Andrea 04/06/2011Ninguém gosta de um palhaço à meia-noite...
Taí um livro do King que me deixou na dúvida se gostei ou não. Tinha dado 4 estrelas, mas não é como se eu o tivesse achado muito bom. É apenas bom. O teria lido mesmo se soubesse que ficaria na média, então acho que isso é alguma coisa.
Não senti que estava lendo um livro do King logo de cara. Vão-se várias páginas até eu reconhecer o estilo do autor e aí sim, aparecerem as famosas expressões, o jeito de misturar passado e presente...
A história, infelizmente, me lembrou bastante O Talismã, e olha que eu nem consegui ler esse livro todo. Inclusive, Lisey fala na história em "zarpar pros territórios" como eufemismo(?) pra morrer. (Coincidência? Tradução?)
Aliás, falando na tradução, essa também deixou a desejar. Há alguns erros de datas e concordância.
Não me convenceu a parte que deveria ser o suspense/terror da história. O garoto espichado? Decepção. King já criou "monstros" melhores. O louco-sádico? Nah. Acho que as melhores partes são sobre a infância do Scott e algumas das lembranças da Lisey.
E eu ainda não compreendi de todo a idéia dos bools (muito menos o de sangue) e a coisa ruim.
Não é um livro ruim, mas não é um dos que eu recomendaria do autor.
E eu preciso terminar essa resenha com um WTF? DE ONDE SURGIU ESSA DROGA DE "LOVE"?! Por que, meu Deus, por quê?