George

George Alex Gino




Resenhas - George


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@clubethebookonthetable 26/03/2017

Ser diferente
Alex Gino nos apresenta ao mundo dos transgêneros. Transgêneros são pessoas que tem uma identidade de gênero não condizente com o seu sexo atribuído.

O protagonista GEORGE é um menino que se reconhece como menina e se sente preso ao corpo masculino.

A obra contempla a luta do protagonista em entender primeiramente quem ele é, em ser aceito pela família, pela escola e conseguir se impor da forma como ele se reconhece.

A questão da discriminação, do bullying, da amizade, da naturalidade com que esse tema deveria ser abordado na sociedade se faz presente na narrativa e principalmente, como tudo na vida, demonstra que até para nós conseguirmos ser o que somos, requer determinação, resiliência e coragem.

A narrativa é em terceira pessoa e apresentou alguns erros ortográficos e de concordância. Mesmo assim não anulou a importância da obra que é de grande contribuição, esclarecendo sobre o assunto, mostrando os obstáculos, a fragilidade de cada ser humano e por que não dizer que a obra é um convite ao desenvolvimento da empatia por pessoas "diferentes" de nós.
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vinicius.fagundes.93 25/03/2017

George é um livro de ficção juvenil, escrito por Alex Gino e publicado no Brasil em 2016 pela Galera Júnior. O livro conta a história de George, uma criança que, apesar de ter nascido menino, se vê como uma menina. George mantêm isso em segredo de todos a sua volta, inclusive de sua mãe e de seu irmão, e até mesmo de sua melhor amiga, Kelly, pois tem medo de que ninguém a entenda.

A vida de George se torna ainda mais complicada quando sua professora anuncia que a turma vai encenar a peça A Menina e o Porquinho na escola. George quer muito interpretar sua personagem favorita, a aranha Charlotte, mas a professora diz que ela não pode, porque ela é um menino. Isso, claro, deixa George muito triste. Porque ninguém mais consegue vê-la como a menina que ela é?

Mas George não vai desistir tão facilmente. Com a ajuda de Kelly, ela cria um plano para conseguir interpretar o papel que quer na peça, e finalmente mostrar a todos que ela realmente uma menina.

George é um livro que vem me chamando a atenção faz tempo. O tema de personagens transgêneros tem sido bem falado ultimamente, e George foi a primeira vez que eu vi o tema ser explorado do ponto de vista de uma criança. George é uma personagem muito encantadora, do tipo que você se apaixona logo nas primeiras páginas. Sabe quando você fica meio angustiado lendo um livro, porque não quer que o personagem sofra? Bem assim.

George é uma leitura muito rápida. O livro tem menos de 150 páginas, acho que eu conclui a leitura em menos de 3 horas, mas aí depende da sua velocidade de leitura. Acho que a leitura é rápida assim porque, por ser um livro direcionado para um público infantil, a história e a escrita em si são bastante simples. Ao mesmo tempo em que isso é um ponto positivo, pois facilita o entendimento da história para um público mais jovem, também pode ser um ponto negativo, já que a história nunca se aprofunda realmente nos dramas que George passa.

A escrita é, como eu disse, bem simples. Como o livro é narrado por uma criança, eu realmente não esperava nada muito elaborado, então não fiquei decepcionado. Na verdade, isso até contribuiu bastante pra história, porque parece mesmo que a história está sendo contada por uma criança. E George parece ser uma criança meiga e inocente, o que só me fez torcer ainda mais para que tudo acabasse bem pra ela.

Como eu já disse, George é a protagonista da história, mas não é a única personagem. A mãe de George, e seu irmão mais velho, Scott, são personagens importantes, já que são a família dela. Scott é um irmão mais velho bem típico, sempre falando de videogames e de filmes violentos, mas eu achei bem legal o fato de que ele nunca é particularmente malvado com George. Parece que em histórias desse tipo, os protagonistas sempre tem um irmão mais velho meio bully, mas Scott não é nada assim.

A mãe de George é um caso interessante. Apesar de amar muito a filha e querer o bem dela, a mãe não entende muito bem o que significa quando George conta pra ela que é uma menina. No início, ela simplesmente acha que George é gay, e é até bastante rápida em aceitar isso. Mas quando George explica melhor, ela se mostra mais resistente a ideia. Ao longo da história, isso é mais explorado e o relacionamento das duas acaba se desenvolvendo bastante. Eu achei ótimo a forma como o livro tratou isso, mostrando que as vezes, os pais simplesmente precisam entender mais o que os filhos estão passando, e precisam mostrar mais apoio.

A melhor amiga de George, Kelly, é uma menina excêntrica e é bastante divertida. A reação dela quando George conta que é uma menina é simplesmente “Então, seja uma menina, ué!”. Ela é uma ótima amiga para George e ajuda a amiga nos momentos mais importantes da história. Kelly é a responsável pelos momentos mais engraçados do livro, e ajuda a balancear os momentos mais tristes.

No geral, George é uma leitura leve que fala de um tema bastante pesado. Acho maravilhoso que exista uma história que mostre de uma forma tão delicada e singela o que se passa na cabeça de uma criança transgênera e espero ver mais livros com esse tema, porque a representação ajuda muito em semear a aceitação. Eu gostaria de que a história fosse um pouco mais aprofundada em algumas partes, mas no geral, foi uma leitura maravilhosa.

Recomendo George para todos que querem abrir um pouco a cabeça e enxergar um pouco do mundo através dos olhos de uma criança maravilhosa. Com certeza, uma das melhores leituras que fiz esse ano.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/resenha-george-alex-gino
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Nicole 05/03/2017

Se possível, por favor, leia
Um livro extremamente sensível, delicado, uma imersão nos sentimentos do outro, uma aula de empatia!

Recomendo!
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mikele | @respiropalavras 20/02/2017

"Às vezes, as pessoas transgênero não têm direitos."
Como mostrar as pessoas quem você realmente é, quando elas te dão rótulos e determinam sua maneira de ser?

George é uma criança de 10 anos que apesar de ter nascido menino, tem plena certeza de que é uma menina, Melissa. Mas George não sabe como contar que não se sente bem sendo um menino, que não quer ser ele, mas sim, ela.

"? Tentar ser menino é muito difícil"

Quando a sua professora anuncia que a turma irá encenar a peça 'A menina e o porquinho', George vê a oportunidade de ser Charlotte, a aranha, e mostrar a todos quem realmente é.
Mas a professora não aceita que George seja Charlotte, porque, veja só! Ele é um garoto. Assim, ele e sua amiga Kelly, elaboram um plano para que George seja a aranha e possa dar o primeiro passo para ser aceito do jeito que é.

Com sutileza e delicadeza, Alex vai narrando a história de uma criança que se sente perdida dentro de si mesma, que nunca se viu como menino, mas sabe, com a certeza de que o céu é azul, que é uma menina.

George é uma criança especial e adorável, insegura de contar para os outros que não se encaixa nos padrões, com medo de que seja mal vista, ou pior, que as pessoas achem que é besteira de criança.
Não se sente bem sendo George, ser Melissa é o que faz seu estômago borbulhar de excitação, o conforto de estar feliz com si própria, de se olhar no espelho e sorrir, porque gosta do que vê.

É um livro necessário, gostoso e leve, que vale a pena ser lido, pena não ter sido mais profundo, reflexivo, questionador, fiquei com a sensação de que o livro poderia ser, alcançar e tocar mais, ir mais a fundo. Mas não deixa de ser uma leitura válida e uma ótima experiência.

"Você é forte. Mas o mundo nem sempre é bom com as pessoas que são diferentes."
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Aline Marques 09/02/2017

Na dúvida, respeite! [IG @ousejalivros]
Essa é a história de Melissa, mas ninguém sabe disso. Todos a tratam por George e esperam que ela aja como tal, afinal, quem melhor do que alguém que não ela, para ditar quem ela deve ser?

Um pouco confuso? Então, vamos simplificar...

George é uma menina em um corpo de menino e, apesar de se sentir a vontade para poder escolher O QUE quer ser quando crescer, ela tem medo de falar em voz alta sobre QUEM realmente é.

Através de uma narrativa leve, o leitor descobrirá mais sobre os sentimentos de uma criança que deseja a chance de ser feliz, refletindo sobre o impacto das opiniões individuais na vida dos outros.

O livro é curto, divertido e encantador, ideal para pequenos e jovens leitores, o que não significa que seja dispensável para os maiores. Apenas não é intenso o suficiente.

Se não consegue se decidir sobre ler ou não essa história, volte ao primeiro parágrafo e troque o pronome ELA por VOCÊ. Quem sabe sabe assim, fica mais fácil colocar em praticar a empatia e abandonar o preconceito?
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Fagner 29/01/2017

Quem você realmente é ?
Em George, livro escrito por Alex Gino, somos convidados a ver o mundo pelo olhar da Melissa, uma garota de 10 anos, que nasceu George e tem um sonho: Fazer com que os outros a percebam como realmente ela é. Uma menina.
Um livro corajoso, feito para os pequenos e que aborda um assunto tão delicado e incompreendido por muitos, as pessoas transgêneros.
O conflito vivido pela personagem pode nos fazer refletir sobre como as vezes é difícil ser quem realmente somos de verdade.
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Tamara 20/01/2017

Assim que vi esse enredo, imediatamente fiquei intrigada, por ele trazer um transgênero que se descobriu muito cedo, e então imaginei que o livro seria de uma pureza ímpar. E realmente o foi. George me surpreendeu em todos os sentidos: começando pela forma como tudo foi abordado, sem exageros, fazendo com que tudo parecesse ser bastante real, até a abordagem dos preconceitos e a maturidade do personagem de dez anos, que era tão novo mas ao mesmo tempo já era tão sábio, dando-nos uma grande lição e deixando quem lê essa obra encantado com cada página lida.
O tema do menino que se sentia uma menina, por si só, é um ponto mais que positivo. Em tempos de divulgações e discussões dos vários gêneros, é importante que isso seja também trazido para a literatura, a fim de desmistificar preconceitos e quebrar barreiras e nesse sentido "George" cumpre muito bem o seu papel. Além disso, toda a inocência de George, dá um charme a mais para a obra e seu desejo puro e sincero de ser reconhecido como uma menina é bastante tocante. Ainda, gostei muito de como a autora abordou a aceitação e o preconceito das pessoas ao redor, demonstrando reações bastante verdadeiras e diversas, como ocorre normalmente.
Particularmente não encontrei pontos negativos a destacar, o livro apenas não se tornou meu favorito por ter sido curto demais, e quando comecei a me envolver com ele, a obra estava no fim, e confesso que fiquei com muita vontade de conhecer uma vida futura daquela criança.
Quanto aos personagens, George, que queria ser conhecido pelo nome de Melissa, é um menino tímido que passa o tempo que pode observando revistas femininas, apenas para saber o comportamento das meninas e para ter esperanças de realizar o seu sonho de ser uma delas. É um garoto calado, comportado e que muitas vezes sofre Bulling calado, porém, não permite que isso abale seu espírito sonhador. Sua mãe e seu irmão, também são personagens muito importantes para a obra e são cativantes, além de Kelly, a melhor amiga de George que lhe dá um apoio imenso e compreende todo o sentimento do amigo, mesmo ela sendo tão nova. Quanto aos personagens secundários, temos os colegas de George na escola, que como várias crianças reais, são muitas vezes cruéis e intolerantes com a situação.
O livro é dividido em doze capítulos curtos, narrado em terceira pessoa e possui menos de duzentas páginas, o que fez com que minha leitura, em ebook, fosse rápida e durante ela não encontrei erros.
Recomendo a obra para os leitores que gostam de histórias infanto-juvenis, que trazem lições para o leitor e deixam um gostinho de "Quero mais".


site: Resenha postada originalmente em http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2017/01/resenha-george.html
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Thamyres Andrade 19/01/2017

George se mostra encantadora
Tô tentando descobrir até agora como faz pra parar de sorrir depois de terminar esse livro. A junção de um tema tão emergente e tabu com uma escrita super leve, deram um toque todo especial à história.
George é um menino. Não, uma menina. Uma menina que se sente presa no corpo de menino. Isso. É uma criança trans.
Confuso? Que nada!
A forma como o autor conduz a narrativa, bota abaixo essa ideia de que pessoas transgêneros são como bichos de 7 cabeças.
Ele descreve com facilidade a rotina de um menino e, ao mesmo tempo, consegue mostrar com clareza a ótica infantil e como ele se sente em diversas situações. Não é difícil perceber que George é infeliz e vive aflita por ser tratada sempre no masculino, quando acha que o certo deveria ser o contrário. Ela quer que as pessoas entendam. Ela quer poder ser quem é por dentro. Quer interpretar Charlotte na peça da escola. Ser vista como uma menina.
Em alguns momentos, os pensamentos da personagem são tão reais e tangíveis que fui tomando certa afeição por ela. Em certo ponto, as páginas foram afinando e eu só desejava ler mais e mais.
No início confesso que demorei um pouco a me sentir confortável lendo "a George". Mas a cada capítulo eu levava uma bofetada maior que a outra e, finalmente, acostumei com o artigo feminino. É íncrível como às vezes a gente vai sendo desconstruído sem perceber, né? É só estar com a mente aberta o suficiente pra que isso aconteça.
Bom... Perto do fim, lágrimas brotaram nos meus olhos e eu comecei a enxergar meio embaçado. Foram lágrimas de revolta. De compreensão. Sim, eu compreendia e compreendo. Alguns trechos tiveram um significado pessoal pra mim. Passagens que doeram e exerceram poder de libertação, talvez.
É claro que, analisando minuciosamente, sempre há o que melhorar. Particularmente, eu acredito que inúmeras cenas poderiam ser trabalhadas mais a fundo, em vez de funcionar apenas como elos, duplicando ou até mesmo triplicando as 140 páginas da obra. Mais questões polêmicas do meio LGBT também poderiam ser abordadas. Mas entendi que o objetivo do autor foi dar o primeiro passo. E que passo! Tomara que trabalhos semelhantes possam surgir e que George encoraje outros escritores a darem vida a personagens que se sentem incompreendidos, tanto quanto eles existem na vida real. E que as pessoas se mostrem mais dispostas a acolhê-los, seja nos livros ou fora deles.
Por um mundo com menos Jeffs e mais Kellys.
A história não chega a dar margem pra uma continuação, mas eu ficaria muito feliz se houvesse um sucessor, mostrando mais do universo transgênero.
Alex Gino, vc sambou lindamente na cara da sociedade.
Definitivamente, comecei 2017 com o pé direito. Nota 5.
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Joel 10/01/2017

Acho que faltou algo
Bom, não sei se foi pelo fato de ter criado uma grande expectativa do livro, mas achei que faltou algo. A história do livro é linda, mas acho que o Alex Gino poderia ter explorado mais os diálogos, os questionamentos da George, preencher aquelas lacunas de espaço e tempo. O fato de ser o primeiro livro do autor pode justificar essas falhas. Contudo, super recomendo a leitura, o assunto é valioso e é necessário que seja divulgado, o livro tem uma leitura fácil, rápida e atrativa.
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Ingrid Micthell 09/01/2017

Resenhado por- Daniele Costa
Desde o começo George percebe-se como uma criança diferente das outras porque, no fundo, George é uma menina, só que ela não veio do jeito certo para ser uma menina, isto é, ela veio biologicamente com todos os acessórios de um menino e, infelizmente, como uma menina em um corpo de menino ela não pode ser quem realmente é. Porém, George vê sua chance de mostrar ao mundo sua verdadeira identidade em uma peça de teatro na escola na qual quer muito ser a corajosa e sábia Charlotte em quem se inspira.

George é um livro curtinho e dá para ler em uma ou duas horas, mas as reflexões com certeza vão perdurar por muito mais tempo, pois é com George que descobrimos o quanto é difícil ser diferente em um meio que já tem tudo categorizado com "normal" em rosa ou azul, torcer para Corinthias ou Flamengo, ser macho ou fêmea. Quando já crescemos achando que isso é o modo natural da vida, quando sabemos que desde o início dos tempos as coisas não acontecem de acordo com a mídia e a nossa cultura machista e intolerante acredita e tenta nos forçar a acreditar também.

Alex Gino tratou de toda a questão de George com bastante delicadeza, mostrando que não se trata de uma escolha e que vai muito além disso, fala do desconforto de George em se sentir como uma garota, mas se ver presa em um corpo alienígena e incapaz de poder mudar sua própria situação.

Amei a forma como a melhor amiga de George tratou toda a situação, mesmo havendo um estranhamento no começo, mas que apesar disso, conseguiu aceitar George em sua totalidade e conseguiu entender as necessidades da amiga antes mesmo dela, ouso dizer, e viu isso com a naturalidade de uma criança que ama a melhor amiga. Simplesmente lindo e me apaixonei pela Kelly por isso também.

Outro personagem que me cativou bastante foi a delicadeza do irmão de George, Scott, ao ser o primeiro a saber de toda a situação e entender sem julgar a revelação do irmão.

A mãe de George foi um caso a parte, mas consegui compreender seu lado também. As vezes é difícil para um dos progenitores se deparar com um caso, pois já conseguem imaginar por todas as dificuldades pelas quais os fillhos vão passar e sabe-se que a sociedade tende a rejeitar e marginalizar os diferentes, ou melhor, os que não seguem o padrão, então ao mesmo tempo que conseguimos sentir a dor de George pela rejeição da mãe, também podemos compreender os motivos pelo que tentou fazer isso.

George é uma leitura que deveria ser obrigatória, pela leveza da escrita e a seriedade do conteúdo. Só digo uma coisa: LEIAM! Não vai levar muito do seu tempo, mas a história de George vai aquecer seu coração.


site: https://resenhaatual.blogspot.com.br/2016/09/resenha-george-alex-gin.html
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Karen Sales 05/01/2017

Resenhas: instagram.com/kahbooks
George é o primeiro livro destinado ao público infantojuvenil publicado no Brasil, que traz uma protagonista transgênero e vai relatar o assunto pelo ponto de vista de uma criança. George nasceu com o corpo de menino, mas ela não se indentifica com seu gênero de nascimento. A realidade é que George sabe que por dentro é uma garota e se indentifica como tal, porém esconde esse fato de todos e acha que terá que guardar esse segredo para sempre.



Quando sua professora anucia que a turma irá encenar "A Menina e o Porquinho", George vê na oportunidade de representar Charlotte - a aranha que ajuda o protagonista -, a chance de mostrar para todos quem ela realmente é, porém a professora não aceita que ela a interprete, justamente por ser "um menino". Mas com a ajuda de sua melhor amiga, a garotinha elabora um plano que ao executá-lo, todos saberão que ela pode sim ser Charlotte e também quem ela é de verdade.



Mais do que uma historinha fofa, George é uma história acima de tudo educativa e traz uma mensagem muito forte sobre representatividade. Narrado em terceira pessoa pela visão da George, conhecemos um pouco da infância dessa garotinha presa num corpo que não a representa e vemos sua luta secreta para conseguir lidar com tudo isso. Imagina o quanto isso deve ser duro!





Ao longo da narrativa leve e doce, são levantadas de forma bem sutil, algumas questões sobre a transexualidade, como a diferença entre ser transgênero e ser gay. A condição transexual inicialmente pode ser confudida com a orientação sexual, e a própria família da George tem essa dificuldade de diferenciar as duas coisas, porém orientação sexual é diferente de identidade de gênero e o livro nos ensina isso de uma forma muito simples.



George é aquele tipo de livro que deixa o nosso coração aquecido, pois foi escrito de uma forma bastante delicada e singela. E ter uma história voltada ao público infantojuvenil abordando esse tema tão importante, faz dele um livro essencial de ser lido e amplamente discutido. Uma histórinha encantadora que o incentiva, acima de tudo, a SER QUEM VOCÊ É!
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Thais.Cardoso 02/01/2017

Uma mensagem ...
Um livro com uma historia bonita, que tem uma mensagem por trás, porém eu confesso que esperava mais do livro e achei meio 'bobo' apesar de todo contexto importante. Existem milhares de Georges por ai que infelizmente não recebem o apoio que deveriam.
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Nati 26/12/2016

A incrível George!
George é uma menina especial. Ela está presa num corpo de garoto. O que todo mundo vê é um menino de 10 anos, mas ela sabe que é uma garota. Sem saber como lidar com esse sentimento, George é zombado pelos outros garotos da turma por ser diferente.
Todo ano, em sua escola, há uma semana onde os alunos fazem alguns trabalhos. Nesse ano, a série de George vai fazer um teatro sobre o livro "A Menina e o Porquinho" (ou "A Teia de Charlotte") e tudo o que George mais quer é ser Charlotte, a aranha. Mesmo sendo uma boa atriz por amor a personagem, a professora diz que o papel da aranha é para meninas e que ela não poderia fazer pois é um garoto. Quem acaba ficando com o papel da aranha é Kelly, sua melhor amiga. Juntas, elas bolam um plano para mostrar que George é a melhor Charlotte do mundo.

Publicado pelo selo da Galera Júnior, da Galera Record, esse livro é um amorzinho!!! Narrado em terceira pessoa, é super sensível e mostra a realidade de diversas crianças pelo mundo.
George é uma garota apesar de seu corpo ser de um menino. Quando as crianças, seu irmão, mãe e professoras a chamam de garoto/menino/rapaz, ela sente um aperto no peito porque não é o que ela é e ela não consegue contar como se sente para ninguém.
A primeira pessoa para quem ela conta é para Kelly, sua melhor amiga. Como algumas crianças, Kelly é pura e inocente e aceita sua amiga do jeito que ela é. Faz até pesquisas e incentiva George a ser ela mesma, apesar de todas as barreiras. Mostrando que é uma amiga fiel e que não vê problemas em George ser uma menina, ela apoia e faz de tudo para que sua amiga consiga ser a aranha na peça de teatro.

Para ver a resenha completa, acesse o blog!

site: http://doprefacioaoepilogo.blogspot.com.br/2016/09/resenha-george.html
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