Quando me descobri negra

Quando me descobri negra Bianca Santana




Resenhas - Quando Me Descobri Negra


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Glorinha 12/06/2022

Quando me descobri negra
O que eu tenho a dizer sobre esse livro? Não tenho. Estou sem palavras.
Lendo esse livro eu consegui ter mais certeza de que: O Pais Que Nós Vivemos Não É Um Lugar De Igualdades Estabelecidas.
O país que nós vivemos é tomado por discriminação e preconceito. Falta de respeito. Falta de empatia. Falado por muitas pessoas de que vivemos de mãos dadas, onde aqui não há desrespeito e vivemos em um conto de fadas.

Não. É totalmente mentira.
Bianca Santana trouxe a realidade de muitos em menos de 100 páginas, trouxe a realidade de todos que sofrem violações sociais.

Se tiverem a oportunidade de ler, leiam. É um livro que, com certeza, deveria ter mais reconhecimento e tem extrema importância em ser discutido.
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Barbs 13/05/2023

As histórias desse livro são como um tapa seco na cara. Leitura fluída, simples e ao mesmo tempo profunda... tive vontade de indicar pra várias das adolescentes negras da escola. Lindo!
As ilustrações são maravilhosas
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Julia7056 29/03/2024

Curto, sincero e necessário
Livro muito bem escrito e extremamente fluído. Você termina em meia hora, mas fica com aquilo batutando na cabeça por vários dias. A escrita da autora é maravilhosa. ?
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fl.gil 21/03/2021

Quando me descobri negra!
A cada frase lida, uma reflexão. Lembranças dolorosas rolaram nessa leitura. A autora é negra, descoberta há pouco mais de dez anos tem sido figura presente (mesmo que apenas como referência) em rodas de conversa pretas, sendo percebida como uma importante figura da contemporaniedade negra. Agora, quatro anos depois de sua primeira edição, eu, também recém descoberta como negra, me permiti ler a obra de talvez maior reconhecimento da autora. ?Quando me descobri negra?, da SESI-SP, mais parece meu próprio diário, tanto passado quanto presente, do que um livro originado no meu exterior. Acredito que para toda pessoa negra criada no Brasil deva ser semelhante. Não somos criadas para nos percebermos como negras. Toda cor de pele digamos que seja isso o resumo do ser negro que vá um tom além do bronzeado de peles brancas, torna-se desde o nascimento um motivo de intenso tabu, sendo contornado ao longo da história do país e da vida de seus indivíduos. Leitura curtinha e obrigatória! ?
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Ivy 27/04/2016

Essencial nos dias de hoje...
O sangue negro que corre em minhas veias se emocionou ao ler este livro. O processo de descobrimento e aceitação da autora é tocante e tao essencial nos dias de hoje em nosso país onde o racismo ainda é tratado como assunto da imaginação das pessoas. Em suas páginas descobri o porquê gosto tanto de comer com as mãos - herança africana e me reconheci quando da força que un turbante pode nos trazer, nos conectando com nossas antepassadas. Reforça minha fala, ser negro é muito mais uma questão de raça, identificação e ancestralidade do que a cor da pele.
Perfeito...
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Flavinha 06/11/2020

Existem muitas meninas-maravilhas negras no Brasil
Logo na primeira linha Bianca Santana se apresenta: "Tenho trinta anos, mas sou negra há apenas dez. Antes, eu era morena". Essas duas frases carregam um universo, uma vida, uma experiência de estar no mundo. Infelizmente, um mundo racista. Bianca escreve seu livro dividindo-o em três partes: Do que vivi; Do que ouvi e Do que pari. Na primeira ela conta sua própria experiência de se descobrir e de se transformar em uma mulher negra, sim, se transformar, porque foi e é um processo diário; na segunda ela conta histórias de racismos cotidianos que atingiram outras pessoas negras e, na terceira, ela inventa histórias não tão fictícias assim. Dessa forma ela denuncia que o racismo está em toda parte, não é um ato isolado, é um ato que atinge toda uma comunidade.

"Quando me descobri negra" conta em pequenos episódios situações cotidianas de racismos, mas também conta as formas variadas de resistências. É um livro sensível e dolorido de ler. Eu, como mulher branca, nunca sentirei aquela dor descrita por Bianca da menina que quer alisar o cabelo para que as amiguinhas queiram brincar com ela ou da mãe vendo a filha negra ser ridicularizada por usar uma fantasia de mulher-maravilha. O que posso realmente sentir é indignação, empatia e solidariedade. Posso vibrar com as conquistas e as demonstrações de resistência, como nas histórias em que Bianca fala do uso do turbante em determinados espaços ser uma demonstração de coragem ou de resgate e conexão com uma força ancestral. Um símbolo de poder. 

Na última página a autora pergunta: "Você se lembra de quando foi racista com uma preta ou um preto? Não precisa contar pra ninguém. Só tente não repetir."

Sim, me lembro, e tento não repetir. Busco aprender e ensinar, principalmente minha filha, sobre as diferenças, sobre os nossos privilégios de cor e de classe, e sobre o desejo de viver numa sociedade mais justa e igualitária.

Obrigada, Bianca, por esse texto bonito, forte e reflexivo.
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Laris 18/06/2020

Se reconhecer nas palavras...
Um livro que você pode ler em pouco tempo, mas que as palavras continuam ecoando por muito tempo. Me vi nos relatos, senti a dor no meu coração e quis chorar.

Se ver como mulher negra é um processo, o embranquecimento que somos submetidas desde o nascimento nos faz querer excluir o pensamento da negritude, até que conseguimos ir aos poucos nos libertando.

Um livro para ler sempre que possível.
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Paula Cristina 30/03/2020

Leitura necessária e emocionante
Acredito que toda mulher negra deveria ter a oportunidade desta leitura. Desta leitura e também da troca de experiências com outras mulheres negras. Saber que tudo o que foi vivido na infância e na adolescência foi experimentado também por outras entristece, mas também acolhe, permite a identificação, permite o vislumbrar de que não estamos sozinhas embora seja o que sempre nos pareceu.
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Wilderlane Oliveira 16/02/2020

Um livro pequeno, porém grande em essência. Infelizmente muitas pessoas ainda precisam se descobrir negra. O processo de clareamento que sofremos desencadeou uma legião de pessoas que não reconhecem suas origens.
Através de pequenos fatos cotidianos a autora exemplifica como é a vida e a condição dos negros em nossos dias atuais. O racismo existe sim! E o pior ainda é ver muito afrodescendente que vê o negro nos outros é não em si mesmo.
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Cleber.Laia 07/09/2024

Coragem
Como uma mulher preta traduz o mundo com sua palavras e escritos, ela mostra de forma bela e muitas vezes cruéis como o mundo se apresenta para uma mulher preta.
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Isa 03/03/2022

Um choque!!
Confesso que gosto de livros de fantasia, romance, aventura etc... Por alguns motivos li esse livro, e realmente me surpreendi. Nele são descritos vários relatos pessoais da autora, e alguns compilados de situações que ela ouviu ou presenciou, relatos esses, que estão relacionados a preconceitos de cor. Muito bom para quem quer começar a estudar melhor esses assuntos. É um livro de fácil leitura, com a gramática bem levinha e curtinho. Recomendo!!
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Andressa 19/05/2023

Que livro!
Eu amei esse livro, devorei ele em algumas horinhas e me emocionei muito com ele. O livro me fez refletir muito sobre a minha cor e me trouxe várias lembranças tristes, porém que me fizeram ser uma pessoa melhor. Eu adorei ele!
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lau 14/12/2021

leitura leve e rápida
super recomendo! li em 1 horinha pra um trabalho escolar, e nos mostra diversas situações de racismo no dia a dia.
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Dani_. 07/07/2022

Quando me descobri negra
A minha escola que mandou ler esse livro, e sinceramente eu só comecei a ler por que ia valer ponto kkkk. Eu não achava que esse livro ia ser capaz de me prender tanto. Foi a primeira vez em que eu consegui me indentificar com os personagens, as minhas inseguranças eram muito parecidas com as das personagens. Os relatos do que aconteceu com as pessoas pretas e o fato que algumas pessoas não consideram a cor de pele mais claro como negro é chocante.
O livro é bem curtinho e muito fácil de ler. Eu super recomendo para as pessoas que são negras mas ainda não se indentificaram como.
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