Sentindo Na Própria Pele

Sentindo Na Própria Pele Mônica de Castro




Resenhas - Sentindo Na Própria Pele


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Guilherme Ramos 27/04/2020

Dá para sentir na própria pelo mesmo. Muito intenso!

Sentindo na própria pele abre a trilogia de uma longa estória de um grupo de espíritos que reencarnam em diferentes posições no mesmo ciclo familiar, mas, que tem como personagem principal Tonha, uma escrava trazida de Angola, vendida pelo próprio líder de sua aldeia no continente africano, nesta aldeia seu nome era Mudima e não Tonha.

No início do livro, Tonha já conta 97 anos de idade, a lei áurea foi assinada e os escravos estão livres. Clarissa e Luciano filhos do Senhor e da Senhora da fazenda São Jerônimo, principal cenário desta estória forte e comovente questionam a “Vó Tonha” por qual motivo ela não se levantou para ir embora, eles eram a favor da liberdade dos escravos e estavam felizes por saber que Tonha não precisava mais de amarras para aquele lugar e é aí que a ex-escrava começa a relatar a sua vida aos irmãos, pois com a alta idade, já não tem mais para onde ir.

Tonha vai relatar desde sua venda na África, passando pelos navios negreiros e sua chegada ao Brasil. Então vamos ter conhecimento de uma história marcante, intensa e impressionante - Tonha levou uma vida de renúncia, sacrifícios e sofrimentos. Um romance com um homem branco (Inácio) a linda e verdadeira estória de amor de uma amizade única com aquela que foi responsável pela sua compra na África, Aline, a sinhazinha da fazenda São Jerônimo que queria uma espécie de boneca viva para sua companhia.

Vamos aprender um pouco sobre a fé dos escravos e do início do Candomblé no Brasil, as divindades Inkices e Orixás no culto Angola, Jêje, Ketu e Nagô e também os arquétipos em contrastes com o sincretismo católico. E sobre o poder do perdão e do silêncio. Sentindo na própria pele aborda inúmeros temas que provocam reflexão profunda, é um romance cheio de espiritualidade e altamente marcante, como se estivéssemos sentindo realmente na própria pele de tão profundo que é o romance e deixa a expectativa do leitor da continuação desta linda estória.
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Protetora Di 07/08/2009

Sentindo na própria pele
Acho que todas as pessoas preconceituosas, arrogantes deveriam ler este livro.
É fácil maltratar, julgar e repudiar as pessoas!
Qdo é na pele da gente, dói!
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Bew 05/08/2021

Leitura envolvente e sofrida!
Eu recomendo, porém aconselho preparar o coração e organizar as emoções, porque a cada página sentimos na própria pele.
Um livro com um enredo excelente, a narrativa cheia de detalhes, mas que a todo momento nos coloca em reflexões diante dos nossos relacionamentos com outros, e principalmente com aqueles que são mais próximos de nós.
Amizade, preconceito, amor e mortes! É aquele livro que ao chegar ao final você suspira e não sabe se foi bom ou ruim ter chegado ao final, êxtase!
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Karina 13/04/2013

Resenha | Sentindo na Própria Pele - Mônica de Castro
O livro se inicia no dia da libertação dos escravos onde Tonha, uma das negras com já 97 anos se recursa a ir embora com o seu povo e pede para Clarissa e Luciano, para ficar e seu pai Fortunato permite. Ambos ficam curiosos para saber porque recusa sua liberdade e pedem para ela narrar as coisas que já vivenciou e ela se dispõe a conta-las.
Mudima/Tonha, após perder sua mãe é adotada por um casal e tirada dos braços da mãe adotiva por um traficante de escravos da Angola e trazida para Bahia, na fazenda São Jerônimo, onde seu Liturgo pede para Josefa ensina-lhe a língua natal para poder dar a negrinha com 9 anos para sua filha Aline de aniversário. A menina adora o presente e a trata a principio como uma boneca dando o nome de Tonha, mas se da conta que apesar de ser sua escrava deve ser tratada como igual, algo que não agrada seu pai.
Ambas crescem como amigas inseparáveis e seu Liturgo já viúvo a muitos anos resolve se casar novamente com dona Palmira. Ela por sua vez tem dois filhos Camila e Cirilo, onde Aline se apaixona pelo rapaz sendo correspondida. Inácio, primo de Cirilo se apaixona por Tonha, mas Constância apaixonada e prima do rapaz arma um plano com Lalá, escrava amante de Liturgo, que não dá certo e sua tia Palmira manda volta para casa de seus pais, a moça então fica revoltada com a escrava e Aline.
Camila volta da Europa, iludida com Basílio, um caça dotes mas Cirilo, percebe e não aprova a união, ambos se encontram escondido, mas Basílio, aflito arma um plano junto com Vigílio, que desoura Camila e some. Após todos descobrirem, Basílio se oferece como noivo e Camila pronúncia que será freira e ele é enchotado.
Cirilo e Aline se casam. Tonha e Inácio, vão junto com eles para a mesma pousada e ambos cada qual em seu quarto. Constância e Basílio agora unidos colocam fogo nos quartos. Cirilo, Inácio e Aline morrem nas chamas e somente Tonha sobrevive. Seu Liturgo a culpa por toso mal e maltrata dia-a-dia, porém após sonhos decorrentes com sua filha, para de atormenta-la. Após relatar estes acontecimentos a Clarissa e Luciano, Tonha vai se deitar triste, porém Aline e Inácio vem busca-la para que possa enfim morrer em paz.

Att.: Karina Nascimento
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umgustavomacedo 24/10/2020

Sentindo na própria pele
Obra encantadora, tocante e com diversos personagens cativantes, que nos possibilitam repensar nossos atos quando conhecido os deles(as). Infelizmente, quando comecei a leitura dessa obra já havia iniciado o segundo volume da história, o livro ?Com o amor não se brinca?, sem saber da existência do primeiro livro ?sentindo na própria pele?. Logo, alguns desfechos já eram aguardados, cujo quais tive conhecimento no segundo volume, em seus primeiros capítulos. Senti ao iniciar o segundo livro que algo necessitava ser explicado, e somente assim cheguei a leitura deste livro que me conferiu vários momentos de reflexão. Agora, finalizada a leitura, retorno ao segundo volume na certeza que muito ainda aprenderei com a história de Tonha.
Tayla 18/05/2022minha estante
Poderia me tirar uma dúvida? Notei que no primeiro livro a Tonha desencarnou, porém no segundo livro ela estava viva. Oque será que perdi? Fiquei confusa.




Gilda.Lima 03/10/2020

Início de uma trilogia...
Tonha é uma negra que foi trazida da África ainda criança para ser escrava particular de Aline, filha do fazendeiro Licurgo. Mas, com o tempo, um amor sem igual foi crescendo entre ambas, que tornaram-se inseparáveis. Licurgo, viúvo, casou-se novamente com Palmira, também viúva, mãe de Cirilo e Camila e tia de Inácio, a quem criara como filho. Aline e Cirilo se apaixonaram, igualmente Tonha e Inácio, que acabaram vivendo um amor proibido pelas conveniências da sociedade. Porém, há Constância, também sobrinha de Palmira e prima de Inácio, que é apaixonada pelo rapaz e está disposta a tudo para tê-lo.
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Nadia.Paula 21/11/2016

Emocionante
O livro tem ritmo dinâmico e de rápida leitura, de conteúdo espírita, A história se passa no Brasil durante o período da escravatura, nesta época acreditava-se que os negros não tinham alma e nem sentimentos e escrava Tonha conseguiu mudar visão errônea da pequena Aline, que passou a defender os escravos de maus tratos e castigos dos mais severos e a tratar Tonha com muito carinho e respeito e Sentindo na Própria Pele, como muita humildade Tonha conseguiu através desta experiência vencer as barreiras da vaidade e do orgulho.
O fim do livro é bastante triste e muito emocionante
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agathasnery 27/04/2023

Muito forte e triste
Por tras de qualquer acontecimento bom tem tambem muita tristeza. um livro incrivel que, mesmo para quem nao gosta de conteudo espirita/psicografado, consegue sentir o peso e valor da historia. uma ferramenta para a critica social, racial e tambem feminista. o melhor livro da trilogia ao meu ver e um dos meus preferidos em geral. impossivel nao criar carinho- e raiva- por muitos dos personagens. tudo muito forte e de sensibilizar o leitor ao maximo. a inclusao de religioes de raizes africanas tambem e muito presente. um livro muito completo. (e triste)
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Cristiane 17/04/2021

Trilogia 1/3
História maravilhosa sobre a negra Tonha que foi trazida pro Brasil pra fazer companhia pra uma menina de sua idade. Vale a pena! Muito tocante!
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Sandrinha 17/06/2009

História muito triste....
Dos livros espíritas que li, este foi o que mais me emocionou.
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sulian 25/09/2009minha estante
olA

sOU espirita e gosto muito desse genero de livros... mas ultimamente nao estou com sorte, pois estou escolhendo livros muito cansativos e repetitivos... o livro sentindo na propria pele é uma historia que flui e que vc n consegue parar de ler????

Obrigada pela atençaooo...




M 12/04/2011

É a história da escrava Mudima/Tonha e sua dona e amiga Aline. Elas passam por várias provas e em sonho lhes é mostrada a vida anterior, para que entendam porque escolham passar por aquilo. É mais uma lição de amor e da perfeição das leis divinas.
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Leia um livro espírita 04/01/2021

Primeiro livro da Trilogia baseada na história da família Sales de Albuquerque e da escrava Tonha, que se inicia já com Tonha em idade avançada relembrando sua longa jornada como escrava da família Sales Albuquerque que se iniciou aos 9 anos de idade, quando foi trazida da Angola como um presente para Aline que a princípio acredita que Tonha não é gente mas com o tempo percebe que os negros são exatamente iguais aos brancos e por isso entra em conflito com seu pai em defesa das injustiças praticadas contra os negros, Aline e Tonha desenvolvem uma linda amizade e se amam sinceramente e crescem fortalecendo cada vez mais essa amizade, já adolescentes, Aline conhece Cirilo filho de sua madrasta e se apaixona perdidamente assim como Tonha que se apaixona pelo primo de Cirilo, Inácio que luta para poder viver seu amor impossível com Tonha, neste período várias personagens se entrelaçam na teia do destino, alguns como Constância e Basílio com muito ódio e rancor, trazidos de outras vidas, que determina seus destinos e o futuro de muitos, linda história de amor, fé, esperança e justiça! ❤

site: https://www.instagram.com/leia.um.livro.espirita/?hl=pt-br
Kelli 04/08/2021minha estante
Li este também é maravilhoso.




Andy Santana 18/04/2021

Um retrato da escravidão no Brasil
Nos autos dos seus 97 anos, Tonha, uma escrava revisita sua história de luta, amor, castigos e afinidades, descrita no romance espírita “Sentindo na Própria Pele”, de Mônica de Castro.

A narrativa acontece quando a abolição da escravatura é uma realidade em nosso país. Mesmo com a alforria em mãos, a escrava idosa se recusa a partir da fazenda onde foi criada, e em forma de agradecimento reconta sua jornada a dois jovens que serão o futuro de um país que busca pela igualdade das raças.

Marcada pela travessia entre África e Brasil, Tonha chegou ao país com a missão de ser uma boneca preta para a sinhazinha Alice. Com todos os infortúnios que conhecemos sobre a escravidão, ler relatos de castigos é uma parte pungente do romance. Nem só de sofrimento a história contada por Mônica de Castro é marcada, e sim pela bondade da personagem central que busca entender que o escravo não é um objeto e sim um ser humano.

Com vidas entrelaçadas, os ensinamentos do espiritismo são claros e demonstrados com exemplos de outras vidas. Mesmo que seja datado, o livro aborda assuntos que fazem parte de pautas atuais na sociedade.

Os enlaces de outras vidas e os resgates das feridas são um caminho para olharmos para nossos erros e tentarmos melhorar dia após dia. Um dia chegaremos lá, onde as raças, as cores e as crenças não serão importantes e muito menos motivo para crimes e racismos.

site: http://www.sodapop.com.br/resenha-sentindo-na-propria-pele/
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Kariny79 14/09/2021

Maravilhoso
Um final surpreendente!
Tudo que você espera para o final não acontece, mais é uma leitura fluída e rápida.
Personagem fortes e fora do padrão.
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