Férias!

Férias! Marian Keyes




Resenhas - Férias!


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Nani 30/11/2011

Férias não é o título mais adequado para esse livro...
... tenho que ir dizendo logo de cara.

Durante muito tempo, por várias vezes eu pegava o livro na mão, virava-o lia o resumo e pensava: "Que férias que nada! Ela vai para uma clínica de reabilitação é superviciada e acha q tá de férias? Que cois deprimente! Esse livro deve ser uma bela porcaria, isso sim!".

Não sei exatamente o que me fez mudar de idéia e resolver 'encomendar' ele aqui no Skoob. Mas fico muito feliz que eu o tenha feito.

Adorei a história, ela não é deprimente. Adorei o fato que a autora vai mesclando o tempo atual, na clínica de reabilitação, com o passado da personagem principal, Rachel. Isso faz com que as partes mais pesadas não se tornem cansativas.

O livro trata vários assuntos importantes como vícios e famílias bagunçadas, e mesmo eu não sendo uma toxicômana como Rachel, pude me identificar muito com os sentimentos dela. Esse livro foi um marco na minha vida, e pode ser na sua também. Me ajudou a ver os meus "vícios" também e a enxergar luz no fim do túnel para alguns dilemas pessoais. Por um lado eu até marcaria ele como "auto-ajuda", mas no bom sentido.

Afora isso, é uma leitura engraçada, principalmente qdo Rachel conta sobre as histórias de como conheceu Luke, seu ex-namorado e a turminha dele.

Se vc se deu o trabalho de ler essa resenha, dá uma chance ao livro. Você não deve se arrepender.
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Li 29/11/2011

Amo!
Amo os livros de Marian Keyes!
A forma como ela aborda assuntos sérios e que podem ocorrer na vida de qualquer um, de uma maneira mais leve e divertida, é bem interessante...
Para quem gosta de chick lit, os livros dela são sempre boas pedidas!
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Mix 28/11/2011

O favorito
Entre os 3 livros da autora que tenho; "Melancia" e "Férias" já lidos e "Sushi" que ainda estou lendo, "Férias" é meu favorito.
Essa história de reencontro e recuperação me afetou de uma maneira muito especial, que não sei se conseguirei descrever. Como sempre em toda e qualquer história o que mais me atraí são os 'romances' (mesmo nos livro de Dan Brow rsrs).
E a genuínia históoria de amor entre Luke e Rachael não pôde, assim como não passou desapercebida a meus olhos.. o que posso dizer é que me diverti e me emocionei muito ao ler este e livro e sinto-me na obrigação de confessar que chorei ao seu final, quando Racheal, finalmente curada é 'recompensada' com o amor de seu grande amor!
Como deu pra percerber, eu adoro finais felizes !!
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Flavinha 14/11/2011

Férias - www.chatadoslivros.blogspot.com
ALERTA SPOILERS!!!

Este livro da Marian conta a história de Rachel, (irmã da Claire que nós conhecemos em Melancia), e sua tentativa de se livrar das drogas, por livre e espontânea pressão de seus pais e amigos.

A princípio ela aceita muito bem esse fato, porque acha que a clínica em que ela irá se internar é na verdade um SPA, onde ela será mimada, fará tratamentos de beleza e uma bela dieta.

Pensando assim, fica muito fácil superar qualquer problema não? Ainda mais aquele que achamos que não temos. Mas quando ela se dá conta de que não é nada daquilo que ela imaginava, a coisa se agrava, e ela tem que enfrentar a dura realidade de um vício que ela realmente encarava como um simples ato de diversão, mas que na verdade era uma relação tóxica que ela tinha com ela mesma.

É um livro forte, diferente de Melancia, ele nos abre os olhos pra um problema que existe na casa de muitas pessoas que conhecemos, e às vezes até nas nossas, afinal, quem nunca teve um parente acusado de fumar um baseado ou tomar porres além da conta?

Duas coisas me impressionaram muito neste livro, a primeira é o fato de ele ser autobiográfico, a autora passou realmente por isso e nos mostra o problema da visão de alguém que viveu todas aquelas emoções conflitantes e angustiantes que só um viciado pode viver.

A segunda foi uma atitude que todos nós temos e às vezes não nos damos conta e que é bem acentuada no comportamento dos personagens desse livro, mentir pra si mesmo.

Acredito que essa seja a pior mentira, nos enganar, negando uma situação pelo simples fato de não querer encarar a realidade. Criar ilusões que camuflam sentimentos e nos ajudam a adiar o fato de ter que lidar com uma situação incômoda é mentir pra si mesmo, e uma mentira muito doida. Afinal, quem nunca fez isso?

Apesar do ritmo deste livro ser mais lento, ele vale a pena toda a paciência desprendida na sua leitura, porque é um livro de aprendizado valioso, que nos ajuda a identificar através personagens, atitudes de pessoas que nos são próximas, além de nos ensinar também a não julgar o comportamento de pessoas que não conhecemos, porque a profundidade da dor de alguém não se pode ser medida e muito menos julgada por alguém que não a sentiu.

Cinco estrelinhas.

www.chatadoslivros.blogspot.com
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Karol 28/09/2011

OMG, mais uma Walsh!!!
Marian Keyes é, sem dúvida, a autora mais engraçada da atualidade. Está pau-a-pau com Meg Cabot mas, como a Meg escreve, no geral, para adolescentes, suas piadas não tem o duplo sentido malicioso que as da Marian tem. Uma pena. Mas o humor das duas é genial.

Pra quem não sabe, a Marian Keyes é dependente química. Ela passou anos lutando contra o alcoolismo e, apenas quando conseguiu largar de vez a birita-nossa-de-cada-dia, começou a escrever de verdade. Logo, esse livro, Férias!, é consideravelmente autobiográfico.

A irmã Walsh da vez, Rachel (irmã da Claire, de Melancia), é viciada em cocaína, álcool e valium, dentre outros, e sua vida sofre uma reviravolta quando ela toma uma overdose e acaba no hospital. Nessas ela perde o namorado, o emprego, a auto-estima, a melhor amiga e várias outras coisas, todas de uma tacada só. Seus pais a mandam, então, para o Claustro, uma clínica de reabilitação na Irlanda, sua terra natal, onde, acredita-se, vários famosos vão passar um tempo com direito a regalias dignas de spa e por esse motivo, e apenas por esse, Rachel aceita se internar na clínica.

No Claustro Rachel segue o típico caminho de protagonista de comédia-romantica. Entra se achando, cai na real, conhece um cara, descobre seu eu-interior, etc, etc, etc. Só lendo pra saber como termina - óbvio.

O mais legal dessa nova - não tão nova assim - história de Marian Keyes é a maneira como o livro sai da comédia para a tragédia em poucas páginas. E como o livro é escrito em 1ª pessoa, o leitor mais envolvido sente tudo o que a protagonista está sentindo. E sente vergolha alheia também. Sério. Se você achou a Claire lesada e ficou com vergonha por ela, pode se preparar pra MORRER de vergonha com a Rachel. Ela tem um bem menos noção que a irmã, é simplesmente inacreditável. E tem também um senso de autodestruição que eu nunca vi em nenhum outro personagem que ja li. E o pior é que ela nem tem noção disso.

Assim como em Melancia, em Férias! a história tem um jeitinho de auto-ajuda escondido nas entrelinhas. Pra quem lê Marian Keyes direto é fácil acostumar, mas quem ainda não leu deve estranhar a característica. Todos os livros dela são assim e, como eu ja disse em Melancia, não acho isso muito ruim. Não é nada mal que a leitura-nossa-de-cada-dia venha com um toquezinho de "AA" ou "NA" ou "Vigilantes do Peso" de vez em quando. É quase subliminar e mantém a cabeça longe de besteiras. Sério. Ninguém que leia as coisas que Rachel faz em Férias! vai querer se submeter aos efeitos da cocaína. A não ser que não tenha o mínimo de amor próprio - as situações são tão cômicas que chegam a ser trágicas. É a típica loser, sem tirar nem por.

Para terminar, fica uma crítica básica à tradução do livro. Concordo que, sendo um livro para adultos, Férias! tenha uma tradução mais madura, com palavras mais complexas mas, putz! "Depreender"?! Quem usa isso?! Que diabos que dizer isso?! Se nem a minha bisavó fala assim por que a Rachel, com 27 anos e drogada, falaria? Fora outras expressões "do arco da velha" - pra ficar no nível da tradução - que ninguém mais usa. MESMO. O mínimo que um bom tradutor deve fazer é traduzir o livro na linguagem do público que vai lê-lo e não colocar dinossauros linguísticos lá no meio, afinal, é um livro para passar o tempo e não um livro didático de português.

;-)
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Alice 17/09/2011

Ótimo -----alguns spoilers
Primeiro de tudo: Como uma protagonista viciada em drogas, egoista, as vezes um tanto malvada, mentirosa e mau carater com as pessoas que se importam com ela consegue ser tão adorável ao mesmo tempo?

Antes de "férias" eu ja tinha lido "casório" e "melancia". Gostei muito dos dois, mas nada muito esfuziante. Férias é com certeza o livro mais divertido da Marian Keyes. Rachel é mais complexa, interessante e divertida que Claire, o que tornou a narrativa bem mais leve e eu me pegava em certos momentos rindo de situações que poderiam ser consideradas trágicas. Na verdade, poucos escritores conseguem fazer de um tema sério como a dependencia quimica, algo leve, comum, que pode acontecer com pessoas comuns. Aliás, Rachel é tão convicta de que não tem nada demais e que tudo o que aconteceu com a vida dela é resultado dos erros dos outros, que eu realmente só fui acreditar completamente que ela era uma toxicômana quando Luke e Brigit foram confrontá-la no Claustro, e ai, ja era tarde demais, eu ja estava apaixonada pela personagem metade mocinha, metade vilã, Rachel.

Luke.

O que eu posso falar desse verdadeiro "homem de verdade?"

Com certeza é um dos meus personagens favoritos, um legítimo homem perfeito, fofo, protetor, doce e até um pouco ingênuo. Ele é um personagem tão delicioso que ainda consegue ser sexy, sexy e sexy!

Em alguns momentos(principalmente no comecinho do livro) tive raiva de Luke, para mim, ele era um aproveitador, canalha que dispensou Rachel sem a menor explicação. Contudo, em cada flasback do livro, fui lendo e percebendo o quão maravilhoso e dedicado ele é com Rachel, a louca toxicômana que o magoava muito mais do que o fazia feliz.

Leitura obrigatoria para quem assim como eu, adora um romance bem construído, mas tambem não suporta nada muito exagerado, agua com açucar demais.
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Silvana 02/09/2011

Acho que comecei a ler comparando com Melancia, mas é diferente. Senti raiva muitas vezes enquanto lia, odiei a Rachel, mas no fim me emocionei. Não vai pra lista de favoritos, mas é uma boa leitura.
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Diego Jim 01/09/2011

Férias
Mais uma vez Marian Keyes se seobressai com uma boa história. Nesse livro a irmã de Claire do livro Melancia, é levada a crer que passará uma ótima temporada de férias em um Spa, só que a verdade não demora a aparecer quando ela percebe que o Spa na verdade é um centro de reabilitação de drogados. A partir de então, a personagem precisa enfrentar conflitos surgidos nos seus relacionamentos com a família, amigos e namorado, por conta de seu vício em drogas. Os outros presonagens secundários que convivem o drama com ela são hilários, o que dá um tema mais cômico a toda a história. O livro no incício parece bastante interessante, mas perde um pouco a graça a medida que começa a ingressar na vida dos personagens secundários. Entretanto, vale a pena passar por isso, para ver o que tem escrito no questionário da personagem principal.Um livro que surpreende e nos faz rir muito.
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Valdirene.Perez 31/08/2011

Esse livro foi a leitura mais surpeendente que tive nestes últimos tempos! No começo achei que seria muito chato, mas é muito bom! A maneira como a autora narra as experiências da Rachel com as drogas, o ponto de vista dela antes e depois de sair da clínica, o arrependimento de ter perdido o amor de sua vida, de aceitar sua situação, muito bom, vale a pena.
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Brena 18/08/2011

Férias
Engraçado, algumas pessoas amam Marian Keyes, outras não curtem... Eu fico no meio. Não amo, mas me divirto muito com os livros dela.

Férias é uma leitura divertida para um assunto pesado. Uma personagem engraçada que acaba te convencendo de que realmente não é toxicômana. Você acaba se envolvendo na trama para descobrir quando ela realmente perceberá que tem um problema e isso só acontece mais da metade do livro. Para a personagem, sair para algumas baladas, beber com os amigos e usar um pouco de drogas não era nada de mais, mas quando ela perdeu o controle e percebeu que as baladas eram constantes, a bebida diária e a felicidade só encontrada por meio de drogas? Rachel precisou parar em um hospital e ir ao Claustro pra descobrir que tinha passado da barreira do "socialmente".

Os flashes de memória são bem interessantes e faz com que você acabe se apaixonando também por Luke Costello que comove com suas decisões já que amar não é só beijos e carinhos.

Acho a parte do Claustro muita enrolação e quando ela realmente enfrenta seus problemas, enxerga seus erros e medos... o livro acaba! O que é frustrante e dá aquela vontade de ler os outros livros da família Walsh pra saber se tem alguma informação da história dos personagens dos livros anteriores e inevitavelmente você acaba se apaixonando por essa família. Sendo assim, "Los Angeles" lá vou eu!!!
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Ale Salvia @estantedaale 08/08/2011

Devo dizer que o que me decepcionei com 'Melancia' esse superou, gostei bastante dele...
Rachel sendo uma toxicomaníaca é uma personagem atípica, nunca pensei que gostaria de algo do gênero, ela com vários defeitos e omissões durante o livro, conseguimos perceber suas emoções e preocupações.
Marian Keyes me cativou a partir desse livro, que com certeza lerei os próximos das irmãs Walsh.
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Feferrareis 07/08/2011

#Resenha: Férias!
Esse livro, apesar de ser continuação de Melancia, pode ser lido separadamente, ou seja, antes, talvez.

A história toda começa quando Rachel abusa das drogas e de calmantes e acaba tendo uma overdose. Sua colega de quarto, Brigit, temendo pela vida da amiga, avisa seus familiares que a obrigam a se internar em um centro de reabilitação.

Acreditando que sua estadia incluiria banheiras de hidromassagem e saunas com artistas famosos, Rachel vai sem se opor. Porém, ao notar que havia sido engana, fica revoltada querendo voltar para sua vida em Nova York. Em sua consciência, Rachel acredita que sua overdose não passou de um mal entendido.

Em seu primeiro dia um contrato havia sido assinado, onde ela era obrigada a ficar pelo menos três semanas. Ao se completarem esses dias, Rachel vai a sua sessão de grupo, aonde recebe a visita de Luke, seu ex-namorado, e Brigit. Todos os seus segredos são revelados. Como roubava dinheiro para comprar drogas, a vergonha que sentia em namorar Luke, as traições, a promiscuidade, o vício, a inveja e a paranóia.

É quando a realidade vêm tona. E por mais que Rachel não queira acreditar, ela é uma dependente.

Assim como em Melancia, esse livro de Marian Keyes é cômico, tem um enredo maravilhoso, fácil de ler. É um pouco mais adulto que o anterior, mas é bem divertido.

É interessante, por que o leitor vive a vida da personagem junto com ela. Quando Rachel tem suas lembranças, eu me sentia lá, como se eu pudesse ver a cena, o que se passava, como ela se sentia, o que ela via e como ela via. O crescimento da personagem é muito emocionante, como ela percebe que sua vida esta se acabando, por uma coisa que ela não precisa.

Rachel percebe que ela poderia ter tantas coisas, coisas que ela deixou de fazer para se drogar. A vida que ela perdeu por ser dependente.

http://sonhosnaolivros.blogspot.com
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ALINE221 05/08/2011

Bem depois que quase um mês de leitura, pensei que leria mais rápido mas não deu, terminei e depois dos 45minutos do 2° tempo confesso ter sentido que valeu muiiiiiiiiito a pena ler o livro até o final.A Keyes tem um jeito peculiar de escrever que bagunça e organiza todas as suas emoções ao longo da história.

Assim como seu 1° livro "Melancia", Férias nos dá a impressão pela capa que é um livro levinho, mas na realidade é um livro forte e com o intuito de chamar a atenção para um problema sério das sociedade do mundo todo. Ele nos chama a atenção para as condições estruturais das clinicas de reabilitação, além dos métodos polêmicos usados nas "curas" dos pacientes.
Nesse volume Rachel, irmã de Claire, personagem em melancia, é viciada em drogas e acaba tendo uma overdose e sua melhor amiga, namorado e familia decidem interna-la no Clausto. Achei um absurdo os pais dela a colocarem em um lugar sem nem ao menos avaliar se o mesmo tinha uma boa infra-estrutura e se seus métodos de tratamento eram realmente corretos. Senti como se os pais dela não quisessem ter que conviver com esse problema e preferissem trancá-las em um lugar longe.
Ao acordar Rachel é informada do que acontecerá e aceita ir pensando que lá conseguirá organizar seus conflitos pessoais e aprender a ter uma rotina mais saudável com boa alimentação e exercicios frequentes. Mas chegando lá percebe que tudo é diferente e que o lugar é mal conservado.
Nessa clinica a única rotina existente é a dos serviços domesticos que são divididos entre os pacientes, com o intuito de gerar responsabilidade e reuniões de grupo diárias com uma terapeuta.
Não sei se concordo que os paciente tenham que fazer todo serviço domestico, principalmente se a clinica for particiular, talvés ter que cuidar de suas coisas e manter a organização geral, enfim uma proposta bem polêmica de aceitar.
Sim as seções de terapia no inicio são verdadeiras torturas e humilhação pública já que segredos do seu passado são expostos para todos os presentes.
"Ser forçado a encarar a verdade era o começo da cura."
Dentro da clinica é como se vivessem numa realidade paralela em que todos os acusam. Então os pacientes acabam criando laços de amizade e passam a proteger uns aos outros. Porém Rachel tem muita dificuldade de interagir com o grupo.
Precisamos ter a consciencia que os vicios não escolhem suas vitimas por classe social, credo ou aparência mas sim pela fraqueza que cada um carrega dentro de si, claro que uns estão mais propensos que outros mas não cabe aos mais fortes jugarem os que entraram no grupo dos viciados.
Com esse livro percebi o quanto o apoio e compreenção dos pais na infancia e adolescencia são importantes na estruturação da pessoa. Para quem não teve essa estrutura psicologica acaba por ter mais chances de se tornar um viciado no futuro seja em drogas, alcool, comida, compras, jogo, sexo ...
O interessante na narrativa da história é que Rachel nos envolve de um jeito que você precisa decidir se acredita nela ou em seus familiares. Como decidir acreditar nela sofri junto toda decepção que ela passou com seu namorado, melhor amiga, pais e irmãs.
Sinceramente não gostava quando ela recordava sua vida antes do Clausto porque era um retrato de algo totalmente desestruturado, ela morar em NY longe dos pais a fez valorizar coisas e pessoas que não mereciam.
E muitos são os capitulos dessa parte trágica de sua vida, o que torna a leitura consativa e você tem a impressão de não esta fuindo.
A coisa começa a melhorar lá pelo capítulo 57 quando ela vê uma palestra da Nola que a trás para realidade, além das seções que seus pais e amigos falam como ela era antes do Clausto então ela percebe o quanto estava "escrava de uma força externa" que era o vicio. E começa a passar pelos estágios de Negação, aceitação, desejo de mudança e vigilancia constante para a cura.

"Fiquei esperando que viessem me buscar. Com os olhos cheios d`água, mas entusiasmada. Cheia de nostalgia, mas eufórica. Àvida por começar minha nova vida. Tinha passado quase 02 meses no claustro e conseguira sobreviver. O orgulho de mim mesma era a ordem do dia."
A volta depois dessa experiencia a fez valorizar coisas que antes nem percebia como o conforto de sua cama com bons lenções.
A vida após o clausto não foi tão fácil mas a fez amadurecer e correr atrás de tudo que tinha perdido com o vicio. Foi muito gratificante acompanha sua "volta por cima".

ATENÇÃO:

QUEM QUISER LER ESSE LIVRO 1° TEM QUE TER A CONSCIÊNCIA QUE ACOMPANHARÁ A TRAJETÓRIA DE VIDA DE UMA TOXICÔMANA.
E QUE MUITAS PASSAGENS FORTES VIRÃO E VOCÊ SERÁ OBRIGADA A REFLETIR SOBRE OS OCORRIDOS. O LIVRO É FORTE MAS VÁLIDO PARA TODOS QUE PASSARAM POR ESSA REALIDADE E ATÉ MESMO PARA QUEM NÃO PASSOU PORQUE AO TERMINAR DE LER VOCÊ SE SENTE MAIS FORTE E OLHA PARA UM EX-VICIADO DE FORMA DIFERENTE.


Os livros da Keyes tem esse poder de te inflamar ao longo da história e até incomodar ao ponto de você pensar em desistir mas para quem tem forças e continua a ler no final é presentiado com um belo exemplo de vida da personagem além de sentir que valeu a pena não ter desistido!!!!
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Ana 22/07/2011

Um Montanha Russa
Comprei o livro cheia de expectativas, principalmente porque pensei que choraria de rir, engano meu.
O inicio da leitura é até gostsa, mas o desenrolar da história se torna cansativa.
Rachel após uma overdose é internada em uma clinica para dependendes, o Claustro. Seu grande consolo é saber que lá é praticamente um spa, e muitos artistas também vão para lá realizar seu tratamento.
Dias se passam na clinica, e Rachel tenta provar com todos os argumentos possiveis que não é uma taxocomana e que só esta lá para umas "férias", até cair em si, que de spa, aquele lugar não tinha nada.
E então começa a montanha-russa, diversas vezes ela narra histórias do seu passado, o que nos fez entender melhor sua história. Em momentos háa sim cenas engraçadissimas e outras bem triste, depois de empurrar a leitura a todo custo, comecei a sentir as coisas que a personagem sentia, alegria, triste, vergonha, solidão.
O desfecho foi uma delicinha.
Eu recomendo o livro mesmo assim, o problema pode ter sido eu né? rs
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Talita 14/07/2011

Um livro muito bom. Da mesma autora de Melancia. Gosto dos livros desta autora porque seus protagonistas são pessoas reais, com problemas reais e com soluções reais. Não são beldades e nem casos exorbitantes com soluções inatingíveis. E são livros bons de serem lidos. Com ritmo e uma história que prende o leitor ao livro e faz que a leitura seja leve e gratificante.

Devemos rever nossa vida e ver que ela vale a pena ser vivida.

Rachel Walsh perde seu emprego, seu namorado e seus amigos em Nova York, sua vida maravilhosa torna-se insuportável, após quase morrer de overdose, seu pai a obriga a internar-se em uma clinica para dependentes químicos. Apesar dela achar que irá passar férias em um SPA, Rachel se revolta ao descobrir que está cercada por pessoas normais com algum tipo de dependência e que deve rever toda a sua vida para recomeçar.

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