Uma vida pequena

Uma vida pequena Hanya Yanagihara




Resenhas - Uma Vida Pequena


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Santiago7 14/11/2024

Avassalador
Me apaixonei pela escrita desse livro. A escritora faz uso de várias metáforas que dão mais vida ao que estamos lendo. Porém, muitas vezes, isso fazia com que o que a mensagem ficasse ainda mais PESADA. Por isso, antes de ler,
você precisa estar ciente dos diversos gatilhos que ele carrega para que não te faça mal de alguma forma.
Possui personagens muito bem estruturados e uma história extremamente cativante. Quanto mais você lê, mais você fica curioso sobre o que de fato aconteceu com o protagonista e isso cria uma curiosidade que te prende bastante.
Sobre o protagonista, se trata de um personagem muito, muito traumatizado. É muito interessante ver o quanto ele ainda é preso pelo passado. Por mais que ele tenha desfrutado de um futuro brilhante, eu não conseguia enxergá-lo como um homem, mas sim como o mesmo garotinho assustado do passado.
Não dei 5 estrelas por uma razão: ao terminar o livro não senti que havia absorvido nenhuma mensagem de valor. É só tristeza atrás de tristeza. E por mais que eu tenha achado a história magnífica, senti falta disso
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LFSilva 14/11/2024

Para poucos
Livro para poucos, leva-se tempo até entender as intenções da autora. É uma visão muito rara e peculiar de como certos assuntos devem ser tratados.
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Daniellelimac 12/11/2024

O livro mais triste que li.
O livro mais devastador que já li. A história de quatro amigos (JB, Malcolm, Willen e Jude) que tentando conquistar seus objetivos, se veem perdidos. O pilar entre os quatros é o Jude, e é nele que o livro centraliza. Jude é um personagem cativante desde o primeiro momento, seu passado misterioso, mas claramente traumatizante, só nos faz querer saber mais sobre essa pessoa e sinceramente, apesar de imaginar o que viria, eu não estava preparada para o que encontrei. A narrativa que intercala em primeira e terceira pessoa nos fornece um olhar único para o que é sentido e observado pelos personagens.
A escrita da Hanya me agradou muito e, apesar de ter gostado do livro, não é uma leitura que eu recomendaria. É um livro muito triste e mesmo entendendo que a literatura também é um lugar de confronto e nem sempre será confortável, a autora é extremamente descritiva com as questões sensíveis e traumáticas que são retratados. É uma leitura que exige uma certa preparação emocional, é extremamente necessário entender seus limites e se está preparado (a) para essa obra que é tão intensa.
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Gisleandro Araújo 11/11/2024

Emocionante
Um dos livros que mais chorei em toda minha vida, me destruiu, me destroçou, me deixou em pedaços. Fiquei pensando por varios dias, super recomendo.
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Lanna 10/11/2024

Uma perda de tempo
Todo mundo diz o quanto esse livro é triste, então li esperando chorar bastante, mas não derramei uma lágrima sequer simplesmente porque não consegui comprar essa história. Adianto que talvez a minha resenha contenha spoilers.

É uma sucessão exagerada de tragédias que é perceptível a intenção da autora de te chocar. Ela não fica satisfeita em te descrever uma cena forte, ela fica repetindo, repetindo, repetindo... Ela bate tanto ma mesma tecla que ao invés de me sensibilizar eu só tava de saco cheio de tudo que eu tava lendo ali.

Sou uma pessoa muito sensível pra temas de automutilação e na primeira vez que li uma cena dessas, fiquei enjoada e tonta, mas depois dessa houve mais uma avalanche de cenas de automutilação super descritivas que eu já não tava mais sentindo nada (que bom) porque até me acostumei.

A autora tem umas opiniões bem controversas, ela acha que terapia não funciona e que suicídio deveria ser "normalizado" como um direito da pessoa. Depois que eu soube disso, percebi o quanto essas opiniões influenciaram esse livro porque, basicamente, ela escreve uma história repleta de traumas pro Jude e nada do que os outros fazem pra ajudar surte efeito, ele não aceita buscar acompanhamento profissional e quando aceita, não funciona. É como se ela tivesse falando "hey, se você tem um trauma, esquece! A sua vida vai ser sempre uma merd* mesmo e teu único caminho é o suicídio". Isso é um desserviço tão grande que eu nem sei.

Agora vamos falar do que eu achei inverossímil. O Jude é abusado física e sexualmente por todos, repito, todos os homens que passaram pela vida dele durante a infância. E não foram um ou dois, foram centenas de homens, centenas de vezes. Aí ele cresce e em quem ele deposita toda a sua confiança? Homens. Não que seja impossível de acontecer, mas acho curioso a autora ter escrito que a rede de apoio do Jude é composta unicamente por homens. Primeiro porque é muito raro (eu nunca vi) que homens se ajudem TANTO assim, emocionalmente falando; na verdade, geralmente quando um homem tem um problema ele procura a figura feminina mais próxima. Mas a autora quis mesmo me convencer que um grupo de homens se uniria por quase 40 anos (!!!) pra ajudar alguém que nem aceita ser ajudado. Acho que até a Hanya percebeu que isso não fazia muito sentido, então deu logo um jeito de juntar o Jude em um relacionamento homossexual com um desses amigos (sendo que no livro, em momento algum é mencionada a orientação sexual do Jude, ele só diz que "achava natural" ficar com homens porque pra ele sempre foi assim, lembrando que ele não "ficava", ele foi abusado (!) durante a infância. Mais um desserviço da nossa querida autora ao tratar da sexualidade de uma vítima de abuso).

A primeira pessoa em quem o Jude realmente confia e que não abusa dele é uma mulher, a assistente social Ana, mas aí a autora deu um jeito de matar a personagem em menos de 50 páginas, afinal, como seria possível continuar escrevendo sua sequência de tragédias se o Jude começasse aos poucos a receber afeto de alguém né?! Outra figura feminina "importante" pro Jude é a Julia, sua mãe adotiva, mas nesse livro de quase 800 páginas eles não trocam 05 frases. Em um determinado ponto da história o Jude decide tentar ter um relacionamento, aí ele tem a opção de uma mulher conhecida ou um homem desconhecido (que ele descreve como tendo um olhar ameaçador), adivinha quem ele escolhe? O homem. Esse cara humilha, espanca e est*pra ele repetidas vezes. Mais uma tragédia pra vida do Jude.

A autora parece achar que sofrimento forma caráter porque todos os nossos protagonistas sofrem, o Jude coitado, come o pão que o diabo amassou em todo o livro, o único que tem uma infância feliz com família amorosa é o JB, e ele é um grandessíssimo babaca com todo mundo no livro todo. Até o Harold (pai adotivo do Jude) sofre com a perda de um filho e foi depois de ler sobre a morte dessa criança que não levei mais a autora a sério.

Hanya descreve uma morte muito cruel pra essa criança causada por uma síndrome, aí fui pesquisar pra entender mais sobre a doença e ADIVINHA? ESSA DOENÇA NÃO EXISTE! Sério! Porque não basta as milhares de doenças que causam dor, sofrimento e morte todos os dias, a autora tinha que inventar uma doença pra dar uma morte horrorosa pra uma criança de 05 anos. Pra quê?? Pra te chocar, leitor.

E temos o momento vilão de desenho animado, onde um psiquiatra do mal sequestra o Jude, tortura e abusa dele. Todo esse plot foi tão sem sentido e com furos que eu nem quero me demorar nele. É só mais uma das 40 mil violências que a autora faz acontecer com o Jude.

Já vi algumas pessoas falando que esse livro serve pra abrir nossos olhos sobre como o mundo é mau. Mas galera, existe uma invenção revolucionária chamada jornal, você tem acesso a ele por meio de papel, pela Internet, tv ou rádio, assim você se mantém atualizado do que acontece. Você não precisa que uma autora de escrita pretensiosa jogue um monte de sofrimento na sua cara pra te mostrar que o mundo é hostil.

Esse livro todo é um desserviço, nunca mais quero ler nada dessa autora e se eu vê-la na rua eu atravesso.
Laisacvmanente 10/11/2024minha estante
Concordo com tudo!!!! Ela juntou todas as coisas horríveis que existem em um livro e pra que??? Me poupe!!!


Lanna 10/11/2024minha estante
Siim, ao invés de sentir tristeza eu senti foi raiva! Se tirar as milhares de cenas de tragédia, o livro nao dá 300 páginas


Brenno 12/11/2024minha estante
Acho q vc não entendeu o livro, mas enfim. Da próxima vez não leia livros q cumprem com o q propõem


Lorde10 12/11/2024minha estante
AMARGURADAAAAA


efsx86 15/11/2024minha estante
A resenha mais sensata sobre esse livro que é uma pornografia de sofrimento.


Lanna 15/11/2024minha estante
Então, me explica aí, Brenno! Vou adorar ler tua opinião


Lanna 15/11/2024minha estante
Sim, Lorde10. A Hanya que escreve uma sucessão de misérias, mas eu que sou a amargurada por questionar isso. :D




karlakarolineguima 10/11/2024

Não é um livro fácil de ler
Quando digo que não é um livro fácil de ler, não me refiro ao tipo de escrita, pelo contrário, o livro é bem fluido, apesar da escritora ser um tanto detalhista, não fica cansativo. A história é muito bem ambientada, as narrações são envolventes, o narrador não é o mesmo todo o tempo, o que faz a leitura ganhar ainda mais ritmo. Porém trata sobre temas com gatilhos. Fala abertamente sobre situações das quais causam grande desconforto. Dei 5 estrelas pq a autora consegue transmitir todas as sensações dos relatos do livro e isso é para mim o motivo de dar uma ótima nota.
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Nana 10/11/2024

"Às vezes é porque me sinto tão mal, ou com tanta vergonha, e preciso tornar físico o que estou sentindo [...] E às vezes é porque sinto um monte de coisas e preciso não sentir nada. Isso ajuda a fazer tudo ir embora. E às vezes é porque estou feliz e tenho de lembrar a mim mesmo que não deveria me sentir assim."

Esse é um dos trechos que mais me marcou durante a leitura. Foi uma longa leitura, difícil, e em muitos momentos, monótona. Confesso que quis abandonar nos 30%, nos 70% e também quando estava em 90%, porque foi uma história sobre desgraças e nada além disso (na minha concepção). Jude sofreu o livro todo e nos raros momentos em que vivenciava coisas boas, se sentia indigno. Se eu disser que não sofri, que não chorei ou até mesmo que não segurei a respiração enquanto lia suas dolorosas histórias, estaria mentindo, mas ao mesmo tempo, eu queria ter visto alguma espécie de "evolução", de lição ou qualquer coisa que mostrasse que uau, tudo valeu a pena. Ao que parece, a autora não acredita muito em terapia kkkk o que ajudaria em grande parte dos problemas, mas honestamente, o que me agarrou e me motivou a terminar a leitura foi a curiosidade para entender a história de Jude, mas também o carinho que nutri pelos personagens, pelo cuidado fraternal, pelas relações que foram construídas e até mesmo pelos conflitos que perpassam todas as fases da vida. É um livro que recomendo muito se você quer SOFRER, mas se seu objetivo for outro, talvez você sinta o mesmo que eu durante a leitura: é triste, a história é sofrida, você acha que vai chegar em algum lugar, mas termina com mais sofrimento :)
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Kelly1730 10/11/2024

Pesado e lindo
Não tem como não se apaixonar por Judy e querer cuidar dele, durante todo o livro que é bem extenso você vc tem algumas certezas de coisas que vão acontecer, mas tem outras que são surpresas. Demorei a ler, senti muito e sofri também. É um livro lindo e pesado!
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Mariana.Gaia 10/11/2024

Reflexiva
Iniciei Uma Vida Pequena com o pé atrás e terminei ele com um choro copioso e dilacerante.
É um livro que deve ser lido com calma e com pausas regulares de um dia ou meses, sendo assim, foi o que eu fiz. Cada capítulo eu parava uma semana e houve alguns que parei meses, por não conseguir ir à frente.
A autora pegou a dor e a tristeza e a triplicou no livro, eu nunca senti tanto afeto por um personagem, nunca senti uma vontade absurda de pega-lo e trazê-lo pra cuidar.
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malu.damasceno 09/11/2024

Qualquer dia desses farei a resenha que esse livro merece. por hoje apenas o aprecio através desta breve descrição
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