C. Aguiar 28/05/2015Nesse terceiro livro da série temos diversos desafios e mais do que nunca Zoey terá de ser forte, mesmo que seja necessário contar meias verdades, e se aliar com Aphrodite.
Como se não bastasse os eventos complicados do livro anterior, nesse livro Zoey terá que enfrentar o fato de que sua grande sacerdotisa não é o que aparenta ser. Talvez seja necessário enfrentá-la, mas como ela deve lidar com uma vampira poderosa? A vampira que deveria ser sua mentora, ao invés de se virar para o lado das trevas.
Nesse problema todo de tentar lidar com o lado sombrio de Neferet, Zoey acaba mentindo para os amigos a fim de deixá-los protegidos, mas como todo mundo sabe mentira tem perna curta e isso pode não ser uma boa ideia no final das contas (apesar das mentiras terem ajudado muito). Afinal, ninguém gostaria de descobrir que estava sendo enganado por um dos seus melhores amigos.
O livro é engraçado, apesar de todas as mortes que vem acontecendo (não é spoiler, está na sinopse) e isso pode ser um problema, pois matar abertamente os vampiros pode dar início a uma guerra muito sangrenta entre eles e o povo da fé, que aparentemente são os responsáveis pelas mortes.
Enquanto isso Steve Rae luta com todas as suas forças para manter sua sanidade mental e tentando a todo custo não fazer algo que vá colocar tudo a perder, mas nem sempre é fácil controlar sua nova natureza, ainda mais depois dos acontecimentos do livro anterior (sério, eu chorei quando li essa parte no outro livro, mas tudo deu "certo" no final).
Em meio a todas mortes, lutas pelo poder, manter a sanidade mental, mentiras e amizade, Zoey ainda tem tempo para ter três namorados e isso pode não acabar do jeito que ela espera.
Isso com certeza irritou alguns leitores, afinal a mulher fica enrolando entre dois vampiros e um humano, sinceramente? Achei bem tenso, mas isso não me incomoda tanto quanto a burrice da Zoey em outras situações.
Aphrodite tentou se redimir muito nesse livro (convenhamos que ela fez muita besteira nos outros dois), e ela conseguiu fazer muita coisa boa nesse, mesmo sendo do jeito dela.
Seu pai é prefeito de Tulsa. A mãe era o próprio Satanás. Basicamente, eles faziam meus velhos parecerem os pais de Brady (sim, sou uma demente e assisto às reprises do canal Nickelodeon).
Uma coisa que eu não gostei desse livro foi a repetição desnecessária contando basicamente tudo que aconteceu na história anterior!
Também me incomoda muito quando a avó da Zoey fala algumas palavras em cherokee com ela. Por que essa mulher não fala normal? Já sabemos o apelido da Zoey em cherokee, então não precisa ficar traduzindo o livro todo isso ou explicando o significado.
No mais, foi uma boa leitura e em breve estarei resenhando o próximo livro.
É assim que vou compensar tudo de ruim que fiz. Desta vez eu fui a Escolhida. Lembre-se que me sacrifiquei por vontade própria.
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