Paty Rio 07/04/2012
http://abajurdepapel.blogspot.com.br/2011/12/resenha-labirinto.html
Este livro é um dos muitos que me encantaram pela capa. Meu professor do 2º ano do Médio me falou dele, e em umas das minhas andadas pelos sebos tive a sorte de achar-lo tão novo quanto bunda de bebê. O livro é imenso e só para vocês terem uma ideia, ele faz um barulho terrível quando cai no chão. Me chamem de irresponsável. Eu sei que fui irresponsável, mas apesar do numero absurdo de paginas que este livro possui, ele chega ainda a ser maior do que os números sugerem, por que??? Sua páginas são extremamente grossas, pelo menos comparado com que eu estou acostumada. Quando eu o li tinha que voltar as páginas e solta-las para que pudesse ler. Elas são grossas e ainda ficavam grudando umas nas outras. Mas de qualquer maneira, vamos ao que interessa.
"Alice conhece os perigos de tirar conclusões apressadas ou de ser seduzida por primeiras impressões, mas não consegue evitar pensar no dono daquela fivela, morto há tanto tempo, e que pode ter andado por aqueles caminhos. Um desconhecido cuja história ainda precisa descobrir."
Alaïs é uma moça que mora na França no ano de 1209, em pleno no período em que as cruzadas estão para atravessar o seu país. Casada com Guilhem, um dos muitos guerreiros que servem a fortaleza da Carcassona, Alaïs, depois da morte de seu pai, se vê envolvida com um dos maiores segredos da humanidade, o Graal.
Já Alice, outra moça que está na França em uma escavação no ano de 2005, após descobrir os esqueletos de dois antigos habitantes se vê envolvida com diversos acontecimentos que a ligam diretamente com a moça do passado, Alaïs, fugindo de pessoas que podem mata-la para conseguir saber o que ela sabe, o que ela fez e aonde ela pode ajudar em seus planos.
Enquanto isso, Alaïs descobre que vai ter que ser a protetora do Graal, já que seu pai, agora que está morto, não pode cumprir a função que lhe cabia antigamente, e em meio a guerra diante da porta de sua cidade natal, a moça se vê obrigada a fugir para outro lugar, levando consigo três livro com a verdadeira receita mística do Graal.
A história,do jeito que eu expliquei aqui, é meio confusa. A autora, Kate Mosse, intercala o que Alaïs viveu no passado com que Alice está vivendo no futuro, encaixando os acontecimentos da vida das duas, mostrando o quanto abas são parecidas e estão vivendo situações semelhantes. É tipo como se uma fosse a reencarnação da outra. Alice sonha com Alaïs frequentemente, mostrando que a mente da moça do futuro está totalmente ligada com a mente da moça do passado.
Kate, ao meu ver, pecou em alguns quesitos que devem ser considerados. Para explicar melhor isso eu vou relatar o que aconteceu quando eu li o livro e quando eu o emprestei gentilmente a minha vizinha, a mesma que me emprestou a Saga Crepúsculo completa. Faz um pouquinho de tempo que eu li este livro, mais ou menos uma ano e seis meses. Estava de férias na casa da minha avó e como não tinha nada pra fazer lá, levei o livro como distração.
Quase não consigo terminar o livro. Tem uma parte do final que relata só a história do lugar durante as cruzadas que passaram pela França de 1209, agora me perguntem quantas paginas são nesta parte???? São tantas, não sei dizer exatamente quantas, mais tantas que eu quase desisti de terminar de lê-lo. O que aconteceu com minha vizinha??? Ela não conseguiu passar desta parte nem ferrando. A autora joga uma jarra cheia de informações em cima da gente. É tanta informação junta que chega a cansar o leitor, coisa que não pode acontecer quando estamos lendo.
Mesmo as historias sendo paralelas, digamos assim, já que mais ou menos um capitulo é sobre Alice e outro é sobre Alaïs, leitores leigos como vizinha fofa...Beijão Adriana... chegam a não entender direito o que se passa na história e só vamos saber o que acontece com as duas moças no final de tudo, depois daquela parte que eu quase não consegui passar. Para quem é demasiadamente curioso ou gosta um pouco dos fatos históricos que aconteceram na história, é um livro que vale a pena ser lido, porém se você tem a tendência a dormir quando chega aquela maldita parte chata que a grande maioria dos livros tem e durante este processo não consegue mais dar uma retomada no livro, esqueçam. Minha vizinha me devolveu o livro sem ao menos terminar de lê-lo..
Mais um coisa que vai soar como conselho... Garimpem muito os sebos. Às vezes podemos encontra relíquias lá.
Beijocas e até a próxima... :-)