O Mito de Sísifo

O Mito de Sísifo Albert Camus




Resenhas - O Mito de Sísifo


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Peleteiro 20/12/2018

Uma obra-prima filosófica
Dostoiévski trouxe a maravilhosa tese do "homem extraordinário" no seu livro intitulado Crime e Castigo. Não satisfeito e inspirado por ele, Nietzsche veio e trouxe a ideia do "Super-homem", em sua obra "Assim falou Zaratustra", entretanto, penso que nenhum deles alcançou a perfeição do homem absurdo aqui apresentado, que enxerga a vida com um otimista fatalismo. Sem dúvidas, "O Mito de Sísifo" se apresenta como uma verdadeira obra-prima existencialista. Uma aula sobre a vida e o homem. É impossível sair inerte da leitura. Camus é absurdo! No melhor sentido da palavra.
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Pablo 25/04/2023

Absurdo...
"Não quero construir coisa alguma no incompreensível. Quero saber se posso viver com o que sei e só com isso.."
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Claudio.Kinzel 20/12/2019

É preciso imaginar Sísifo feliz
Camus descreve o absurdo, conceito essencial e principal de sua filosofia existencialista, que pode ser resumido, a grosso modo, como a perplexidade do ser humano diante de um mundo sem sentido em si. Para tal, descreve alguns personagens absurdos, como o comediante, o amante e o aventureiro. Sísifo representa o herói absurdo, aquele que negou os deuses e, apaixonado pela vida, encara de bom tom o fardo diário representado pela pedra que sabe que inevitavelmente cairá. A tragédia consiste em adquirir consciência do absurdo, coisa que a maioria dos mortais, entorpecidos pela religião ou outros sistemas ilusórios, não vê com claridade. Sísifo sabe disso e mesmo assim segue em frente. Como sugere Camus, é preciso imaginar Sísifo feliz, isto é, é preciso aceitar a realidade absurda e ainda assim seguir em frente.
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Gleidson Pedro 03/03/2024

O Absurdo "Só existe um problema filosófico realmente sério, o suicídio."
"A própria luta para chegar ao cume basta para encher o coração de
um homem. É preciso imaginar Sísifo feliz."
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Marjorie 23/03/2023

Obra magnífica
Eu já havia lido o livro " O estrangeiro" , mas mesmo assim fiquei impressionado com a escrita de Albert Camus nesse livro!
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Gleidson 24/08/2024minha estante
Eu li esses dias e gostei muito também. Livraço!


Iraneide 26/08/2024minha estante
Já ansiosa pela vez de "O Estrangeiro", dele também. Já leu?


Gleidson 26/08/2024minha estante
Já li sim. Aliás, li mais de uma vez de tanto que goatei.


Iraneide 26/08/2024minha estante
Tenho dois na fila... Agora tô mais ansiosa rsrs




semgrasi 04/03/2023

Me lembra muito aquele posfácio sublime de hermann hesse em o lobo da estepe: essa não é uma historia que conduz à destruição e à morte, mas, ao contrário, à redenção.
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Steph.Mostav 05/02/2020

Senti o impacto!
O mito de Sísifo é um ensaio de filosofia a respeito do sentimento do absurdo diante da falta de sentido da vida e abre com um questionamento a respeito do suicídio, da questão de se a vida vale a pena ser vivida mesmo desprovida de sentido. Ao longo do livro, ele apresenta então esse homem absurdo através de exemplos em Don Juan, atores, personagens de Kafka e Dostoievski e de heróis trágicos que tomam consciência desse absurdo que é a existência. Seu exemplo mais eficiente é desse homem que dá nome ao título, que foi punido por amar demais a própria vida, mais do que a devoção aos deuses. Com isso, ele é condenado ao trabalho inútil, repetitivo e sem esperança de levar uma pedra ao alto de uma montanha e, quando lá chega, ela rola de volta até o início e ele deve descer a montanha e refazer isso infinitamente. É esse momento em que ele toma consciência do castigo que interessa a Camus e é dessa tomada de consciência que nasce o homem absurdo. Nesse momento do trajeto de Sísifo que ele não só percebe a rotina exaustiva e opressora em que está inserido, mas também pode aproveitar o trajeto sem a pedra, fazer esse trajeto valer a pena para compensar o esforço de subir a pedra da próxima vez.

"É preciso imaginar Sísifo feliz"
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Andreas Chamorro 29/04/2020

Obviamente essa obra só irá crescer com releituras. Mas já adianto que causará o mesmo efeito que a leitura de Demian (Hesse). O tema do absurdo vem pululando em minha mente há algum tempo e ler o Mito de Sísifo me norteou neste pensamento.
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Raiane166 12/08/2024

Gostei bastante do livro, principalmente das reflexões que o autor traz quanto às obras do Dostoiévski.
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alex 02/08/2020

O.0
Se entendi? Se alcancei um panorama geral sobre a obra?

Não. Nada disso.

Perdi-me durante grande parte do livro. Só fui me encontrar, parcialmente, no seu final (no capítulo sobre o mito de Sísifo, que ajudou a clarear a parte inicial do livro; e no capítulo sobre as obras do Kafka - ter lido as obras mencionadas definitivamente foi fundamental).

Mas aprender é assim. No futuro, voltarei à obra para reavaliar minha capacidade de compreendê-la.
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Lucas 21/08/2020

Não tão desesperador quanto parece!
A leitura é difícil no começo, quando o Camus está buscando bases para seu pensamento e, assim, recorre a outros filósofos, apresentando prós e contras.
Após, quando começa a entender os tipos de homem absurdo, fica mais fácil de ler, mas não menos desafiador.
Suas observações, apesar de estarem em um ensaio curto, são complexas. Usa muita metalinguagem.
A discussão é interessante e promove um debate pesado, questionando a vida e seu (não) sentido.
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Valéria 01/09/2020

Camus descreve e aceita o absurdo como condição humana, para ele o absurdo é a razão lúcida que constata seus limites (eu amo essa frase).
Ele escolhe Sisifo pela audácia no enfrentamento da morte, por toda revolta e resistência em se curvar ao castigo dos deuses, pela plena liberdade de resistir e encarar o absurdo, sem desistir.

(...) Os deuses condenaram Sisifo a rolar incessantemente uma rocha até o alto de uma montanha, de onde tornava a cair por seu próprio peso. Pensaram, com certa razão, que não há castigo mais terrível que o trabalho inútil e sem esperança...

"Visto que a resposta às minhas perguntas sobre felicidade que recebo da minha consciência é de que só posso ser feliz em harmonia com o grande todo que não concebo...
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