O Fantasma da Ópera

O Fantasma da Ópera William Shakespeare
Gaston Leroux




Resenhas - O Fantasma da Ópera


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Aline Maia 09/02/2011

"Para mim, é impossível continuar a viver assim, no fundo da terra, num buraco, como uma toupeira! Don Juan triunfante está terminado, agora eu quero viver como toda gente.
Você está chorando? Tem medo de mim?
No fundo, entretanto, eu não sou mau! Ame-me e verá! Só me faltou ser amado para ser bom! Se você me amasse, eu seria doce como um cordeiro e você faria de mim o que quisesse!"

"Christine já não estava mais chorando... só eu estava chorando... daroga, daroga... Se Christine cumprir o juramento, voltará logo!"

O Fantasma da Ópera é um título que carrega grande fama, já vimos muuuitas adaptações para ele, tanto em peças, como em filmes.Eu particularmente sou apaixonada pela versão musical do livro (tanto em filme quanto em peça), mas o que me chamou mais atenção no livro é a dor e a solidão do Fantasma.

Erik é mais velho no livro, e suas falas são encantadoras e te passam toda a complexidade e tristeza que ele sente. Ele tem a voz maravilhosa, é o Anjo da Música de Christine. No princípio o vimos como um monstro que rapta a cantora de ópera Christine Daaé, mas ao decorrer do livro nós descobrimos seu lado humano. Ele era um gênio! Um gênio que teve que se esconder e aplicar golpes pra exercer seu grande talento; apenas porque era feio, deformado. A Ópera era seu mundo, e ele tinha controle sobre isso. Por ser desfigurado, Erik se mantém escondido nos fundos de uma ópera. Foi enlouquecendo, e oscila entre monstro e figura fascinante... apenas lhe faltou ser amado. A paixão que chega a ser obsessiva e o ciúme doentio que ele tem por Christine chegam a fascinar. Ela sente compaixão por ele e significa amor pra ele.

Comparo Raoul com nós leitores. Ele está perdido, não entende quem é Erik, mas principalmente não consegue entender o que acontece com Christine. Ela está sempre em constante medo, desespero e tristeza. Gaston Leuroux consegue passar muito bem isso. As falas e a ações de Christine mostram como o medo e compaixão que ela sente por Erik a consumem. Parece que ela está se definhando.

A forma que o livro é escrito passa a impressão de ser uma história real. É uma história de mistério e paixão, muito envolvente. Uma história imortal.
Camila 07/12/2011minha estante
Resenha perfeita.


Ana Luiza Silva 31/08/2012minha estante
Realmente, descreveu o que sinto. Essa é a terceira vez que releio o clássico e nunca me sinto entendiada. Eu sempre pego algum detalhe que não tinha visto antes, alguma emoção que me passou esquecida... Sempre vou relê-lo... Perfeito! ^^


karina 13/09/2013minha estante
um livro magnifico. uma historia inesquecível que tem muito a nos ensinar... sinto uma tremenda pena do fantasma.


Rayanne 09/12/2014minha estante
*---------* Também adoro as adaptações dessa obra, principalmente a do filme musical de 2004! As músicas são perfeitas e o Fantasma da Ópera mais perfeito ainda! *-------* Não sei você, mas toda vez que eu leio, ou assisto, me dá uma incontrolável vontade de matar a Christine. Mas ao mesmo tempo adoro ela! ^^ Vai entender né? Hehehehe


Júlia Machado 09/02/2021minha estante
Adorei a comparação dos leitores com o Raoul! Excelente


clara6209 08/01/2023minha estante
Meus sentimentos com o Erik são os mesmo que os da Christine ,mas eu só tenho esses sentimentos pq eu conheço toda a história,se eu fosse um Raoul da vida sem or ,mas sério o Raoul ama muito ela ,quem enfrentaria tudo aquilo ? EU NÃO


Pedro.Lauret 19/05/2023minha estante
Erik é o melhor personagem! Você vê a complexidade de um adulto e a alma e os desejos de uma criança nesse personagem! O final do livro para mim foi a melhor parte !




Michelly.sano 26/07/2024

O fado liga-me a ti todo o sempre!
Foi uma leitura gostosa e cansativa.
O final achei decepcionante, mas foi muito válido a leitura.
Considerei uma colcha de retalhos, literatura gótica, com influência romântica, um pouco moderna.

Eu me surpreendi bastante, pois não conhecia nada da história.
Apesar do título ser muito conhecido, nunca tinha visto o filme ou pegado algum spoiler.

O livro é super envolvente, pois é narrado com investigação, começa com uma reportagem.
Então, tem bastante relato pessoal, e depoimento dos personagens.

Sobre a Protagonista, que saco. A visão da donzela que precisa ser salva é péssimo.
Ela literalmemte é a BOA MOÇA.

-------- QUOTES------------

Durante vários meses não se falava de outra coisa na Ópera que não sobre o fantasma de trahe a rigor que se aproximaca silenciosamente ao longo do edifício, de cina a baixo, como uma sombra, não falava com ninguém, com o qual ninguém se atreveria a falar e qye desaparecia tão logo fosse visto, sem que soubessem como, nem para onde.

Ninguém jamais será um verdadeiro parisiense se não tiver aprendido a usar uma máscara de júbilo por cima de suas mágoas e uma máscara de tristeza, tédio ou indiferença por cima de sua alegria interna.

Sempre que haviam desconsiderado os desejos do fantasma, algum evento fantástico ou desastroso os havia levado a sentir sua dependência.

Ninguém nunca vê o Anjo, mas ele é ouvido por aqueles que a ele devem ouvir.


Não havia nada mais frio do que seu coração, e a pálida e morta noite. Não havia nada mais frio do que seu coração, nem metade tão morto: ele havia amado um anjo e agora desprezava uma mulher! (Raoul)

NÃO ME TOQUEM! Eu sou a Morte Rubra que passa!

O fado liga-me a ti todo o sempre!

? Ela está usando a aliança de novo, essa noite, e você não deu essa aliança a ela. Ela deu a alma novamente essa noite, e não a você...
Se ela não vai lhe contar o que andou fazendo nos dois últimos duas... você deve perguntar isso ao Erik!

"Venha! E acredite em mim! Aquele que em mim acreditar haverá de morrer!"...

"Sagrado anjo, no Céu abençoado,
Meu espírito anseia ir contigo repousar!"

? O fantasma! ? continuou Richard, falando em voz baixa, como se temesse ser ouvido por ouvidos invisíveis. ? O fantasma! Suponha, ainda assim, que houvesse um fantasma que coloca envelopes mágicos na mesa... que fala no Camarote cinco... que matou Joseph contas, não há ninguém aqui além de você e de mim, e, se as notas desaparecem e nenhum de nós tiver alguma coisa a ver com isso, teremos de acreditar no fantasma... no fantasma.

Tudo o que eu queria era ser amado por quem sou. Se você me amar, serei gentil como um cordeiro, e você poderua fazer comigo qualquer coisa que quisesse.

As pessoas conseguem se acostumar a tudo... se desejarem...

Reconhecemos a mão
Do fanstama da ópera nisso

--------- RESUMO--- (SPOILER)

A cantora de ópera, Christine Daaé, triunfa na noite de gala da aposentadoria dos antigos gestores da Ópera de Paris. Seu velho amigo de infância, Raoul, ouve-a cantar e recorda do seu amor por Christine. Neste momento, existem rumores de que a Ópera está assombrada por um fantasma e este é conhecido pelos gestores através de cartas e atos maléficos. Algum tempo depois da gala, a Ópera de Paris realizada Fausto, com a prima donna Carlotta interpretando o papel principal, contra a vontade do Fantasma. Durante a performance, Carlotta perde a voz e o grande lustre cai sobre a platéia.

Christine é raptada pelo fantasma e é levada para sua morada em baixo da Ópera onde ele se identifica como Erik. Ele pretende mantê-la por alguns dias, esperando que ela venha a amá-lo. Mas ela faz Erik mudar seus planos quando o desmascara, para horror de ambos, vendo o seu rosto sem nariz, sem lábios, olhos afundados que se assemelha a um crânio seco a séculos, coberto de carne morta amarelada. Temendo que ela vá deixá-lo, Erik decide mantê-la com ele para sempre, mas quando Christine pede libertação depois de duas semanas, ele concorda com a condição desde que ela use seu anel e seja fiel a ele.

No telhado da casa de ópera, Christine diz a Raoul que Erik a raptou. Raoul promete levar Christine para onde Erik nunca possa encontrá-la. Raoul diz a Christine que eles devem fugir no dia seguinte, com o que Christine concorda. Ela, no entanto, tem piedade por Erik e decide não ir embora, até que ela canta uma canção para ele uma última vez; o que Raoul não concorda. Eles não estão cientes de Erik ouvindo a conversa e cheio de ciúmes e raiva.

Na noite seguinte, Erik sequestra Christine durante uma produção de Fausto e tenta forçá-la a se casar com ele. Erik afirma que, se ela recusar, vai usar explosivos (que ele plantou nas caves) para destruir toda a casa de ópera. Christine se recusa, até que ela percebe que Erik soube da tentativa de Raoul para resgatá-la e o tem aprisionado em uma câmara de tortura quente (juntamente com o Persa, um velho conhecido de Erik, que estava ajudando Raoul). Para salvá-los e às pessoas acima na Ópera, Christine concorda em se casar com Erik. Erik inicialmente tenta afogar Raoul e o Persa, usando a água que teria sido utilizada para apagar os explosivos. Mas Christine pede e se oferece para ser sua "noiva viva", prometendo-lhe não se matar depois de tornar-se sua noiva, como tinha pensando em fazer desde o início do romance. Erik finalmente liberta Raoul e o Persa da sua câmara de tortura. Quando Erik está sozinho com Christine, ela levanta a máscara para beijá-lo na testa. Erik revela que nunca recebeu um beijo (nem mesmo de sua própria mãe), nem foi autorizado a dar um e é tomado pela emoção. Ele e Christine choram juntos e as suas lágrimas "se misturam". Erik expressa mais tarde que ele nunca se sentiu tão perto de outro ser humano.

Erik permite que o Persa e Raoul levem Christine, não sem antes fazê-la prometer que vai visitá-lo em seu dia de morte e devolver o anel de ouro que ele lhe deu. Ele também faz o Persa prometer que depois vai ao jornal relatar sua morte, porque ele vai morrer em breve "de amor". De fato, algum tempo depois, Christine retorna ao covil de Erik, para enterrá-lo em algum lugar em que ele nunca vá ser encontrado (por solicitação do Erik) com o anel de ouro. Depois, um jornal local recebe um bilhete simples: "Erik está morto".
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Regis2020 24/05/2024

Novelesco e datado
Gaston Leroux escreveu um romance de ficção gótica parcialmente inspirado em fatos históricos da ópera de Paris durante o século XIX e também se inspirou em um conto apócrifo relativo à utilização do esqueleto de um músico famoso.
O livro (em um único volume) foi lançado em 1910 e possui adaptações muito famosas, principalmente a que foi feita para o teatro por Andrew Lloyd Webber.

Eu conheço algumas das adaptações da obra e isso certamente me influenciou a comprá-la. E devo dizer que o livro é belíssimo, essa edição da Pandorga é perfeita, lindíssima, por dentro e por fora! Tiveram um cuidado minucioso com os detalhes e isso me deixou empolgadíssima para iniciar a leitura quanto antes, mas, infelizmente, a história não conseguiu suprir toda a expectativa que um clássico tão famoso desperta.

A escrita do autor é simples, direta demais, confusa e, às vezes, rasa. Os personagens Christine, Raoul e Erik são pouco desenvolvidos; as inconstâncias em suas falas, a incoerência em algumas atitudes e pensamentos, me tirou da imersão várias vezes.

Raoul é um Visconde de 20 anos ou 21 (nem o próprio autor sabe ao certo) que reencontra Christine Daaé, seu amor de infância, na noite em que ela triunfa, com sua bela voz, na Ópera de Paris e a partir daí vamos seguir os dois personagens por meio de encontros e desencontros com o tão temido Erik, o Fantasma da Ópera.

O autor inicia a história falando sobre personagens citadas apenas naquele momento, elas não fazem parte da narrativa central, não possuem desenvolvimento e não acrescentam em nada no restante da narrativa, sendo deixadas de lado ou sendo completamente esquecidas mais adiante. Ele ainda perde tempo com personagens secundários desinteressantes (Firmin Richard e Armand Moncharmin ? os novos diretores da ópera) ao invés de focar em descrever melhor os personagens centrais. A forma que o narrador/historiador transita entre os núcleos da história, interrompendo a narrativa, em um ponto confuso, para retomá-la mais adiante para maiores explicações, desconcentra e traz uma sensação de desorientação.

Os personagens centrais são planos, não possuem robustez e nem vigor. Nada neles denota um desenvolvimento que consiga convocar o leitor a se apaixonar por eles, sofrer com eles e temer por seus destinos. Quase tudo que acontece a eles é mostrado pelo ponto de vista de outros personagens e o pouco que expressam é confuso e cheio de contradições.

O Fantasma é o que mais sofre com a forma que Gaston Leroux escolheu para contar sua história (Mediante um historiador). Ouvimos falar do Fantasma sem que em nenhum momento o autor nos presenteie com o ponto de vista do mesmo, ele não tem a oportunidade de nos mostrar, de forma mais profunda, o porquê de sua loucura, sua solidão, sua ânsia em ser amado, seu medo de se revelar ao mundo, o porquê de seus crimes e o que o motiva. O pouco que nos é permitido saber sobre sua origem é mostrado de forma desordenada, com furos perceptíveis e às vezes sem nexo ou com uma lógica fraca e questionável e o autor ainda nos brinda com várias incongruências que tornam a narrativa inverossímil até para o mais inaugural dos leitores. Temos pouquíssimos vislumbres dos pensamentos do próprio fantasma e a inconstância na descrição que terceiros fazem dele, torna o Fantasma um personagem enleado em uma existência incompleta e, de certa maneira, inacreditável.

O autor espera que vejamos o Fantasma como mal, assassino, cruel e alucinado ou um gênio incompreendido, marginalizado por sua aparência e digno de pena? Não fica claro em momento algum, já que tudo que ele faz de ruim ou de bom, de alguma forma, é desmentido ou desfeito em algum momento.
Erik tem um potencial incrível para ser um perfeito anti-herói, mas sua história pregressa é mal contada e seus sentimentos são amorfos e, por vezes, ingênuos. Não sabemos se devemos rir dele temê-lo ou nos sensibilizarmos, apiedarmos, comovermos com sua sorte.

Eu seria injusta se dissesse que a obra não entretém, ela entretém e desperta curiosidade, mas os furos no enredo, alguns erros de lógica e coisas jogadas de forma desordenada torna a história novelesca e datada.

A ingenuidade, ou burrice, de uma personagem que tenta se matar dando testadas na parede causa risos e incredulidade (Sério, essa cena é ótima!), as explicações mirabolantes dadas para justificar a engenhosidade e complexidade da construção do covil do Fantasma no subterrâneo da Ópera são risíveis e contraditórias. Ele é engenheiro, inventor, empreiteiro, prestidigitador, músico talentoso, possui uma voz celestial e ainda canta embaixo d'água (rsrsr); tudo isso para explicar acontecimentos que beiram o irreal, mas isso me entreteve e causou boas risadas nas discussões da LC.

Em suma, esse é um livro com um potencial imenso, mas, infelizmente, pouco aproveitado. Ele consegue entreter pela curiosidade e o mistério que prende a atenção no início, entretanto não conseguiu me conquistar como eu esperava.


Recomendo a todos que leiam e tirem suas próprias conclusões, essa resenha representa apenas minha opinião e experiência.

Obs.: Obrigada por ler comigo Felipe e me acompanhado nas discussões desse clássico, sua companhia nessa leitura foi maravilhosa! ?
Fabio.Nunes 24/05/2024minha estante
Bom saber rsrsrs


Craotchky 24/05/2024minha estante
Os dois novos diretores lembram dos trapalhões; parece que estão ali batendo cabeça um no outro para faz graça ao leitor(a). Os personagens são psicologicamente rasos e um tanto unidimensionais. Ah, e como teria sido espetacular (talvez!?) que houvesse algum trecho em que o fantasma pudesse dar sua versão em primeira pessoa, quem sabe através de um diário encontrado, por exemplo.
Verdade, além de tudo o fantasma é exímio em uma série de atributos inacreditavemente convenientes para seus propósitos hahahahahaahah. Rir para não chorar! E o que dizer da cena na qual Cristine tenta abreviar sua própria existência dando testadas na parede! Melhor nem comentar...
De qualquer forma, valeu pela leitura conjunta que rendeu, cheia de tentativas de achar algo bom e risos compartilhados, que tiveram seu apogeu quando a moça testou a parede...! hahahahah
Obrigado pela companhia encantadora, Gizz.


Regis2020 24/05/2024minha estante
Eu que agradeço, Filipe! ???


Michela Wakami 24/05/2024minha estante
Arrasou na resenha, Regis!?????


Regis2020 24/05/2024minha estante
Ah, obrigada, Michela! ???


Raissamlmc 24/05/2024minha estante
Concordo muito com sua crítica


Regis2020 24/05/2024minha estante
Pois é, o livro prometeu mas não cumpriu, Raíssa, que pena.


Raissamlmc 24/05/2024minha estante
Que pena, eu criei muita expectativa, mas é bom ler para tirar nossas próprias conclusões


Michela Wakami 25/05/2024minha estante
????


HenryClerval 25/05/2024minha estante
Concordo com a Michela, você arrasou nessa resenha, Régis! ??


Léo 26/05/2024minha estante
Ri bastante com os absurdos do livro que você me contou. Rsrs
Lerei ele um dia, mas por enquanto está lá no final da fila da lista de quero ler.
Como sempre, uma excelente resenha, Régis! ?????


Regis2020 26/05/2024minha estante
Obrigada, Lê! ???


Regis2020 26/05/2024minha estante
Os absurdos ao menos fazem rir, Léo. ??




William LGZ 04/07/2022

Perdido entre gêneros mas ainda assim uma boa experiência
Embora eu tenha sentido que o autor se perdeu ao ficar entre relato histórico ou ficção de terror, além de uns descabidos momentos descontraídos que divergiam muito do contexto, o livro tem seus méritos por trazer uma atmosfera realmente única e momentos bem marcantes ao longo de toda sua ação.

O fantasma da Ópera é um personagem fascinante e teve muito bons momentos durante a narrativa, acredito que seja o ponto forte da obra mesmo tendo me decepcionado um pouco com o seu background quando revelado.

Apesar de tudo, é um livro que eu recomendo. Foi bom o suficiente para marcar minha memória e acredito que alguns dos defeitos citados por mim não irritarão tanto outras pessoas quanto comigo.
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book.hiraeth 26/07/2024

NÃO ME TOQUEM! Eu sou a Morte Rubra que passa!
Foi uma leitura gostosa e cansativa.
O final achei decepcionante, mas foi muito válido a leitura.
Considerei uma colcha de retalhos, literatura gótica, com influência romântica, um pouco moderna.

Eu me surpreendi bastante, pois não conhecia nada da história.
Apesar do título ser muito conhecido, nunca tinha visto o filme ou pegado algum spoiler.

-------- QUOTES------------

Durante vários meses não se falava de outra coisa na Ópera que não sobre o fantasma de trahe a rigor que se aproximaca silenciosamente ao longo do edifício, de cina a baixo, como uma sombra, não falava com ninguém, com o qual ninguém se atreveria a falar e qye desaparecia tão logo fosse visto, sem que soubessem como, nem para onde.

Ninguém jamais será um verdadeiro parisiense se não tiver aprendido a usar uma máscara de júbilo por cima de suas mágoas e uma máscara de tristeza, tédio ou indiferença por cima de sua alegria interna.

Sempre que haviam desconsiderado os desejos do fantasma, algum evento fantástico ou desastroso os havia levado a sentir sua dependência.

Ninguém nunca vê o Anjo, mas ele é ouvido por aqueles que a ele devem ouvir.


Não havia nada mais frio do que seu coração, e a pálida e morta noite. Não havia nada mais frio do que seu coração, nem metade tão morto: ele havia amado um anjo e agora desprezava uma mulher! (Raoul)

NÃO ME TOQUEM! Eu sou a Morte Rubra que passa!

O fado liga-me a ti todo o sempre!

? Ela está usando a aliança de novo, essa noite, e você não deu essa aliança a ela. Ela deu a alma novamente essa noite, e não a você...
Se ela não vai lhe contar o que andou fazendo nos dois últimos duas... você deve perguntar isso ao Erik!

"Venha! E acredite em mim! Aquele que em mim acreditar haverá de morrer!"...

"Sagrado anjo, no Céu abençoado,
Meu espírito anseia ir contigo repousar!"

? O fantasma! ? continuou Richard, falando em voz baixa, como se temesse ser ouvido por ouvidos invisíveis. ? O fantasma! Suponha, ainda assim, que houvesse um fantasma que coloca envelopes mágicos na mesa... que fala no Camarote cinco... que matou Joseph contas, não há ninguém aqui além de você e de mim, e, se as notas desaparecem e nenhum de nós tiver alguma coisa a ver com isso, teremos de acreditar no fantasma... no fantasma.

Tudo o que eu queria era ser amado por quem sou. Se você me amar, serei gentil como um cordeiro, e você poderua fazer comigo qualquer coisa que quisesse.

As pessoas conseguem se acostumar a tudo... se desejarem...

Reconhecemos a mão
Do fanstama da ópera nisso

--------- RESUMO--- (SPOILER)

A cantora de ópera, Christine Daaé, triunfa na noite de gala da aposentadoria dos antigos gestores da Ópera de Paris. Seu velho amigo de infância, Raoul, ouve-a cantar e recorda do seu amor por Christine. Neste momento, existem rumores de que a Ópera está assombrada por um fantasma e este é conhecido pelos gestores através de cartas e atos maléficos. Algum tempo depois da gala, a Ópera de Paris realizada Fausto, com a prima donna Carlotta interpretando o papel principal, contra a vontade do Fantasma. Durante a performance, Carlotta perde a voz e o grande lustre cai sobre a platéia.

Christine é raptada pelo fantasma e é levada para sua morada em baixo da Ópera onde ele se identifica como Erik. Ele pretende mantê-la por alguns dias, esperando que ela venha a amá-lo. Mas ela faz Erik mudar seus planos quando o desmascara, para horror de ambos, vendo o seu rosto sem nariz, sem lábios, olhos afundados que se assemelha a um crânio seco a séculos, coberto de carne morta amarelada. Temendo que ela vá deixá-lo, Erik decide mantê-la com ele para sempre, mas quando Christine pede libertação depois de duas semanas, ele concorda com a condição desde que ela use seu anel e seja fiel a ele.

No telhado da casa de ópera, Christine diz a Raoul que Erik a raptou. Raoul promete levar Christine para onde Erik nunca possa encontrá-la. Raoul diz a Christine que eles devem fugir no dia seguinte, com o que Christine concorda. Ela, no entanto, tem piedade por Erik e decide não ir embora, até que ela canta uma canção para ele uma última vez; o que Raoul não concorda. Eles não estão cientes de Erik ouvindo a conversa e cheio de ciúmes e raiva.

Na noite seguinte, Erik sequestra Christine durante uma produção de Fausto e tenta forçá-la a se casar com ele. Erik afirma que, se ela recusar, vai usar explosivos (que ele plantou nas caves) para destruir toda a casa de ópera. Christine se recusa, até que ela percebe que Erik soube da tentativa de Raoul para resgatá-la e o tem aprisionado em uma câmara de tortura quente (juntamente com o Persa, um velho conhecido de Erik, que estava ajudando Raoul). Para salvá-los e às pessoas acima na Ópera, Christine concorda em se casar com Erik. Erik inicialmente tenta afogar Raoul e o Persa, usando a água que teria sido utilizada para apagar os explosivos. Mas Christine pede e se oferece para ser sua "noiva viva", prometendo-lhe não se matar depois de tornar-se sua noiva, como tinha pensando em fazer desde o início do romance. Erik finalmente liberta Raoul e o Persa da sua câmara de tortura. Quando Erik está sozinho com Christine, ela levanta a máscara para beijá-lo na testa. Erik revela que nunca recebeu um beijo (nem mesmo de sua própria mãe), nem foi autorizado a dar um e é tomado pela emoção. Ele e Christine choram juntos e as suas lágrimas "se misturam". Erik expressa mais tarde que ele nunca se sentiu tão perto de outro ser humano.

Erik permite que o Persa e Raoul levem Christine, não sem antes fazê-la prometer que vai visitá-lo em seu dia de morte e devolver o anel de ouro que ele lhe deu. Ele também faz o Persa prometer que depois vai ao jornal relatar sua morte, porque ele vai morrer em breve "de amor". De fato, algum tempo depois, Christine retorna ao covil de Erik, para enterrá-lo em algum lugar em que ele nunca vá ser encontrado (por solicitação do Erik) com o anel de ouro. Depois, um jornal local recebe um bilhete simples: "Erik está morto".
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Giulipédia 18/12/2020

Relacionamento abusivo que vós fala?
Grande clássico da literatura francesa, e uma ótima releitura feita, o Fantasma da ópera me trouxe muitas reflexões e a maioria delas não é boa, então meus caros, vocês podem até não gostar, mas Giulipédia vai falar...!

A história faz alusão a uma espécie de fantasma que assombra o ópera de Paris, com a troca de diretores do local, o fantasma faz suas exigências aos novos senhorios, assim como já havia feito aos antigos e estes, depois de aprendida a lição de não contrariar o fantasma, cumpriam-nás fielmente. Porém esses novos senhores Richard e Moncharmin não acreditam nessa história de "fantasma da ópera" e então que o fantasma começará a ensinar suas "lições". Nesse meio período, temos Christine Daaé, uma jovem cantora em ascenção, com uma voz lírica e emocionante, porém com um segredo enorme, envolvendo seu estrondoso sucesso. Aqui temos um romance sendo apresentado, logo que surge o Conde Raoul de Chagny, amigo de infância e perdidamente apaixonado por Christine, porém essa é impedida de consumar seu amor com o amado, devido ao grande "segredo" em questão.

Nessa releitura, talvez por estar mais velha e com outra percepção do mundo, vi uma problemática muito grande nessa espécie de "triângulo amoroso". Aqui meus caros e minhas caras, temos uma obra que explana muito bem o que é um relacionamento abusivo, onde o psicológico da vítima é levado ao extremo dos extremos para entregar aquilo que as partes abusadoras almejam.

Temos uma "entidade" acostumada a ter o que deseja, sempre que solicita algo, essa entidade deseja uma certa pessoa e usa de artifícios familiares de tal para domina-lá ao extremo, a ponto da vítima se doar de corpo e alma para esse ser em questão, para evitar futuras "tragédias", vemos o medo desta até mesmo ao sair, pois se sente perseguida, pois a presença do outro é opressora.

Do outro lado temos um homem "apaixonado" que também está acostumado a ter tudo que quer e quando quer, e não aceita um possível "amor" do objeto amado que não seja direcionado para si, pois este acredita piamente ser merecedor de tal amor, sem ao menos levar em consideração a situação da qual essa pessoa, que é o objeto de desejo desse homem se encontra. Minha dúvida em questão a esse senhor é: será que ele ajudaria nossa querida amiga, se esta não tivesse o mínimo interesse no cavalheiro? Alguns diriam que sim, outros que não e mais alguns poderiam optar pelo talvez, e é justamente essa questão que eu queria levantar. Porque por mais "nobre" que o cavalheiro em questão seja, ele também é um abusador. ( É claro que levamos em consideração a época em que o livro foi escrito) Mas a intenção é de trazer esse comportamento para a atualidade também, pois enganam-se meus caros e caras ao achar que esse comportamento não existe nos tempos atuais.

O que a ausência ou carência do amor pode fazer com o ser humano é bem retratada nessa obra, observar seus personagens e a escolhas destes, perante situações de aflição da muito para se refletir, muitos podem não concordar com a minha reflexão exposta aqui, mas jamais desejei concordância cega, quero o questionamento, pois os clássicos estão aí para isso mesmo. Então meus caros leitores e leitoras, o que posso dizer do livro fantasma da ópera é que ele reproduz muito bem situações de um relacionamento abusivo, suas causas e consequência, leiam e tirem suas próxima conclusões, boa leitura a todos!
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Karoline664 05/07/2024

De todos os clássicos que li, esse com certeza entra no meu top 5. Achei, engraçado, divertido, os personagens são bastante caricatos, e as situações são absurdas. Enfim, só me resta assistir ao filme.
Sandra Rosa 06/07/2024minha estante
O filme é dramático




madumave 27/06/2024

O Anjo da Música chorou...
Não preciso dizer que li o livro após anos de obsessão com o musical. Para mim, esta é uma obra atemporal e transcendental em todas as suas versões. Os vários filmes e espetáculos feitos a partir do enredo de Leroux são a prova viva do poder dessa história.
A edição comentada da Zahar é simplesmente perfeita, e os detalhes contidos na apresentação e nas notas de rodapé são fundamentais. Você pode ler e saber fatos curiosos sobre a história e os bastidores do teatro, ao passo que acompanha o desenrolar da narrativa com uma pegada de romance policial.
Logo, neste livro, a proposta do autor é convencer o leitor de que os fatos narrados são verídicos, uma vez que ele assume a função de "historiador" e de repórter investigativo. Eu achei simplesmente incrível e brilhante a forma como ele trouxe relatos e entrevistas das supostas testemunhas dos acontecimentos extraordinários e sobrenaturais da Ópera de Paris sob o domínio do Fantasma. Ainda mais incrível foi o autor ter se inspirado em fatos reais para escrever a história (como a queda do lustre e o descobrimento do lago nos subterrâneos da Ópera).
À medida que a leitura avançava, pude enxergar a essência do meu musical adorado, e identificar todas as referências trazidas pelo Andrew Lloyd Webber em seu espetáculo e em suas músicas. É preciso dizer, no entanto, que o livro e o musical são bastante diferentes. O núcleo principal permanece o mesmo, mas algumas cenas são modificadas (ou excluídas), enquanto alguns personagens são apagados e/ou substituídos. A disputa entre Raoul e Erik por Christine, no entanto, permanece, bem como o misticismo em torno da figura do Fantasma. Temos uma explicação detalhada de sua origem e de sua vida até sua chegada na Ópera.
Meu único incômodo, devo confessar, foi a falta de uma profundidade maior em torno da psicologia do Erik, além da própria Christine e do Raoul. Eu entendo que o autor se introduz como um repórter que baseia sua narrativa em uma investigação e apuração de fatos, mas sinto que esse aspecto poderia ter sido mais explorado. Essa função, no entanto, foi assumida pelo Lloyd Webber com uma maestria impressionante e primorosa em seu musical. Acho que ambas as obras se complementam, trazendo perspectivas distintas para seus leitores/espectadores e executando os propósitos que lhes foram inicialmente atribuídos. Agora só me resta assistir a todas as adaptações que eu encontrar.

"Pobre e infeliz Erik? Devemos lastimá-lo? Amaldiçoá-lo? Ele só pedia para ser alguém como todo mundo! Mas era demasiado feio! E foi obrigado a esconder seu gênio ou usá-lo para executar truques, ao passo que, com um rosto comum, teria sido um dos mais nobres da raça humana! Possuía um coração no qual cabia o império do mundo e no fim viu-se obrigado a se contentar com um porão. Com efeito, é digno de pena o Fantasma da Ópera!"
Mila Campos 27/06/2024minha estante
" possuía um coração no qual cabia o império do mundo e no fim viu-se obrigado a se contentar com um porão "

essa frase ---


Elaine848 27/06/2024minha estante
Esse livro ??????




annacsfraccaro 23/02/2023

Clássico é clássico
Não nego que em alguns momentos eu fiquei bem confusa pela história, não sabia muito bem o que estava acontecendo ou quem estava contando a história.
É um livro bem denso, com bastante informação.
Achei que o final foi aberto, mas gostei da maneira como o autor terminou a história.
E essa edição do livro é maravilhosa, estou totalmente apaixonada.
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Lenas 24/08/2022

Realmente não sei como me sentir e não quero criticar MAIS UM clássico (porque talvez eu só não seja uma pessoa de clássicos).

Vou dizer apenas que achei o Erik um chato de galocha.

Dou 2,5 pela edição, que é maravilhosa.
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Aline Oliveira 30/06/2023

Gostei, fiquei super curiosa com todo o mistério da ópera em si (construção do edifício, dificuldades, criação do "lago" subterrâneo) e com esse enigma em torno do fantasma, achei a leitura fluida.
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Cinara... 06/10/2020

"Satanás vem dos porões, assim como nele adentra. Dele escapam as luzes do inferno, nele instalam -se os coros dos demônios. "


A decepção foi que o fantasma da ópera que existia na minha cabeça criada com muitos fragmentos que colhi ao longo do tempo, não existe no livro! ?
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Camila1856 15/03/2021

Razoável
Eu esperava mais desta história, eu já conhecia e amava entrei com muitas espectativas e me decepcionei um pouco...o livro por ser clássico a escrita e um pouco difícil de entendimento o que fez com que eu entrasse em uma baita ressaca literária que durou um mês, mas não desisti dele, o livro enrola demais pra falar sobre o triângulo amoroso principalmente sobre o fantasma da ópera só fala mesmo sobre ele no final, o resto e só de vez enquando, o visconde raoul e um chato e a Christine tbm kkk, mas isso não atrapalha totalmente a história ...só acho que o autor devia chegar logo no ponto ao invés de encher linguiça ...pretendo reler brevemente as vezes minha opinião muda...
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MayMadureira 06/06/2020

Só me faltou ser amado para ser bom!
Influenciado por nomes célebres como Edgar Alan Poe e Arthur Conan Doyle, Leroux deu a sua história um clima de mistério e horror que intriga o leitor desde as primeiras páginas.

A história do triângulo amoroso entre uma cantora da ópera, um jovem visconde e um fantasma que assombra os recônditos mais escuros da ópera de Paris, nos mostra que mais aterrorizante do que seres sobrenaturais, são as atitudes egoistas humanas.
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mirianbezerra 08/11/2023

Sem dúvidas, um dos melhores clássicos que já tive o prazer de ler
Este livro é baseado em uma história real, escrita por Gaston Leroux em 1909.
Foi uma leitura incrível! Me transportou para Paris do século XIX, durante a era da ópera.
O romance, o suspense e toda a dramaticidade do ambiente tornaram a leitura muito fluida e envolvente.
O livro conta a história de amor de Erik, Raoul e Christine e o desenrolar deste drama.
A narrativa me prendeu até a metade do livro, e confesso que pensei em abandonar a leitura, mas valeu muito a pena continuar! Aos poucos o escritor retomou o ritmo e a narrativa voltou a ficar intrigante.
O fantasma da ópera é um homem que foi julgado por sua aparência durante toda a vida devido a sua feiura, mas ele possuía um talento genial para a música e ansiava ser amado por meio dela.
O dom musical de Erik tornou a história ainda mais cativante. Eu sou apaixonada por música, e adorei a forma como ela foi retratada neste livro! As descrições de como o fantasma da ópera cantava e tocava me arrepiaram. Tenho certeza que ele tinha uma voz angelical, como o anjo da música.
Além da história fascinante, esta edição do livro é lindíssima. Li a versão e-book no Kindle, e pretendo comprar a versão física.
Recomendo a leitura!
mirianbezerra 09/11/2023minha estante
Sou do time que ama o Erik e odeia o Raoul


lareS2 10/11/2023minha estante
@mirianbezerra o Raoul é um dos piores mocinhos dos filmes de terror que eu já vi, péssimo kkkkk


lareS2 10/11/2023minha estante
@mirianbezerra, tbm sou, o Raoul é simplesmente o pior mocinho de livros de terror


mirianbezerra 10/11/2023minha estante
nossa sim!! temos bom gosto amg ?


trizisreading 13/11/2023minha estante
coloquei na lista


mirianbezerra 14/11/2023minha estante
@beatrizreads vc vai amar amg, esse livro é maravilhoso!!




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