Raíssa 22/06/2012
Apesar de gostar de livros do gênero romance policial, nunca tinha lido um livro de Sir Arthur Conan Doyle e seu ilustre investigador, Sherlock Holmes. Meu namorado me emprestou esse livro e, graças a capa nada convidativa, demorei alguns dias para começar a lê-lo, mas depois disso foi impossível largar o livro! O mistério conseguiu realmente me prender.
A história começa quando Sherlock e seu fiel amigo Dr. Watson são procurados por um médico provinciano. Esse médico, Mortimer, alega estar preocupado com o herdeiro de um amigo seu, falecido há pouco tempo. A morte de sir Charles Baskervilles era, então, atribuída a uma antiga maldição, na qual um cachorro demoníaco perseguiria todos os descendentes dessa família que permanecessem na propriedade próxima a um pântano.
Obviamente, Sherlock não se deixa envolver por essa lenda e envia Watson para proteger Henry, o herdeiro de todas as riquezas deixadas pelo tio. O autor nos apresenta aos poucos a diversos personagens e, cada um a seu momento, se torna suspeito do assassinato. Mordomo, vizinho, amigo, amante… todas as possíveis possibilidades nos são dadas. O assassino, garanto, faz sentido (ao contrário de certos romances policiais onde o criminoso aparece repentinamente motivado por razões sem sentido) e tudo o mais.
Entretanto, tenho que confessar que a revelação do assassino, feita gradualmente, tirou um pouco do impacto da descoberta, mas nada que faça do livro algo menos do que ótimo. Vale muito a pena a leitura, principalmente por ser fininho e de leitura fluida, podendo ser lido em uma tarde.