O Mito de Sísifo

O Mito de Sísifo Albert Camus




Resenhas - O Mito de Sísifo


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EduardoCDias 22/08/2020

Absurdismo
Usando o mito de Sísifo e os trabalhos de vários filósofos, Camus, neste ensaio, tenta nos mostrar o absurdo de uma via repetitiva e monótona. O absurdismo, do qual Camus era adepto, é a filosofia contrária ao existencialismo, de Sartre.
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May 17/03/2021

Um brinde à vida absurda.
Foi uma leitura que eu não só li mas senti de maneira que ainda sinto ao escrever esse texto. Camus é um homem de outro mundo, ou melhor, é de um mundo que consegue descrever dentro desse. Muito do que ele abordou eu já tinha uma crença a respeito, só não sabia que era denominada ?absurdo?, agora me sinto menos sozinha. A vida é um absurdo, um absurdo muito belo. Só temos o agora, nada mais, nada menos que o agora. No momento atual você recorda sobre o passado e no momento atual você reflete sobre o futuro, ambos não existem fora do presente. O homem que acredita no eterno pode muito bem esperançar-se ou perturbar-se, no primeiro você vive de mentiras/teorias. No segundo você quer acabar com aquilo, ir embora e conhecer o pós vida. Já no absurdo, você é consciente, tem ciência de que nem tudo pode ser provado, que nem tudo precisa ter sentido, que a vivência pode ser uma piada de mau gosto mas que no fim, você precisa vivê-la e sentí-la com todos os seus sentimentos. Não importa se o amanhã existe ou não, você está vivendo o agora fazendo o que ama ou pelo menos deveria estar. E se seu amor não for o suficiente para impactar outro ser humano, não importa, você é assim. Quando você for lembrado, você já estará morto, aliás, esta é a única certeza da vida. Então que vivamos ou brincamos de viver sem em nenhum momento fugirmos da nossa essência, muito menos trair aquilo que acreditamos.

Ps: quando você estiver em um momento crítico, sofrendo alguma consequência decadente, imagine-se rindo daquilo como uma piada ruim. ?Está tudo bem?, o absurdo é assim, a vida é assim: as vezes trágica, as vezes satisfatória, mas sempre intrigante.
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herbert40 31/01/2021

trágica a existência de quem morre, sem saber o motivo porquê viveu
sísifo não se submeteu ao sacrifício. teve coragem de desafiar aos deuses, mas não teve coragem para "desistir". acho que esse foi o seu grande pecado, nunca desistir e assim não aceitar sua condição de mortal. não teve a coragem de descer nos seus infernos pessoais, na sua miséria humana e lá encontrar seus verdadeiros tesouros. não se reconciliou com sua humanidade. uma obra forte e poderosa.

site: https://filmow.com/usuario/herbert_
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Isis.Borges 10/06/2022

Aceitação do absurdo
Camus diz que passamos por rotinas massacrantes, entediantes e repetitivas e que com o tempo essa rotina nos torna conscientes de algumas coisas, como por exemplo de que estamos envelhecendo, de que o tempo está passando e nessa ansiedade buscamos um sentido pra vida e descobrimos que a vida não tem sentido. Diante disso ele vê três opções: o suicídio físico (já que não há razão não tenho porque continuar vivendo) , o suicídio filosófico (nos agarrar a algo que anule o esclarecimento e raciocínio - como recorrer a Deus, ou a religião) ou a aceitação, e ele chama essa opção de o Homem Absurdo, que é o cara consciente de que a vida não faz o menor sentido mas que julga que vale a jornada. Que não se mata e não se entrega ao irracional, ele é dono de seu destino.
"Sim, o homem é seu próprio fim. E é seu único fim. Se quer ser alguma coisa, é nesta vida."

Camus só conta sobre o Mito do Sísifo ao final, sem dar spoiler, joguei no google o que significa SÍsifo: "Pessoa que tem tarefa ou trabalho que implica um esforço rotineiro e interminável, não sendo produtivo". É sobre isso, nossa condição humana.
Minha experiência de leitura foi quase deprimente, achei pesado e complexo.

"Quero que tudo me seja explicado, ou nada. E a razão é impotente diante do grito do coração. O espírito incitado por essa exigência procura e só encontra contradições ou despropósitos. O que não compreendo não tem razão."
Alê | @alexandrejjr 15/06/2022minha estante
Camus era um cara complexo... mas o livro parece muito interessante.




giovanabraga_ 13/07/2024

Sobre o sentido da vida
Que livro!

O Mito de Sísifo nos dá uma ideia mais concreta do absurdo, como se a vida fosse um eterno ?rolar a pedra até o alto do monte?.

Muitas pessoas acreditam que o sentido da vida está em levar a pedra até a subida; em viver até, enfim, morrer.

Outras, por sua vez, acreditam que o sentido não está aqui, mas no transcendente - no após a morte.

Já Camus defende que a vida é absurda e não tem um sentido em si mesma.

Em uma geração ansiosa e confusa, que busca a cada momento um novo objetivo para ser feliz ? um novo relacionamento amoroso, um aumento no salário, uma aprovação em um concurso público,? ? é conflituoso ao mesmo tempo que é confortante ler um livro como esse.

A vida não é uma corrida de Fórmula 1 em que quem chegar primeiro ganha.

Por isso, de fato, é preciso imaginar Sísifo feliz. É preciso encontrar felicidade em rolar a pedra.

Talvez o grande segredo não esteja no fim, mas no caminho.
E, aceitar o caminho é essencial.
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Lizandra.Rayane 17/08/2024

"É preciso imaginar Sísifo feliz."
Se você está procurando um sentido para a vida, certamente não o encontrará. Acordar todos os dias e fazer as mesmas coisas é como correr em um círculo onde você já conhece todo o caminho e o fim dele (esse "fim", no caso, seria a morte). Essa é a vida absurda. Vivemos nela; não há como escapar, só nos resta tomar consciência dela e enfrentá-la.

Ao invés de procurar sentido na vida, dê você o seu próprio sentido a ela. A vida pode ser esse círculo no qual andamos e já sabemos o seu fim, mas durante o processo de chegar nele, isso não significa que as coisas das quais gostamos de repente ficaram ruins ou não valem mais a pena apreciá-las. A arte, a música, a natureza, os livros, as pessoas ? tudo isso está no caminho da vida e podemos apreciar.
edilsonjoaquim 17/08/2024minha estante
Verdade absoluta??




João Cristão 24/07/2023

Simplesmente necessário...
A base da filosofia de Camus é muito básica, o conceito do absurdo é simples de entender pois é uma maneira simples de enxergar a vida... tudo é tão absurdo que oque podemos fazer é simplesmente aceitar esse destino e enfrenta-lo dia após dia, em O Absurdo e o Suicídio ele conceitua que o Suicídio é o maior problema filosófico e procede a argumentar o porque, o Suicídio físico é realmente o maior problema do ser humano, pois a unica coisa que realmente tem é a vida, agora o Suicídio ideológico, de desistir do conceito de absurdo pela necessidade de um sentido além dessa vida é algo que faz sentido mas não é aplicável... é algo Nietzcheano de basicamente dizer que quem precisa se segurar a algo além dessa vida não vive ela como deve ser vivida, mas o próprio se contradiz com a famosa frase em cartas que diz que as pessoas não sabem o quanto de energia certas pessoas gastam apenas para se manterem vivas... não tem problema recorrer a um deus para se assegurar ou regir suas virtudes... isso não te faz mais fraco e certamente não é um suicídio ideológico, até porque a teologia abraça o absurdo mas esse absurdo é explicado por Deus que é algo inconcebível a mente humana então o conceito continua o mesmo

a forma que Camus expressa sua poética é simplesmente lindo, a alusão a sísifo é genial, e realmente é um pontapé pra AGIR, e se agir de acordo com sua virtude e com resiliência você pode imaginar sísifo feliz carregando a pedra
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Flávio 18/04/2020

Profundo
Um ensáio, onde Camus introduz sua filosofia do absurdo. Sugiro aos iniciantes como eu, que procure resenhas, tanto do livro como do autor. Linguagem complexa (para mim) mas também muito atraente. Um absurdo que eu posso citar, seria a busca de sentido da existência e a inabilidade de encontrar sentido. É humanamente impossível encontrar esse sentido - o suicídio não é o caminho - a chave é a revolta. É necessário a revolta para construir sentido onde não há sentido.
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DestroierDxD 14/08/2020

O livro expõe o pensamento do escritor sobre o suicídio e o absurdo. Única dificuldade que tive na leitura foi a constante comparação da linha de raciocínio com outros filósofos e obras, para explicar conceito e exemplificar as ideias passadas. Nesse sentido, sinto que se eu tivesse lido as obras citadas eu teria um entendimento mais imerso das ideias do autor, mas isso não atrapalhou muito na leitura.
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Paula.Moreira 23/07/2021

Experiência nova
Essa é a primeira vez que me encontro de maneira direta com o conceito de "absurdismo", ainda preciso digerir muita coisa... sinto que "O estrangeiro" ficou bem mais claro agora!
Apesar de ser um livro pequeno, ele é denso... Demorei bastante para ler e ainda assim vai ser importante uma releitura.
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giulia.costa 14/06/2024

Como ser um homem racional em um mundo irracional?
camus usa o mito de sísifo como metáfora pro absurdo da existência humana (e pro capitalismo)
"Se esse mito é trágico, é que seu herói é consciente. Onde estaria, de fato, a sua pena, se a cada passo o sustentasse a esperança de ser bem-sucedido? O operário de hoje trabalha todos os dias de sua vida nas mesmas tarefas e esse destino não é menos absurdo. Mas ele só é trágico nos raros momentos em que se torna consciente."
vivemos imersos no capitalismo emocional que leva à criação de jargões econômicos camuflados de positividade exacerbada, onde dizem-nos para “investir” no bem-estar ou “aproveitar” as crises: produza e será feliz. essa ditadura da lucratividade é um ato de suicídio filosófico, e, portanto, não reflete sobre sua absurdidade. a má notícia é que vivemos num sistema social baseado na exploração e que se vale da alienação. esse é o absurdo. como escapar disso? as três soluções discutidas por camus são o suicídio, a crença religiosa e a revolta. parcialmente argumenta a favor da revolta, pois reconhece o absurdo pelo que ele é.
dá pra imaginar sísifo feliz? camus, partindo da premissa supracitada, o imagina sendo feliz na subida até o alto da montanha, onde seus desejos são instintivos e genuínos. logo, é quando a pedra desce que ele toma consciência das circunstâncias: "Sísifo, proletário dos deuses, impotente e revoltado, conhece toda a extensão de sua condição miserável: é nela que ele pensa enquanto desce. A lucidez que devia produzir o seu tormento consome, com a mesma força, sua vitória. Não existe destino que não se supere pelo desprezo."
baseando-se na própria filosofia proposta por camus, é preciso que sísifo reconheça o absurdo de sua condição ao subir com a pedra, por mais que seja trágico, nossa vida é uma pequena eternidade individual, somos condenados a sofrer inevitavelmente. "a vida devia ter um sentido para ser vivida. Aqui fica parecendo, ao contrário, que ela será vivida melhor ainda se não tiver sentido. Viver uma experiência, um destino, é aceitá-la plenamente. Ora, não se viverá esse destino, sabendo-o absurdo, se não se faz tudo para manter diante de si esse absurdo aclarado pela consciência."
devemos continuar vivendo só de teimosia.
é possível também que sísifo se encontre feliz no momento em que a pedra desce e ele descansa. vai saber o que ele pensava? "recomeça... se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade."... não há como ser plenamente feliz em um mundo desconexo, ininteligível, guiado por um sistema feito pra nos anular, mas é possível achar felicidade nos intervalos. depois de constatar o absurdo nós conseguimos atribuir um significado para a nossa existência, é possível tecer a vontade de viver mesmo diante do medo do caos da existência. “O que é, de fato, o homem absurdo? Aquele que, sem negá-lo, nada faz pelo eterno”.
belchior entendeu bem do que se tratava: mesmo suportando o dia a dia, "amai e mudai as coisas".
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_5illgabriel_ 08/01/2023

"Uma hora a pedra vai cair" é motivo para não levantá-la?
Camus é o meu filósofo favorito e o culpado disso é esse livro. Aqui, ele aborda o absurdismo em coisas na vida e debate as possíveis soluções a partir de diferentes pontos de vista para nos convencer que absurdismo não quer dizer sem sentido, por exemplo, você pode ter uma doença terminal e ainda sim curtir o que ainda resta e aproveitar aquilo que faz "a vida ser boa", tudo isso sem apelar para o além ou a positividade tóxica e barata. Marco essa como uma leitura OBRIGATÓRIA, principalmente para aqueles que enxergam o s u 1 c 1 d 1 0 como a única alternativa.
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GdeAlmeida 31/07/2021

Lógico, Pesado e Talvez Perigosíssimo (Pedrada)
“A man wants to earn money in order to be happy, and his whole effort and the besto f a life are devoted to earning of that money. Happiness is forgotten; the means are taken for the end”. Albert Camus.

It’s enough to summe up part of this “highbrown” and “heavy” book.

The Myth of Sisyphus/O Mito de Sísifo.

Sisyphus/Sísifo was a mythical character who suffered a huge punishment from the gods. Why?


According to the history, Sísifo made a deal telling a father ‘bout his daugther’s kidnapping (a god did it).
In other hand, the only Sísifo’s wishes was getting water for his people, came from a specifical property. Then, everything was done but the god didn’t like a few Sísifo’s denunciation.
He decided sending Thanatos (The Death) to make “justice”. Our “hero” putted Thanatos in chains, deceiving the gods for the first time. Here, we got a problem, the death in chains anybody couldn’t die anymore. Aries couldn’t handle this event and sent the death once more. Meanwhile, Sísifo started off his second trap to deceive again. Already dead In hell, he’ll complain to Perséfone ‘bout his unfair funeral who will allow Sísifo coming back to the lives’ world, promesing he’ll be back asap after a normal funeral. You know, he didn’t return, for the second time...
He spent mounts of years beside his wife, making lots of good things, taking the most of his life! But he couldn’t deceive the gods, they prepared a “special” setence to him, rolling a huge stone ‘till montain’s top, doing that, the stone, always will fall to the bottom, in an eternal/perfect loop, FOREVER.

Bringing it to our life, that’s the way, working a lot for a goal might we don’t reach it. Sísifo was a clever and intelligent person but he didn’t get, even deceiving gods (The absurd man facing the reality). Are we free?

The whole book, Camus is trying to explain it as the status quo of ours existences, although, the main question is: “What’s the meaning of life? Is it Worth it? ”.

Advice: Suicide is a theme here that appear several times, in a philosophical way, isn’t treated as “nonsense” thing, then, if you are a “narrow-minded” or sensitive person, stay away from this book.
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fernando 13/04/2022

perfeitamente absurdo
embarcando na jornada que é o absurdismo, muito bom, recomendo a qualquer um que se interesse por filosofia

mas afinal, o que significa para mim significação fora da minha condição? eu só posso compreender em termos humanos..
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rafa 23/01/2022

útil
A leitura foi um pouco difícil pra mim, mas apesar disso eu gostei do que o livro propôs. Entendi que o homem absurdo é aquele que não precisa de um sentido ou uma razão maior para viver e que encontra felicidade até na desgraça.
?É preciso imaginar sísifo feliz?
A fé na imortalidade é necessária ao ser humano para que dê a ele um motivo para não se matar ??
Boa aí pra você sisifo que foi condenado pela eternidade a ficar empurrando uma pedra pra cima
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