O Mito de Sísifo

O Mito de Sísifo Albert Camus




Resenhas - O Mito de Sísifo


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Vinder 25/11/2022

Livro difícil e trabalhoso. Confesso que não estou habituado a este tipo de literatura. Mas vale a pena pelo tema abordado: o absurdo e o existencialismo.
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Cassiel 21/11/2022

Camus e o absurdo
Tudo faz bastante sentido por aqui quando se concorda com a premissa básica do autor que é o tal do "Absurdo". O tal do divórcio entre homem e o mundo, a distância entre a premência de unidade/compreensão do ser humano e a irracionalidade do mundo. É evidente que a visão de Camus reflete o pessimismo e a desesperança contextual das épocas de guerra europeia, e não surpreende ninguém a valorização que ele faz de Nietzsche ao longo do texto.
O autor extrai diversas consequências dessa ideia, sejam as maneiras de fugir dessa contradição (suicídio, suicídio filosófico e seus "saltos" e a esperança [que também poderia constituir um outro "salto" na compreensão do autor]), sejam as formas de vida que um homem deve seguir ao perceber o absurdo (contemplá-lo, revoltar-se contra ele ao mantê-lo sempre sob os holofotes da consciência). Cita também vários exemplos de "personagens" que ele acredita levarem uma vida absurda (o Ator, o Don Juan, o Conquistador etc) Ele escreve bem, e chega a ser divertido ver quão longe ele consegue levar as reflexões a partir de um ponto de partida, sua "verdade incontestável".
O autor faz um crítica ferrenha a certos autores existencialistas, que seriam os autores dos suicídios filosóficos. Acredito que pra entender melhor esse capítulo seja necessário bastante leitura entorno dos existencialistas citados (que eu no caso não tenho).Mas de qualquer forma isso não é um impedimento para a leitura, pois Camus expõe claramente o que (supostamente) cada um dos filósofos existencialistas pretende dizer sobre o absurdo (ou, ao menos, Camus analisa a partir da premissa dos autores, o que eles fariam do Absurdo, afinal nenhum deles propriamente discursa sobre o Absurdo).
Particularmente meu capítulo favorito foi o último, onde são relacionados a obra de Kafka e os conceitos do absurdo. Talvez porque eu goste muito do senhorzinho Kafka, mas vale a pena conferir. Indicaria pra quem tem um tempo livre pra quebrar a cabeça !
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uedinha 07/10/2022

camus...
livros desse gênero não geram prazer no leitor, mas dão conhecimento ao mesmo.
camus me fez compreender um pouco do absurdo, coisa que eu nem sequer conhecia.
Rafael 27/10/2022minha estante
fale por você, em mim gerou um imenso prazer ?




Lin 12/09/2022

É um ensaio, o autor não esgota o tema
Precisaria de mais uma leitura para compreender melhor esse livro. Não é daqueles que a leitura flui se a pessoa não tiver antes uma bagagem sobre os outros livros que o autor escreveu a respeito do assunto, até pq é um ensaio e o autor não esgota o tema de forma a explicar com detalhes as teorias as quais ele se contrapõe, o que acaba por tornar a leitura dificultosa, mas se fizer uma análise de capítulo a capítulo, é possível perceber o quão construtivo é este livro. Tem um foco existencialista e se baseia no mito de Sisifo para expor a teoria do absurdo, a escolha de ser o homem absurdo como um caminho para se alcançar a felicidade. Aborda não ser saudável ao ser humano se questionar sobre o porquê deste mundo, ou de seu papel, na expectativa de encontrar repostas racionais sobre a questão, pois somos seres racionais vivendo num mundo irracional. Sisifo foi punido pelos deuses a um trabalho "inútil e insignificante", empurrar uma grande pedra até o pico de uma montanha e, de lá, quando ela caía, retornava para repitir o mesmo trajeto de empurar a pedra novamente, num labor sem fim, até a eternidade. O autor diz que é preciso enxergar "Sisifo feliz". A teoria do absurdo pauta-se no controle racional do homem em se manter vinvendo. Mesmo que não exista uma vontade emocional, o racional deve falar mais alto a fim de que não se busque entender o porquê o mundo é mundo, ou o porquê o ser humano existe, ou o porquê as coisas são assim, e etc.. é preciso buscar motivos para se viver e aproveitar a oportunidade que foi dada de se viver experiências, paixões, descobertas... que a vida se resume ao que se foi vivido porque o fim de todos é certo e esse fim é a morte que leva todos os sonhos, metas, planos que às vezes não realizamos por medo de punições divinas, pressões morais, sociais e etc.. o homem absurdo é aquele que mesmo sabendo que nada faz sentido, ainda assim busca sentido, mesmo sabendo que o destino é a morte e a perda de tudo, ainda assim sonha, constrói, faz planos e é isso que dá sede à vida.. porque desistir não é o caminho, mas sim persistir. Nessa linha, o autor aborda o suicídio, considerando como a principal preocupação filosófica, pois o por que se vive é o questionamento mais importante para o ser humano.
Alan kleber 12/09/2022minha estante
Essa resenha traz um maior entendimento a obra.




Francisco90210 26/04/2024

Não entendi muita coisa pq é um livro de filosofia e eu sou burro, porém a forma que ele trata o suicídio como a coisa mais importante a ser debatida pela filosofia e pelo mundo e acaba classificando ele em duas:

Suicidio filosófico: Deixar de pensar por aí próprio, se apoiar a "dogmas" como o fanatismo religioso e o fanatismo político , também uma forma de suicídio filosófico as formas de escapismo como exemplo no mundo contemporâneo os computadores os celulares e várias outras aparelhos eletrônicos. (minha interpretação sobre o tema). (serve de repertório pra redação).

Suicidio literal: O ato de tirar sua vida com a própria vontade.

"é preciso imaginar Sísifo feliz"
idlyn 02/05/2024minha estante
O importante é que depois de ler tem conteúdo pra sua mente mastigar, kkkk. Também me considero "burra" nessa leitura




Davi721 12/05/2024

Definitivamente um livro
O livro é delicioso, saboroso, em todos os sentidos, e é um ensaio.
Ensaios são tipo o roteiro de um filme
É muito mais legal ver o filme (estudar por aulas) mas há de haver aqueles que gostam de ler.
Me deu uma gigantesca impressão de que ele foi dando opinião em assuntos não necessariamente ligados um com os outros e trazendo sua própria filosofia pra coisa toda, o nome do livro, no caso "O Mito de Sísifo" só vem a ser mencionado no final do livro, seguido de um capítulo sobre o Kafka.
Eu não sei se essa é a coisa dos ensaios (não li muitos) mas não é uma coisa ruim.

eu entendi muitas coisas
desentendi a gigantesca maioria

e agora me encontro tentando entender o absurdismo.
É um livro que você tem que ter lido ou ao menos estudado diversos outros filósofos.
É um ensaio de estudos em cima de outros estudos. Uma bagunça arrumada.

Eu estou meio fissurado com filosofia e eu tenho tão pouco pra falar sobre o livro que me assusta.
Eu realmente preciso de um livro que me explique o absurdo palavra por palavra, letra por letra, ideia por ideia.
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Natalia 08/06/2022

Não há sentido
Em "O Mito de Sísifo", Camus fala sobre a sua teoria do homem absurdo através de uma alegoria com a história de Sísifo, que era o mais sábio dos mortais. Ao desafiar os deuses, porém, foi condenado a rolar uma pedra até o topo de uma grande montanha por toda a eternidade. Essa tarefa árdua e sem recompensa é uma alusão às nossas vidas.

O ser humano vive sem nenhum sentido. Não há nenhum retorno em viver:

"Levantar-se, bonde, quatro horas de escritório ou fábrica, refeição, bonde, quatro horas de trabalho, refeição, sono, e segunda, terça, quarta, quinta, sexta e sábado no mesmo ritmo, essa estrada se sucede facilmente a maior parte do tempo. Um dia apenas o "porquê" desponta e tudo começa com esse cansaço tingido de espanto."

O "porquê" na verdade não existe. E diante dessa constatação fria, sem o apego na crença em uma divindade, o homem tem duas opções: o suicídio ou o restabelecimento. Reestabelecer-se vem do entendimento da liberdade. Ora, se não há um motivo para viver, se não há um Deus para julgar, viver a vida conforme as suas vontades é a forma de continuar do homem absurdo.

Libertar-se da busca de sentido, que não existe, é, talvez, a forma mais sábia de viver. Dar-se conta da falta de propósito e refletir sobre ela é o trágico. Sem nenhuma esperança, a forma de conquistar o destino é o desprezo aos motivos. Sísifo confronta o absurdo com a sua liberdade. Continua, nega a morte, desfruta da vida comum, apesar da sua inutilidade intrínseca.

Dito isso, a filosofia é interessante. A leitura do volume em si é complexa e um pouco enfadonha. O mito em si só vem no final. Esperava que o ensaio fosse explicar a tese a partir da alegoria mitológica.
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Nicole1156 23/05/2024

O maioraaal
Acho que vou ficar pelo menos uma semana toda xoxa por causa desse livro. Sabe quando você tem impressões ou ideias sobre alguma coisa, mas nunca permite que isso vá além desse ponto? Então, Camus faz o contrário e ainda faz isso com perfeição. Enfim, ficarei numa caverna agora pensando sobre os dilemas da minha existência e sei lá o que, sei lá o que lá ??
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Raul 14/02/2022

Esse livro é um absurdo
Nossa, nunca tinha lido nada do Camus e eu estou, positivamente, surpreso! Um autor fantástico!

Apesar de não conhecer todas as obras e pessoas que foram citadas no livro, gostei bastante da escrita do existencialista francês. A minha parte preferida, claro, foi a classificação de Sisifo como o homem absurdo.

Enfim, é uma leitura bárbara que não cabem muitos comentários, só reflexões.
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Alex04 01/07/2024

O pobi do Sísifo
"Cada um dos grãos dessa pedra, cada clarão mineral dessa montanha cheia de noite, só para ele forma um mundo. A própria luta em direção aos cimos é suficiente para preencher um coração humano. É preciso imaginar Sísifo feliz."
Achei lindo e interessante de ler, no começo fiquei meio confuso, mas conforme vai desenrolando a gente passa a entender a mensagem.
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Paulo 28/11/2021

Primeiro desse autor
Assim como eu pensei durante a leitura, o pensamento complexo dessa obra está no momento além de mim, eu sei que não consegui absorver ou até mesmo compreender tudo o que está escrito. Porém mesmo assim, e juntamente com o que tive êxito em acompanhar, consigo sentir a profundidade dessa obra. E com isso toda a última parte me comoveu, com as palavras finais como uma sentença partindo de Camus.
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Alpinista Niilista 28/10/2021

Livro que ampliou infinitamente minha concepção de realidade. Leitura essencial pra quem curte filosofia °-°
JurúMontalvao 28/10/2021minha estante
vlw a dica?




Isabella 08/09/2021

?? eu extraio do absurdo três consequências que são minha revolta, minha liberdade e minha paixão?.
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Karamaru 30/06/2019

O ETERNO ABSURDO
“O mito de Sísifo: Ensaio sobre o absurdo”, de Albert Camus, é daquelas obras para se ler devagar, meditando longamente em alguns trechos a fim de organizar o raciocínio. Não é uma leitura fácil, mas é, ao mesmo tempo, necessária e gratificante – dificilmente se sairá inerte dela, ainda que alguns questionamentos fiquem abertos ou sejam maximizados ao terminá-la.

Nesta obra, Camus, debruça-se sobre a questão do suicídio. Na verdade, ele procede a uma investigação sobre a gênese do pensamento suicida, e, de início, deixa claro que “julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vivida é responder à questão fundamental da filosofia”. Alguém ousaria discordar dessa afirmação do pensador francês? Provavelmente não.

Para discutir tema tão complexo, o autor, por repetidas vezes, alerta que neste ensaio deixou de lado a atitude “espiritual” mais comum à sua época (que pode ser a nossa também!): a atitude que se apoia sobre o princípio de que tudo é razão e que tem em vista dar uma explicação do mundo. Por isso, o leitor é convidado a pensar “fora da caixa” e a considerar o pensamento absurdo.

Na verdade, diria que tal convite é praticamente um desafio, já que “é sempre cômodo ser lógico. Mas é quase impossível ser lógico até o fim”. E, talvez, não haja, paradoxalmente, forma mais apropriada de se pensar no suicídio que não passe pelo crivo do absurdo, posto que “o divórcio entre o homem e a vida, tal qual entre o ator e seu cenário, é o próprio sentimento da absurdidade”.

Pela minha percepção, dividi o ensaio numa espécie de gradação ascendente, que se inicia com a tomada da consciência absurda, o reconhecimento do homem absurdo e, na sequência, a ação absurda, a revolta, a qual, para Camus, é atitude mais coerente e sábia ao se tomar conhecimento dos dois primeiros movimentos (e, aqui, encaixa-se perfeitamente o mito de Sísifo).

No decorrer do ensaio, Heidegger, Kierkegaard, Nietzsche e outros são citados. Por fim, o autor discorre sobre “a criação absurda”, analisando brevemente textos de Kafka e Dostoiévski, linhas deliciosas, diga-se de passagem. É interessante constatar, sob o olhar de outro, como os grandes autores da literatura trabalharam com eficiência temas caros à filosofia.

Eis uma obra para ser lida e relida ao longo dessa nossa estranha existência. E, se tal existência é absurda, como o parece ser, pelo menos tentemos escalar os muros absurdos que nos cercam. Como disse Nietzsche (replicado no ensaio de Camus, por meio deste e outros excertos), “o que importa não é a vida eterna, é a eterna vivacidade.”
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RaquelSales17 12/07/2024

Livro filosófico
Livro discorre a respeito de tudo: vida, morte, suicídio ? reportando mencionando vários autores e suas percepções relatadas em seus livros a respeito do que é relevante na vida.
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