cidade de Carcassone, que recebe de seu pai um livro que traz o verdadeiro segredo do Graal. Alice (2005) é uma arqueóloga que descobre dois esqueletos em uma caverna próxima a Carcassone e acaba envolvida em uma terrível sequencia de acontecimentos que mudarão sua vida em definitivo. Alais é carismática, inteligente, apaixonada, conquistou-me desde o início do livro. Alice é bem diferente, meio apática no início, mas a motivação na busca pela verdade parece transformá-la no decorrer da história. O que contribui para a sua mudança é que ela passa a ser bombardeada por instintos, através de sonhos e visões de vidas passadas. É nestes momentos que começamos a notar que a vida das duas está ligada pelo misterioso segredo do Graal: durante todas as páginas o objetivo é proteger e descobrir o segredo desse precioso tesouro. Aprendi muito sobre os cátaros e sua história neste livro: Labirinto explora a fundo a perseguição da igreja católica contra os fiéis da igreja cátara. Nota-se que a autora fez uma pesquisa meticulosa sobre a cruzada religiosa do século XIII, que acabou entrando para a história como o maior genocídio europeu da Idade Média. A escritora consegue escrever sobre estes períodos distintos da história com muita precisão e as mudanças de época acabam não sendo bruscas para o leitor. Há pontos contraditórios na narrativa, algumas falhas não notadas talvez por leitores mais distraídos, mas ainda assim o texto é rico, denso, com muita ação. Recomendo a leitura!
Evellyn 01/02/2013minha estante
Esse livro é magnífico! Um dos melhores que já li. Recomendo também!


Renata CCS 02/02/2013minha estante
Tb gostei demais dele! Já li 2x.


Evellyn 02/02/2013minha estante
Minha amiga comprou e não teve coragem de ler ai me emprestou. Agora eu quero comprar pra mim e o livro 2 também, mas não achei ainda. Quero muito ler novamente


Renata CCS 10/03/2013minha estante
Olá Evellyn, eu li o segundo livro da trilogia, o Sepulcro, mas não me cativou como aconteceu com Labirinto. Dê uma olhada em minha resenha (fiz para Sepulcro tb). Um abraço.




Elena58 30/12/2011

Chato, chato, chato...
Veja bem - eu gosto muito de livros grossos, com histórias épicas, medievais, esse tipo de ficção. Mas com esse livro, bem... Não deu. E olha que eu tentei, tentei, li até cerca de 80% do livro, mas acabei abandonando mesmo - e com alívio!

A história dele (na minha opinião) simplesmente NÃO ANDA. Não tem início, meio, fim, não tem clímax (pelo menos até onde eu cheguei, e já foi bem avançado na leitura), não segura, nada. O fato de ser duas histórias paralelas parece que piorou o andamento da leitura: acabaram virando duas histórias chatas sem ligação, se arrastando... e quando parecia que uma das histórias estava ficando legal, mudava para outra.

A narração da autora é boa, mas a história e o andamento em si, é beem chatinha. Por mais que seja de um gênero que tinha tudo para me atrair, não recomendo esse livro para ninguém... Bem, a não ser que você goste de histórias arrastadas.
whoismayara 15/03/2012minha estante
Falou tudo. :D


Frederico80 26/02/2015minha estante
Faço das suas palavras as minhas. Só que com uma pequena diferença... eu terminei o livro. e foi na raça. Gastei um ano pra ler essas cansativas páginas.
E ainda caí na besteira de ler O Sepulcro.
Até tenho vontade de dizer pra autora: "Sinto muito Dona Kate, mas o seu terceiro livro não vou ler de jeito nenhum!!!"




Núbia Esther 23/04/2011

Apenas mais um livro sobre o Graal?
Quando li sobre o "Labirinto" pela primeira vez, esta foi a pergunta que logo surgiu.
Tinha dúvidas se a história teria algo de diferente ou se teria caído na mesmice.

Resolvi pagar para ver, quero dizer para ler.

Felizmente, meus temores não se confirmaram. É mais uma história sobre o Graal sim,
mas é uma história que difere das demais. Só para vocês terem uma ideia não lemos sobre
cálices, tigelas... pois é, só não conto para vocês o que ele é para não estragar a surpresa.

Mas, engana-se quem pensa que "Labirinto" só versa sobre o Graal. Ele tem o seu papel de
destaque, mas as histórias que ocorrem ao seu redor e que decorrem de sua busca são a parte
mais interessante e emocionante da obra.

Primeiro somos apresentados à Alice Tanner em julho de 2005. Durante uma escavação arqueológica
da qual estava participando como voluntária. Durante as escavações Alice guiada por uma sensação
que não consegue explicar escolhe um local para explorar e ali ela descobre dois esqueletos.
Quem iria imaginar que esta descoberta desencadearia uma série de acontecimentos e que Alice
estaria na voragem deles? Logo fica claro que muitas histórias necessitam ser esclarecidas
e que sua vida corre perigo...

Mas, o que Alaïs tem a ver com isso? Mosse nos apresenta esta jovem que viveu cerca de 800
anos atrás. O período que nos é relatado remete-nos à julho de 1209. Alaïs é uma jovem moça
que recebe uma importante incumbência, para a qual está disposta a sacrificar sua vida para
concretizar.

O que Alice tem em comum com Alaïs?
Como a vida de Alaïs 800 anos atrás influencia a vida de Alice hoje?
Quais são os segredos que estão unindo as histórias das duas moças?

A partir do momento que essas dúvidas são suscitadas Mosse prende-nos com o entrelaçamento
das histórias, ainda que muitas vezes eles sejam sutis. A trama que começa um pouco capenga
(é, tenho que confessar que o início não me empolgou) ganha fôlego, agilidade e mistérios
suficientes para prender o leitor (ainda bem que não larguei). Quando menos se percebe
estamos ávidos para saber a conclusão da história de Alaïs, de Alice, de ambas...

E só posso dizer que a conclusão da história é ótima, ainda que não seja surpreendente
(principalmente se você souber "pegar as pistas" fornecidas ao longo da trama). Mas esse fato
não torna a história ruim nem estraga com um livro muito bom. Ele representa um excelente fim
(pelo menos por enquanto) para uma série de acontecimentos que parecem pedir por esta conclusão.
"Labirinto" representa uma verdadeira história de fé (na vida, em crenças, no futuro...).

Aproveito para destacar o trabalho histórico da autora com descrições bem vívidas dos modos
de vida dos cátaros. E também destaco sua criatividade, uma vez que Mosse conseguiu conferir
uma nova roupagem a um tema já deveras batido.

[Bookaholic World]-http://abookaholicworld.blogspot.com/2010/06/sexta-do-leitor-1-labirinto-kate-mosse.html#more
Daniel3085 19/08/2010minha estante
Acho que Mosse tentou fazer o retrato de uma época. um retrato descarado, mostrando as mazelas da sociedade, da igreja, e das pessoas que se diziam, por alguma razão, mais dignas que outras, embora carregassem consigo hipocrisia e falsidade. Mas ela se perdeu ;-;




Thais 07/08/2021

Aaah, um clássico!
Sou apaixonada por esse livro desde que tinha uns 13 anos, meu primeiro calhamaço. Agora, relendo-o, percebo que há coisas que me irritam nele que antes não irritavam, só que a história continua surpreendente, cativante, misteriosa, e por isso o amor continua.
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Bru 17/08/2022

Labirinto - Kate Mosse
Inicialmente eu fiquei super desanimada com o livro, não tava me prendendo muito. Mas depois percebi que a história começava a se desenvolver a partir das viagens e fugas da Alice após a escavação. Daí que o livro começou a me interessar bem mais, e não é um livro muito difícil mas para quem está acostumado a histórias que tem pouca descrição e um desenvolvimento rápido, vai sentir diferença. Todos os acontecimentos ficam muito claros no final, mas deu uma satisfação danada justamente pelas coisas que você não estava entendendo. Eu simplesmente amei os personagens e como a autora descreveu a linha de cada um. Recomendo bastante.
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Renata 19/03/2023

CHATO!
Leitura lenta e chata. Tudo muito devagar e há capítulos q simplesmente não servem para nada... só "encher linguiça"...os capítulos nao adicionam em nada a história; é só pra ter mais páginas. Não consegui ter empatia com nenhum personagem. Só queria acabar logo a leitura. Não percam tempo!!
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G£e 10/02/2010

Labirinto
Este é um livro muito interessante para quem gosta de aventura misturada com história e mistérios. Conta a historia de duas mulheres interligadas por fatos em comun que são revelados no decorrer do livro, onde o passado e o presente estão em conexão o tempo todo. Apesar de ser um livro longo, foi de rápida leitura para mim porque a vontade de saber o que aconteceria no próximo capitulo era muito grande, além de ter um enredo muito envolvente. Alguns capítulos eram um pouco monótonos com detalhes desnecessários, mas no geral foi muito empolgante. Eu sou um pouco suspeita para falar pois adoro esse tipo de livro, mas na minha opinião foi muito bem escrito, de uma forma inteligente e ainda por cima trazendo um pouco da historia da França. Recomendo a leitura a todos.
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Leni 23/05/2020

Livro onde o passado se liga ao presente de uma forma encantadora, entender a cultura por trás dessa história é ainda mais inebriante, sem contar no suspense e aflição que tem o desfecho da mesma, mas ainda sim mostra como a fidelidade de bancos honrosos são perpetuados em obrigações quase banais nos dias em que estamos !! É uma história longa e densa porém vale a pena ser lida sim!!
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Nicolle71 29/10/2021

Alais e Alice, duas mulheres em épocas completamente diferentes mas com uma extrema conexão.

O começo da história se passa em Carcassonne no ano de 1209 onde o pai de Alais a confia um grande segredo que muda sua vida completamente e ela faz de tudo para protegê-lo.

Nos dias atuais, Alice se voluntaria em uma escavação arqueológica e faz uma grande descoberta que mudará sua vida para sempre!

O segredo atravessa os séculos e muitos querem obtê-lo, mas será que vão conseguir?






Achei a escrita da autora extremamente envolvente, os personagens bem construídos e as referências históricas excelentes, me envolvi a cada parágrafo. Ela foi muito detalhista com os fatos históricos e isso me prendeu completamente. Mas, como amante do romance confesso que fiquei um pouco decepcionada com o destino do primeiro casal, mesmo sabendo que esse livro não foca no romance e sim na "aventura". O livro é muito bom, recomendo demais!
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Lavi 25/08/2023

Gente o livro é bom, a história te prende. Porém, tem muuuuuito personagem, gente eu tive que voltar várias vezes pra ver da onde tinha saído a pessoa kkkkkkk
Mas aconselho a leitura.
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Márcia 20/03/2010

Para quem gosta.
Esse é um daqueles livros que não é pra qualquer um: nem todo veem a beleza presente nessa narrativa. Uma história de luta, paixão, um romance histórica arrebatador, que fala de crenças, de guerras, de amor.
Confesso que no início não dei muitos créditos à autora - por ja ter ouvido, e lido, muitas críticas à Labirinto, e também porque, confesso novamente, o início do livro é totalmente parado.
Começa com Alice, a parte da historia do tempo presente. E enquanto Alice vai desvendando pouco a pouco toda essa trama, a qual ela está diretamente ligada, a autora nos conta a história do passado: Aläis. Simultaneamente.
As duas histórias, interligadas, vão formando pouco a pouco, ao longo de 500 páginas, a história de amor que foi a antiga luta pelo graal. Não consigo achar outra palavra: amor. Para mim, o que moveu tudo aquilo, todas aquelas pessoas, foi o amor à algo em que acreditavam e pelo qual apostaram suas vidas. Não há sentimento maior para ilustrar toda a tragetória da França medieval, de Aläis e seu confuso marido, de Alice e sua vida moderna, de repente balançada de cabeça para baixo por uma história que não lhe pertence, de Säje também, que deu sua vida e seu amor por lealdade. As inúmeras histórias de paixão desse livro, foi o que me conquistou. Entre as quais, a minha preferida é a da Jovem Aläis e seu marido Guilhem. Seria impossível um final mais feliz para o casal? Sim. Mas quem disse que uma historia de amor precisa ter um final de contos de fadas para ser bela?
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Michelly 01/02/2010

Blergh, que livro chato.
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marília carla 26/07/2011

Labirinto
O livro apresenta uma história de amor interessante. A sua leitura é em alguns momentos empolgantes, mas em outros, é extramamente desinteressante e cansativa porque a autora é muito detalhista. São tantos detalhes que na maioria das vezes são extramamente desnecesários.
É um romance clássico, onde é possível estabelecer os momentos comuns em qualquer drama: início (apresentação da história), meio (Clímax) e fim (desfecho).
Sobre o desenvolvimento da trama, a autora faz um labirinto de ideias e não consegue achar nele um tema específico para a sua obra. Antes de lê-la, pensei que o tema principal seria o santo graal, mas durante a leitura se percebe que a autora utilizou o graal, apenas para criar uma situação de clímax na história de romantismo e drama esfrentados pela protagonista. Sem falar que ela tenta mostrar que os cátaros, uma seita totalmente gnóstica, foi combatida errôneamente pela igreja católica. Não cabe aqui discutir o papel da igreja, só acho que deveria ter sido mostrado na obra, os reais motivos que levaram a igreja a combater esta seita. Achei que ela tentou criticar a ação da igreja (muitas vezes de forma que o leitor nem percebe tal intenção), mas sem dar a oportunidade para os leitores decidirem se realmente a ação da igreja foi errada.
Para finalizar, achei que o livro teve um desfecho típico dos finais de novela, onde todos terminam felizes para sempre. A protagonista termina casada e grávida enquanto a vilã e o seu time acabam mal. Tantas páginas escritas poderiam apresentar um conteúdo mais interessante.
Vanessa1599 12/08/2011minha estante
Poxa, vc contou o final... :(


marília carla 12/08/2011minha estante
O final é previsível mesmo... não faz diferença !




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