Antígona

Antígona Sófocles
Donaldo Schüler
Cegalla




Resenhas - Antígona


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Biblioteca Álvaro Guerra 06/11/2024

Antígona, uma das mais famosas tragédias gregas é uma aventura de lealdade, dignidade, linguagem, vida. Uma mulher que, sozinha, abala uma tirania. Esta é uma das mais célebres tragédias gregas. Antígona é uma peça de fortes contrastes. Onde convocar forças para derrubar o tirano quando cidadãos respeitáveis calam? Sófocles coloca em cena uma mulher sem partidários, sem exército, sem nada. Antígona abala a tirania sozinha. E isso numa sociedade em que a vida pública era de exclusiva competência masculina. O homem é terrível (deinós), dirá o coro. Preserve-se a ambigüidade. O homem é terrível no crime e na virtude, em altos pensamentos e atitudes intempestivas, na opressão e na luta pela liberdade. Antígona é uma aventura de lealdade, dignidade, linguagem, vida.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525410092
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Alexia.Gassenferth 22/10/2024

Antígona era uma das filhas de Édipo, do seu casamento incestuoso com sua mãe Jocasta. De certa forma, Antígona é a continuação de Édipo Rei, durante o reino de Creonte, seu tio, irmão de Jocasta.
Na história, Antígona ameaça as ordens expressas do rei enterrando um de seus irmãos de modo a dar-lhe um funeral digno, conforme mandava a tradição e o respeito; ato proibido pelo rei, pelo irmao ter sido um traidor do reino.
Esse embate representa o conflito entre a tradição, a vontade dos deuses e a inovação, a possibilidade dos homens criarem novas leis.
Em que medida você deve simplesmente repetir o que é hábito?
A peça nos mostra que esses conflitos não surgiram na nossa época com discussões de células tronco, ou aborto por exemplo, são questões presentes há muito tempo na civilização.
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Karen202 21/10/2024

Antígona, culpada ou inocente?
Na tragédia grega fomos apresentados aos personagens principais: Antígona, Creonte que são antagonistas nesta estória.
Antígona sente que seu irmão Polinices teve uma morte não digna, pois não foi sepultado, e sim largado em um lugar qualquer, para as aves comerem.
Com isso, por não achar certo esse veredito do rei, ela faz a sepultura de seu irmão junto com a amiga- irmã Ismênia, e elas foram vistas e com isso pegas pelos soldados do rei e enviadas a ele para ter seu julgamento final; que seria ser enterrada viva, já que Antígona se intrometeu com mortos; ela ficaria em uma caverna, colhendo o que conseguisse para comer;

Enquanto isso, no palácio o filho de Creonte é chamado para saber do fim de sua noiva,e concorda com o pai, já que Antígona foi contra as leis- o direito positivo - e agiu de acordo com o natural- que segue as leis universais de vida, bem estar-.
Porém, um tempo depois Hêmon, filho de Creonte é encontrado morto; e o pai começa a se sentir culpado, por achar que seu filho preferiu se matar a ficar do seu lado- de acordo com a profecia que ouviu de um sacerdote que as coisas começariam a dar errado porque ele não respeitou os mortos-. Mais um tempo se passa e sua mulher é encontrada morta, o que deixa Creonte desnorteado, e culpado.
E com essa culpa, ele fica entorpecido pelo que ouviu e fez e se mata porquê quer se ver livre de culpa e encontrar com seus familiares.

Nessa questão, considero Antígona inocente, visto que o próprio rei admitiu seu erro e se suicidou depois das consequências de seus atos para sua família. A sobrinha dele só fez o que achou correto e digno para o seu irmão ter um enterro decente. Isso não deveria ser considerado crime porque todos tem direito a vida e a uma morte digna, e não ser enterrada como indigente, ou pior, neste caso, não ser enterrado e sim comido pelos animais para assim não haver vestígios sobre sua vida. Mesmo que Creonte tenha decretado essa lei, ele próprio se arrependeu, então Antígona não poderia ser considerada culpada, mesmo sendo tarde demais.
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Luisa 16/10/2024

Essencial
Um livro que todo mundo deveria ler em algum momento da vida






































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Gabriela986 08/10/2024

Os gregos são realmente uns ícones
Li pra um trabalho da escola, mas não esperava que fosse gostar tanto, li em forma de leitura dramática, o que melhorou um milhão de vezes a experiência, se tiver como ler dessa forma, leia por favor.
a história é muito simples de entender, tem reflexões muito boas e tem um final que te deixa muito pensativo
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aleilamariana 03/10/2024

Trágico
Antígona é uma mulher que por sua consciência e fortes valores familiares desafia as leis do rei ao enterrar seu irmão, tendo que enfrentar as consequências da sua escolha.
A edição da Penguin Companhia é bem interessante, conta com uma Análise dos episódios bastante útil.
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mead_s 30/09/2024

Antígona
Tirésias: "[...] Os males desta cidade procedem de tua cabeça.
Nosso altares e nossos lares estão todos impregnados
do cheiro de carniça que ofereceste a cachorros e abutres,
o filho do infeliz filho de Édipo, tombado em batalha.
Por isso, já não recebem os deuses as súplicas
que sobem dos altares, nem atentam para a chama dos sacrifícios.
Aves não emitem sons propícios
porque se fartaram da graxa e do sangue de um ultrajado.
[...]"
Não há o que eu possa acrescentar à este fechamento glorioso da Trilogia Tebana!
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Carla.Parreira 19/09/2024

Antigona (Sofocles). Antígona é a terceira e última peça da trilogia tebana de Sófocles, embora tenha sido a primeira escrita e encenada, provavelmente apresentada entre 442 e 441 a.C. A obra se desenrola após os eventos de Édipo Rei e Édipo em Colono, focando em Antígona, filha de Édipo, que volta a Tebas para intervir no conflito entre seus irmãos, Hélio e Polinices, que se enfrentam na disputa pelo trono. Após a morte de ambos em um embate, Creonte, irmão de Édipo, assume o trono e em um de seus primeiros atos, decreta que Hélio será enterrado com honras, enquanto Polinices, que lutou contra Tebas, não poderá receber sepultamento, levando Antígona a uma crise de lealdade e moralidade, pois ela deseja honrar seu irmão, desafiando assim as ordens do novo rei. A narrativa se aprofunda nas tensões familiares, as consequências das escolhas e as leis estabelecidas por Creonte, definindo o cenário para os conflitos que se desenrolarão a seguir. O mensageiro relata que Emon, ao entrar na tumba para libertar Antígona, a encontrou já enforcada. Este trágico evento culmina em um desfecho devastador, deixando Creonte em choque diante da realidade de suas ações. A dor por perder sua amada e a culpa por sua decisão cega levam Emon a reagir com desespero, resultando em sua própria morte, enquanto a tragédia se desenrola em um ciclo de dor e perda. A obra culmina com Creonte enfrentando as consequências de sua obstinação, refletindo sobre as leis humanas em conflito com as divinas e o impacto devastador que sua rigidez trouxe à sua família. Ele experimenta o peso do luto e do arrependimento, lamentando a perda de suas duas vidas mais preciosas. A peça, então, se fecha em um tom sombrio, ressaltando a fragilidade das relações e as reverberações das escolhas humanas, com Creonte tendo que suportar sozinho a ruína que provocou. Sua decisão de proibir o enterro de Pólis reflete não apenas a rigidez de um governante absolutista, mas também a negação das tradições sagradas que regem as relações humanas e a vida após a morte. A resistência de Antígona, que constitui a defesa das leis divinas, revela a complexidade do conflito central: o embate entre o valor individual e a autoridade estatal. Esta tensão entre os personagens representa um dilema moral que ressoa ao longo das gerações e que continua a ser debatido em diferentes contextos históricos. O horror do desenlace, onde Creonte se depara com a perda irreparável de sua família, sublinha a fragilidade do poder e as consequências de ações insensatas. A peça não só retrata a tragédia familiar, mas também serve como um comentário sobre a justiça e a responsabilidade moral do governante, que deve se guiar não apenas pela ordem social, mas também pelas verdades que transcendem as normas humanas. O diálogo entre Creonte e Antígona é um manifesto sobre a importância da compaixão humana, destacando que a verdadeira liberdade e justiça só podem ser alcançadas quando se respeitam as obrigações espirituais e morais impostas pelas divindades. A estrutura da peça, focando em um único evento trágico que se desenrola sob o olhar atento dos deuses, enfatiza a inevitabilidade do destino. Somente ao final, quando o Corifeu reflete sobre as lições aprendidas, fica claro que a prudência, a humildade, e o respeito aos deuses são cruciais para evitar as desgraças que marcaram a vida de Creonte. A relevância atemporal de "Antígona" reside na sua capacidade de compelir o público a questionar o que é moralmente certo em um mundo onde as leis humanas muitas vezes entram em conflito com as leis divinas. A posição teimosa de Creonte é impulsionada não apenas por sua busca por controle, mas também pela necessidade de manter a segurança de seu governo diante de uma população descontente. O público, já ciente das histórias que cercam Antígona e Creonte, está em uma posição crítica para avaliar os dilemas morais apresentados, o que gera discussões sobre a prevalência da lei natural em contraposição às leis humanas. Essa dualidade entre a obrigação de seguir normas sociais e a necessidade de respeitar as tradições religiosas é central para o entendimento da obra. A peça provoca reflexões sobre as consequências de desobedecer ordens injustas e a lógica que Movimenta os personagens em suas escolhas trágicas. O exemplo de um corpo insepulto que confronta os cidadãos em seu cotidiano ilustra a crítica à razão de estado de Creonte, levantando questões como a salubridade e o impacto das ações autoritárias. Mesmo que o leitor possa ter uma visão crítica da postura de Creonte, a obediência a ordens despóticas pode levar a consequências extremas, como o sepultamento vivo. Ao concluir a trilogia tebana, emerge a identificação da maldição que assola a família de Édipo, levando à morte cercada por traições e guerras, destacando a impossibilidade de escapar de um destino já escrito. A análise vai além de Antígona e Creonte, pois ressoa com outras narrativas de autores gregos, convidando a refletir sobre a complexidade das relações familiares e das tragédias humanas. O diálogo mantido ao longo da peça se estende a debates contemporâneos, reforçando a relevância dos temas tratados e a necessidade de investigar as nuances entre justiça, autoridade e humanidade em todos os tempos.
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I.don't.know 16/09/2024

E não sobrou nenhum.
Li para a aula de literatura, foi minha primeira tragédia, devo confessar que gostei, só tive problemas com a linguagem a qual ainda não estou acostumada.
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Felipe 14/09/2024

Magnífico
Destaco o debate sobre a natura da justiça e do direito que perpassa essa obra. Se juristas tivessem essa compreensão, não estaríamos tão afundados nesse positivismo barato.
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Bassi1 06/09/2024

A tragédia grega da desobediência civil
Termino esta leitura encantada pela experiência, que superou minhas expectativas. Como nunca havia lido uma peça de teatro antes e precisei fazê-lo para um trabalho de faculdade, a experiência foi nova e interessante. O livro é curto e, por se tratar de diálogos, é rápido de ler. Super recomendo a leitura e fiquei curiosa para conhecer os outros livros da trilogia. Destaco também o excelente trabalho de tradução, que foi muito perceptível.

A peça explora o conflito entre as tradições de um povo e as imposições do Estado, trazendo assim uma indagação interessante. Além disso, a obra oferece reflexões profundas e ricas, e permite diversas críticas sociais baseadas em seu conteúdo.
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Rapha 29/08/2024

Interessantíssimo!
É muito interessante o quanto assuntos e temas tão antigos continuam tão atuais entre os homens.

Vemos que um homem cego em sua ambição pode destruir e derrubar todos a sua volta.
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Missrae 25/08/2024

É, tragédia grega não é pra mim
Eu vou começar dizendo que eu li essa peça por causa da escola. Seria inimaginável pensar que eu,no momento em que estou agora,ia querer ler por livre e espontânea vontade e,agora isso só se reforça.

Eu não vou falar muito sobre a história.Vingança,amor,reinados protegidos pelos deuses e governados por um tirano ursupardor ,que se põem acima dos deuses e suas vontades.

É uma história sobre sacrifício. Amor e morte andando lado a lado como irmãos próximos,que fariam e iriam a qualquer lugar para honrar um ao outro.

A escrita é bem rebuscada e até que dramática , com um quê de dramalhão,o esperado para uma peça de tragédia grega. Eu não quero falar muito porque vai ser só minha opinião de adolescente entediada que tá quebrando a cabeça pra falar sobre o coro.
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Gabrielle 24/08/2024

Não estou acostumada a ler tantas tragédias assim. Achei que a linguagem seria mais difícil. As notas de rodapé melhoraram a experiência.
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