Filosofia para corajosos

Filosofia para corajosos Luiz Felipe Pondé




Resenhas - Filosofia para corajosos


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lucas 06/11/2024

Marteladas carinhosas
O título, como costuma dizer o próprio autor, é brega, mas nem por isso, faz com que o conteúdo apresentado seja influenciado por ele.

Sem dúvida, é de extrema importância um trabalho como esse feito pelo Pondé. A intenção que é apontada pelo autor, no iniciar da obra, desabrocha aos poucos, com o passar das páginas, e mais ainda, recebe-se de brinde, se você não tiver, algum repertório voltado para a história da filosofia e alguns nomes de pensadores para acrescentar na sua lista de leitura. De maneira simples e sem muita "ladainha", ele nos apresenta diversos temas cotidianos, que talvez não demos tanta atenção como deveria, inclusive porque sâo cotidianos e invisíveis ao olho nu.

O título, como já disse anteriormente, é bem inadequado e talvez, espante alguns leitores. (Uma especíe de manual seria mais adequado). A forma com que ele disserta acerca dos temas propostos no livro, tem um potencial de levar o leitor a uma viagem destinada à frente do espelho, onde, se você tiver alguns culhões, vai se deparar com o animal - mais ou menos - racional, precário, pobre em condição física (mesmo que seja rico ou "bem de vida"), que provavelmente você acredita que não é.

Vale a pena dedicar um tempo à leitura rápida dessa obra e se deliciar com o jeito carinhoso que o autor costuma bater com o martelo na cara da sua consciência pesada e ingênua, e que se você for meio sentimental, é provável que saia um pouco dolorida no final da festa.
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clara âï¸ 26/10/2024

Um começo excelente para quem deseja se aprofundar na filosofia. O livro oferece sim algumas perspectivas do autor, mas sinto que ele deixa um grande espaço para que o leitor pense por si só. Uma reunião de grandes egnimas e características e pontos da filosofia, uma das minhas leituras mais interessantes.
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Eduardo.Rivabem 22/09/2024

Achei muito interessante, foi meu primeiro contato com um livro de filosofia. O livro faz o que ele promete, auxilia a pensar com a própria cabeça através de argumentos da filosofia em situações do cotidiano.

Curti muito a forma que o Pondé escreve, a linguagem dele é mais fluida e fácil de entender. Por se tratar da minha primeira experiência, valeu bastante
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13/09/2024

Esse não é um livro com uma história, tão pouco um livro de autoajuda. É uma reflexão de um filósofo com seus pensamentos sobre o mundo, sempre baseado no estudo feito sobre outros filósofos. Os capítulos são divididos por perguntas feitas e respondidas pelo autor. As questões focam na existência humana, fala do mundo e para o mundo.

Descobri que filosofar é falar a língua dos outros, e logo no começo do livro já temos um pouco do filósofo Friedrich Nietzche. Depois, o Luiz Felipe Pondé passa a falar sobre o Romantismo, o mal-estar com a modernidade, e o fato de ganhar dinheiro para sobreviver é o que compete a maioria, pois poucos podem se dar ao luxo de trabalhar com o que amam.

?Outro exemplo fácil disso é a desvalorização da maternidade. Ser mãe não paga salário; logo, pouco vale. Não é à toa que as mulheres emancipadas não querem ser mães de muitos filhos porque preferem ter uma inserção maior na cadeia produtiva de bens.?

Eis dos temas abordados pelo autor e que também devemos refletir: O que estamos fazendo no mundo? Existe vida após a morte? Se Deus não existir, tudo é permitido? Existe evolução moral na humanidade? Dinheiro compra amor verdadeiro?

Mais uns capítulos a frente me deparei com uma análise sobre Platão e Aristóteles. Para Platão, as imperfeições do mundo e da vida seriam fruto de incompetência do demiurgo. E passamos para a Metafísica de Aristóteles, que explora o mundo das verdades eternas e não materiais.

Também é explorada a questão ?Deus existe??, tida pelo autor como uma das perguntas mais inúteis. Mesmo assim ele faz sua tese através do pensamento do filósofo Blaise Pascal.

?Enfim, não existe esse eu verdadeiro a não ser como mais um produto nas prateleiras do mundo contemporâneo, que há muito desistiu de qualquer ideia de personalidade em favor de uma ideia com menos ônus, que é a de estilo e de felicidade a todo custo.?

Outro assunto abordado no livro é a moral ou ética, que para o autor seriam sinônimos. E que para Aristóteles deveriam ser praticados a ponto de serem espontâneos. E depois de refletir sobre esse assunto, vamos direto para o hedonismo, ou viver segundo o prazer.

Tem uma parte do livro que diz que a maioria das pessoas é um mero número da cadeia reprodutiva. E que a felicidade como meta de todos é o que destruirá o mundo. Talvez o autor esteja sendo um pouco pessimista, mas ao meu ver, essa é a mais pura realidade e o que acontece nesse momento é que surge a carência por uma espiritualidade.

No fim, a leitura fluiu de forma rápida, é um livro curto, que não se aprofunda muito, é uma leve pincelada sobre a filosofia, de forma pra que mesmo para pessoas que não sabem muito sobre o assunto (como eu) consigam ler e parar pra pensar por si mesmo.
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Mário 08/09/2024

Autêntica
Pondé dentre os filósofos midiáticos da era das redes sociais talvez seja o que mais aborde o desafio da sociedade de lidar com os problemas contemporâneos de uma sociedade capitalista alimentada pelo marketing. Gostem ou não suas opiniões são permeadas por abordagens que se desenvolvem por diversas matizes filosóficas, confrontando padrões religiosos, sociais e morais sem qualquer preocupação de agradar ou afagar o senso comum contrariado. Leitura agradável.
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Natalia 29/08/2024

Esperava mais do livro.
Pondé traz alguns pontos para reflexão, porém achei sua linguagem ríspida demais. E embora ele diga que o objetivo do livro é fazer o leitor pensar por si mesmo, me pareceu bem raso nesse sentido, trata-se mais de uma exposição da sua própria forma de pensar, do que algo que de fato nos ajude a "filosofar" sozinhos.

Nota: 2,5/5
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adjalina.menezes 13/08/2024

Coragem pra se questionar
O autor é provocativo e questionador, ao tempo em que nos apresenta conceitos filosóficos básicos põe à prova dogmas e ideias nos fazendo duvidar se tudo e pensar com a própria cabeça. A linguagem é simples e a leitura flui, me fez pesquisar sobre filosofia tantos anos após a faculdade.
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Lívia 02/08/2024

Fácil entendimento
Apesar de ser um livro voltado para o público que esteja ingressando na curiosidade sobre filosofia e sobre pincelar sobre alguns dos principais pensadores, o livro é bem raso.
Além disso, traz muitas opiniões pessoais do autor e dá a entender que quem pensa diferente está errado, o que pra mim contradiz toda a ideia do livro de ?pensar com sua própria cabeça?.
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Mi Abrahão 17/07/2024

Gosto muito do filósofo Pondé e esse foi o primeiro livro que li de sua autoria, que traz sua marca registrada de pensamentos polêmicos e de humor sarcástico. Uma gostosa e até mesmo divertida leitura, dividida em três partes: Filosofia em Primeira Pessoa, Grandes Tópicos da Filosofia e Porque Acho o Mundo Contemporâneo Ridículo.
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Fabiula 12/06/2024

Existem livros que te fazem sorrir, livros que te fazem chora e existem livros que não despertam nada em você, esse livro é aquele que te arranca do sofá e faz você repensar a vida a existência e o que estamos fazendo de nossas vidas.

Esse livro não é somente um que dei cinco estrelas, eu favoritei.
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Gustavo 03/06/2024

É o de sempre do autor: ele fala muito e NÃO DIZ NADA.
Do meu ponto de vista o livro é muito ruim. A forma como o autor levanta suas ideias é risível. O livro é tão profundo como um pires.

As conclusões são infantis, chega a ser constrangedor esse cara ter tanta credibilidade, sendo que ele não faz nada de extraordinário.

Querem ler autor brazuca bom? Leiam Machado de Assis, Marilena Chauí, Guimarães Rosa?
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jurdangf 18/04/2024

"filosofia"
Comecei o livro animada, mas ao longo da leitura o autor me decepcionou com sua linguagem "explícita" e sua "opiniões" sutis. ele afirma escrever o livro na intenção de ensinar ao leitor a pensar por si próprio, mas acaba contrariando a si mesmo ao impor suas crenças e ideologias ao leitor, ao "aconselhar" e falar o que é certo e errado. responde perguntas que ele mesmo cria com teorias que já existem e que o leitor podia saber sem precisar ler o livro.
não expõe nenhuma opinião nova, ou própria, apenas milhares ano que filosofia clássica. mas usa os autores para provar pontos e confirmar o certo.
falou muito sobre deus e política, mesmo depois de contar que não era crente e nem mesmo tinha paciência para política.
afirma que o capitalismo é o "menos pior" (obviamente porque funciona para ele), e critica marx.
espera mais do livro, e filosofia, acabo decepcionada e cética.
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Medeiro0 10/04/2024

Resenha do Pondé
Eu gostei, sinceramente. O fato de eu ter ouvido a narração do próprio autor também ajudou a interpretar e entender o tom de cada frase que ele escreveu
É um livro provocativo que obriga a ter doses homeopáticas e não uma leitura direta- pelo menos eu achei - mas bom pra sair da bolha do pensamento
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xaxaneto 08/04/2024

Foi um prazer conhecer essa obra
Não costumo ler filosofia. Acredito que só tenha lido essa área nas disciplinas da escola e faculdade (li um capítulo outro do mundo de Sofia, mas nada muito além disso).

Gostei da proposta e execução dessa obra. Cumpriu bem seu dever.

Me apresentou vários embates interessantes do universo filosófico, alguns bem antigos e outros mais latentes em nossas rotinas.

A linguagem do Pondé não foi complexa, como esperava ou ao menos estava acostumado em minhas disciplinas teóricas que paguei. Isso me ajudou muito, embora tenha certa dificuldade para pensar sobre tudo isso.

Acredito que foi um ótimo início nesse universo filosófico!
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@pedro.h1709 24/02/2024

Filosofia para corajosos... será mesmo?
O livro filosofia para corajosos trás alguns temas interessantes de reflexão, no entanto, e infelizmente, os termos coragem e autenticidade são utilizados nesse texto como sinônimo de um discurso que perpetua estereótipos e preconceitos, sugerindo uma mediocridade ao mundo em que o próprio autor se coloca como epítome do bom senso e sabedoria.

Os que ousarem discordar do professor pondé são ironicamente chamados de "os inteligentinhos", o que reforça minha percepção de que ele se coloca como um símbolo de esclarecimento. Essa arrogância pouco disfarçada desenha uma perspectiva negativa sobre toda a sociedade, o que não seria o problema em si, se não elevasse uma sociedade paleolítica como auge da humanidade em uma forma de saudosismo impossível e arbitrário fundado em suas suposições de uma sociedade mais simples, mais inteligente e mais consciente de suas necessidades, segundo palavras do próprio Pondé, em que nada é passível de comprovação de sua veracidade.

São interessantes às críticas construídas sobre a filosofia dos direitos, a busca incessante por felicidade, os regimes comunistas e sobre sistemas democráticos, no entanto, estão acompanhadas de uma perspectiva de fatalidade, ou seja, algo imutável e até desejável, do modelo econômico capitalista como único possível e o mais proveitoso à humanidade, apesar de toda a segregação que existe como as fundações de sua estrutura comercial.

Para o autor, a sociedade atual está em declínio e devido a essa característica de fragilidade da humanidade, aparentemente, todos são dignos de pouca pena. Uma progressão em direção à inferioridade das existências é algo incontestável e inevitável simultaneamente.

Chego a um momento em que a desvalorização dos seres humanos para este autor torna-se algo quase que intragável e difícil de sustentar, principalmente para alguém que tem se aprofundado numa visão psicológica humanista dos sofrimentos humanos.

Fora algumas considerações curiosas, acho que o pensamento filosófico em si apresentado nesta obra não apresenta significativa originalidade nem tem grandes pontos dignos de nota.
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