A guerra não tem rosto de mulher

A guerra não tem rosto de mulher Svetlana Aleksiévitch




Resenhas - A Guerra Não Tem Rosto De Mulher


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Bea 06/09/2022

Sem palavras
Um livro extremamente impactante! Na medida em que fui lendo, a cada relato me vinha um sentimento de angústia e desespero diferente. Não é uma leitura fácil, é difícil, é dolorosa. Ela nos mostra a verdadeira história da guerra, relatos reais por mulheres reais das quais lutaram na guerra. Suas vivências, seus sentimentos, suas vozes e não ?meros? acontecimentos que geralmente estudamos e lemos retratados por suma maioria de homens. Aqui, temos relatos que nos tocam a alma, são relatos que nos fazem adentrar um pouquinho na guerra e compartilhar com elas suas dores, suas tristezas, suas angústias, os absurdos, o machismo, a dor de ser uma mulher na guerra.
É uma leitura tão importante e da qual acredito que todos devem ler, especialmente àqueles que se interessam em saber e estudar um pouco mais da ?Segunda Guerra Mundial? ou simplesmente para aqueles que procuram entender ao menos um pouco do que é a verdadeira guerra. Enfim, livro perfeito, perfeito, perfeito.
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Robtavares 16/09/2022

Muito duro... real
"A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente. É esse capítulo de bravura feminina que Svetlana Aleksiévitch reconstrói neste livro absolutamente apaixonante e forte. Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada. Svetlana Aleksiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte."
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Suzanne 16/09/2022

?(?) a vida humana é um dom? um grande dom! O próprio ser humano não é senhor desse dom.

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Não pode existir um coração para odiar e outro para amar. O ser humano só tem um, e eu sempre pensava em como salvar meu coração?.
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Gabi 17/09/2022

A Guerra não tem rosto de mulheres
A Svetlana entrevistou mulheres que atuaram de alguma forma na segunda guerra mundial.
Quando imaginamos mulheres na guerra temos a tendência a imaginá-las como enfermeiras e telefonistas apenas mas esse livro nos mostra a guerra na perspectiva de mulheres que atuaram ativamente no front contra a invasão Alemã na União soviética.
A Ideia do livro é bastante interessante e vale a leitura mas tive bastante dificuldade para concluí-lo, não sei se pela maneira como ela escolheu narrar ou se pelo tema Guerra que mesmo com esse olhar feminino, não é o meu preferido.
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Sparr 19/09/2022

Não pode existir um coração para amar e outro para odiar...
Um relato de força, coragem, sangue, suor e lágrimas. Como as mulheres bem dizem, a guerra cheira a homem, mas remove qualquer identificação entre um e outro. A guerra revela o pior e o melhor, traz à tona as intensidades e esvazia...
Não é possível que alguém leia tamanhos depoimentos e ainda saia insensível ao relato.

Duas coisas me marcaram nesta leitura, tanto ou mais do que a obscuridade do apagamento das mulheres durante tal período tenebroso. Mas foi pensar em como essas mulheres, em maioria, eram apaixonadas pela pátria, pelo simbolismo do pertencimento de um lugar, e sobre como esse lugar as recebeu como se nada valessem. Medalhas não cobrem amor, medalhas não cobrem destrato, medalhas não cobrem apagamento... E elas suportaram quarenta anos ou mais, em um silêncio obediente e temeroso.

Esse livro é de uma força imensa mas não pela escrita focada, ou não somente por isso, é potente porque essas soviéticas eram força, são força, talvez todas nós sejamos assim

Esse livro é sobre a dor, em suas muitas versões, sobre a ause via de muito e mais. Um livro intenso e histórico, um ponto no mar imenso que foi a Segunda Guerra, uma parte de um massacre que, ainda hoje, têm vítimas e vítimas.

Não é possível sair de uma leitura assim, como você era antes. Não é possível virar-se e simplesmente esquecer. É me dói saber que essas mulheres ainda enfrentam situações instáveis e ruidosas, mesmo agora, depois de tanto sofrimento.
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Carol 20/09/2022

É o segundo livro da autora que leio. Este, assim como o As Últimas Testemunhas, é um livro muito pesado. Às vezes os relatos embrulham o estômago e esmagam o coração? deixam a gente sem fôlego. Mesmo assim, a leitura é importante, pois, no meio da dor da guerra, também descobrimos beleza no ser humano.
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Talita.Lobo 22/09/2022

?É difícil renunciar imediatamente à vida como era até então. Não é só o coração; todo o organismo impõe resist?ncia?

Mulheres, guerra, resistência, força, determinação..... Como esse livro é simbólico. Como esse livro é necessário. A história das mulheres sempre foi disfarçada, apagada, inviabilizada. A mulher sempre foi posta de lado e considerada incapaz. Durante uma guerra essa ?premissa? não deixaria de existir. A guerra cheira a homem. E nenhum homem entenderia a energia, a motivação, a força, a coragem, a resistência de uma mulher em campo de batalha. Nenhum homem entende o que leva uma mulher a sair do lar, a chorar pela despedida dos filhos, a acompanhar seus parentes, a renegar sua aparência, a se doar por inteiro, a servir sem medidas.
O livro revela memórias, dores, perdas, conquistas e depoimentos intensos. A guerra vista pela coxia revela mais sobre o ser humano do que sobre as estratégias, não é apenas sobre o jogo de poder.
É transformador acompanhar as narrativas, ter acesso a uma parte tão íntima e tão individual de cada pessoa. É emocionante saber que papéis tão decisivos tiveram mulheres como protagonistas. É um diferencial poder olhar sobre o mundo sob o olhar de mulheres.
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Maju 22/09/2022

Não li tudo na verdade kkkkkkkkk muito sofrimento pra mim
Li quase metade, o que pessoalmente, acho um grande avanço
Livro muito bom mas acho que não consigo ler mais kskskskksks
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camibender 01/10/2022

Amor
Antes que nada eu peço disculpas se não estou escrevendo certo.
Um livro que troce átona meus valores, o que eu quero ser como ser humano! Essa dor, sofrimento que elas passaram, cada tortura fico guardado no meu peito. Foi um livro que aí dá dói. Obrigada Svetlana por narrar essas histórias! Permitir que elas tenham voz já que a sociedade nesse momento achava um lixo.
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Gigi 12/10/2022

"é terrível lembrar, mas é mais terrível ainda não lembrar"
sensível e doloroso. é dinâmico, não cansa e vai melhorando a cada página. muito bom.

"os homens eram vencedores, heróis noivos, a guerra era deles; já para nós, olhavam com outros olhos... tomaram a vitória de nós."
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Luciana 18/10/2022

Otimo
No começo pensei que não ia conseguir acompanhar . Mas logo peguei o ritmo e entendi. Os sentimento se misturavam.
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brendinha_motta 19/10/2022

me afogando em lágrimas
esse livro me deixou completamente destruída
quando você acha que já ouviu falar das maiores atrocidades sobre a guerra, esse livro faz você enxergar que na verdade você não sabe nem da metade. Impossível não chorar com esses relatos. Com certeza um dos melhores livros sobre a guerra que eu já li.
quero muito ler os outros livros da autora mas vou precisar de uns meses para me recuperar para começar outro.
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Raquel Marina 24/10/2022

Uma leitura difícil?
?A guerra não tem rosto de mulher? é um livro difícil de ler. Foi uma leitura arrastada, pois suas descrições e imagens da guerra causam um cansaço mental, não conseguia ler mais do que 20 páginas por vez. O ponto alto do livro é a introdução da autora e suas inserções entre uma narrativa e outra, ela trazendo sua justificativa para ouvir as mulheres. ?Não estou escrevendo sobre a guerra, mas sobre o ser humano na guerra. Não estou escrevendo a história de uma guerra mas a história dos sentimentos? (p.18), por isso, os relatos tocam tanto os leitores. No entanto, o livro torna-se muito repetitivo e cansativo. Na página 250 eu já não aguentava mais. Fui até o final, mas confesso que poderia ter uma edição é muitos relatos se repetirem. Mesmo assim, não diminui a grandiosidade dessa descrição da vida por dentro dos sentimentos da guerra. Mas cansa muito os leitores e muitos não chegam até o fim.
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Krystal 28/10/2022

Quanta dor. Que mulheres fortes. A escrita da autora é fantástica. Tornar uma leitura fluida com relatos tão difíceis é quase uma mágica.
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Fabiano133 08/11/2022

"Não pode existir um coração para odiar e outro para amar. O ser humano só tem um, e eu sempre pensava em como salvar meu coração." Svetlana Aleksiévitch
Como fazer isso em meio à guerra?

"Guerras são orgias coletivas onde a sede de sangue é satisfeita. A paz é apenas o gozo de quem masturba o próprio ego".Juliano Moreno.
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