Luis Netto 10/03/2011
Os Três Mosqueteiros
Alexandre Dumas, escritor frances, escreveu um dos maiores clássicos da literatura mundial “Os Três Mosqueteiros”, um livro de aventura fascinante, que teve sua historia reescrita e filmada várias vezes.
Em abril de 1625, o burgo de Meung vê o jovem D'Artagnan, que pretendia entrar para a Companhia dos Mosqueteiros do Rei ser humilhado por dois desconhecidos, que na verdade eram os agentes Rochefort e Milady de Winter, a serviço do Cardeal Richelieu
Rochefort confisca de D'Artagnan uma carta de recomendação escrita por seu pai para Monsieur de Tréville, capitão dos Mosqueteiros do Rei. Já em Paris, mesmo sem a carta, D'Artagnan apresenta-se ao Monsieur de Tréville, que não pode lhe prometer um lugar na companhia.
Após a entrevista D'Artagnan sai em perseguição a Rochefort, que havia reconhecido através de uma janela quando falava com Monsieur de Tréville. Na pressa, D'Artagnan provoca contra sua vontade três mosqueteiros para um duelo, ao esbarrar com Athos, se enrolar no manto de Porthos e ao pegar do chão um lenço que pertencia a Aramis.
Mas os duelos estão proíbidos. Felizes por flagrarem os mosqueteiros em duelo, os guardas do Cardeal se postam no momento em que D'Artagnan duelava com o primeiro oponente. Os mosqueteiros recusam-se a entregar as armas e D'Artagnan junta-se a seus ex-adversários para aumentar suas forças. Depois de um combate intenso, em que os guardas são derrotados, os quatro jovens se tornam grandes amigos.
São recebidos pelo Rei Luís XIII que a princípio, pensa em puni-los por estimulo de Richelieu. Mas ao tomar conhecimento dos fatos e devido o grande carinho que tem por seus mosqueteiros, o rei os perdoa e ainda entrega 40 pistolas, antiga moeda francesa, para D'Artagnan que entra como aspirante a guarda de M. de Essarts.
O jovem D'Artagnan apaixona-se pela esposa de seu chefe, Constance Bonacieux, arrumadeira da rainha Ana de Áustria. Devido a este grande amor ele a salva de ser capturada por Rochefort. Como também sentia algo por D’Artagnan, Constance revela ao mosqueteiro que Richelieu procura comprometer a Rainha, revelando a relação de amizade que a mesma nutre pelo Duque de Buckingham, favorito do Rei Carlos I da Inglaterra.
A rainha, por intermédio de Constance, envia D'Artagnan à Londres para recuperar alguns ferretes de diamantes que ela havia oferecido sem pensar ao Duque de Buckingham.
Com efeito, instigado pelo Cardeal Richelieu, o Rei Luís XIII pede que a Rainha apareçam com a jóia no próximo baile da corte. Para ter certeza que a Rainha não pudesse obedecer, Richelieu encarrega Milady de Winter de fazer desaparecer os ferretes de posse de Buckingham.
D'Artagnan parte para a Inglaterra com os seus amigos, Os Três Mosqueteiros, e seus criados. Durante a viagem D'Artagnan é obrigado a deixar pelo caminho Porthos, que se envolveu em batalha contra um bêbado, Aramis, ferido no braço, e por fim Athos, acusado de ser falso.
Chegando a Inglaterra ele relata ao Duque de Buckingham, da armadilha feita contra a Rainha da França, que prontamente devolver os ferretes, e como estas joias haviam desaparecido devido a ação de Milady de Winter, ele ordena a seu joalheiro pessoal que fabrique dois ferretes novos para substituir as jóias roubadas e com isso D'Artagnan volta à Paris a tempo de salvar a Rainha.
Após o baile, Constance desaparece, sequestrada por ordem de Richelieu que consegue manter seu marido sem qualquer ação. D'Artagnan antes de partir em busca de sua amada, vai à procura de seus amigos, deixados na estrada para a Inglaterra.
Encontra Porthos ferido no tornozelo, Aramis prestes a entrar para um convento e Athos acabado por dívidas de jogo, mas D'Artagnan consegue reverter a situação graças a uma carta de Madame de Chevreuse.
Os quatro amigos voltam a Paris onde M. de Tréville os avisam de que devem preparar-se para juntar-se aos exércitos do rei no Cerco de La Rochelle. Ele ainda anuncia a D'Artagnan que o Rei lhe daria um lugar no Regimento dos Mosqueteiros após o cerco.
Durante os preparativos para a partida, D'Artagnan reencontra Milady e seu cunhado, Lord de Winter, que o provoca para um duelo. Desistindo do duelo, ele consegue uma entrevista com Milady. Obtém seus favores e descobre que a dama foi marcada a ferro em brasa com uma flor de lis. Furiosa por ser desmascarada, Milady tenta por duas vezes assassiná-lo.
Em La Rochelle, Athos, Porthos e Aramis se encontram com o Cardeal Richelieu ao cair da noite e aceitam acompanha-lo até um albergue. Intrigados, os mosqueteiros aguardam e descobrem que o Cardeal aguarda Milady, a quem incubira de matar o Duque de Buckingham. Em troca, ele lhe dará uma ‘carta branca’ para assassinar D'Artagnan sem correr o risco de ser presa na Bastilha. Athos reconhece em Milady sua esposa rejeitada, Anne de Bueil, e lhe toma o papel.
Para escapar da vigilância dos agentes do Cardeal, os mosqueteiros tentam uma ação heróica indo defender um baluarte avançado, único local seguro para discutir a gravidade da situação e tomar suas decisões. Lá encontram-se sozinhos, sob fogo inimigo apenas com seus quatro lacaios.
Uma vez D'Artagnan informado dos últimos acontecimentos, os quatro decidem escrever a Lord de Winter para revelar a verdade sobre Milady. Em seguida, decidem perguntar à rainha, por intermédio de Mmme de Chevreuse, onde se encontra Constance Bonacieux. Decidido o plano a seguir em segredo, os mosqueteiros deixam o baluarte e voltam para o acampamento onde são acolhidos como heróis.
De volta à Inglaterra, Milady é detida como prisoneira por seu cunhado. Ela, no entanto, seduz seu carcereiro, John Felton, e com todo seu charme convence-o a assassinar o Duque de Buckingham e volta para a França. Lá, por coincidência, refugia-se no convento das Carmelitas onde já se encontra escondida Constance.
Descobrindo a ligação entre a jovem e D'Artagnan, Milady a mata no momento em que ele chega para buscá-la, na companhia de Athos, Porthos e Aramis. Ajudados pelo Lord de Winter e pelo carrasco de Lille, irmãos de duas vítimas de Milady, os mosqueteiros capturam a assassina em Armentières e a submetem a um suposto julgamento e ela é condenada a morte, sendo a execução feita pelo carrasco de Lille..
Os mosqueteiros voltam para Paris, onde D'Artagnan é promovido a tenente pelo Cardeal Richelieu com quem reconcilia-se. Bate-se em duelo com Rochefort e acaba igualmente se reconciliando com ele.
Sem duvida um dos livros mais bem escritos da história. Fantástico.
Recomendo a todos.