Zami

Zami Audre Lorde




Resenhas - Zami: A New Spelling of My Name


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Anna.Araujo 29/04/2023

Perfeito!
Um dos melhores livros que já li na vida! Audre Lorde era simplesmente potente, a mãe das sáficas juro

?Qualquer mundo onde eu não tivesse espaço para amar outras mulheres não era um mundo onde eu gostaria de viver, nem pelo o qual eu poderia lutar.?
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naoesteves 21/10/2024

Quando escolhe contar sua história mesclando ficção, parece que Audre torna a própria narrativa ainda mais interseccional, se é que é possível. São relatos bem dolorosos, de forma geral, que contam de sua infância até parte de sua vida adulta. Às vezes a crueza da realidade salta aos olhos, em outras a poesia é tão subjetiva que é como se ela compartilhasse o sentimento com quem lê, mesmo sem saber quem está do outro lado e deixando aberto à interpretação. Achei isso muito bonito. A empatia e a identidade se tornam muito fáceis com o passar das páginas.

Outro ponto que me chamou muito a atenção foi a riqueza de detalhes socioculturais. Ela cita datas frequentemente, coloca alguns marcos que permitem localização no tempo, e vai soltando sobre alguns eventos políticos, os locais mais frequentados, a moda, a música da época. É interessante buscar essas referências, traz um outro olhar que enriquece a experiência da leitura.

Acabo me sentindo um pouco contraditória porque apesar disso tudo, não foi um livro que me prendeu do início ao fim; senti que me arrastei em alguns momentos e não sei dizer bem o porquê. Talvez seja um desânimo com o gênero em si, talvez alguma dificuldade com tantas metáforas e idas e vindas no tempo. Ainda assim, é uma leitura ótima - eu diria que faltou uma parte 2 que avance em outros momentos da vida da autora com a mesma sensibilidade que foram contados esses 20 e poucos anos.
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Sun 06/02/2023

Recomendo!
Livro perfeito! Audre é uma ótima contadora de histórias. Acabei o livro querendo ler mais. E a edição da Elefante está lindíssima.
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lacklusterstarchild 14/01/2024

Zami: because without community there's no liberation
Misturando elementos de ficção e poesia, Audre Lorde torna sua biografia tão interseccional quanto si mesma. Trazendo em capítulos curtos suas memórias e amores formativos, Zami torna-se um testemunho e testamento ao consolidar em prosa a vivência de sua alteridade muito antes das conquistas políticas e cívicas que hoje são conferidos à mulheres marginalizadas como a autora, além de não temer nomear seus afetos e dificuldades também não recua da autocrítica ou análise do seu constante status de diferente mesmo em ciclos que compartihava a essa diferença.

Enquanto os acontencimentos descritos no livro sejam anteriores aos feitos do Dr. Martin Luther King, Stonewall ou Angela Davis, ter consciência que Lorde é contemporânea de tais movimentos é ter em mente que Zami talvez nunca seria publicado sem os anteriores; porém ao atribuir a sua irmandade (de mães, amantes, ex-companheiras, amigas, etc) o papel vital em sua formação, Audre evoca a qualidade que mais tem orgulho: seu incessante amar a sua comunidade, seja ele bem-vindo/visto/ouvido ou não.
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