Radio Silence

Radio Silence Alice Oseman




Resenhas - Radio Silence


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Marco 09/09/2020

Frances Javier sempre se manteve muito focada nos estudos a fim de ser aceita em uma boa universidade. Para alcançar seu objetivo, ela se privou de muitas coisas, inclusive de ser ela mesma. No entanto, ao conhecer Aled Last, ela descobre a liberdade de poder ser quem realmente é.

Primeiramente, devo mencionar que essa não é uma história de amor, ao menos não no sentido romântico. Devo dizer também que Oseman escreve sobre o realismo mundano, experiências cotidianas, portanto os livros dela não têm grandes plots e reviravoltas surpreendentes. Mas ela aborda questões com as quais muitas pessoas podem se identificar e sabe construir e desenvolver os personagens de uma forma muito real, então acompanhar a jornada de autodescoberta e evolução das personagens, pra mim, é o ponto alto dos livros de Oseman.

Outro ponto forte das histórias dela é a representatividade/diversidade de sexualidade e etnia dos personagens.

Minha experiência com Radio Silence foi incrível porque pude me identificar em um nível muito pessoal com algumas características dos personagens e com algumas questões abordadas na história, como o lado fã da Frances e a dúvida sobre o que cursar na faculdade. Foi nesse livro, inclusive, que pela primeira vez conheci um personagem demissexual, e só quem demorou anos para se sentir representado em uma história pode imaginar o sentimento que eu tive ao ler a curta e significante cena em que a demissexualidade é colocada em pauta.

Ademais, Radio Silence aborda temáticas muito importantes, como relações familiares abusivas, questões de sexualidade, saúde mental, como as redes sociais são ferramentas tanto para coisas boas (produção de conteúdo) quanto para coisas ruins (disseminação de ódio), entre outras coisas. Além disso, o livro levanta reflexões sobre o sistema escolar, a pressão exercida nos alunos e questiona a ideia de que é preciso ter um diploma de curso superior para ser alguém na vida.

Extra: tem easter egg do Osemanverse para quem leu “Um ano solitário”.

site: https://www.instagram.com/p/B_izH2MDlhR/
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Rebeca 21/08/2020

Eu adorei??? A leitura foi divertida e mesmo achando o ritmo do livro um pouco rápido demais em alguns momentos, eu não perdi em nenhum momento e consegui aproveitar. Acho que o ponto alto são os personagens, eles parecem muito reais e senti uma conexão especial com cada um deles. Com certeza quero ler mais histórias da Alice Oseman.
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herfleurs 23/06/2020

white noise book
Esse texto vai ser grande e complicado e aposto que não vou conseguir me expressar bem.

Essa história tem uma narradora negra, bissexual, na idade onde tem que tomar tantas decisões e não tem reposta em ligar nenhum. Não acontece um romance, não existe tensão sexual só porque os protagonistas são uma garota e um garoto. É basicamente o tipo de livro que procurei o ano inteiro pra ler e então porque ele não é 5 estrelas?

Alice escreve um livro com uma protagonista narrando onde nem sequer é realmente a história dela, então parecia impossível que ela iria fazer de novo uma personagem completamente absorvida em si mesma e ao mesmo tem deixar ela completamente vazia. Mas é exatamente o que acontece.
Ao mesmo tempo que é sobre Radio Silence, não é. Porque Frances não percebe absolutamente nada. Ela se importa, mas é complemente incapaz de enxergar o que está na frente dela.
Não era possível se conectar com ela mesmo sendo tudo sobre si mesma, é vazio. Ela traz de novo onde outra pessoa se torna o centro do universo da personagem.
E é tão estranho essa coisa que quando Frances para de ouvir o podcast, para de entrar no Twitter/tumblr, tem esse vazio sobre o que ela está fazendo. Ok ela tá ocupada com a escola e com a preparação com a entrevista (que toda hora diz que ela não tá se preparando). Não existe. Simplesmente não existe nada.

Eu não vou consegue expressar de jeito nenhum o quanto essa leitura foi horrível. Eu chorei duas vezes, foi maçante, complicado demais. Alice não coloca um aviso de gatilho nos livros dela, ela fala sobre todo tipo de problema. Ela escreveu um personagem que durante o livro inteiro está sofrendo horrores, ele literalmente está em um espiral pra baixo. Escreveu sobre abuso psicológico, teve crises de ansiedade. Tem todos esse parágrafos onde os narradores se colocam pra baixo o tempo inteiro. Tem todos esse sinais que ela fica colocando e não sei se eles querem realmente dizer o que dizem porque em Solitarie era, Charlie estava se machucando a tempos. Tori só bebia aquela maldita limonada diet. Frances ficou bebada varias vezes. Não existe aviso de gatilho para as coisas que ela coloca!!!!!! É devastador, foi horrível e eu acho que nunca mais vou ler nada dela.

Ela não romantiza, mas que tipo de mensagem ela passa sendo que ela coloca todos esses problemas e não mostra essas pessoas procurando ajuda? Aquela cena na estação de trem foi horrível, parecia um maldito show dramático. Ela precisa escrever essas crianças tendo suporte e procurando suporte também.

Eles não se comunicam durante o livro inteiro, não perguntam as coisas. Ela estica esses problemas, vira uma bola neve enorme e ela simplesmente finaliza tudo em uma folha, é desrespeitoso. Eu odiei. Eu sei que estou falando de mais do que só esse livros, mas é porque é tudo no mesmo universo e enquanto como personagens secundários eles parecem realmente oks, quando ela traz pro protagonismo ela não cuida deles. Não é legal, é horrível e eu tô super chateada.

Eu fiz sim algumas notas sobre os detalhes técnicos do livro, mas nem parece relevante.
Foi horrível.
Tori 26/06/2020minha estante
Livro chato da porra


herfleurs 26/06/2020minha estante
"Tori:
Livro chato da porra"

Sim! Só não é mais maçante que Solitarie. No geral não gostei muito das histórias da Alice, apesar da escrita e representatividade serem bem legais!!


Ana 11/09/2020minha estante
Eu abri aqui as resenhas pra ver se foi só eu que achei isso, e você moça descreveu totalmente o que eu iria escrever. Ouvi muita coisa boa desse livro. Fui esperançosa e foi HORRÍVEL, talvez o pior que tenha lido esse ano. Estou feliz que não estou sozinha nessa




giovanna 13/06/2020

ápice da literatura ya
Eu ainda não consigo explicar o quanto amei esse livro e o quanto ele foi importante pra mim. Acho que todo jovem deve lê-lo pelo menos uma vez e todo autor de YA deve usar Alice Oseman de exemplo para aprender a escrever narrativas adolescentes tão importantes, sensíveis e reais quanto essa.
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Camellia Baggins 29/05/2020

Hello. I hope somebody is listening...
Radio Silence is an adorable book! I loved all the references the author used in the story and I loved the characters so much. This is a story about friendship, family, and mainly about school (and academic pressure). It was the book I really wished I had the opportunity to read when I was in high school (when you have to decide what you want to do for the rest of life, even though, things don't need to be this rough). I also loved the fact that we have a boy and girl friendship that stays a friendship (it's refreshing to read about this kind of relationship). I truly recommend this book!
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Lu 19/05/2020

Precisamos de mais Radio Silences
Eu estou convencida de que a Alice Oseman está redefinindo a literatura YA. Não acho que ela é a única a fazer isso, mas acho que ela é uma das melhores. Em Radio Silence, ela conta a história da amizade entre Frances e Aled, sendo Frances uma personagem bi e Aled um personagem assexual.

Oseman já entendeu questões muito importantes para os jovens hoje em dia. Representatividade. A busca por identidade. Nossa solidão. Repensar relacionamentos. A nossa relação com a escola e com a universidade, como nos rebelamos contra essas duas instituições e como temos o poder de, existindo, mudarmos a forma como adolescentes no futuro vão passar pela escola e pela universidade.

Foi uma leitura surpreendente em sua simplicidade e naturalidade. E Radio Silence é meu novo livro que recomendo pra todo mundo. Entro em mais detalhes no meu vídeo no canal do YouTube.

site: https://www.youtube.com/watch?v=aFeRpTHwyA4&t=1s
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Raíssa 15/04/2020

"I wonder - if nobody is listening to my voice, am I making any sound at all?"

"In the end I'm still only ever looking where you've looked, I'm only ever walking where you've walked, I'm in your dark blue shadow and you never seem to turn around to find me there. I wonder sometimes wether you've exploded already, like a star, and what I'm seeing is you three million years into the past, and you're not here any more [...] Perhaps it is I who have already exploded. Either way, we are going to bring beautiful things into the universe."
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Leila.Cavalcante 08/04/2020

Ok
Achei o livro apenas Ok. Com relação ao enredo, gostei bastante. A autora aborda uns temas bem diferentes e, uma coisa que eu achei particularmente interessante, é que o livro não é centrado em nenhum tipo de romance, ainda que trate, de certo modo, de relações amorosas entre os adolescentes. Saúde mental, pressão por um desempenho acadêmico excelente, a angústia do que fazer, a escolha da universidade, o abismo que muitas vezes existe entre a “vida da internet” e a vida real são alguns temas que aparecem no livro e eu achei super legal. Outra coisa que me agradou bastante foi que ele foge um pouco do clichê do menino/a gay que enfrenta o momento do coming out. Acho que eu gostei de todos os personagens. Aled foi o meu preferido (sorry, Frances), apesar de que era muito estranho vê-lo através do ponto de vista da Frances, nunca dava para saber o que estava acontecendo realmente com ele e isso era horrível e doloroso, e à medida que as coisas iam se descobrindo, iam ficando cada vez mais angustiantes.
Frances, a narradora-personagem me deixou bem dividida. Fiquei um tempão sem saber se eu gostava ou não dela, principalmente porque, na maior parte do tempo, não conseguia entendê-la muito bem. Por exemplo, não via muito sentido na separação que ela fazia entre “school Frances” e “real Frances”, porque, ao contrário de Aled, que tinha uma mãe opressora e horrível, a mãe de Frances era bem de boas e aberta, então a maior parte da pressão pra ir bem na escola e conseguir entrar na universidade top vinha da própria Frances, então eu não entendia porque ela evitava tanto assumir a verdadeira personalidade na frente dos amigos.
O que eu não gostei tem muito mais a ver com a estrutura do que o enredo. Acho que a autora tinha uma história com um potencial enorme e meio que desperdiçou com uma narração ruim. Não gostei do estilo da escrita. Primeiro que narração em primeira pessoa. Ah, mas narração em primeira pessoa aproxima mais o leitor da história. Não. Ah, mas é o ponto de vista da Frances. Para narrar por um ponto de vista específico não precisa ser em primeira pessoa (hello, Norman Friedman), mas enfim, se ela queria narrar em primeira pessoa, a narradora poderia ter um vocabulário mais variado. Houve tantas repetições das palavras awkward, weird, actually, literally, que eu já estava cansada. Sem falar nas interjeições (?), ehm, er, ou variações, Eu não gostei dos diálogos. Talvez eu esteja muito errada, mas os diálogos se pareciam mais com os filmes de high school americanos do que colegiais do interior da Inglaterra, o que eu achei bem estranho. Se a autora fosse americana até que não seria, porque eles meio que colocam um “like” no meio de toda frase.
De modo geral, não é uma leitura ruim. O contraponto entre a narração leve e o peso dos temas não deixa de ser interessante.
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Rony 05/04/2020

Silence is a window to the soul
ABRIL LITERÁRIO
Livro #1 - Indicação amiga

Honestamente não imaginava que fosse me identificar tanto com este livro, mas ele me pegou desde a primeira página. Quando dei por mim não apenas estava sublinhando e grifando passagens, mas também estava escrevendo pequenos comentários com algumas experiências pessoais que se conectavam com a história. É tão identificável, talvez principalmente nas reflexões e acontecimentos mais simples, como ter o quarto como um espaço tão íntimo e que diz tanto a respeito de uma pessoa.

Não é um livro que terá grandes reviravoltas ou grandes segredos. Achei as poucas revelações que ainda rolam bem óbvias, mas tudo bem, porque não é esse o objetivo do livro. O ponto aqui é a jornada. E isso a autora sabe escrever MUITO bem. Ela consegue te capturar e escrever mini-cliffhangers sem aquele ar de auto-importância insuportável, e isso é tão difícil!

Além disso, é também um livro muito bem estruturado. Amei como o tema do silêncio é trabalhado em diversas situações no decorrer do livro. Existe o silêncio que machuca porque somos seres que dependemos da comunicação para afirmar nossa existência. Existe o silêncio compartilhado que não é constrangedor e conforta, por ser um sinal de fortalecimento de uma amizade. Às vezes a música está alta para celebrar um momento emocionante, e vira força-motora para sacudir o corpo e a alma. Às vezes a música está alta apenas numa tentativa de preencher o silêncio com poder de sugar tudo, e vira apenas barulho. Por vezes estamos tal qual o Aled, que não consegue comunicar. Por vezes, há pessoas como Carol Last ou Dr. Afolayan, que não sabem escutar e querem apenas que os demais sejam ecos de suas próprias vozes.

Com sorte, eventualmente, na jornada, nós conseguiremos silenciar todo o barulho que tenta suprimir nossos anseios e escutar nossa própria voz.

Sim, eu também estou no imenso grupo de pessoas que gostariam de ter lido este livro na adolescência.
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Hernandez 22/03/2020

Chocada
O livro é de tirar o fôlego. Com capítulos curtos e intercalados com transcrições dos vídeos de Universe City, o livro nos prende com facilidade. A escrita contemporânea contribui para isso e combina com a narração em primeira pessoa de Francis. A temática atual é muito bem explorada, e os dramas adolescentes ou não te prendem de um jeito que é impossível não refletir ou se identificar com um ou outro. É um livro que te choca em certas partes, que te deixa agoniado pela espera dr que tudo fique bem e que graças a deus o foco não é o romance. Aliás, meus queridos, amém ter um livro em que a amizade é a amizade e que não resume interações humanas como românticas. O livro é sensacional e é uma daquelas obras que te faz questionar quantas pessoas se prendem a um padrão, a um roteiro de vida que você deve seguir mesmo tendo sido escrito por outra pessoa, mesmo que isso mine o próprio significado de viver. Foi uma leitura surpreendente.
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anna 20/02/2020

mto bom ler depois de solitaire pq consegui identificar todos os cameos dos personagens
(also, o audiobook eh perfeito!)
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Gio119 09/02/2020

Ler para sentir
0 palavras para descrever, me conectei com esse livro de formas q eu nem sabia q eram possíveis. Indico para qualquer um sem titubear.
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