Alexia Freitas (Lovethebooks) 29/01/2018
RESENHA: O SÍMBOLO PERDIDO
Livro: O símbolo perdido
Autor: Dan Brown
Editora: Sextante
Ano: 2009
Esta é minha segunda leitura do autor Dan Brown e preciso dizer o quanto estou apaixonada por seus livros, já virei uma fã número 1.
Dessa vez mergulhei no mundo da francomarconaria, uma sociedade universal que possui os princípios de liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, e da ciência noética que estuda, principalmente, os fenômenos subjetivos da mente humana e a força do pensamento, assuntos polêmicos em que o autor aborda de uma forma magnífica os símbolos ocultos existentes relacionados a esses temas.
O livro se passa em Washington, onde Robert Langdon é convidado por seu amigo, Peter Solomon (maçom), para realizar uma palestra no famoso Capitólio dos Estados Unidos, no entanto, ao chegar ao local, Robert percebe que tudo isso é uma armadilha, que seu amigo Peter foi sequestrado e por traz desse sequestro tem-se a busca por um tesouro maçônico capaz de conceder poderes para quem o encontrar.
Na tentativa de salvar seu amigo, Robert juntamente com Katherine Solomon, irmã de Peter, buscam desvendar os mistérios, códigos e símbolos da maçonaria nos principais locais de Washington, no entanto, temos também o envolvimento de outras pessoas que interferem positiva ou negativamente nesse percurso.
A forma que os símbolos são decifrados, o significado de cada coisa e a ligação que Dan Brown faz entre tudo que está em jogo, fez várias vezes eu me perguntar o que era real e o que era apenas ficção. As descrições das pessoas e lugares são muito bem feitas e nos faz imaginar com clareza como tudo é. Sem contar na carga de conhecimento que adquirimos sobre os assuntos abordados no livro, o que me deixa encantada, ele demonstra um incrível estudo sobre tudo aquilo que escreve o que torna o livro ainda mais interessante.
Mesmo com a similaridade da trama e da escrita de Dan Brown que vi em O código da vinci, o livro me prendeu do início ao fim, pois a forma que o autor descreve todo terror, toda ação e todo mistério nos faz mergulhar profundamente na estória, mesmo o livro possuindo quase 500 páginas.
Não preciso dizer que super indico está obra e não vejo a hora de conhecer os outros livros do autor. Só me pergunto o porquê de O símbolo perdido não ter sido adaptado para o cinema também, seria maravilhoso!