O Bom Ladrão

O Bom Ladrão Fernando Sabino




Resenhas - O Bom Ladrão


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Duda 02/04/2021

o bom ladrão
eu li esse livro mais pra sair da ressaca literária, e até que ele se tornou interessante...
a história tava meio confusa no início mas depois deu pra entender. gostei bastante, indico ele pra quem quer sair da ressaca
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jota 13/02/2023

MUITO BOM: novela com boa dosagem de intertextualidade e metalinguagem envolve mistério e certo humor
Lido entre 10 e 12 de fevereiro de 2023.

Fernando Sabino (1923-2004) publicou a novela (ou conto longo, como preferem alguns) O Bom Ladrão em 1985 num único volume juntamente com outras duas histórias: Martini Seco e A Faca de Dois Gumes. Esta última acabou dando título ao livro da editora Record, que destacava na capa se tratar de uma “Trilogia de amor, intriga e mistério, numa sucessão de surpresas.” Depois cada novela foi publicada separadamente; li apenas O Bom Ladrão na edição da Ática de 1991, que traz a apresentação de Carlos Faraco, Fernando Sabino: Um Bom Ladrão.

E aí há um jogo de palavras porque Faraco faz uma brincadeira com o autor, que se valeu de situações e personagens (com outros nomes, logicamente) de dois livros muito conhecidos dos leitores: Dom Casmurro, de Machado de Assis e O Primo Basílio, de Eça de Queirós. E como a novela não trata apenas de mistério, também pretende ter alguma graça, Dimas, o narrador fica na dúvida (nos deixa na dúvida) se sua mulher, a cleptomaníaca Isabel, o traiu com o primo Garcia. No livro de Machado fica a dúvida se de fato Capitu traiu Bentinho, mas no de Eça de Queirós não: Luísa e seu primo Basílio claramente cometeram adultério.

Faraco pergunta se ao se valer dessas histórias para construir uma terceira, Sabino não estaria praticando um “roubo” intelectual. Ele mesmo responde que não, pois isso se chama intertextualidade. Que, sabemos, ocorre quando um discurso (o de Dimas) faz referência a outro discurso já existente (o de Dom Casmurro), estabelecendo uma relação entre esses dois discursos. Mas, tudo junto e misturado, também ocorre metalinguagem em O Bom Ladrão, uma vez que Dimas, um personagem, fala de literatura, como se, por exemplo, um personagem de um filme falasse sobre cinema. E Dimas se refere não apenas a Machado e Eça, também cita brevemente aqui e ali Dostoievski, Balzac, Tolstoi, Gogol, Gorki...

Já no início de O Bom Ladrão, temos todo o mistério a ser desvendado por Dimas, aquilo que o preocupa: “Ultimamente ando de novo intrigado com o enigma de Capitu. Teria ela traído mesmo o marido, ou tudo não passou de imaginação dele, como narrador? Reli mais uma vez o romance e não cheguei a nenhuma conclusão. Um mistério que o autor deixou para a posteridade. O que me faz pensar no meu próprio caso. Guardadas as proporções – pois não se trata de nenhuma traição de Isabel – o que foi que houve realmente entre nós dois? Onde estaria a verdade?”

Dimas se pergunta isso já como um idoso; vive há tempos numa fazenda em Minas Gerais, herdada do pai, mas sua dúvida vem dos tempos em que morava no Rio de Janeiro e trabalhava num jornal. Lá conheceu Isabel, quando ela procurou o setor de anúncios para colocar um, sobre um quarto para alugar na casa em que vivia com a mãe idosa e contava com os préstimos de uma empregada. Dimas acaba se apaixonando pela moça, muda-se para o quarto, ocorrem alguns furtos, certamente praticados por Isabel, ele pensa, mas não tem certeza, prefere acreditar que foi a empregada que os praticou. Casa-se com a sedutora e dominadora Isabel e aí vai descobrir que a mulher é verdadeiramente uma cleptomaníaca (situações engraçadas ocorrem então), mas agora é tarde. E ainda aparece um sujeito suspeito na vida dele, o primo de Isabel, o já mencionado Garcia. E por aí vai...
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cassy 22/12/2022

Quem realmente roubou a bolsa?
Minha primeira leitura de Fernando Sabino.
Escrita fluída e trama bem construída de forma que me prendeu do início ao fim, ainda mais com as relações entre Dom Casmurro e o mistério da traição de Capitu ou loucura de Bentinho.
Concluindo: Isabel era uma cleptomaníaca que se aproveitou de seu marido, o manipulando e tratando como besteira certas questões que teriam feito diferença no desenrolar da história. Já a questão da bolsa pode ter sido tanto ele próprio, visto que "pegou" esse hábito do roubo e estava alucinando ou a própria Isabel, que se fez de sonsa até o final.
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lulu162 13/05/2024

O bom ladrão
Não tava esperando nada bom, por que tive q ler p escola e porque eu já tive que ler outro livro do fernando sabino, o menino no espelho, e não gostei nada. o livro é bem rapidinho e numa sentada só eu consegui ler.
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Laura 02/06/2023

Versão atual e melhorada de Dom Casmurro
O começo do livro comenta sobre a ligação do livro com Dom Casmurro e o mistério da Capitu, de como a história terá semelhanças e não era de se surpreender que o final seria "sem respostas". Com uma personagem feminina complexa e manipuladora e um homem loucamente apaixonado que por ela tudo faz.
O bom ladrão é um daqueles livrinhos rápidos que te instigam a ler clássicos, Fernando Sabino foi perspicaz nessa obra, fez uma história rápida, que te prende, que faz referências, te faz criar sentimentos pelos personagens e te deixa sempre esperando o " o que será que vai acontecer?"
Incrível, perfeito, arrisco dizer que é muito melhor que Dom Casmurro, porém, acredito que seja pela facilidade de leitura que te prende rapidamente na história!!!
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Hugo.Salgado 20/03/2021

Uma loucura!
Fernando Sabino é um mestre da escrita! A novela "O Bom Ladrão" é um desafio à mente do leitor. O narrador, em primeira pessoa, nos faz entrar em uma trama psicológica complexa, em que a realidade se confunde com a imaginação. Tudo gira em torno de um susposto(a) cleptomaniaco(a), que transforma tudo em caos.
Leitura super indicada a quem se interessar.
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(lidos só 2021 em diante) 29/05/2022

O bom gadão
Esse me pareceu ser o livro mais simples do Sabino. Óbvio que digo isso tendo em vista somente os que eu li dele, já que não sou vidente.
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Amaro 29/12/2021

Não se deve negar à mulher o prazer de furtar uma colherinha
Uma obra que respeita a inteligência do leitor e te permite ter sua própria interpretação do desfecho da história.

Ao meio, desenvolve uma trama que te faz questionar se pode de fato acreditar em que te narra a história.

Em especial, a atenção de Sabino em entender a dinâmica de um relacionamento e de um casal da época é excepcional. As vezes parecia que estava assistindo uma conversação real.
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Mylena 23/06/2020

O bom ladrão
Livro que frisa sempre a inspiração que Dom Casmurro teve nesse enredo e cumpre com a intenção de deixar uma dúvida no final para cada leitor tirar suas conclusões. Leitura muito boa e por ser pequena te convence a não largar.
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Jakeline 12/09/2020

O autor tem intenção de atrair leitores curiosos ... acho que esse deve ser um dos motivos para o livro ser tão pequeno ,o fato de dar curiosidade . A história é bem confusa , mais na minha opinião o homem e foi bem ingênuo de acreditar em tudo que sua esposa falava em tudo que ela fazia , sem nunca duvidar em seu carater .
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Luciane 17/09/2011

É um bom livro de renomado autor brasileiro.
Confesso que na edição que li, tem um prefácio do autor que achei muito interessante. Na verdade gostei mais das palavras dele dirigidas aos leitores do que do próprio livro em si.
É uma história curta e rápida de ser lida.
Recebi este livro pelo Grupo Livro Viajante:
http://www.skoob.com.br/grupo/1284-livro-viajante
Marta Skoober 15/12/2012minha estante
Oi, Lu! Comecei a ler hoje e como você adorei a apresentação de Fernando Sabino.


Luciane 15/12/2012minha estante
Oi Marta, gostei muito também da apresentação. O livro é bonzinho. Boa leitura. Bjs.




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edu 26/03/2022

Li na infância
Li na infância e lembro de ficar encantada com o fato de que o livro termina sem respostas. Ainda não conhecia o Machado, foi meu primeiro contato com esse tipo de recurso literário e lembro de contar para todo mundo sobre a história, de tanto que me impressionou.
Guardo-o na memória e carregar-lo-ei para sempre como um livro muito importante na minha vida como leitora.
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