Volto semana que vem

Volto semana que vem Maria Pilla




Resenhas - Volto semana que vem


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isa.dantas 26/02/2017

Livro de memórias que não seguem ordem cronológica. Apesar da dureza da narrativa de algumas passagens, também somos envolvidos por momentos belos de reflexão.
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Nádia C. 30/04/2018

“Não sou vítima, eu escolhi a militância”
O livro é quase todo narrado em primeira pessoa, e o que não está, é tão próximo da autora, que acredito que é como se fosse ela também. Cada história de alguma mãe de um desaparecido político, cada esposa, filho, filha, parente que perderam tantos entes queridos para esses dois regimes cruéis, é um pouco de Maria Pilla, é um pouco eu e você, que sente sempre precisar ter estado lá. Porém, Maria conta tudo isso secamente, sem adjetivos, sem nada além do que aconteceu, como jornalista, no cerne da profissão, ela resolveu escrever os fatos. O tom nada poético de Maria beira um documento policial, e por conta disso, o livro é acusado de frio. Vi algumas pessoas dizendo não ter "sentido" as histórias, e eu me pergunto: o que mais é preciso dizer para sentir a dor da crueldade de um escritor que é perseguido e leva 52 tiros? Se Maria Pilla escreve "morreu com 52 tiros", não preciso de nada mais para saber da pervesidade de 52 tiros. Os números, o ato, o ano, as razões, já são por si só a violência, sem adjetivos.

completa http://as-virgulas.blogspot.com.br/2018/04/resenha-volto-semana-que-vem-maria-pilla.html
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Sayonnara 27/07/2017

Relato honesto
Volto semana que vem, livro de Maria Pilla, relato de memórias de uma época de repressão, não só em território brasileiro como em muitos outros.
Adorei a leitura, Maria Pilla sensibiliza com uma narrativa honesta de alguém que passou ativamente por um período limitador das garantias individuais. Passa pela própria infância, seus estudos nos Estados Unidos em Cincinnati, faculdade, os tempos em que passou como exilada na França, presa política na Argentina. E depois de 22 anos exilada, volta ao Brasil bem a tempo de assistir à deposição de um presidente em praça pública (1992).
Super recomendo.
“Coisa de exilados em Paris, muitos foram ao jog da Seleção Brasileira no estádio Parc dês Princes, o ‘Maracanã’ deles. Coisa de militantes, fomos também, para desfraldar uma enorme bandeira anunciando que o Brasil – campeão do mundo de futebol – era o campeão do mundo da tortura.”

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