obotecoliterario 14/11/2024
Quem diz que literatura não é política, merece um tiro.
O começo do livro é muito arrastado, mas em nenhum momento você de desprende do sofrimento da vida da Elphaba e de como ela era vista por todos ao seu redor.
Tudo na jornada dela foi dor, mesmo no amor de sua mãe e seu pai, da velha Ama, do seu amante, do seu filho.
Ela foi fiel a si mesma e à suas convicções até o fim, ela queria o fim do regime cruel que subjulgava àqueles que era diferentes, que queria seu extermínio. Elphaba era boa, mas era cruel porque uma coisa não tem nada a ver com a outra, afinal Glinda era gentil, mas era má como o diabo.
O livro é pesado, mas é emocionante e essa tradução da Darkside e todo o projeto gráfico do livro são muito bons, a qualidade é impecável.
No começo, eu estava odiando o livro e achando que não ia gostar, no fim se tornou favorito.
"E a Bruxa? Na vida de uma Bruxa, não há um para sempre, e no para sempre de uma Bruxa, não há um felizes; na história de uma Bruxa, não há posfácio. Fora do que há além da história de uma vida, além da história da vida, não há ? infelizmente, ou talvez ainda bem ? o que ser narrado. Ela morreu, morreu bem morrida, e tudo que restou foi a carapaça de sua reputação malvada."