Hadassa.Spolador 31/07/2023
*Jojo Toddynho olhando no espelho e falando: "guerreira"*
A história tocou no meu coração de uma "maneira superficial", pois eu não sei e nem entendi nem a metade dos conflitos daquela época e o que os revolucionários almejavam. Muitas vezes não entendi o Marius (99% das vezes) e se um dia eu entender como que começou a barricada ficarei contente.
O termo está entre aspas pois por mais que o escritor forçou absurdamente os revolucionários e encheu páginas, páginas e mais páginas disso, os protagonistas principais ainda são homens e mulheres miseráveis! E aqui, a palavra miséria possui todos os seus plurais significados: fome, desesperança, abandono, o coração humano (podre) que ganha a vida enganando ou perseguindo o próximo, entre muitos outros. Essa miséria é retratada de diversas formas, com recomeços, regressões, confrontos, injustiças, segundas, terceiras, infinitas chances, amor, acolhimento.
É uma bela história, cheia, cheia, cheia e cheia de altos e baixos. Por isso, por mais "superficial" que possa ser nossa compreensão, nosso aprendizado ainda não pode ser considerado raso.
Em minha humilde opinião, ele encheu muita linguiça e me deixou com um ranço enorme! Tive que pular várias partes porque não estava aguentando mais, não precisava nunca ter tudo isso de páginas, ouso dizer que pelo menos uns 30% são coisas desnecessárias. Com essas informações, recomendo aos que ainda não leram, leiam!!! Mas leiam a versão resumida!!!! e estudem um pouco a história da França na época das revoluções, acho que isso pode ajudar! E é claro: não leia com espectativas tão altas, para você não se frustrar e ter que fazer uma resenha repleta de reclamações, como eu :)