George

George Alex Gino




Resenhas - George


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Rafael Andreotti 20/12/2016

George @ Operattack
George é uma menina da quarta série que lida diariamente com o fato de que o resto do mundo a enxerga como um garoto. Embora tenha nascido em um corpo masculino, George sempre teve convicção de que é, na verdade, uma menina. Ninguém sabe da sua verdadeira identidade de gênero – nem mesmo sua mãe, seu irmão mais velho ou sua melhor amiga da escola, Kelly. George sempre viveu escondida dentro de si, se permitindo agir livremente somente quando ninguém estivesse olhando. No entanto, o impulso de contar sua verdade para alguém tem sido cada vez maior e mais sufocante.

Leia o restante da resenha no link abaixo!

site: http://www.operattack.com.br/2016/12/george-de-alex-gino/
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Mateus295 18/12/2016

Leitura fácil de um assunto que precisa ser lido (e ser mais debatido)
“George” é o tipo de livro que já te pega pela sinopse. Tratar sobre transgeneridade é delicado, e ainda em um contexto infantil? É arriscado, mas é extremamente necessário perpassar que essa é realidade de muitas pessoas. Essas que precisam que as pessoas entendam que elas se sentem deslocadas nos corpos que estão, e o que buscam é pelo menos o apoio daqueles que se dizem próximos. Porque, infelizmente, a nossa sociedade já está muito enraizada em pré-conceitos arcaicos de gênero para conseguirem entender isso de primeira. O fato de “George” ser um livro infantil ainda traz algo super legal que é uma escrita fácil de compreender, sendo uma ótima dica para estimular novos leitores a não só lerem como a abrir um pouco a cabeça, caso seja necessário.

George é uma garota presa no corpo de um garotinho. Ela tem esse pensamento já há a algum tempo, mas esse nunca foi externalizado para ninguém. Mas, aparentemente, o desejo de contar isso para alguém está cada vez mais latente. E o estopim disso acontece quando as turmas da quarta série da escola têm que fazer uma peça para os demais alunos da escola e seus pais. E George quer muito interpretar a Charlotte, a aranha. Mas para isso irá enfrentar alguns empecilhos que não facilitará nada para ela. Mas não serão só esses empecilhos que vão atrasar um pouco a trajetória de George. Bullying na escola, problemas de identificação e a dificuldade em assumir o que sente para as pessoas mais próximas. Tudo isso será tratado no livro de forma bem sutil e de uma forma ingênua que só uma narradora criança poderia nos proporcionar.

Achei muito interessante que o autor colocou George para narrar sua história usando pronomes femininos. Porque é assim que ela se sente, então isso traz um impacto imediato para aqueles que estão lendo. Assim como traz uma confusão também, mas é como George se sente. Numa confusão em que vive em um corpo biologicamente masculino, mas que não se encaixa nele.

A escrita é bem simples, nada que te impeça de ler o livro inteiro em uma sentada. Até porque o livro não é grande. E isso também é outro ponto positivo sobre “George”, porque é o livro ideal para crianças ou pessoas que não estão acostumadas a lerem livros. Ambas vão gostar da escrita fácil e vão se chocar com a realidade vivida por uma criança tão jovem. E, espero, que seja uma leitura na qual o leitor absorva alguns ensinamentos e que, assim como eu, tenha o interesse de passar eles para frente.

Infelizmente é um livro que tem um enredo batido e previsível. O bullying é carimbo marcado em livros com a temática LGBT+, e aqui não foi diferente. Assim como a falta de aceitação por parte de algumas pessoas que a gente pensava que aceitaria facilmente, e a aceitação por parte de pessoas que a gente pensava que não seria tão fácil assim. E outra coisa que eu achei um pouco complicado é que o livro trata de uma busca em quebrar esses padrões de gênero, mas, às vezes, delimita o que é “de mulher” e o que é “de homem”. Difícil, né?

Antes de encerrar a resenha queria falar um pouco sobre a Kelly, melhor amiga de George. Que criança maravilhosa! Com um entusiasmo contagiante, um coração enorme e uma curiosidade saudável que em muitos momentos me fez rir. Agradeço muito o autor por ter criado a Kelly e ter feito ela ser a melhor amiga do George. Vejo claramente sendo amigas para a eternidade.

Enfim, “George” é um livro com uma premissa bem importante, de leitura fácil e com alguns pensamentos importantes para todas as pessoas. Portanto, se você não leu ainda, leia. Se você já leu, tenta emprestar para alguma pessoa ler. Se for uma criança, ainda melhor. Vamos tentar propagar para essas novas gerações que devemos aceitar todo mundo do jeitinho que ele é, para que eles se sintam confortáveis em se expressar como quiserem. Para que, em um futuro não tão distante, a nossa sociedade seja mais tolerante. E que o bullying em livros nesse estilo, não seja considerado algo “batido e previsível”.
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day 16/12/2016

maravilhoso!!
Desde que vi esse livro,e sobre o que se tratava ,eu fiquei muito curiosa para ler.
George tem 10 anos e ele não se sente um menino...
Sim!! O livro fala de George um menino que desde que se entende de gente é uma menina!
Porém,como toda pessoa trans ,os conflitos da pequena George é são muito intensos.
Ele(A) ,mora com a mãe e o irmão,o pai mora em outra cidade,e é casado pela segunda vez com outra mulher.
George tem um relacionamento muito bom com a mãe e o irmão,o problema é que eles nem imaginam a condição de George como menina.
O conflito se torna mais forte na mente de George ,quando na escola ele quer interpretar no teatro ,um personagem feminino!!
Vocês irão se apaixonar pela melhor amiga de George a Kelly,uma menina que mora com o pai músico e estuda com George .Ela é a maior e melhor amiga dele!!
Gente,eu não gosto de contar muitos detalhes dos livros que leio,acho que já perceberam isso,acho que isso tira toda magia da descoberta do livro .
Só posso garantir que esse livro pequeno,me emocionou de forma maravilhosa!
Me fez enxergar fora da caixinha,e sentir um pouco o que uma pessoa trans sente.
Um livro que deveria ser lido por todos,pais,filhos etc...
Um livro que nos faz ver o mundo com menos maldade e julgamentos!!

site: http://escreverdayse.blogspot.com.br/
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Ju 11/12/2016

George é um livro pequenininho, mas com uma importância TÃO grande. Ele é narrado em terceira pessoa e George é sempre referenciada com pronomes e adjetivos no feminino. No começo fiquei um pouco "confusa" e lia a história imaginando George como uma menina, fisicamente falando. E acredito que essa tenha sido mesmo a intenção do autor, que o leitor a enxergasse como ela se enxerga, já que ela de fato é uma menina, mesmo que seu corpo seja de menino. E isso é feito de uma forma muito natural, como realmente deveria ser.

Como o livro é curto e voltado para um público mais jovem, nem todos os personagens e acontecimentos são desenvolvidos mais profundamente. Mas achei que para a história que o autor se propôs a contar, se encaixaram direitinho. E me fizeram ter um misto de emoções durante a leitura.

Em vários momentos me senti profundamente triste pelo fato de George ter que passar por certas coisas, assim como várias crianças passam na vida real, se sentindo rejeitadas e sendo consideradas aberrações (odeio essa palavra) pelo fato de serem diferentes, de não se encaixarem no que as outras pessoas ditam como certo. Mas outros momentos me deixaram feliz e com um sentimento de esperança de que há pessoas por aí e que são capazes de aceitar as outras pelo que elas são, sem apontar o dedo ou julgar.

E por falar em julgar, me vi fazendo isso com a mãe de George. Ficava muito brava quando ela não entendia a filha e fingia não ver a realidade. Mas acho que é muito fácil para quem está de fora enxergar determinada pessoa/atitude como errada e falar que agiria de uma forma totalmente diferente se estivesse naquela situação.

Mesmo tendo ficado poucas páginas na companhia de George, me apeguei muito a ela e torcia e comemorava a cada pequena vitória que ela tinha na difícil tarefa que estava enfrentando. E a Kelly foi outra personagem por quem morri de amores. Que criança incrível!

No site do autor há varias opiniões a respeito do livro e em uma delas, a escritora Lucy Hallowell sugere que você compre o livro e entregue para todas as crianças que você conheça e para os adultos também. E eu não poderia concordar mais com ela. Até hoje eu só havia lido mais um livro com um personagem transgênero e livros que abordam esse assunto são muito mais raros do que deveriam. É algo tão sério e tão importante de ser discutido. Se um livro assim chega nas mãos de uma criança transgênero, pode fazer toda a diferença na vida dela. E também pode ajudar a criar uma geração mais tolerante. Adultos também podem tirar importantes lições desse livro, mesmo aqueles que consideram ter a mente aberta.

Apesar das partes mais tristes e pesadas, terminei o livro com um quentinho no coração. Leitura mais que recomendada!

site: http://book-selfie.blogspot.com.br/2016/09/resenha-george.html
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 28/10/2016

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
“Ela tinha mesmo começado a acreditar que, se as pessoas conseguissem vê-la no palco como Charlotte, talvez fossem ver que ela era uma garota fora dele também.” (página 66)

Narrado em terceira pessoa, o livro conta a história de George, uma menina que nasceu num corpo de menino. Aos 10 anos, ela estava no ensino fundamental, morava com a mãe e o irmão mais velho e tinha uma melhor amiga, Kelly.

Na escola, seria montada uma peça de teatro para ser apresentada para os familiares e os alunos mais novos. A adaptação seria de “A menina e o porquinho”, e George ficou encantada pela história, além de ter se emocionado com ela. Um desejo começou a crescer em seu coração: a vontade de interpretar Charlotte na peça, uma personagem que sempre é interpretada por meninas, mas será que deixariam George fazer o papel, já que todo mundo que olhava para ela via um menino? Ela usava roupas de menino, sapatos de menino, cabelo cortado e penteado como de menino, mas tudo o que ela queria era ser uma menina! George tinha esperanças de que se as pessoas a vissem interpretar uma personagem feminina, poderiam entender que ela era uma menina.

“(...) – O que quero dizer é que só uma pessoa especial chora por causa de um livro. Mostra compaixão além da imaginação. – Ela deu um tapinha no ombro de George. – Nunca perca isso, George” (página 18)

“George” foi um livro que quis ler por ter interesse em entender melhor o tema da transexualidade. E após concluir a leitura, meu sentimento é de uma gratidão enorme ao Alex Gino por ter escrito uma história sobre uma criança trans de uma forma tão delicada, com um ar de fábula. O autor constrói a narrativa de uma maneira muito fluida, a leitura pode ser feita rapidamente, em um ou dois dias. E o escritor conseguiu me deixar com o coração acelerado, completamente tensa, em uma cena; e em outra cena, eu quase chorei.

O meu primeiro choque com a leitura, veio nas páginas iniciais, onde, desde o princípio, George foi tratada pelo pronome “ela” durante a narração; o que me fez perceber que a personagem não queria ser uma menina, ela era uma menina, e acho que isso é o que a sociedade precisa entender quando se fala em transexualidade. Me parece que em se tratando de identidade de gênero, ainda há muita falta de conhecimento sobre o tema, mas durante a leitura é possível perceber como a maioria das pessoas que convivia com George, percebia que havia algo de diferente nela desde seus primeiros passos. É possível perceber também como há uma divisão entre coisas de menino e de menina, nas brincadeiras, nas formas em que são ensinados a se comportar e se expressar, infelizmente.

Acredito que, na vida real, pessoas trans enfrentem até mais desafios que George, mas devido ao público alvo do livro, um infanto-juvenil, creio que o autor fez bem ao dar o desfecho que deu para o personagem, um final que pode trazer esperanças para pessoas que estão passando pela mesma situação, e a certeza de que quem realmente te ama (e sempre haverá alguém, um familiar, um amigo...), vai continuar te amando e vai apoiar você em sua busca por assumir sua verdadeira identidade ao invés de te obrigar a continuar sofrendo por tentar ser quem não é.

“Ela desejava poder ser outra pessoa – qualquer outra pessoa.” (página 13)

Sobre a edição: acho essa capa minimalista muito bonita, as páginas são amareladas, a diagramação tem letras, margens e espaçamento de bom tamanho.

Enfim, “George” foi uma leitura apaixonante e com uma temática super interessante, que eu recomendo para todo leitor. Acho que quem leu “Extraordinário” certamente vai gostar de “George”, assim como quem gosta de histórias com protagonistas crianças, de livros infanto-juvenis e que falem sobre amizade. Creio que é uma obra que pode contribuir para a diminuição do preconceito e para promover a tolerância e o respeito pelo diferente (o fato de o pai da Kelly cuidar da filha sozinho, é mais um aspecto pelo qual o autor merece ser parabenizado, pois traz um tipo de família não convencional e ainda assim real, e que, portanto, precisa ser representada). Leia sim, se você tiver a oportunidade, tenho certeza que você vai gostar, é um daqueles livros que se você ler e não gostar, pode vir reclamar comigo!

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2016/10/resenha-livro-george-alex-gino.html
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Batata 25/10/2016

Seja você mesmo!
George tem 10 anos, e nasceu biologicamente como um menino e as pessoas passaram a tratá-lo desta maneira. Mas mesmo quando era menor, George sentia-se uma garota. Ela gostaria de fazer coisas de garotas, colocar roupas de garotas e ser quem ela realmente é. Quando ela olha para seu corpo, sabe que tem algo errado, o que está no meio de suas pernas não a pertence. Embora seja uma criança, George tem pleno conhecimento que ela é uma garota, são pensamentos ingênuos, nada libidinoso ou sexual, e isso foi o que me conquistou neste livro. Ela guarda esse segredo por muito tempo, até sentir-se confortável para falar com alguém sobre.

George tem uma melhor amiga, Kelly, que não sabe do seu segredo. Kelly apoia George no que ela precisar. Mesmo que George dissesse a Kelly que é uma garota, ela continuaria a gostar dela. Kelly está sempre lá para o que a amiga precisar, é a típica pessoa que você gostaria que estivesse ao seu lado. Quando George diz que quer fazer o papel de Charlotte na peça da escola, é Kelly que ajuda a bolar um plano para que a amiga consiga o papel.

George quer fazer o papel de Charlotte na peça da escola, mas não pode fazer o teste pois é um menino. Mesmo com todos dizendo que os meninos só fariam o teste para um personagem masculino, George persevera e faz de tudo para fazer o teste. Com ele, aprendemos que devemos tentar ao máximo, mesmo que as chances sejam pequenas.

George é um livro bem escrito. Conseguimos imaginar o que uma garota sente presa ao corpo de um menino. É preciso falar sobre crianças transgêneros, é preciso discutir esse tema. A forma em que a transgeneridade é abordada aqui é muito ingênua, da forma que uma criança pensa, inocente, sem malícias.

No início ficamos confusos com o tratamento que o narrador dá a George. Os pronomes estão no feminino, mas as pessoas tratam George como menino, afinal, não sabiam o que ela realmente sentia. Ao longo do livro vamos acostumando e acabamos por também tratar George no feminino, da maneira que ela gostaria que a tratássemos.

Texto escrito originalmente para o blog O Casulo das Letras, para ler na íntegra com imagens e citações da obra, acesse o blog.

site: http://ocasulodasletras.blogspot.com.br/2016/10/3-motivos-para-ler-george-de-alex-gino.html
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Carol 16/10/2016

Meu pai já dizia que preconceito é um conceito antecipado
É certo que se uma pessoa passa a vida escutando que ser diferente é errado, ainda que não pense igual, ela vai analisar com um certo estranhamento quando alguém diz que é diferente. Não tem jeito, as coisas são exatamente dessa forma! Claro que nada pode ser tão preto no branco, mas quando você cresce em um meio cultural, ele se agarra a você de maneira às vezes irreparável.

Quando eu terminei de ler George, pensei em uma série de crianças que também poderiam ler esse livro e que em algum momento no futuro vão lembrar dele e encarar com menos estranhamento ser diferente. Afinal, diferente e igual é apenas uma questão de ponto de vista.

Se você, como criança, ler livros desse tipo ainda na fase de formação de suas ideias, certamente que ESSA ideia vai permanecer em você e ajudá-lo a fazer com que seja uma adulto questionador e flexível. Eu leria - e lerei - esse livro para os meus filhos justamente porque quero que eles conheçam o mundo e tenham suas próprias ideias sobre o que é ser normal.

Ler George, para mim, foi muito mais do que ler uma história boba, porque no final das contas é uma história simples. Eu analisei como mãe, e o coloquei no patamar do início de uma nova era. Uma era de pessoas que veem o errado e o certo de maneira mais pura e limpa, e não movido ao que os adultos que o cercam pensam sobre as moralidades do mundo.

Matar e roubar para mim são coisas erradas. Ter uma opção sexual diferente, ou uma cor de pele diferente, não. E a forma como a autora abordou essa "diferença" do personagem na história é bonito justamente por ser simples. Uma menina que nasceu em um corpo de menino, e ponto. Não tem muita coisa dramática nisso, e é bom analisar essa estrutura de personagem com uma ótica simples.

A forma como o livro é conduzido é interessante. Desde o início os pronomes e artigos que se referem a George são femininos, mostrando que é exatamente dessa forma que o personagem se enxerga. E isso até para o leitor é reconfortante. Não há uma dúvida por parte dele/ela. Então não há porque existir uma dúvida por parte de quem está lendo.

Ainda que tenha pensando que alguns momentos foram meio forçados, acredito que eles foram necessários para o público ao qual George se destina. E só por levantar uma questão tão importante e latente na sociedade hoje em dia, e ocultada das crianças pelo "estranhamento" que ela gera nos adultos, eu acho que esse livro vale ouro.

Simples, singelo e de bom tom. Uma bela pedida para ser trabalhada nas escolas e com seus filhos em casa.

Por um mundo com mais livros como George e por mais crianças flexíveis e menos preconceituosas.

site: http://terradecarol.blogspot.com.br/2016/10/resenha-de-george-alex-gino.html
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Marcos 14/10/2016

George é diferente de todos, embora ninguém consiga enxergar isso nela. Ela adora teatro, adora bonecas, maquiagem e tudo o que o seu universo feminino oferece. Ela sempre sonhou em interpretar a aranha Charlotte da peça A Menina e o Porquinho, que está para ser encenada no final desse semestre no seu colégio. Porém, algo poderá impedi-la de fazer o que tanto quer: George nasceu no corpo de um menino.

Este é um dos primeiros livros publicados no Brasil a abordarem a transexualidade para o público infantil. Sem dúvidas essa é uma temática muito necessária de ser discutida para com esse público e nesse aspecto o livro é muito útil.

Com linguagem acessível e ponto de vista da protagonista em todo o livro, George contará a história de sua protagonista, uma criança que descobrirá paulatinamente que nasceu no corpo de um sexo que não lhe representa. Ela contará com a ajuda de sua melhor amiga Kelly, que a ajudará nessa jornada.

O livro em si é excelente e aborda todos os plots que geralmente envolve @s transexuais: a vida na escola, cercada de bullying, a recepção da família, os conflitos internos da pessoa que passa por esse processo de amadurecimento, entre outros. Todos estão no livro, porém, a única coisa que me incomodou na leitura é a ausência de um pouco mais dr aprofundamento em alguns desses aspectos, sendo muitos deles passados de forma muito rápida.


No mais esse livro cumpre com um papel social enorme e tem um enorme potencial para ser utilizado em escolas como paradidáticos e leitura obrigatória de jovens e crianças. Recomendo a todos.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2016/09/resenha-george-de-alex-gino.html
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Jully @juliannevituri 30/09/2016

Delicado e encantador
George é um livro infantojuvenil LGBT sobre gênero e bullying.
Um livro pequenino que consegue nos encantar de um jeito profundo e intenso.
O primeiro livro que eu li que é infantojuvenil e aborda um tema tão sério e polêmico (principalmente por ser uma criança transexual), de forma tão encantadora, e com uma lição grandiosa.
Escrita leve, delicada e descontraída, com história realista, sem exageros e com um desfecho muito natural.
George tem 10 anos de idade, e na verdade é uma menina e obviamente prefere ser chamada como menina, de Melissa.
Melissa não se sente nada bem no seu corpo de menino, e enfrenta a família e as crianças da escola que a enxergam como um menino.
As crianças da escola sempre a incomodam por ser doce e sentimental, porque isso é "coisa de menina" e "George deve ser gay". Um preconceito e ignorância enormes. Até a professora a julga por ser "diferente". E como contar pra melhor amiga que ela é uma menina? Pior, como fazer a mãe entender que o menino que ela teve é uma menina?
Melissa enfrenta tudo isso ao longo do livro de uma forma tão delicada que até dá uma dorzinha no coração. Mas calma, não é um livro de todo triste e sim um livro com uma grande lição.
Melissa é uma personagem incrível, cativante, forte, amável e determinada e que com certeza vai te conquistar.

Quando terminei o livro, fui correndo conversar com dois amigos trans para me aprofundar um pouco mais no assunto e nos sentimentos da personagem.

E eu não só indico George, como acho que deveria ter esse livro em todas as escolas para quem sabe educar melhor crianças e jovens. Já que infelizmente ainda é um assunto que gera enorme preconceito em todas as idades e gêneros.

Para ver minhas fotos literárias e mais resenhas, me segue no Instagram: @juliannevituri

site: https://www.instagram.com/p/BK6-bIOBOJh/?taken-by=juliannevituri
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Izabela 26/09/2016

Sou professora e tenho turmas com alunos a partir de seis anos. Se tem algo que eu sei bem é que tudo ainda é muito bem divido. No dia que usei minha caneta rosa no quadro, para escrever algumas respostas, os meninos reclamaram. No dia em que o exercício pedia para os alunos (de forma geral) se colocarem no lugar de uma personagem (menina) muitos ficaram de cara feia e falaram o que tinham que falar bem rápido, um, inclusive, se recusou a falar. Afinal, o que é de menino é azul e é só de menino. O que é de menina é rosa e é só de menina. Espera aí. Estamos em 2016. Que palhaçada é essa? Cores dividindo pessoas? Uma fala de um livro não podendo ser lida porque era uma personagem menina? Sim, tudo isso ainda existe nas salas de aula e exatamente por isso (e por muitos outros motivos, passando por família, escola e afins) falar de gênero ainda é algo tão complicado. Eu mesma sei muito pouco sobre. Tive um professor de pilates maravilhoso (e com uma alma fantástica) que me ensinou muito, mesmo que sem querer. Atualmente ele luta pelo que acredita e cada dia me sinto mais orgulhosa de conhecê-lo. A outra parte do pouco que sei aprendi com a maravilhosa Mandy Candy, que é uma youtuber trans que fala muito sobre tudo que ela sentia e ainda sente. Me fez ver muitas coisas com outros olhos e rever muitos dos meus pensamentos. E aí agora tenho a George. Que me fez pensar ainda mais sobre tudo um pouco. Principalmente, sobre como é sim importante a conversa sobre gênero existir. E mais que isso, a conversa sobre respeito, que muitas vezes falta em casa. Um livro leve, delicado e direto. Um livro que ensina, que toca e encanta. Um livro que recebeu cinco lindas estrelas no skoob e que indico para todos, todos mesmo.

George é uma menina que nasceu em um corpo de menino. Ela sempre soube que algo não estava certo ali. Ela se olhava no espelho e via Melissa. Uma menina doida para viver, mas que estava presa atrás do menino que tinha que aparecer para todo mundo. Uma menina que pegava revistas de moda e dicas femininas escodida de tudo e de todos só para se sentir mais ela mesma. Uma menina que passava mal toda vez que precisava escolher o banheiro que ia usar, o masculino, é claro. Uma menina que, mesmo nisso tudo, via uma luz no fim do túnel. Uma luz fantástica e literária. Uma personagem de um livro que a turma iria encenar. George queria ser a aranha, mesma sabendo que para todos ele era um menino, e a personagem, menina.

"Ela deseja poder ser outra pessoa." - Página 13

Ninguém aceita essa ideia, a não ser Kelly, a melhor amiga de George. Uma menina doce que vê a amiga como ela é de verdade sem se perguntar detalhes e criar problemas. E é aí que as duas começam a bolar um plano para que George pudesse aparecer na peça com a aranha Charlotte. Seria o único jeito de mostrar para todos, de verdade, que ela podia ser a menina, porque simplesmente era uma menina. Não era uma missão fácil, mas era o sonho de uma vida. Valeria a pena.

"Eu já falei para você. Sou menina." - Página 115

George, ou melhor, Melissa, é uma criança encantadora. As dúvidas que ela precisa passar, por outro lado, são cruéis e nos fazem repensar muitas coisas. Não é algo que alguém escolhe, como alguns dizem. É como cada um nasce e se sente. A gente não muda o que é, a gente apenas vive. Amei ainda mais Kelly que viu tudo com a naturalidade (certa) de uma criança que, acima de tudo, amava muito a mlehor amiga e estava muito feliz por ter uma amiga (que ela achava antes que era amigo). Um livro feito para tocar bem lá no fundo e colocar aquela pulga atrás da orelha de muita gente. É sim um assunto é ser conversado. É sim algo verdadeiro e que muitas pessoas sentem. O que me lembra que eu percebi que ia amar o livro logo na dedicatória dele ("Para você, pelos momentos em que você se sentiu diferente"). Indico, como disse antes, para todos. É uma leitura que devia ser obrigatória, pela leveza da escrita e a seriedade do assunto. Ah, e desculpa, de forma geral, se falei alguma coisa de forma errada na resenha, como disse, ainda tenho muito o que aprender.

site: http://www.brincandodeescritora.com/
Luluton 02/09/2020minha estante
E em 2020 essa divisão fica ainda mais evidente, infelizmente


biathomas 27/12/2021minha estante
Mds q resenha perfeitaaaaaaa ameiiiiiii


Fausto.Mota 07/02/2022minha estante
Ahhhh que resenha maravilhosa!!!
Por mais professoras e professores como você!!!!
Minha irmã é professora e já quero comprar um exemplar do livro para dar de presente para ela.


Foks Petro 26/04/2022minha estante
Adorei a resenha




Simeia Silva 26/09/2016

Fofura ao extremo...
RESENHA COMPLETA NO BLOG

Confesso que quando comecei a ler o livro, fiquei tentando entender o que de tão maravilhoso a galera que já leu encontrou nesse livro. Mas a medida que a história foi acontecendo, eu fui me encantando por George, me solidarizando com as suas dúvidas, com a sua dor, com a mágoa que ela sentiu com a reação da mãe, e aí eu entendi a opinião dos meus colegas literários. O irmão de George é uma lindeza a parte, juro que fiquei imaginando o personagem toda hora que ele era citado. A melhor amiga de George e a amizade das duas, foi tudo lindo, maravilhoso.

O autor conseguiu me pegar e me fazer continuar lendo e torcendo por George até o final, que aliás, foi uma gracinha. Apesar de que eu queria mais, para saber o que viria depois.

Confesso que esperava uma coisa mais densa quando solicitei o livro, mas como o livro foi publicado pelo selo Galera Junior e o público alvo seria os adolescentes, talvez até crianças mais novas, achei super válida a forma leve e suave com que o autor abordou o tema LGBT/Transexual.

Esse assunto até hoje, infelizmente, é um tabu em muitas casas pelo mundo afora, e cara, isso é muito triste. O colega de classe lhe chamando de esquisita. A professora olhando feio para George depois do teste, lhe julgando, lhe dizendo que o papel seria de uma menina e que um menino não poderia fazer o papel(como se um ator não pudesse fazer papel de mulher), doeu, e foi triste saber que tudo isso existe ainda na vida real. Mas que booom que existem pessoas como a diretora da escola que enxergou tudo e aceitou George como ela era, muito antes da própria mãe dela. Que ótimo que ainda temos familiares como o irmão mais velho dela, que a aceitou desde sempre como uma pessoa normal, porque sim, opção sexual não muda nada no que a pessoa é. E claro que eu não poderia esquecer da aceitação terna, meiga, fofa, da amiga de George, a Kelly.

Enfim, esse livro é muito fofo, leve, mas que nos passa uma carga pesada de sentimentos, e siiim, ele deveria estar na estante de muitas escolas e na mesa e na cara de muitos pais por aí. Ninguém precisa aceitar a opinião e nem a opção sexual do outro, mas respeitar a escolha e a vida do outro, é essencial para um mundo, um futuro melhor. E sinceramente, eu espero que o mundo que meus filhos irão viver, seja melhor do que esse que eu estou vivendo agora.

Quanto a diagramação, eu confesso que não curti muito a capa do livro, olhei para ela e procurei entender, comecei a pensar se por acaso o título parecido com o logo do Google, com a cabeça da George escondida ali, não tinha a ver com a descoberta interior de George, com a ideia dela ter se "pesquisado" e se mostrado sem medo de ser feliz. Sei lá, posso estar errada com esse pensamento, mas né, a gente é livre pra filosofar,hahaha. Quanto a parte de dentro, as folhas são amareladas e as letras tem um tamanho ótimo para leitura. Quanto a revisão, só achei um errinho.

Leiam e se encham de amor. E viva o amor e o respeito as escolhas do próximo. E pra você aí: SEJA QUEM VOCÊ É.
beijokas


site: http://www.sentaaileitor.com.br/2016/09/na-estante-george-alex-gino.html
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Henri B. Neto 23/09/2016

Resenha: George
Não tenho outra palavra para descrever George, de Alex Gino, além de Encantador! Quem me acompanha sabe o quanto eu estava empolgado para esta leitura, mas o livro não só supriu as minhas expectativas como também me deixou terrivelmente apaixonado pela personagem título.
.
George é aquele tipo de livro infantil que eu amo: Feito para crianças, com uma linguagem extremamente simples, mas que consegue não só prender um leitor adulto como fazer você comprar a história e torcer de verdade. Narrado em terceira, nós acompanhamos o dia a dia da personagem título em seus pequenos dilemas e desafios.
.
Mas aqui, acho que preciso me corrigir... Pois sim, à primeira vista podem parecer pequenos; mas quando entramos na cabeça desta menina tão deslocada em um mundo longe de ser perfeito - tendo que lidar não só com a sua própria aceitação como também com as expectativas da família, a crueldade dos colegas e o medo da exposição.
.
Tudo isto é conduzido de uma forma tão delicada e respeitosa que precisei bater palmas para Alex Gino. Não só por criar um livro com um tema tão polêmico, para um público tão jovem, mas também por saber bem didático, direto e não paternalista - sem soar forçado ou algo do tipo. E isto em sua primeira publicação!
.
Enfim, não só favoritei George como sim, indico para todos - pois este é o tipo de livro que todos deveriam ler. Dos oito aos oitenta anos.
.
Henri B. Neto
''Na Minha Estante''

site: http://naestante-henribneto.blogspot.com.br/2016/09/resenha-george-boomerang.html#more
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Moonlight Books 21/09/2016

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net


Ingênuo, sincero e puro.

George é o primeiro livro que leio com um personagem transgênero.

Infelizmente certos assuntos ainda são tabus e, por mais incrível que pareça, é exatamente dentro de casa que causam mais polêmica e são incompreendidos.

Eu imaginei uma trama mais densa e séria, mas me surpreendi ao me deparar com algo tranquilo e sensível. Reparei então que o livro mesmo sendo da Galera Record, saiu pelo selo Galera Júnior, que sempre traz histórias leves, voltadas para um público mais jovem e por isso com uma abordagem bem delicada. No entanto, não subestime a grandeza do livro, pois é uma história linda e tocante que passa muito bem sua mensagem.

Para o jovem em formação é preciso ter a segurança e liberdade de ser honesto com os pais ou com quem quer que seja responsável por ele. O adulto de sua vida deve não apenas ser acessível, mas ajudar no processo de cimentar seus caminhos e dar segurança para seguir por eles. Uma criança bem orientada, amada e respeitada, com certeza, será um adulto mais seguro de si e bem resolvido, além de uma pessoa com uma vida muito mais feliz.

George é um livro com uma história realista e o tema proposto foi apresentado com muito tato e naturalidade. Nada aqui é conduzido com exagero e drama e ainda que você possa achar que o problema com a mãe nos leva para um desfecho triste, podem ter certeza que esta história é para ter um final de deixar o leitor sorrindo.

Indico George para crianças, adolescentes e adultos. Traz uma mensagem bonita sobre descoberta pessoal e aceitação. Uma dica não apenas para a família, mas para educadores e a sociedade num todo sobre como lidar com aqueles que se sentem diferentes da maioria. Lembrem que nem por isso são estranhos, apenas são eles mesmos.


site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2016/09/resenha-george.html
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Ana 21/09/2016

Eu já sabia que, provavelmente, mesmo que o Victor não tivesse postado uma foto desse livro no seu Instagram fazendo tanta propaganda, eu iria solicitá-lo. Não só porque ele tem uma capa super fofa, mas por causa da sua importância. George e sua história têm muito o que ensinar para as pessoas e, mesmo sendo um livro voltado para o público infantil, narra um assunto muito sério e muito pouco discutido.

Já começo a resenha pedindo uma leve desculpa: se eu usar algum termo errado ou que ofenda algum de vocês, me avisem por favor. Já que eu não sou 100% conhecedora do assunto, pode acontecer. George é uma criança como qualquer outra... Tem seus dez anos de idade, vai para a escola, tem uma melhor amiga e até mesmo coleciona essas revistas direcionada para meninas. Mas tem uma coisa sobre ela que ninguém sabe e ela acha que nunca vão saber. Apesar de ter certeza que é uma menina, ela nasceu biologicamente menino e tem muito medo de que não a aceitem como ela realmente é.

Tudo anda bem na medida do possível, até que sua professora anuncia que a turma encenará a peça A Menina e o Porquinho e tudo o que George quer é fazer o papel da Charlotte, a aranha que protagoniza a peça. No fundo do seu coração ela pensa que, se conseguirem vê-la como Charlotte, talvez consigam vê-la também sendo quem ela é de verdade. Mas é claro que o seu desejo se desmorona quando a professora simplesmente diz que ela não pode nem tentar concorrer ao papel porque ela é um menino.

George é simplesmente uma das melhores personagens que leio em muito tempo. Pensem em uma criança forte e determinada, gentil e amável com as pessoas, mas que tem que lidar com questões muito complicadas com apenas dez anos. Eu não consigo imaginar a confusão na cabeça dessa menina, que tem uma certeza em sua vida, mas que precisa esconder isso porque tem medo. O medo não é só da mãe e do irmão mais velho, mas de todo mundo que a cerca, porque, provavelmente, na cabecinha dela, ser menina e ter um corpo de menino não é uma coisa normal. Infelizmente a sociedade nunca deixa a gente ser que é de verdade.

Acho que eu nunca li um livro tão pequeno que tivesse uma lição tão gigante. Para vocês terem ideia, George é o primeiro livro publicado no Brasil que aborda o tema transgeneridade. Alex Gino simplesmente brilhou em escolher uma criança como personagem, simplesmente pelo fato de a maioria das pessoas acharem que não existem crianças transgênero. O tema foi abordado de uma forma tão fantástica e tão leve que é impossível não amar.

George é mais um livro que entra para a lista de "livros que devem ser colocado na lista de leitura das escolas" por um único motivo: é sim normal sermos quem somos e, independentemente de tudo, não devemos nos esconder por medo de pessoas hipócritas que se acham no direito de dizer alguma coisa. Seja quem você é.

site: http://www.roendolivros.com.br/
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Maria22510 21/09/2016

George, de Alex Gino
Neste livro vamos conhecer George, uma garota de 10 anos que nasceu no corpo de um menino. Ela mora sozinha com a mãe e o irmão mais velho desde que seu pai foi embora com outra mulher; George também tem uma melhor amiga, Kelly, que está sempre ao seu lado.

E é sobre isso que esse livro vai tratar; sob o plano de fundo de uma peça teatral, A Menina e o Porquinho, que vai ser encenada pela sua turma do colégio, George vai começar a se questionar sobre como quer ser vista pelas pessoas a sua volta.

Tudo começa com seu desejo de interpretar Charlotte, a Aranha, que é seu personagem favorito na peça. Ela até ensaia as falas da personagem com sua amiga Kelly; mas quando chega o dia dos testes de elenco e George encena a aranha, sua professora acha aquilo um absurdo, e mesmo que ela tenha sido o melhor intérprete da personagem, o papel de Charlotte acaba indo para Kelly.

A partir dai, os dois, juntos, começam a bolar um plano para que George possa interpretar Charlotte, e mais que isso, para que, depois dessa peça, todos descubram quem ela realmente é.

Resenha Completa Em:

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2016/09/george-de-alex-gino.html
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