Os Miseráveis

Os Miseráveis Victor Hugo
Júlio Emílio Braz




Resenhas - Os Miseráveis


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Dry 13/02/2023

"Morrer não é nada, horrível é não viver".
Eu que odeio comparações preciso começar por está; a leitura de os Miseráveis a todo tempo me fazia lembrar o Conde de monte Cristo, que de antemão é um dos favoritos da minha vida. Mas sem dúvidas isso não desmerece em nada o fato da história ser realmente brilhante, uma grande crítica a França e ao sistema monarquista, a má distribuição de riquezas, pessoas que vivem na margem da sociedade(principalmente crianças) e o impacto que isso causa, a falta de educação, princípios, saneamento básico.. e o pior, a fome. É uma história tão triste, mas ao mesmo tempo tão real, é incrível como podemos conhecer a fundo cada personagem, e assim imagina-los, realmente como uma pessoa em carne e osso e sofrimento. A leitura foi intensa desde o início, pensar o quanto amei o bispo Myriel, torci por Fantine, me revoltei com o quanto sofreu Jean Valjean e Corsette, odiei com todas as minhas forças os Thernadier e achei que o Gravoche merecia uma vida de verdade. Levei 43 dias para concluir essa leitura, mas sem dúvidas não foi pela quantidade de páginas, mas sim pela dificuldade de prolongar a leitura em momentos que me gerava verdadeiro incômodo o sofrimento de certos personagens, cada um tão bem construído, a ponto de se tornar inevitável não se afeiçoar a uns e querer matar outros.
É um clássico, com todas as letras, podendo realmente ser indicado como leitura obrigatória, devido a sua quantidade de críticas sociais.
Outra menção que gostaria de fazer é a respeito da providência divina, é estranho dizer isso.. mas me causou uma sensação de algo realmente divino e devoto, os acontecimentos, se encaixando como peças de um quebra cabeça, e pensar que a vida realmente é assim, a males que vem para bem.
Wendel 14/02/2023minha estante
Esse livro é incrível. E lá na França, de acordo com uma amiga minha de lá, essa obra é leitura obrigatória nas escolas ???


Carlos Alberto 21/02/2023minha estante
Assim como O conde de monte Cristo, Os miseráveis foi uns dos livros que mais marcaram minha infância e me fez ler mais obras da literatura francesa (te recomendo a ler as obras de Honore de Balzac e O vermelho e o Negro de Stendhal) também acredito que deveria se tornar obras de leitura obrigatória, mas também consigo imaginar que muitos abandonariam a leitura no meio do caminho, já que há muitos termos em francês e o desenvolvimento dos personagens são muito bem feitos o que faz com que tenha páginas e mais páginas descrevendo as coisas nos mínimos detalhes kkk'... Mas para aqueles que conseguem se manter na leitura o final é recompensador


Welber 23/02/2023minha estante
Que livro incrível, esse final foi triste e maravilhoso ao mesmo tempo, as últimas 30 páginas não consegui parar de ler até acabar o livro.




Camila 12/02/2023

Um dos melhores livros que já li em minha vida. Amo a riqueza de detalhes com que Victor Hugo escrevia.
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Mandy (@lendocommandy) 11/02/2023

Um desafio
Acredito que essa é uma das resenhas mais difíceis que já fiz, o que não é surpresa já que considero essa minha leitura mais arrastada até hoje.

Victor Hugo é um verdadeiro artista, tem uma escrita maravilhosa por muitas vezes quase poética. Porém é um autor extremamente descritivo, por diversas vezes eles escolhe parar o rumo da história pra descrever a história de uma casa, os componentes de um navio ou o mapa do sistema de esgoto de Paris (sério?). Nesses momentos tenho a sensação que o clímax da história fica interrompido e o que realmente nos interessa fica em suspenso. Pensei em desistir algumas (muitas) vezes mas o fato de ter feito essa leitura em conjunto com alguém especial me manteve no foco.

No fim me sinto grata por ter concluído essa jornada na qual acompanhamos quase toda a vida de Jean Valjean. Toda a pobreza, miséria, ruindade que ele encontra durante toda a sua vida nos proporcionam diversas reflexões sobre a vida e o mundo que vivemos hoje (que infelizmente não está tão diferente assim).

- Morrer não é nada: não viver que é medonho.
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Mariana 03/02/2023

Eu só li na versão de paradidático pq foi o colégio que mandou, mas, sinceramente, foi o melhor paradidático para prova q eu li na minha vida.
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Raissa389 02/02/2023

Um clássico que todo mundo devia ler
Os miseráveis é uma história tocante e muito real.Apesar de se passar na época da revolução francesa,a história pode facilmente ser encaixada nos dias atuais.Eu particularmente me emocionei muito lendo e tirei várias lições pra mim, é um livro espetacular!
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clarasversion 31/01/2023

Os Miseráveis (Resenha)
Os Miseráveis é um clássico que conta a história de diversos personagens, tendo como protagonista, em minha percepção, Jean Valjean, um forçado condenado a dezenove anos de prisão após ter roubado um pedaço de pão.

Para ser sincera, eu não tenho palavras pra descrever o impacto dessa leitura. É um livro tão rico em detalhes, com uma construção tão magnífica de personagens, que te leva para toda a ambientação da história sem você perceber. A frase "pessoas mudam pessoas" se encaixa perfeitamente em todo o contexto que nos é apresentado.

A crítica social feita pelo Victor Hugo nessa obra é tão crua que é quase impossível não comparar a época e mundo em que vivemos com aquilo que o escritor narra. É admirável! No final da leitura, não pude deixar de refletir sobre como julgamentos as pessoas precipitadamente por causa de seu passado e como isso as afeta.

É uma leitura que eu recomendo muito que todos façam pelo menos uma vez, tenho certeza que serão tocados como eu e muitos outros leitores também foram.
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Vitoria.Aguiar 31/01/2023

Maravilhoso
Aprendi tanta coisa neste livro, que eu não conseguiria colocar tudo aqui, mas eu preciso dizer que além de me ensinar mais ainda a me colocar no lugar do outro, me ensino que cada da um tem uma historia dolorosa!
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Quel Ratajczyk 28/01/2023

É crime roubar para comer?
É crime roubar para comer? Essa reflexão chegou até mim por diversas vezes na vida e sempre fui da opinião de que sim, é crime. No entanto, posso dizer que mudei de lado com a leitura de "Os Miseráveis", de Victor Hugo.

Jean Valjean, o protagonista dos protagonistas, é preso e condenado às galés por roubar pão para alimentar sua irmã e seus sobrinhos. Daí em diante, o prisioneiro tenta fugir e tem sua pena em muito aumentada. Quando finalmente consegue forçar sua liberdade, o personagem se vê marginalizado, tendo, talvez, a miséria como principal aliada.

No entanto, entre idas e vindas, Jean Valjean tem experiências que o transformam em uma pessoa completamente diferente, muito por influência do Bispo Benvindo. Ele já não era uma pessoa ruim, mas agora adquire uma retidão de caráter quase religiosa.

Em cinco partes, diversas linhas narrativas se cruzam e compõem a trama principal, desde a história do bispo e de Fantine até a caracterização das batalhas e dos ladrões de Paris, tudo contribui para a trama principal de Jean Valjean, narrada até os últimos tempos de vida do protagonista.

A dicotomia entre justiça e injustiça é, para mim, a principal reflexão que o livro traz. A exemplo, o personagem Javert, inspetor de polícia, representa a justiça sem corrupção por parte do Estado e tem seu declínio justamente quando percebe que as leis nem sempre são justas. Verdade seja dita, odiei esse personagem boa parte do livro, mas ele estava fazendo seu trabalho e teve sua redenção.

Outro ponto que me chamou atenção são os diversos momentos em que a juventude e a velhice são postas frente a frente, respectivamente, nas figuras de Cosette/Marius Pontmercy e Jean Valjean/Gillenormand. Enquanto os primeiros descobrem o amor, os últimos aproveitam-se do que lhes resta de vida.

Destaco mais uma vez a descrição que Victor Hugo faz da marginalidade de Paris e dos Thénardier. Quando essa parte começou, eu não entendi muito bem a ligação, porém, com o desenrolar dos fatos, tudo fez sentido (essa sensação de estar perdida e depois tudo se encaixar aconteceu várias vezes durante minha leitura). A figura de Gavroche, filho tardio dos Thénardier, é encantadora: miserável, mas com um alto astral louvável.

No que diz respeito à dinâmica de leitura, Os Miseráveis é uma aventura também para o leitor, que precisa ter fôlego. A narrativa tem altos e baixos com grandes partes descritivas mescladas com a ação, mas tudo flui. As 1,5 mil páginas me ocuparam entre abril de 2022 e janeiro de 2023, com leituras espaçadas em meu tempo livre (inclusive, segurei choro diversas vezes enquanto lia na esteira da academia). O volume assusta, mas a história te envolve profundamente. Recomendo fortemente a leitura.

Uma coisa mais: na reta final, foi difícil deixar o livro de lado. Minha tremedeira começou com o fim de Javert, foi se intensificando e quando terminei de fato a história estava chorando compulsivamente, não conseguia sequer verbalizar o porquê quando foram me consolar. É muito bonito e profundo, fiquei tremendamente tocada por essa história e tiro do enredo diversos exemplos de vida.
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Ana Paula Carretiero 27/01/2023

Uma história comovente e extraordinária do início ao fim. Uma obra-prima do Romantismo mundial que, além de emocionar, apresenta conhecimentos históricos e culturais riquíssimos como a batalha de Waterloo, a situação política da França, as organizações sociais daquele tempo, entre outros.
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CAcera3 26/01/2023

Os miseráveis - Victor Hugo
Como falar de uma obra tão monumental como essa? Os miseráveis me ganhou logo de imediato com seus personagens cativantes e outros odiáveis. Entender um pouco da França através do olhar de Victor Hugo é se apaixonar não só pela beleza desse país encantador, mas também pelas suas imperfeições e se compadecer de suas misérias.
Temos narrado aqui rocambolesca história de Jean Valjean. Um homem que foi condenado a prisão por ter roubado um pão para matar a fome.
Ele passa dezenove anos fazendo trabalhos forcados nas gales da França e quando se vê enfim livre, com seus míseros trocados por tempo de trabalho, não encontra na sociedade um mínimo de acolhimento e sequer de tolerância. Ele é marcado simbólica e amargamente por esse único crime e onde chega é visto apenas como um ex forçado. Amargurado e com ódio dessa sociedade, Jean Valjean encontra uma figura ímpar e iluminada: o bispo Bienvenue. Após esse encontro há um momento epifânico na vida do protagonista e então segue-se uma história de aventuras é desventuras que vai mexer com as emoções do leitor a ponto de deixá-lo agarrado ao livro por horas.
Na história assim como nas considerações do autor (que é completamente intrometido)existe uma enorme denúncia social, um sentimento patriótico, político, ideias fervorosas de bem estar social. Mais que uma história empolgante e emocionante, Victor Hugo quis narrar aqui suas considerações sobre a França e a sociedade como um todo.
É verdade que nesse grande livro (literalmente também) existem no meio da história principal grandes divagações do autor. Porém essas contém em parte a grande devoção que Victor Hugo tem pela sua pátria, mas também elementos que serão importantes para o arco principal. Vale a pena perseverar nessas partes que, não vou negar, são sim um pouco cansativas. A história é experiência que esse livro proporciona compensa todo o esforço para lê-lo.
Terminei esse livro em prantos a ponto de não conseguir mais ler dos olhos embaçados de lágrimas. É envolvente, emocionante e grandioso!

Instagram: @maecomlivros
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