Sagarana

Sagarana João Guimarães Rosa




Resenhas - Sagarana


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Dani 12/11/2020

Li.Não entendi nada.Tenho q ler de novo.
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Bia 04/11/2020

leitura de vestibular, maçante porém bom, tenho certeza que teria gostado mais se não tivesse sido leitura obrigatória
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Isabela 06/10/2020

Surpreendente
Li esse livro sem muitas pretensões. Achei que não gostaria e seria obrigada devido ao vestibular. Mas, na verdade, eu adorei! Todo o regionalismo, as vezes com uma aura mística, contando histórias que você deseja saber o final e fica entretido com todo o cenário do interior. Adorei!
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Gabriela Pacheco 22/09/2020

Muitos sem sentido
O único que gosto mesmo é A Hora e a vez de Augusto Matraga, por mim teria lido só ele.
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Val | @livre_se_clube 21/09/2020

Contos magistrais
Sagarana reúne contos surpreendentes que traduzem a essência da escrita do Rosa. Belíssimos e originais. Ganharam espaço afetivo em meu coração "O burrinho pedrês" e "Conversa de bois", mas são também deste livro os consagrados "Sarapalha", "Duelo", "A volta do marido pródigo", "Minha gente", "São Marcos", "Corpo fechado" e "A hora e a vez de Augusto Matraga".
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Edson Camara 20/09/2020

SAGARANA NARRA VIDA SIMPLES E PERIGOSA DO SERTANEJO ONDE VIVER ERA UMA PROVA DE SUBSISTÊNCIA DIÁRIA.
Este livro ficou na minha estante por 7 anos. Quando concluí a leitura de Pedra Bonita, resolvi ler outro autor brasileiro regionalista e encontrei Sagarana na estante escondidinho lá atrás. Adorei o livro
Esta versão da Saraiva de Bolso, trás uma carta de Guimarães Rosa a José Condé relatando segredos do livro e resumindo brevemente cada conto, estes resumos em nada atrapalham a riqueza da leitura, o homem era muito bom em contar histórias.
São 9 contos, alguns rápidos outros mais longos, quase uma novela. Todos relatam a vida simples e perigosa do sertanejo do interior de Minas Gerais no início do século passado, onde viver era uma prova de subsistência dia após dia.
Para quem gosta de literatura brasileira da mais alta qualidade, vale a pena o tempo investido, li com calma, degustando as palavras, com o google do meu lado, porque há palavras que precisam de ajuda, como “pedrês” do titulo do primeiro conto que eu não sabia o que significava. (que ou o que é pintalgado de branco e preto.)
O português de Guimarães Rosa é bonito, integro, rico e cheio de termos criados por ele mesmo como Sagarana. O google me informou que: O título da obra é um hibridismo: "saga", radical de origem germânica que significa "canto heroico", "lenda"; e "rana", palavra de origem tupi que significa "que exprime semelhança ". Assim Sagarana significa algo como "próximo a uma saga".
Se você como eu, gosta da literatura brasileira clássica, não deve deixar de ler Sagarana.
Michael.Santos 20/09/2020minha estante
Gostei muito de Sagarana, achei um pouco difícil devido ao rico alfabeto do Rosa. Outro livro nacional regionalista que ganhou meu coração foi o Tempo e o Vento do Érico Veríssimo, ainda não terminei a saga, mas pretendo ler logo.


Edson Camara 20/09/2020minha estante
O tempo e o vento esta na minha lista, Michael, já li há uns 30 anos, mas não lembro quase nada.




@Matcholo 19/08/2020

Terminei novamente essa preciosidade de livro, e a cada releitura me apaixono mais pela obra de Guimarães Rosa, sem dúvidas meu autor preferido. Acredito que nessa leitura apreciei mais o livro, assistindo suas adaptações para o cinema (devido a um trabalho que estou fazendo no Instagram), nas pesquisas descobri que ele até inspirou uma música do Geraldo Vandré que entrou na trilha do filme de 1964. Leiam o Rosa, quem não leu está perdendo, a escrita dele é complicada no começo mas depois que você pega o jeito tudo fica perfeito. Se quiserem saber tudo sobre o livro e todas suas adaptações me acompanhem no insta literário @quedeusmelivre, aguardo vocês para discutirmos juntos.
Ana 01/12/2020minha estante
Amei a crítica! Já comecei a te seguir lá!


@Matcholo 06/12/2020minha estante
Obrigado ????




Ca Melo 02/08/2020

12 livros nacionais para 2020: Leitura de Julho
Eu nunca tive contato aprofundado da obra de Guimarães Rosa, nem durante o ensino médio e durante a faculdade o curso de Literatura Brasileira teve foco em outros autores do período modernista, li alguns poucos contos do autor. Apesar disso, Guimarães Rosa é um dos grandes nomes da nossa literatura, sendo suas obras frequentemente como leitura obrigatória dos maiores vestibulares do Brasil: Fuvest e Unicamp.

Dizer que eu tinha receio de ler Guimarães Rosa é pouco, muito se fala do estilo do autor marcado pelo regionalismo de cidades específicas do estado de Minas Gerais. Além disso, há também todo um preconceito sobre os livros clássicos, como se eles não fossem de fácil compreensão. Posso dizer por mim mesma estudando literatura, especificamente muito do cânone brasileiro e mundial, só me permitir ler determinados clássicos agora. Isso significa após ter me formado.

Não quero dizer que só entenderá Sagarana é quem tenha cursado Letras, mas é uma leitura que exige paciência do leitor para que ele possa apreender bem as narrativas. Nada que uma pesquisa na internet com análise da obra ajude também nessa missão, principalmente se for de cursinhos pré-vestibular. Eu tive dificuldade de me envolver no livro no começo, e não sei exatamente se era porque eu não estava “no clima” ou se de fato estava tentando me adaptar ao estilo do autor. Entretanto, a partir do segundo conto eu fui gostando mais da história e me passei a aproveitar a leitura, tentando entender os termos pelo contexto, para não deixar a leitura travada.

A estrutura da obra em contos/novelas (tem uma discussão por conta da dimensão dos textos reunidos) ajuda o leitor que está iniciando sua leitura em Guimarães Rosa, isto porque cada conto traz uma história diferente. Mas a obra no geral tem como pano de fundo a vida interiorana nas cidades de Minas Gerais, pautadas normalmente na vida de “vaqueiros”, por isso é recorrente o tema de viagens de um ponto a outro durante as narrativas,fé e religião, assim como os motivos de desavenças: triângulos amorosos e adultérios.

A narrativa é predominante na 3ª pessoa, com uma narrador observando e contanto ao leitor os acontecimentos, estes focados majoritariamente nos homens. Estes são também representados como proprietários de terras, gado, mulheres e empregados (descritos em sua maioria sem nomes, mas apenas como a mulher preta, o homem preto/mulato), muitos destes homens são vistos como figuras de poder em suas comunidades, mesmo cometendo erros como o abandono da mulher e família.

Meu conto favorito foi Sarapalha, que trata sobre uma epidemia de malária e a relação de dois primos no fim de seus dias por conta da doença. Além do contexto sócio-histórico gostei da narrativa por trazer algumas reviravoltas, elementos que eu particularmente adoro encontrar no gênero conto. Também destaco o tão conhecido A hora e vez de Augusto Matraga, que para mim reflete sobre a luta entre natureza e regeneração do homem.

Quero conhecer outros títulos do autor, para assim conseguir tomar coragem para ler seu livro de maior destaque Grande sertão: veredas. Mas posso dizer que a experiência de ler Sagarana foi muito importante, principalmente por valorizar a literatura nacional, a nossa produção literária.

site: https://abookaholicgirl.wordpress.com/2020/08/02/resenha-sagarana-de-joao-guimaraes-rosa/
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Igor.Marques 24/07/2020

A leitura é um pouco complicada por ser bem regionalista. Porém as histórias são muito boas e envolventes fazendo o leitor conhecer mais a fundo a região em que as histórias são contadas na época que foram escritas.
Marcos.Azeredo 02/08/2020minha estante
Este dele eu nao li, mas li Primeiras historias e esperava mais do livro.




liaramoss 22/07/2020

bom
sarapalha e duelo são os melhores contos desse livro e pelo jeito guimarães tem algo com mortes....
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Rbn 14/07/2020

Viagens
Guimarães Rosa em Sagarana nos faz viajar junto com as personagens nos diversos contos do livro. A descrição das paisagens e de suas mudanças são um desafio para qualquer leitor.
A mudança nos paradigmas é o tema constante. O burrinho pedrês que de velho e quase aposentado vira parte crucial da sobrevivência humana, bois que conseguem praticar atitudes humanas, um bandido que se converte, etc.
as reviravoltas nos contos acontecem rapidamente, o final é sempre efêmero, o desfecho é intrigante.
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Daniel Rolim 01/07/2020

O livro, ao meu ver, alterna contos muito bons com outros não tão bons assim, o mesmo acontecendo com a linguagem inventada pelo autor, que ora é brilhante, ora é um pouco exagerada e cansativa.
Ponto alto para o conto final, "A hora e vez de Augusto Matraga", uma das obras primas da literatura brasileira.
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Mateus Sant'Ana 14/06/2020

É uma leitura bastante diferente da que estou acostumado a fazer. Sou mineiro, de Uberlândia, e sempre ouvi histórias dos meus pais sobre a vida no campo, histórias essas cheias de violência, de trato com a natureza, etc. Apesar desse estilo de vida não se relacionar muito com o meu, sempre tive apreço, curiosidade em conhecer mais sobre. Busquei alguns livros da região, de autores menos conhecidos. No meio do caminho, me cruzei com Guimarães Rosa. Demorei a querer lê-lo, por ele ser de outra região de Minas, e quem conhece sabe que existe muita diferença entre o triângulo e outras regiões do estado. No entanto, logo nas primeiras páginas, tive surpresas positivas. Ver palavras que até então eu só havia ouvido da boca dos meus pais e avós, nas páginas de um cânone da língua brasileira foi algo incrível. Os contos em muito se assemelham com as histórias que sempre ouvi, e isso tudo em conjunto com a escolha de vocabulário foi uma ótima experiência.
No entanto, devo dizer também que foi uma leitura difícil para mim. Trata-se de uma escrita muito poética, que às vezes deixa de lado a narrativa e divaga ao brincar com as palavras. Em alguns momentos isso me foi extremamente positivo, mas em outros, acabei de perdendo nos parágrafos.
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Leandro.Battu 11/06/2020

Inconfundível!
A linguagem e a narrativa usadas pelo autor são deliciosas. Nove histórias que surpreendem. Não são de maneira alguma previsíveis.
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