Sagarana

Sagarana João Guimarães Rosa




Resenhas - Sagarana


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renaas079 29/10/2024

O regionalismo brilhante de Guimarães Rosa
Obra sem necessidade de apresentações. O autor combina e recombina habilmente as informações do meio, confundindo lugares e paisagens, mesclando o real, o imaginário e o lendário em sua obra.

Forte tendência e narrativa regionalista e universais com suas histórias alocadas no sertão de Minas Gerais, no entanto num contexto de questões existenciais universais do mestre.

Recomendo a leitura dessa obra prima, de forma a compreender o brilhantismo do imortal da ABL.
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Sabrina 23/09/2024

Mais um livro do universo Rosiano pra me apaixonar!
Sagarana é um livro de contos carregado de brasilidade, com a riqueza de detalhes tao peculiar de Guimarães Rosa e fazem a gente se sentir no sertão. Um primor de livro! O burrinho pedrês, A hora e vez de Augusto Matraga, Minha gente e Sarapalha foram meus contos preferidos. Difícil escolher um só. Amei.
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FAtima311 31/08/2024

Saga+rana
Primeiro livro de contos de Guimarães Rosa, Sagarana já traz o nome o seu propósito: saga, narrativa épica em alemão e, rana, do tupi, em forma de. Sagarana: uma narrativa épica onde os contos evocam cenários e personagens dos sertões enquanto inova na linguagem e na arte criativa.
Já havia lido em 2005, e que alegria reler agora, reencontrar paisagens e ser novamente apresentada à toda beleza da prosa de um dos maiores escritores do Brasil.
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Clau 30/08/2024

Indescritível livro
Nas incríveis novelas desta obra, o autor nos apresenta, com riqueza de detalhes, as paisagens do interior de Minas Gerais, sua gente, suas crenças e sua cultura. A princípio, a linguagem usada parece-nos estranha porque é bem regional, tem um rico vocabulário e o autor tem seu jeito único de escrever, mas insistindo um pouco, o leitor pega o ritmo: o desafio é deixar-se guiar pela leitura e tentar decifrar a obra que é bem diferente de tudo que você já leu. Afinal, não dá para esperar menos de um escritor tão ímpar como o mineiro Guimarães Rosa.
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Marvy 08/08/2024

Uma boa leitura
Esse é um livro com nove contos escritos por João Guimarães Rosa, com ambientação do sertão.

Foi meu primeiro contato com a escrita do autor, e posso dizer que comecei com o pé direito. Os contos falam um pouco sobre como é a vida no sertão e as tramas que se desenvolvem ali.

Gostei muito da escrita do autor e posso dizer que me lembrou um pouco das histórias que meu avô e meu pai contavam quando eu era menor. Aliás, essa leitura me trouxe uma nostalgia das rodas de histórias que eu participava quando criança.

Lembrando que a escrita conta em sua grande maioria, com termos regionais...portanto pode ser um pouco complicado de entender a princípio.
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Chandler_bing 05/08/2024

Causos do Sertão
As histórias de Sagarana são de uma grande diversidade ? aventuras, tragédias, comédias, simples contações de causos. Parece que o autor estava descobrindo a si mesmo e ao seu estilo durante esse livro.
Apesar de ser um bom livro (tenho de admitir), não me conectei com ele como com outras obras do autor. Não guardo uma memória muito afetiva desse livro como um todo, salvo algumas histórias.
Apesar disso, ler Guimarães Rosa é sempre um prazer, e ler esse livro me deixou ainda mais animado para enfrentar o grandioso grande sertão: veredas.
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amanda.sousa.33 26/07/2024

Nem é uma resenha. É só pra registrar que a hora e a vez de Augusto Matraga agora é meu conto preferido. Leiam.
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Emilson5 27/06/2024

Uma experiência em audiolivro que cativa!
Já havia testado audiolivros anteriormente, no entanto, não tive a melhor das experiências. Mas agora, consegui encontrar uma forma de aproveitar essa mídia de forma eficiente. Devo dizer que Sagarana me ajudou um bocado nisso!

Este é o primeiro livro publicado por Guimarães Rosa e o primeiro dele que leio, é uma reunião de nove contos que retratam toda a essência do sertão brasileiro. Tudo isso utilizando-se de narrativas e narradores diversos.

O narrador do audiolivro trouxe um clima de audiodrama da melhor qualidade. E eu, que moro numa região sertaneja e na minha infância vi muita coisa que o autor traz em sua descrição ímpar, fui transportado para dentro de cada estória!

Sabe aquele livro que fura a fila e fica no coração, pois é, Sagarana fez isso comigo. É claro que fiquei com vontade de ler toda a obra do autor!
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Tathi (@Doidosporserieselivros) 21/06/2024

Olá queridos amigos leitores! Para essa sexta-feira vamos de clássico? Esta edição de Sagarana é da @globaleditora , e foi uma leitura que eu degustei, já que como vocês sabem sou aquela que lê tudo como um raio, isso acaba sendo o primeiro elogio ao livro que farei nessa resenha, já que me provocou diversas reflexões e eu tive que ir devagar.

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Sagarana reúne 9 contos de João Guimarães Rosa que foram originalmente publicados em 1946, e formam uma obra regionalista que para mim é atemporal, visto que fala dos conflitos do sertão árido, preconceito, racismo e até de religião.

Somos transportados para um mundo duro, seco e por vezes triste , tal qual a aridez do solo que é o cenário principal dos contos.

A leitura pode ser um pouco difícil para quem não está acostumado por conta da linguagem que o autor usa, por vezes com palavras que nunca nem ouvimos falar .

A edição da Global Editora tem página com o autógrafo e foto do autor bem como a carta que João Guimarães Rosa escreveu à João Condé revelando os segredos de Sagarana.
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Fuzue 11/06/2024

As incertezas do dúbio
O momento da vida em que a dificuldade abraça, faz-se importante mudar de atitude e desenlaçar-se. O dúbio entre a justiça ser buscada palas garras da profano ou pela invocação do sagrado.
Nesse ínterim o que remanesce são os credos que se constroem enquanto vivos.
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Deco 26/05/2024

Releituras
Ao acaso, escolhi e reli o conto biográfico do Salatiel. Q prazer! Ora, o encanto é na descriçao precisa das personagens da trama. Ora, na esteira narrativa que me fez lembrar das peças mais shakesperianas. Ora, ora no lúdico das palavras por elas mesmas. Ora, nos planos paralelos e coincidentes entre homens e sons da natureza. Um prazer, várias vezes.
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Paulo1844 16/05/2024

Sagarana é o primeiro livro de João Guimarães Rosa, publicado em 1946. Uma obra regionalista de caráter universal, que me transportou para um mundo árido, repleto de conflitos no sertão, religiosidade e racismo. Cada conto revela histórias que só o sertanejo sabe contar. Em Donana, no torto arado, senti a presença da minha avó, e no conto "Corpo Fechado", encontrei meu avô, um grande contador de histórias que adorava cerveja e cachaça. Li "Grande Sertão: Veredas" e foi uma experiência maravilhosa. Este é mais um livro de Guimarães que adoro. Tudo que envolve o sertão me encanta profundamente.

Cada página de "Sagarana" é um mergulho profundo na alma do sertão, onde a poeira se mistura às palavras e a aridez do solo reflete a dureza da vida. Guimarães Rosa tem a capacidade ímpar de captar a essência da cultura sertaneja, revelando personagens complexos e situações que transcendem o tempo e o espaço. As histórias em "Sagarana" são como veredas que se entrelaçam, levando-nos por caminhos ora sinuosos, ora claros. Em "A Hora e a Vez de Augusto Matraga", senti a força do destino e a inevitável busca por redenção, uma saga de transformação que ecoa a luta interna de cada ser humano. Através de seus personagens, o autor nos mostra que o sertão não é apenas um lugar físico, mas um estado de espírito, um universo onde o sagrado e o profano coexistem em perfeita harmonia.
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Dragons 01/05/2024

Formidável. Apenas formidável. Um dos meus livros preferidos. Um conto mais apaixonante que outro. Mais um livro que todos deveriam ler.
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raviiiiii 10/04/2024

É uma leitura complicada, devido ao seu vocabulário muito específico, mas foi uma experiência muito interessante para mim. No começo do livro, queria entender toda palavra que desconhecia, mas ao longo da leitura percebi que não havia como, e que talvez uma intenção do autor foi mostrar ao leitor o quanto este é ignorante perante o mundo do sertão mineiro; isso não por causa de uma arrogância de Guimarães Rosa, mas como uma maneira de tornar o leitor a respeitar aquilo que desconhece e que, muitas vezes, menospreza, no caso do sertão mineiro.
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