Wallace 12/05/2011
Para quem acha a Bíblia chata de ler
Escolhi ler este livro por sugestão de um colega do trabalho que já leu todos (ou quase todos) da série. Ele já tinha me antecipado, além da sinopse, que se tratava de uma leitura beeeeem CHATA, pelo menos até a metade do livro!! Pois bem...
Comecei a lê-lo e PENSEI ter compreendido o motivo desta alegação do meu colega, afinal o autor demora bastante a "começar" a história propriamente de que trata a sinopse, isto é, a viagem no tempo à época de Jesus. Entretanto, dizer que a viagem só acontece no meio do livro é exagero. Em menos de 1/5 de leitura e eu, junto com o Major, já nos encontrávamos em Israel, em pleno ano 30, logo após a ressureição de Lázaro.
Este inicio, se deve ao autor, Benítez, narrar seu encontro com os diários do Major. E, mesmo após o inicio da leitura do diário, encontramos muitas explicações detalhadas a cerca da missão, como os códigos de conduta da operação, que se chama Cavalo de Tróia, os equipamentos utilizados, os membros, a localização da partida da nave, etc...
Então começa a história e, só então, eu entendi porque a leitura é chata. O Major é extremamente detalhista. Ele esmiuça todos os pormenores do cenário, dos costumes, dos movimentos, do clima, etc. No começo isso é bem interessante, mas depois cansa por demais o leitor. Ele entra em detalhes a respeito da direção e velocidade do vento, do formato de cada objeto insignificante do cenário, da temperatura do ambiente e do corpo dos personagens da história, enfim...
Contudo, este obstáculo a leitura torna-se um grande incentivo na parte que trata da crucificação de Jesus, pois este enriquecimento de detalhes te leva a estar presente neste momento e assistir a cenas de embrulhar o estômago. Então compreendi o propósito do autor, afinal, se fosse para ser superficial, leriamos a Bíblia mesmo.
Assim, valeu a pena esses 3 meses de leitura. Mas graças a Deus acabou e não penso tão cedo em ler o próximo volume da série.