O Fio da Navalha

O Fio da Navalha W. Somerset Maugham




Resenhas - O Fio da Navalha


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Luciana 15/11/2021

O livro me surpreendeu. O enredo, os personagens, a passagem do tempo, tudo muito bem descrito e com uma evolução muito envolvente. Não consegui deixar a leitura de lado em nenhum momento.
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paulla.costa.779 20/06/2021

A história de um jovem americano Que rompe com a sua vida confortável. Para buscar uma experiência espiritual. Em que se fala do grande conflito Ocidente- Oriente. Tudo isso em meio a primeira guerra mundial.
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MrkFloripa 13/04/2021

Impactante
Reli depois de 30 anos e continua uma referência, diálogos bem elaborados e discussões profundas. Introspectivo e reflexivo não é um livro "moderno" mas um clássico de leitura obrigatória
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Br4ndon Lee 21/09/2020

O fio da navalha
Livro excelente. A forma de narrativa foi muito bem construída na forma de narrador junto ao autor. Além disso, possui personagens bem descritos e com características bem individuais. Larry, o personagem principal, trilha uma jornada espiritual na contramão dos ideais de todos os seus amigos, inclusive de sua noiva. Para mim o livro foi impecável de acordo com o que o enredo permitiu, favoritado.
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Fadinha 10/08/2020

O fio da navalha
Após retornar da guerra, Larry percebe que o mundo que deixou não é o mesmo mundo em que está. Com questionamentos religiosos e uma profunda reflexão sobre a vida, ele vai em busca de um sentido para tal. Isso acaba esbarrando na vida de sua noiva que da um jeito de ter conforto e segurança sem a presença de Larry.

Te convido a me seguir no instagram literário @handsandbooks - com resenha de livros e filmes rs
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Pavozzo 20/04/2020

O que você quer da vida?
Uma narrativa instigante sobre como as vidas de seis pessoas tomam rumos diferentes de acordo - não com as fortuidades do mundo, mas com as escolhas e propósitos de cada uma.

O que lhe é mais importante? Segurança? Amor? Um trabalho digno que pague bem? Felicidade?

Narrado em primeira pessoa e com uma linguagem irônica (chegando a ser engraçada - ri algumas vezes), o livro é um convite para repensar a vida. Algumas partes - descrições das personagens e de seus respectivos passados - são por vezes enfadonhas, mas não tiram o brilho da obra.
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Mariana 15/04/2020

Reflexões
O livro proporciona muitas reflexões ao leitor que se permitir. Larry busca questões como a existência de Deus e o sentido da vida. Leitura agradável.
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Disotelo 05/10/2019

Desaponta um pouco mas é bom.
O ponto positivo desse livro é a escrita em si, muito objetiva e fluída. Os personagens são bem construídos, mas de tanto desenvolver os personagens o enredo perde a sua força em alguns momentos, chega um ponto da trama onde eu já não me sentia tão atraído a continuar, o entusiasmo que eu tinha no começo do livro foi se perdendo com o passar do tempo.
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marcelo.batista.1428 18/05/2019

O autor escreve em primeira pessoa e se põe como uma das personagens. A narrativa é direta e cativa. Na minha leitura, o livro apresenta três personagens principais que tem ligação no fio condutor da trama, mas que são apresentadas ou destacadas cada um a seu tempo, e com isso, o autor consegue dar pistas de fatos históricos e do funcionamento da sociedade e seus costumes (especificamente das classes abastadas).
Há um capítulo, em que o próprio autor considera dispensável, em que narrativa perde um pouco de força (apesar disso não me pareceu enfadonho). Mas no geral, desfrutei de uma leitura gostosa e, de quebra, aprendi um pouco sobre o contexto histórico mundial.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 20/07/2018

Jornada Espiritual
Durante sua vida, o romancista e dramaturgo inglês William Somerset Maugham (1874-1965), apesar de admirado pelo público, jamais conseguiu um elevado respeito por parte dos críticos e de seus companheiros escritores, boa parte ressentida pelo seu êxito comercial.

Habilidoso contador de histórias, suas obras seduzem a atenção, graças ao estilo linear e direto, assim como pela linguagem polida, redigida com clareza e objetividade. Singularmente, são esses os defeitos apontados por seus detratores numa época onde a literatura de vanguarda experimental seduzia as elites culturais, tendo como principais representantes: William Faulkner, Thomas Mann, James Joyce e Virginia Woolf.

Publicado em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, "O Fio da Navalha" é considerado um de seus principais livros, contudo, foge a regra, quando comparado aos demais. Logo no início, Mr. Maugham afirma que não se trata de uma obra de ficção, provavelmente seu intuito era transmitir maior veracidade à história, visivelmente pacifista, que criou.

Outro aspecto peculiar é que esse romance antecipou uma tendência que posteriormente ganharia fôlego com o movimento "Paz e Amor", vinte anos depois. Nele, o escritor discute uma crise espiritual, provocada pelos horrores da guerra, que leva um veterano norte-americano, Larry Darnell, a buscar, na Índia, um sentido para a vida. Na década de 1960, uma boa parte dos jovens, levada pela insensatez da Guerra no Vietnã e pela falta de perspectiva existencial, refez essa mesma jornada em busca de inspiração, a fim de abdicar dos valores ocidentais.

O título do livro foi retirado de um dos "upanixades", texto sagrado hindu, e é um chamamento para a autorrealizacao: "Levante-se! Acorde! Procure a orientação de
um professor Iluminado e realize o Ego.
Afiado como o fio de uma navalha é
o caminho, dizem os sábios, difícil de atravessar."

Finalmente, o texto rendeu várias adaptações para o cinema, entre elas a de 1946, com Tyrone Power no papel principal, e a de 1984, estrelada por Bill Murray.
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Jonas 24/04/2018

Sobre o Livro.
Um livro magnífico como todos que leio do Sr. Maughan, Conta uma história fantástica sobre pessoas com visões de mundo diametralmente opostas e que mesmo assim alcançam todos seus objetivos no final do livro, como o próprio autor menciona. Contato em primeira pessoa, nos deixa mais íntimos dos personagens, com uma linguagem agradável.
Vale a pena ser lido!
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Silvana (@delivroemlivro) 19/03/2018

Uma navalha tem dois lados
O ponto mais interessante desse livro é que o autor se faz de personagem e com uma fina ironia e disfarçando o total domínio da narrativa vai apresentando suas criaturas como se fossem amigos, conhecidos seus.

Me parece que a intenção do autor aqui era confrontar culturas, estilos de vida e apresentar suas vantagens, desvantagens, suas incongruências e, especialmente, similaridades. Há uma gama de situações em que são demonstrados rituais com as frivolidades das classes altas, em outras acompanhamos o individualismo exacerbado (e travestido de desapego) de um ser de espírito elevado.

As máscaras que usamos, os rituais a que precisamos nos submeter na vida em sociedade para fazermos parte dela: nas festas, nas exposições de arte e também nos mosteiros, nos lugares sagrados. Sutilmente o autor vai demonstrando que na vida nada tem apenas uma faceta e que entre os valores da cultura ocidental e os da cultura oriental, por mais diferentes que sejam, há um ponto de contato de suma relevância e que unifica tudo: o ser humano.

"É difícil a gente compreender bem as criaturas e não creio que possamos conhecer ninguém a fundo (...)."
Disotelo 05/10/2019minha estante
Bela síntese.




Monise 13/03/2017

Edição do ebook com erros, mas um bom livro.
Personagens interessantes, com seu lado bom e mau, retrato de época com autor exprimindo suas opiniões sobre os personagens (algumas, se retiradas dos anos 1940, machistas).
Não há no enredo um ponto de êxtase ou virada. Isso me deixou um tanto entediada. Alguns problemas de enredo no final do livro e algumas personagens desnecessárias. Discussões teológicas interessantes.
O problema maior do livro, no entanto, está na edição. Diagramação por vezes inexistente, mudança de fonte sem explicação. Revisão parca, com frases com palavras faltando e sem sentido.
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Cesar525 09/01/2017

História dinâmica e envolvente
Às vezes a gente pega esses livros mais antigos e se surpreende: não esperávamos algo tão dinâmico assim para algo escrito lá em 1900-e-guaraná-com-rolha.

E O Fio Da Navalha é definitivamente um livro dinâmico.

Ele se passa numa ampla faixa de anos, e essa transição temporal é muito bacana para dar a noção de desenvolvimento e destino dos personagens. Os personagens, por sua vez, são num número razoavelmente grande considerando a forma delicada com que o autor os explora, analisa e os faz progredir conforme as páginas progridem. E estes personagens transitam por diferentes lugares, de países a cafés parisienses, dando um ritmo quase road movie.

Quanto à trama em si, curiosamente ela não existe plenamente. A única coisa que existe são os personagens e tudo gira em torno deles. Mais especificamente, em torno do Larry, um sujeito que tinha tudo para fazer girar aquela apaixonante roda dos EUA da década de 1920, uma roda de bom emprego, prosperidade, jantares disputados e bom casamento... tinha tudo, mas se recusou a participar disso e saiu em busca de um sentido maior para a vida.

Esses personagens vão, então, compondo o eixo da narrativa, e aí os acontecimentos são meio que secundários, quase acessórios de que se servem os personagens para mostrar quem são, como pensam, o que temem e o que desejam. Não espere, portanto, grandes clímax.

O narrador da história é o próprio autor do livro, o que confere um ar de história verídica. Ao mesmo tempo, sua narrativa em primeira pessoa dá aquele toque de familiaridade muitas vezes quebrando a rígida barreira que separa autor do leitor (por exemplo, quando se dirige diretamente ao leitor ou faz comentários explicando porque escreveu isso assim ou assado, nessa ou naquela ordem).

Notável também, e isso parece inevitável na literatura inglesa, é a grande importância das questões de classe - ou status social, simplesmente. Apesar de não ser propriamente a coisa mais importante do romance, é uma tensão que está em toda página e serve de gatilho para conhecermos muito dos personagens apresentados.

É, pois, um bom livro e conta uma história envolvente. De algum modo, o livro conversa com uma vontade que todos nós (uns mais, uns menos) temos, que é essa busca por um sentido além do dinheiro ao final do mês e do orgulho de ter esse emprego ou aquela reputação. De forma sutil e sem ser piegas, introduz alguns elementos interessantes do orientalismo espiritual, hoje já bem vulgarizado e presente no mundo todo.

A única falha do livro, me parece, foi o final. Parece ter faltado algo, como que acabando abruptamente. Além dessa sequidão, foi um final que não combinou com a sutileza das páginas anteriores: todo o panorama traçado indiretamente pelos personagens é resumido e apresentado quase de bandeja.
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