Sagarana

Sagarana João Guimarães Rosa




Resenhas - Sagarana


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Alanna.Kristyna 11/04/2022

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Que livro incrível, que escrita de BILHÕES! Baita experiência de leitura. Única ~
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O Burrinho pedrês - ?????
A volta do marido pródigo - ?????
Sarapalha - ???????
Duelo - ???????
Minha gente - ?????
São Marcos - ????
Corpo fechado - ???????
Conversa de bois - ???????
A hora e vez de Augusto Matraga - ?????

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Diego 06/04/2022

Definitivamente, Guimarães Rosa é mestre!
Outro livro do autor que me agrada quase tanto quanto o anterior, Grande Sertão: Veredas.
Nove contos muito bons, que não fazem um conjunto uniforme, mas cada um tem o seu encanto.
Sugiro a leitura desta edição pulando inicialmente os dois textos introdutórios e indo direto ao primeiro conto, ?O burrinho pedrês?, para evitar os spoilers dados. Depois você volta e os lê.
Jamile.Almeida 06/04/2022minha estante
Grande Sertão precisa acontecer na minha vida! Ainda nao consegui! Mas vou!


Simone 07/04/2022minha estante
Sempre quis ler Guimarães Rosa




Jonas incrível 30/03/2022

Expressão
Um belo livro, pra ler nas férias. Vários contos sobre a vida simples, um olhar sobre o trabalho,o amor, do que a vida é feita. Uma expressão do cotidiano em um ambiente fictício, baseado na observação.
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Áquila 02/03/2022

Universal no regional
Guimarães Rosa nos desafia. Em seus contos, com uma estrutura mais leve, é mais acessível e nos lembra que falando de si, dos seus, de sua terra, consegue exprimir o que todos deveriam ler.
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Karinny 28/02/2022

Sou grande admiradora de obras regionalistas, que falam diretamente com minha alma, sertaneja que sou, e digo sem receio de soar cafona. Além disso, meu estilo narrativo favorito é o conto, que mostra o que há de melhor num escritor: seu poder de concisão e manipulação da palavra. Tendo por base estes dois fatos, é evidente que gosto muito das estórias curtas de Rosa, mas tenho experimentado muito incômodo ao ler cenas e descrições racistas, que volta e meia aparecem nesses textos. É preciso admirar o trabalho bem feito e a capacidade de contar estórias de forma atraente, mas sempre com a consciência crítica de que há pensamentos que não devem mais ser propagados, que deveriam ser banidos como reparação histórica, independentemente de estarem presentes nos grandes clássicos.
Alê | @alexandrejjr 01/04/2022minha estante
Karinny, permita-me discordar respeitosamente da tua posição. Creio que cenas e descrições racistas em livros desse porte possuem uma função educativa. A ideia é justamente problematizar o homem em seu tempo, expor suas contradições. A propagação se faz necessária, portanto, para justamente lembrar aos leitores que é necessário combater esse tipo de comportamento execrável. Esconder, banir ou apagar o passado é excluir a possibilidade de reparar o erro. O mais correto, na minha opinião, é contextualizar essas expressões com notas de rodapé, por exemplo.


Karinny 12/04/2022minha estante
Muito obrigada por compartilhar seu ponto de vista. Por incrível que pareça, eu nunca pensei por esse lado, algo que agora me parece bem óbvio nunca havia me passado pela cabeça, você está coberto de razão.




Sandro 23/02/2022

As narrativas do livro são pequenas obras-primas sobre a vida e costumes de personagens insólitas do sertão de Minas. Importante frisar que essas não são personagens comuns, urbanas, mas sim personagens que protagonizam experiências que transcendem o senso comum. Por essa razão, abrem-se portas para o universo mítico/metafísico, tema recorrente na obra do autor.
Além de exigir um horizonte cultural abrangente, outro aspecto que dificulta a leitura de Guimarães: o próprio aspecto formal, estilístico e linguístico do texto. As narrativas do autor tendem a estar carregadas de neologismos e brincadeiras linguísticas com palavras de idiomas diversos, além de nomes de lugares, personagens, da flora e fauna local, que não são familiares ao leitor











































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alex 19/02/2022

Sagarana, de João Guimarães Rosa (1946)
Apanhado de 9 romances lançados por Rosa 10 anos antes do clássico "Grande Sertão: Veredas", mas já com a digital do autor.

Coisa fina.
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Viv4 10/02/2022

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Infelizmente não deu, li pela faculdade mas não leria nunca mais. Sei que algumas pessoas adoram e não tiro a razão delas mas ler um livro que já não é algo que te agrada e forçada foi um horror.
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lorenaludo 10/02/2022

Bom!
Me surpreendi com as primeiras historias, divertidas mas com emoções! A
O começo do livro vai super rápido, mas lá pela metade você se cansa das historias. A ultima foi a mais rápida e mais genial!
Outra leitura que se não fosse pelo vestibular, nunca ousaria ler o livro
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Vic Moro 09/02/2022

Imperdível!!!
João Guimarães Rosa é um gênio que deveria ser ainda mais conhecido. Não só por sua capacidade narrativa, mas pelas criações linguísticas empregadas em seus textos.
São contos impecáveis, divertidos, quase como parábolas, das quais podemos tirar inúmeras lições (e aprender tantas outras a cada releitura).
Com um regionalismo universal impecável, Guimarães Rosa abre as portas para um sertão, muitas vezes, deconhecido, porém cheio de mistérios, aventuras e lições de vida (ta aí pq é universal kkk).
Um livro complexo e cujas interpretações são infinitas. Cada vez que lemos, é uma descoberta única e maravilhosa.
Entre os meus contos favoritos:
-Traços biográficos de Lanino Salâthiel ou A volta o marido pródigo (como não amar esse mau-caráter hahaha);
-Duelo (não sei pq gostei, mas gostei);
-Minha gente (maravilhoso, muito divertido de ver as jogadas feitas por Maria Irma);
-Corpo fechado (ameiii);
-A hora e a ves de Augusto Matraga (meu preferido, afinal, como não se interessar por uma história de redenção?!).

Enfim, gostei do livro todo, praticamente, kkkk. Mas vale muito a pena. Mesmo.

E, se vc estiver em seu primeiro contato com o autor, não se assuste. Conforme vc for lendo, vai começando a fluir numa boa. Ah, e nem queira entender todas as nuançes do livro de primeira, segunda ou, até, terceira vez kkkk. Acho que mesmo lendo esse livro umas mil vezes, vou descobrir coisas novas toda vez!

Recomendo!!!

Primeira leitura: 22/08/2020
Primeira releitura: 09/02/2022
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theananalu 03/02/2022

superou minhas expectativas
no começo eu achei que seria mais uma leitura cansativa que eu não ia entender nada, mas me apaixonei por vários contos e me deixou com vontade de conhecer as outras obras do autor
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Alexsander48 29/01/2022

Voltei só para falar que achei esse livro o mais incrível entre os obrigatórios da UFPR-2022. O autor, devido seus conhecimentos sertanejos e a sua capacidade linguística, consegue estabelecer diálogos incríveis com a descrição de um lugar com atividades voltadas ao povo do campo.
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Gabriel Oliveira 26/01/2022

Monumental
Sem sombra de dúvida: Sagarana é o melhor livro de contos que eu já li na minha vida.

Confesso abestalhado que de início eu não gostei muito. "O burrinho pedrês", conto que abre o livro, é sim uma obra prima; mas é uma obra complexa e truncada, embora traga um trecho que é talvez uma das mais ousadas invenções poéticas de toda a literatura brasileira:

"(...) As ancas balançam, e as vagas de dorsos, das vacas e touros, batendo com as caudas, mugindo no meio, na massa embolada, com atritos de couros, estralos de guampas, estrondos e baques, e o berro queixoso do gado junqueira, de chifres imensos, com muita tristeza, saudade dos campos, querência dos pastos de lá do sertão..."

O livro é cheio de trechos assim, que misturam e embaçam a fronteira da prosa-poesia. Talvez a invenção poética seja um dos maiores méritos do escritor, que junta também homem e natureza numa coisa só. O sertão aqui é mágico, pintado em trechos cantados, ao estilo cordel ou canção medieval. Fauna e flora abundam nas letras do cordisburguense. Você provavelmente vai sair da leitura querendo conhecer mais sobre plantas e passarinhos.

Já que o livro abre com um conto difícil, qual seria uma ordem de leitura que ajudasse nessa questão? Pessoalmente, não tenho a resposta certa. O que eu diria é que "Duelo", "A volta do marido pródigo" e "Minha gente" são ótimas pedidas para começar a engatar a leitura caso o primeiro conto trave as engrenagens.

E o que dizer do "grand finale" encabeçado por "A hora e vez de Augusto Matraga"? Um conto extraordinário, que transborda humanidade. Terrível e lindo, encantador e assustador. Assim é a vida, contraditória e esquisita: derrama-se sangue para obter a paz, e tudo termina em desgraça. Somente leiam.
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