A guerra não tem rosto de mulher

A guerra não tem rosto de mulher Svetlana Aleksiévitch




Resenhas - A Guerra Não Tem Rosto De Mulher


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cristina 22/11/2021

muito impactante
eu nunca tive muito interesse pelos relatos da 2ª guerra porque eram sempre os mesmos relatos militares e técnicos. tinha visto uma vez que há historiadores que acreditam que mais de 60 milhões de pessoas morreram entre 1941-1945 e nunca realmente entendi o quão grande é esse número
os relatos sentimentais das mulheres que passaram pelo front ou retaguarda me fizeram questionar muitíssimas vezes até onde vai o ódio no homem. é difícil acreditar que grandes líderes almejavam poder e se usufruíram e manipularam a população pelo bel prazer. inacreditável ?
não sei se é o melhor livro jornalístico sobre esse assunto porque nunca li outro, mas tenho certeza que será difícil encontrar um tão impactante quanto esse. cada relato foi um soco na cara; a fome, mães tendo que deixar os filhos em casa para irem ao front; a manipulação; bombardeios... enfim
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Helen 25/11/2021

...
Sem palavras para a grandeza desse livro. Sabe aquela sensação de angústia ao ver um filme de terror baseado em história real? Tive essa sensação durante todo esse livro. Não são histórias bonitas, não é heroico. São histórias de terror, verdadeiras. Milhares e milhares de vidas perdidas por poder.
Uma tristeza por todas as vidas perdidas, por todas as histórias não contadas e identidades não reconhecidas que ficaram na terra sangrando.
Essencial para todos lerem, para que nunca volte a precisar de guerra novamente.
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Nay M. 26/11/2021

Agora a guerra tem rostos,vozes e nomes de mulheres
o
Na escola eu sempre amei as aulas de história, mais do que qualquer outra. E foi através dessas aulas que meu interesse pela tema da segunda guerra mundial surgiu. Normalmente eu levo uns três dias para concluir uma leitura, mas esse livro simplesmente me destruiu desde do primeiro capítulo, levei quase dois meses para concluí-lo.

Geralmente as história que encontramos sobre esse período é retratada somente pelo lado masculino . Os homens que pereceram, os homens que sobreviveram, os homens condecorados. Mas até ler esse livro nunca tinha lido relatos das mulheres que tiveram tamanha importância nessa empreitada de dor, tortura e morte.

Svetlana traz em cada página desse livro relatos de mulheres que lutaram tão, se não mais bravamente que os homens nessa guerra. Temos relatos de tanquistas, franco-atiradoras, sapadoras, enfermeiras, cozinheiras, lavadeiras. Cada um mais forte que outro, até as funções que não necessitavam está no meio do fogo cruzado, eram brutais e exaustivas.

Eram meninas entre que saiam dos seus lares, muitas vezes fugidas, implorando no centro de alistamento para combaterem. Jovens que não tinham a mínima ideia de que ao chegar no front, seriam despidas não somente da roupas que usavam para colocar um uniforme três vezes seu tamanho, que perderiam seus lindos cabelos compridos, mas que também seriam despojadas das suas inocência, seus sonhos, suas feminilidades, suas juventudes.

Hoje em dia, as jovens que conseguiram sobreviver, são mulheres idosas que ganharam várias medalhas, mas que perderam um pedaço de si para a guerra e que trazem consigo memórias que são difíceis de recordar ou que foram inibidas por tanto tempo de contá-las que sentem dificuldade.

Svetlana sofreu com a censura imposta ao seu livro. Tentaram silenciar as vozes daquelas que abalaria o olhar heróico e muitas vezes romantizado que temos desse período, porém não conseguiram. E após finalizar essa leitura só tenho a dizer que agora a segunda guerra tem rosto, voz e nomes de mulheres, pelo menos para mim.

Até mais,
Nay
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DessaJ.C. 30/11/2021

Um misto de emoções
Um bom livro, vários pontos de vista sobre um período onde só os homens costumas ser os heróis.
a unica coisa ruim vem dos próprios relatos, como pode alguém ser tão patriota ao ponto de desejar ir para o front?! largar filhos para trás por isso? simplesmente não entendo...
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Marita13 02/12/2021

O livro A guerra não tem rosto de mulher conta um relato bem forte da guerra na visão das mulheres da antiga união soviética, assim, vemos o retrato brutal do que foi o ciclo de violência da guerra, infâncias perdidas, sorrisos e paixões despedaçados. Relatos fortes e impactantes, recomendo a leitura
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Matheus 10/12/2021

Mais um trabalho interessantíssimo e, ao mesmo tempo, cruel de Svetlana Aleksiévitch. Como dito pela própria autora ao longo do texto, sua missão com este livro é buscar o 'humano' no cenário da guerra: os sentimentos.
A perspectiva do indivíduo sobre as grandes tragédias, muitas vezes, passa despercebida por olhos estrangeiros. Aqui, neste livro, podemos observar como os horrores da guerra afetam o ser humano e a suas vidas, que, por sua vez, são destruídas para sempre.
Um livro pesado e árido, mas, necessário para tentarmos compreender o passado e não permitir que ele se repita.
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Su 16/12/2021

A Guerra Não tem, mas deveria ter o rosto da mulher.
O livro mais incrível que ele sobre a temática: entender a Segunda Guerra Mundial pelo Prisma feminino de quem fez parte da luta armada, seja no front, seja nos hospitais, cozinhas e afazeres de manutenção para sobrevivência é algo incrível. Entender como e o que pensam de Stalin e que ainda durante os Deslizes do mesmo ainda possuem a chama da crença comunista. Umas são gratas, outras se sentiram traídas, mas em todo caso, a complexidade da guerra e a política de ambos os lados são entre intrínsecos e complexos. Mas ainda assim elas buscam Mesmo durante a brutalidade da Guerra ter a sensibilidade de olhar até mesmo ao ódio. Soldados alemães que estupravam camponeses, soldados soviéticos estadunienses que estupravam as alemãs, sangue, tragédia, assassinato mesmo mergulhadas nisso ainda sim tentam buscar a força sensível de viverem
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VdeVeruska 16/12/2021

Como é difícil ser mulher.
Gostei muito desse livro...apesar que me fez pensar em como é difícil ser mulher em qualquer parte do mundo.
Uma leitura obrigatória para quem gosta de relatos de guerra.
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Mariana 29/12/2021

Pesado mas necessário
Nunca soube das guerras mundiais através das historias femininas. Esse livro é extremamente necessário pois as mulheres tiveram um papel importante nessas batalhas e não são reconhecidas por isso. Novas narrativas que trazem a força feminina como protagonistas devem ser contadas e lidas.
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Agua.morna 02/01/2022

Incrível
O livro conta relatos de diversas pessoas, a maioria mulher, claro, sobre como foi vivenciar a guerra e abdicar dos ?hábitos femininos?. Muito tocante, mostra a injustiça que as mulheres sofreram depois da guerra também. Diversas mulheres consideradas ?indignas?, sujas e masculinas de mais para casar. Um livro simplesmente extraordinário, pra quem diz que mulher não participa de guerra esse livro é necessário kkkkkk
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Patty 07/01/2022

Maravilhoso!
A Segunda Guerra Mundial sendo contada pelas experiências e relatos de mulheres da antiga União Soviética na guerra.

?Meu bem? Não pode existir um coração para odiar e outro para amar. O ser humano só tem um, e eu sempre pensava em como salvar o meu.?

Demorei alguns meses pra finalizar essa leitura pois não é fácil não se emocionar a cada relato contado e a cada lembrança dessas bravas mulheres. Uma leitura triste mas muito necessária.
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kelly.brekker 08/01/2022

Tenho pena de quem vai ler esse livro, e de quem não vai ler
Que livro, que história, que mulheres...

O livro reúne varios relatos de mulheres durante a segunda guerra mundial, é pesado, triste e doloroso, mas é super necessário.

É impossível não se emocionar com os testemunhos, eram tão jovens, tão corajosas. E sem dúvidas um livro inesquecível.

"A guerra 'feminina' tem suas próprias cores, cheiros, sua iluminação e seu espaço sentimental. Suas próprias palavras. Nela, não há heróis nem façanhas incríveis, há apenas pessoas ocupadas com uma tarefa desumanamente humana."
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Adib 11/01/2022

Sangue, trabalho, lágrimas e suor.
Esse livro representa um duro golpe em minha alma.

Quantas outras histórias se perderam?

Apesar do peso da palavra Vitória ser grande , é soar do seu lado do front, ele não é capaz de apagar o inferno pessoal vivido por todos.

Estavam do lado do vencedor. Mas não venceram. Ninguém vence completamente na guerra.
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Aluma.MAcia 14/01/2022

Minha primeira leitura do ano, queria ter amado, porém só gostei mesmo, para quem gosta de ler sobre Segunda Guerra Mundial é uma boa opção. São depoimentos angustiantes de mulheres que foram forçadas a guerrear e também daquelas que tiveram o livre arbítrio de escolher lutar; como elas diziam "Tudo em Nome da Pátria" em apoio a União Soviética.
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mariana.rgs 16/01/2022

"o humano vencia o desumano, simplesmente porque é humano"
o que falar sobre essa obra? simplesmente uma das mais impactantes que já li. me fez ter toda uma outra visão sobre o que foi a guerra, já que o que me vinha na cabeça antes dessa leitura era sempre homens atuando ali. evidencia o humano (ou desumano) acima do heroísmo.

de início a forma como o livro foi construído me fez estranhar um pouco, mas com o tempo fui me acostumando à escrita e fui ficando cada vez mais absorta nas experiências expostas ali.
a forma como os capítulos foram separados também me chamaram a atenção, em cada um deles o foco dos relatos era diferente e isso foi dando mais dinamicidade à leitura. recomendo a todos que tem interesse em ler sobre a guerra por uma perspectiva mais realista.

"todas as vezes eu ficava estupefata com essa falta de confiança no que é simples e humano, com esse desejo de substituir a vida por um ideal. o que é habitualmente cálido por uma auréola fria".
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