A Cidade do Sol

A Cidade do Sol Khaled Hosseini




Resenhas - A Cidade Do Sol


2012 encontrados | exibindo 196 a 211
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Brena Lima 01/06/2020

Próxima ao sol
Lembro de sentir bastante agonia ao ler, mas também lembro de me sentir grata e mais forte ao terminar a leitura.
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skuser02844 15/05/2023

Dói saber que a realidade é justamente assim
O livro conta a história de duas mulheres afegãs. A primeira, Mariam, que nasceu de um relacionamento fora do casamento entre Jalil, um homem rico, e Nana, uma empregada. Aos quinze anos ela fica orfã e é dada em casamento à um sapateiro de Cabul.
A segunda, Laila, é filha de um professor universitário que como um intelectual pensava de forma diferente do restante do mundo afegão. Ele sempre dizia a ela, “Você pode ser o que você quiser”. Diferente de Mariam, Laila fora instruída, chegou a freqüentar a escola e nutria uma paixão adolescente por Tariq, seu amigo de infância.
Marian já é uma mulher, que carrega muitas marcas da vida, quando conhece Laila. Á essa altura a guerra está a todo vapor no Afeganistão, especialmente em Cabul. Os bombardeios são constantes e todos os dias pessoas são mortas nos combates. E por uma cruel ironia do destino essas mulheres tão direfentes acabam juntas, partilhando da mesma dor e da maesma tristeza. O desenrolar da história apresenta as transgressões pelas quais as mulheres afegãs passam. Violência de todas as espécies. Ela são humilhadas, abusadas sexualmente. Rebaixadas ao pó. É cruel a maneira com que o fundamentalismo afegão enxerga as mulheres.
Khaled Housseini narra a história em 3ª pessoa com maestria. As cenas são contínuas e não há repetição do enredo. Enquanto Marian sofre uma ação, o resultado é visto pelo ponto de vista da Laila. O que dá dinâmica ao texto. As duas personagens sofrem a mesma violência, mas elas enxergam os abuso de forma diferenciada.
O regime talibã é exposto em sua sutil brutalidade. Ver o impacto de um conjunto de normas que transformam a mulher num mero acessório do homem é chocante e revoltante, porém esclarecedor. Não há como não torcer para que ambas possam sair daquela claustrofobia fundamentalista e esperar a cada página que elas alcancem a liberdade.
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Renata CCS 30/01/2013

A CIDADE DO SOL é uma história sobre amizade, companheirismo, compaixão e amor, em todas as suas formas
A CIDADE DO SOL é o segundo livro de Khaled Hosseini, o mesmo escritor de O CAÇADOR DE PIPAS. Neste livro é a vida das mulheres afegãs que estão em destaque, abordagem bastante interessante já que no primeiro livro as personagens femininas são praticamente inexistentes. A narrativa traz a vida de duas mulheres muito diferentes, que se cruzam graças à guerra que se abate sobre o Afeganistão. Marian tem 33 anos e nasceu de um relacionamento extraconjugal e é casada aos 15 anos com um homem bem mais velho, Rashid, por imposição de seu pai, após o suicídio da mãe. Laila reside na mesma rua que o casal, tem apenas 14 anos mas sua vida também sofre uma profunda transformação e lhe reserva reviravoltas nada promissoras. Filha de um professor liberal e de uma mãe que sofre de depressão, ela frequenta a escola, é inteligente e tem muitos planos para o futuro. A garota se apaixona por Tariq, mas ele e seus familiares são impelidos a deixar Cabul, por conta da guerra. Logo após a partida do namorado descobre que está grávida. Pouco tempo depois sua família também opta pelo exílio, mas no dia da partida, um míssil destrói toda a sua família e somente a garota permanece viva. Rashid propõe casamento a Laila, forjando provas de que Tariq também morreu. A garota, uma futura mãe solteira (condição inaceitável naquele país, que poderia condená-la a morte) aceita o pedido de casamento e faz Rashid pensar que a filha é dele. Marian e Laila não se dão bem inicialmente. Laila é bela e pode ter os filhos que Marian não pôde. Depois de algum tempo, elas se descobrem grandes amigas e tornam-se a única família uma da outra. A história dessas duas mulheres em meio a um Oriente Médio em guerra é bem forte. A discriminação em relação às mulheres, as diferenças sociais são de um impacto tão grande que não tem como não se revoltar em várias passagens da história. Ler sobre um conjunto de normas que transformam a mulher num mero acessório do homem é chocante e revoltante. No geral, A Cidade do Sol é um romance muito triste e real, comovente e marcante.
Aline 08/05/2013minha estante
o melhor livro que li em 2011, sempre que este autor laçar um livro irei ler. Ele estar na lista dos meus preferidos!


sonia 28/10/2013minha estante
Gostei mais deste do que do
Caçador de pipas.
Como é bom não ser árabe!




kassya 06/04/2009

Triste.
Nossa, a tristeza deste livro me surpreendeu.
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Léia Viana 03/05/2011minha estante
A história dessas duas mulheres choca, mas a força de vontade em persistir na vida é admirável.




Catharina.Mattavel 08/06/2020

O tanto que eu amo esse livro
Laila, aos 14 anos, filha de um professor, é considerada uma das melhores alunas do colégio. Mariam, com 35, não esquece que sua vida foi marcada aos 15, quando é oferecida para casamento a um sapateiro de 45 anos, mesmo contra sua vontade, o pai concorda que é o melhor junto a suas esposas. Khaledi apresenta a histórias dessas duas mulheres que irão se entrelaçar. O que ambas tem em comum? O sofrimento por ser mulher no Afeganistão. O autor nos contextualiza a política, cultura e principalmente os direitos - ou a falta - de uma mulher nessa sociedade.

Mariam, já tão nova, sem opção, enfrenta um casamento repleto de silêncio e violência. Já adianto que as violências narradas contra Mariam, são as partes que mais necessitam de pausa para respirar e refletir sobre um contexto tão real e presente.
Laila tem uma família que acredita na educação e nos direitos humanos. Quando seus irmãos mais velhos são mandados para a guerra contra a União Soviética, a mãe de Laila se tranca no quarto e esquece de todo o mundo, inclusive da filha, pois não suporta a dor que está sentindo.
A guerra é o plano de fundo dessa obra, que mesmo em meio a tanta destruição de vidas e cidades, une as duas mulheres que formam uma amizade forte baseada em proteção. É principalmente a narrativa da sobrevivência em meio a um país que normaliza e institucionaliza a violência em mulheres de todas as formas possíveis. Exemplos são dados em várias cenas de forma explícita e dolorosa, com a situação político-social da região, e os conflitos entre as etnias e facções.

É um livro que te destrói de muitas formas principalmente por ser tão real. Há inúmeras Mariams por ai, que nasceram para servir o marido, serem violentadas e excluídas não só no oriente, como no ocidente. Mesmo que angustiante, é uma leitura absurdamente necessária para todos e todas entenderem uma parte do que acontece no mundo e o quanto o machismo e o patriarcado ainda causam mais mortes do que imaginamos. Apesar de ter lido há anos, segue sendo um dos meus favoritos.

site: https://www.instagram.com/p/CAa6iL9jZ76/?hl=pt-br
Amanda 09/06/2020minha estante
Amo tb! Um dos meus preferidos!




Lima Neto 19/03/2009

um livro forte, na minha opinião mais amplo e mais marcante que "O Caçador de Pipas".
ao terminar a leitura de "cidade do sol", a vontade que tive foi de pegar o primeiro avião com destino ao Afeganistão para matar, com minhas próprias mãos, os últimos talibãs.
o livro mexe muito com quem o lê, tanto em seu lado "leitor" como "humano".
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William.Pereira 21/06/2020

Não há como descrever.
Não consigo escrever os pontos negativos e nem os positivos, porque não há defeitos nesse livro, os pontos positivos também não consigo porque ele é perfeito.
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Laiz 03/03/2020

chorei que nem uma cadelynh* mas foi maravilhoso
"Assim como
uma bússola precisa apontar para o norte, assim também o dedo acusador de
um homem sempre encontra uma mulher à sua frente. Sempre. Nunca se
esqueça disso, Mariam."
- tô mal
- comecei a ler esse livro às 03:08 da manhã porque faltou energia em casa e só consegui parar às 09:58 quando acabei, ou foi ele que acabou comigo?
- tem TUDO que me deixa mais abalada, misoginia, violência doméstica, abandono parental, violência sexual, guerra, fome
- pau no cy do talibã
- se você não tem vontade de entrar no livro e fazer tudo o que as convenções de genebra e os protocolos adicionais proíbem com esse rato imundo do rashid você não leu direito, e se você não fica pistola diante da possibilidade que dentro de casa em vários lugares do mundo tem vários rachids também não
- tem muitos rachids e muitas, muitas mariams, e esse livro só me ajudou a perceber que eu nunca vou ser livre de verdade enquanto outra mulher igual a mim passar por isso

"Em poucos anos, essa
menina vai ser uma mulher que pede muito pouco da vida, que nunca
incomoda ninguém, nunca deixa transparecer que ela também tem tristezas,
desapontamentos, sonhos que foram menosprezados. Uma mulher que vai ser
como uma rocha no leito de um rio, suportando tudo sem se queixar. Uma
mulher cuja generosidade, longe de ser contaminada, foi forjada pelas
turbulências que se abateram sobre ela. Laila já consegue ver algo nos olhos
daquela menina, algo tão arraigado que nem Rashid nem os talibãs
conseguiram destruir.
Algo tão rijo e inabalável quanto um bloco de calcário. Algo que, afinal,
acabou sendo a sua ruína e a salvação de Laila."
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iwhendria 10/01/2024

The devil is real..
Não tinha ideia do quão pesado esse livro era e quando eu comecei a ler tudo foi como se cada página fosse um soco na estômago. É um livro difícil, pesado e que confesso que me traumatizou um pouco, não quero ler de novo porque é muito cru, muito violento e muito explícito. Tive que pausar a leitura muitas vezes e é tudo tão grotesco que eu chorei a maior parte do tempo. Sou bem sensível a assuntos como pedofilia, estupro, etc, então, se você também for sensível, não leia. Eu gostei da leitura, a escrita envolve o leitor de uma forma que você nem percebe que tá lendo mas put@ que pariu, nunca chorei tanto num livro. Com toda certeza, um dos livros mais pesados e difíceis que já li.

?The Devil is real. And he's not a little red man with horns and a tail. He can be beautiful.?
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Mah 15/01/2024

Livrão!
Ele é denso, difícil, cruel, mas um livrão!
Nunca teremos como mensurar o quão é difícil a vida das mulheres no Afeganistão sobre comando do Talibã, onde você precisa de um homem pra tudo, deve tudo a eles, extremamente tudo, é revoltante, me envolvi com as personagens e a escrita é muito boa, lembro que a 10 anos eu abandonei esse livro, com certeza me arrependo disso!
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@conheceolivro 20/02/2020

Amei. Muito bom conhecer mais sobre a vida das mulheres e crianças afegã ?? emocionante
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Sa 01/12/2022

Não tem como eu ler esse livro e não dar cinco estrelas. Seria como não entender o que esta escrito aqui. Não ter empatia. Não gostar do modo (real) de como foi retratado a guerra no Afeganistão.

Antes desse livro eu não sabia absolutamente nada sobre esse contexto. Seja os costumes ou a guerra. Sai sem saber tanta coisa politica, apesar de o autor mencionar sobre e dar sempre um contexto com nomes de homens e países. Mas obviamente eu não entendi (kkkkk).

Mas o lado bom é que da parte emocional eu entendi. Não por experiência, claro, mas o autor transmitiu isso muito bem. Chorei no início, meio e fim da história, mas quem leu sabe que é completamente justificado.

Demorei pra ler porque sou chata, só leio romance clichê, mas aqui também tem, só não é o foco. No início era medo pir que sabia que viria sofrimento. Depois só enrolei um pouco, mas li os últimos 50% numa semana só.

Estou muito apegada nas personagens femininas. Completamente triste com o final ao mesmo tempo que feliz.
Sa 01/12/2022minha estante
Mesmo que o final tenha feito sentido com tudo, com o pais e as regras, ainda tem um pedacinho meu que obviamente quer que seja diferente.


Sandra.Rodrigues 24/12/2022minha estante
Lindo demais ?


Sa 24/12/2022minha estante
??




Jheivson 30/07/2020

Simplesmente perfeito!
Eu já tinha esse livro há tempos, mas não o achava interessante, quando o li fiquei maravilhado, emotivo. Ele te possibilita muitas emoções, raiva, rancor, mágoa, amor, esperança.
Me arrependi de não ter lido antes mas grato de poder ter lido e de tê-lo na minha estante!
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