A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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Noris 21/03/2014

O filme dirigido por George Pal é mais legal
Não gosto de ler ficção científica pensando em ciência, para mim o que o autor falar está falado. Não quero saber se é algo impossível ou não, quero me entreter. Sei que essa obra do Wells é cheia de falhas científicas, mas isso seria a última coisa a qual daria importância. A ideia de viajar no tempo é fascinante para mim desde que eu era um pimpolho jogando Chrono Trigger no Super Nintendo (outra obra que vivem apontando erros, get a life!).

No livro, um cientista consegue criar uma máquina que seria capaz de se mover na quarta dimensão, mas ao contar aos amigos, é desacreditado por eles. Quando eles se vão, ele se vai também, mas para o futuro. Beeeem no futuro, aliás, mais exatamente no ano 802.701 d.C. Gosto de como ele chega otimista nessa era e como essa visão é rapidamente desfeita.

Os humanos se tornaram extremamente infantis, vivem brincando, comendo, num mundo idílico. Poderia ser o paraíso se fosse só isso. O Viajante descobre que esses são apenas os Elois, cuja alegria dura um dia, mas quando a noite chega... Se escondem, se juntam como rebanho, por medo dos Morlocks, os caras do subterrâneo, que poderíamos chamar de insensíveis pelos seus hábitos alimentares, mas que possuem sim sensibilidade, mas somente à luz. Para eles, os Eloi são mesmo tratados como gado. Para o azar do Viajante, essas criaturas roubam sua máquina hahahahaha

Embora o livro tenha mais detalhes, acho o filme de 1960 mais bacana e bem feito. O próprio H. G. Wells não gostava muito do livro, por ter sido o seu primeiro.

site: http://www.coisashorrorosas.com.br/2014/03/dldotigre-hg-wells-maquina-do-tempo.html
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Nelmaliana 18/05/2014

E se fosse possível viajar no tempo...
Publicado em 1.895 é tido como um marco na Ficção Científica, pois é a primeira vez que o homem viaja através do tempo utilizando uma máquina que ele mesmo construiu.

Fica a nosso cargo imaginar como ela é e como funciona, pois são poucos os dados a respeito dela durante a narrativa. Mas, entende-se que basicamente possui duas alavancas: uma de acelerar e outra de parar.

O livro é dividido em dois momentos. No primeiro ele é narrado em 3ª pessoa, onde nos é descrito um encontro do Viajante no Tempo com alguns amigos estudiosos e o próprio narrador. Nesse encontro o Viajante conta que está construindo uma máquina que irá proporcionar a viagem no tempo, gerando uma discussão sobre a possibilidade ou não disso acontecer.

Leia mais no link:

site: http://profissaoleitora.blogspot.com.br/2014/04/e-se-fosse-possivel-viajar-no-tempo.html
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Vitória 24/05/2014

Refletindo a Sociedade na Ficção-Científica
Herbert George Wells, mais conhecido como H. G. Wells, foi um dos pioneiros no quesito viagens no tempo, e com uma singularidade ímpar, ele nos conta nas pouco mais de 140 páginas, as aventuras vividas por um cientista sem nome que constrói uma máquina do tempo e viaja para o distante futuro de 804.701.

Ao contrário do que é esperado por um livro com um título como esse, Wells não se detêm muito na descrição da máquina em si, preferindo partir do ponto de que ela está construída e o personagem está nos contando como foi sua experiência viajando por ela e encontrando futuros que ele não poderia imaginar.

A Máquina do Tempo carrega muitas questões sociais, como quando o viajante chega no futuro e se depara com uma sociedade dividida entre duas evoluções distintas dos seres humanos, os Eloi, seres diminutos e afáveis que não possuíam qualquer sinal de malícia ou preocupação, e os Morlock, criaturas do subsolo que pareciam selvagens. Os Eloi, seriam o que ele interpretou como a classe social mais alta, onde em um passado remoto haviam se apropriado da ausência de violência na sociedade e enviado os seres de classe social inferior, Morlock, para trabalhar nos subsolos em condições precárias na produção de todos aqueles produtos necessários para a sua sobrevivência.

O que ocorre no tempo em que o viajante do tempo visualiza essa nova sociedade, é que, de alguma maneira, a forma de alimentação dos Morlock se torna escassa e eles retornam ao primitivismo alimentando-se de seus semelhantes que, outrora, lhes consideraram seres inferiores, os Eloi.

Em todo o livro há a impressão de que a imagem dos Eloi e dos Morlock e de toda a sociedade do futuro são metáforas para descrever a sociedade em que viveu Wells, mas que também pode descrever a nossa sociedade atual. No futuro, tanto Eloi como Morlock não têm nenhum conhecimento acadêmico e são, praticamente, vazios de inteligência. Todo o conhecimento adquirido durante anos pela Humanidade se extingue transformando os descendentes do Homem em seres primitivos.

Com todas essas observações, eu posso concluir que, muito além de mais uma obra de ficção-científica, A Máquina do Tempo é uma obra para se ler e refletir a respeito dos nossos conceitos e do rumo que vem tomando a nossa sociedade.

site: http://chuva-poetica.blogspot.com.br/
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Fran RW 10/06/2014

"A Máquina do Tempo" - H. G. Wells
Ai, eu já tinha esquecido como é bom ler ficção científica! Acho que desse tipo eu só leio um por ano. Não é meu gênero literário favorito, mas eu ADORO. E nunca me decepcionei com ele.

A Máquina do Tempo é mais que ficção científica: é uma aventura fantástica (no sentido de fantasia) no futuro distante. O personagem principal é chamado apenas de Viajante do Tempo e a história é contada por um dos convivas dele, mas não exatamente, já que a viagem em si é narrada pelo próprio Viajante e repetida pelo amigo. A tal máquina do tempo é uma geringonça feita de madeira, mármore e que tem duas alavancas de quartzo.

É nela que o Viajante sobe uma tarde e vai parar no ano 802701. O mundo com que se depara, apesar de logicamente ser a Terra, apenas na paisagem é que se compara à que conhecemos, e abriga belíssimas contruções - quase todas em ruínas. A espécie humana se dividira em duas. Os elóis são anões de feições delicadas, frutíferos e desprovidos de qualquer inteligência. Os únicos seres que temem (e que há para temer) são os morlocks, também descendentes dos seres humanos. Os morlocks vivem no subsolo, de onde só saem à noite, e são carnívoros.

Não mais há doenças no mundo, nem diferenças econômicas ou políticas. Todos vivem em comunismo mas o consumo de bens materiais ainda existe, só que em uma escala muito menor. Os morlocks, um dia considerados seres inferiores, continuam produzindo roupas e outros produtos nos túneis escuros em que vivem, mas quando têm fome, são os elóis que lhes servem de alimento.

A aventura começa quando a máquina do tempo desaparece em meio à terra dos elóis e o Viajante, desesperado, começa uma desabalada busca por ela, o que o leva a um perigoso confronto com morlocks famintos por carne fresca. Nesta aventura, porém, ele não está só: leva consigo Weena, uma elói que lhe é muito afeiçoada. Ao tentar protegê-la, o Viajante não tem consciência do perigo em que a está colocando.

Não vou dar detalhes do final, é claro, mas posso adiantar que as incursões do nosso protagonista no Tempo não se restringem ao ano de 802701. Há um momento em que ele faz uma parada nos anos finais do mundo. Essa parte foi a que achei mais interessante porque a Ciência tem para a Terra e seu sistema solar uma hipótese de fim que condiz com a mostrada no livro. É sabido que, se nada de grave acontecer antes com nosso planeta - o que é bem improvável - ele terá seu fim no momento em que o Sol implodir. Como toda estrela, com o tempo ele aumentará de tamanho e a cor de sua luz mudará, perdendo intensidade. Uma estrela jovem tem luz azul. Uma estrela muito velha, vermelha. Hoje o Sol é amarelo, uma estrela adulta. Quando for vermelho, será muito maior do que já é e acabará por engolir nosso sistema solar.



(20/05/2012)
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Prosasuzana 13/06/2014

Uma aventura envolvente e reflexiva.
A Máquina do tempo faz o tipo de história em que um pesquisador maluco constrói uma máquina do tempo, sem explicações (o que é totalmente aceitável) e viaja no tempo, desprovido de bons argumentos científicos, o autor literalmente viaja junto com a sua história, o que não importa, não tira o interesse da história, melhora ainda, é uma obra corajosa e desafiadora.

Quando menos esperava eu estava junto com o viajante em sua louca ideia, tudo porque o autor detalha de forma incrível cada um dos momentos mais espetaculares. Chegamos ao mundo do futuro cheios de expectativas, cheios de clichês: a sociedade revolucionada, inteligente, dominada por robôs e etc. Mas esse não é um livro do século XXI, é um livro de 1895, século XIX. Um pensamento diferente, em que nem se sabiam o que nosso século viveria. De qualquer forma, embarcamos para centenas de séculos a frente, um mundo totalmente diferente, aonde esse clichê é acabado e nos chocamos com outra ideia.

Uma sociedade desprovida de necessidade de aprendizado, de preocupações, o que leva a uma "evolução" da espécie denominada Eloi, pelo qual as pessoas não buscam conhecimentos, não tem criatividade e possuem um corpo frágil, porém vivem bem. Essa revelação, apesar de assustadora, não é "nada mal", até as reviravoltas, onde encontramos uma segunda classe da espécie, os Morlocks, selvagens que vivem no subsolo.

A partir daí o autor nos apresenta um mundo que a principio parecia um ideal socialista que deu certo, e que agora é uma tragédia do capitalismo. Embarcar nessa aventura não foi apenas incrível, como também deixou-me a refletir.

site: www.adolecentro.com
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Eduarda Sampaio 27/07/2014

Inaugurou, dentro da Ficção Científica, o subgênero viagem no tempo
A Máquina do Tempo é uma ótima introdução para leitores pouco familiarizados com a Ficção Científica, até porque é de pequena extensão e linguagem fácil. Para os leitores já familiarizados com o gênero, o livro é interessante por seus aspectos históricos, mas a simplicidade de seu enredo decepciona quando comparada aos livros atuais. Ainda assim, essa é uma leitura leve e agradável, que mostra que um clássico pode sim ser descomplicado.

Resenha completa no link.

site: http://maquiadanalivraria.blogspot.com.br/2014/07/a-maquina-do-tempo-hg-wells.html
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Jimmy 13/08/2014

Instigante
Este livro é realmente fascinante, o autor consegue nos deixar instigados ,fazendo com nosso desejo de ler aumente a cada pagina que passa. O melhor deste livro e confusão que o escritor consegue fazer com a sua mente , pois a trama é incrivel!
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Rafa 01/09/2014

Pioneiro nas narrativas de viagem no tempo, inovador no conceito de máquina capaz de viajar pelo tempo. Wells traz uma história simples, contada de forma simples, com implicações não tão simples assim e um divertido tom de aventura.

O Viajante no Tempo tem uma teoria, de que o tempo é uma quarta dimensão do espaço. Com isso, experimenta em dispositivos capazes de transpor essa barreira. E basicamente é isso de "físico" que tem o livro. Essa parte introdutória é bem rasa e sem maiores explicações sobre como é possível que essa máquina funciona ou como seriam suas consequências.

De resto, o livro é uma história de aventura bastante divertida. O Viajante no Tempo consegue criar a máquina do tempo e viaja para o ano de 802.701. A espécie humana nesse tempo tão distante se dividiu em duas, até onde o Viajante consegue perceber de início; uma "fraca" com roupas coloridas, sem nenhum tipo de trabalho, vivendo em alojamentos coletivos, ele chama essa vivência de comunismo num primeiro momento; e outra que vive no subsolo, aparentemente, produzindo os insumos para a "de cima" poder viver tranquila e no ócio.

Essas são as primeiras impressões do Viajante, logo descobre que está errado e passa a viver outras aventuras neste futuro tão tão distante. Como bom cientista, ele tenta interpretar aquele mundo com seus olhos de anos 1800 e tenta descobrir através do que vê como o mundo pode ter se tornado naquilo.

Se o leitor tiver paciência e interesse, acredito ser possível perceber uma crítica política e social, assim como repensar teorias como a darwiniana. E isso tudo, numa linguagem bastante simples e divertida.

A história é contada por um amigo do Viajante que ouviu seu relato e o colocou no papel. Então, é como se estivéssemos sentados na frente de uma lareira durante o chá das 5 ouvindo a aventura. Essa aventura chega inclusive até o fim do mundo, só para dar um gostinho.

É um clássico que merece ser lido, pois não é assustador. Inclusive, enquanto eu lia, pensei em como a história é simples e poderia ter dado azo a um livro muito mais gordinho, e qual não foi minha surpresa ao concluir a leitura com um apêndice escrito pelo autor falando a mesma coisa. Ele conta que quando foi publicado, o livro foi uma tentativa de ganhar dinheiro, sendo que era um jornalista que estava sem conseguir publicar, logo, foi um pouco "apressado".

Concluindo, uma boa leitura para quem gosta de aventuras, de ficção científica, de viagem no tempo e de clássicos. Simples e divertido.

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
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Wellington Ferreira 19/09/2014

Será que vai ser assim mesmo?
Olá pessoal!

Acho que todos nós temos o desejo de viajar no tempo, de sabermos com antecedência o que vai acontecer no outro dia e de vislumbrar como vai ser o futuro daqui há alguns anos... Em "A Máquina do Tempo", H.G. Wells, realiza este sonho e decepciona-se muito com o que encontra no "amanhã".

Ao viajar no tempo, para o distante ano de 8.002.701, o personagem de Wells, encontra um mundo totalmente diferente do lugar onde vive. Num primeiro momento ele imagina ter encontrado um lugar perfeito, onde não há guerras, doenças, mortes, injustiças e problemas sociais; no entanto, ao andar e perscrutar um pouco mais o lugar, o personagem (que não tem nome) percebe que as suas impressões, não passam de ilusões, pois praticamente todos os transtornos, desigualdades, desrespeitos, opressões e tudo mais de ruim que existiam no seu "tempo", continuam existindo nesta distante era. Nada mudou, as diferenças de classes, o domínio do mais forte perante o mais fraco, os protestos e revoltas, estão todos ali, ou seja, o ideal humano de que no futuro teríamos um mundo melhor, mais igual e justo, não passa de uma utopia.

A "viagem no tempo", na verdade, funciona como um pano de fundo e metáfora utilizada pelo autor para elencar as suas ideias, opiniões e críticas ao sistema econômico e comportamento humano. Na verdade, o que ele quer dizer, é o seguinte: independente da época ou tempo, sempre haverá injustiças, guerras, luta por poder, fome e domínio social, pois tudo isso está intrínseco no coração do homem, e esse comportamento só vai mudar ou se transformar quando ele (homem) tiver consciência plena de que essa conduta malévola, o está levando cada vez mais para o buraco e auto-destruição, e isso independe de época, século, ano e muito menos do virar da folha de um calendário. Essa mudança está ligada a sentimento e compaixão para com o próximo.

Como crítica, o livro é muito bom, além disso é bem fininho e de fácil leitura, dá para ler em um dia, fica a dica.

Quem já leu, comente!

Um abraço,

Wellington Ferreira
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Karol 17/10/2014

A Máquina do Tempo, H. G. Wells
Uma leitura envolvente, que te puxa e prende na história de uma forma incrível. A história vai sendo contada de uma forma tão apaixonada que tudo ali passa a ser crivel e real instantaneamente e você não quer largar o livro nem por um segundo. É uma daquelas histórias que todo amante de ficção tem de ler. Devo admitir que tive contato com a obra através de outro livro, chamado O Mapa do Tempo, de Félix J. Palma, ótimo livro por sinal, fica a dica, que vou reler para entender todas as referências. A Máquina do Tempo é um relato de viagem do nosso viajante do tempo e do seu encontro com os Elois e os Morloks, por ser um relato pode ser cansativo em alguns momentos, mas Wells é muito envolvente em sua escrita, realmente um contador de histórias. É engraçado perceber o seu desapontamento e sua frustração com o futuro da espécie humana. Durante todo o conto ficamos deliciados e apreensivos com as situações pelos quais passa nosso viajante, e que final bonito, nos fazendo também esperar por novas histórias que não viriam. No mais, recomendadíssimo. :D
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Akemi 25/10/2014

A Máquina do Tempo, de H.G. Wells
O personagem conhecido apenas como "O Viajante do Tempo", desenvolve, com base em conceitos matemáticos, uma máquina capaz de se mover pela Quarta Dimensão, neste caso considerada como a dimensão do tempo. Com ela, viaja até ao ano de 802.701 onde encontra os Elóis e Morlocks

Escolhi esse livro pela temática de viagem no tempo, pois como grande fã de filmes como "De volta para o futuro" ou "Os Doze Macacos", achei que um clássico do gênero merecia ser lido. Contudo, achei o livro muito mais uma reflexão do que a sociedade se tornou ao longo do tempo, fazendo um certo comparativo com a sociedade do tempo dele, invés de focar no processo da viagem no tempo em si. Recomendo esse livro tal como "Fim da eternidade" de Isaac Asimov.

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MENINALY 19/11/2014

Sensacional
O inicio deste livro é um pouco massante, as explicações sobre como é possível viajar no tempo é morosa (para aqueles que não gostam um pouco de física, digamos assim), porém quando o senhor Viajante do Tempo (exatamente isso, não sabemos o nome do protagonista)inicia a sua narrativa é de arrepiar. A comparação que o Viajante do tempo faz em relação com o ser humano futuro e com o ser passado é de tirar o folego. Narrativa eletrizante por assim dizer e com um final espetacular. Recomendadíssimo, até para aqueles que não curtem ficção cientifica.
Alan 19/11/2014minha estante
Também gostei muito!!!




Vincent Law 01/12/2014

Muito interessante...
"No todo, a obra é fascinante em demonstrar um futuro tenebroso onde a raça humana se desprendeu da vontade que os agarrava."

O livro conta os acontecimentos do viajante do tempo, é até mesmo descrito fatos em detalhes sobre o cair de um minúsculo fragmento de neve. Achei inverosímel dele falar o seu passado com certos detalhes irrelevantes (para eles), sei que ele queria que os seus ouvintes acreditasse nele, por isso de haverem estes minuciosos detalhes.

Mesmo que você tenha certeza que o seu interlocutor esteja falando mentira, há certas ações que estão ocorrendo no momento podem denunciá-lo, se está falando mentira ou falando a verdade.

Um livro pequeno que pode fazer você assistir o filme por causa dele, e na minha opinião, teve uma trama melhor do que o próprio livro ao adicionar algo muito interessante: paradoxos que se alteram cada vez que você tenta mudar algo no passado (e aqui falo dele tentar salvar a sua mulher várias e várias vezes).
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A Holdford 12/01/2015

Aquele que influenciou todas as boas ficções cientificas sobre viagem no tempo
Impossível não gostar de filmes de ficção como “De Volta Para O Futuro”; séries como “The Flash” e “Dr Who”; ou, até mesmo, desenhos como “X-men” e “Sailor Moon” – que tratam todos, de alguma forma, sobre um dos grandes enigmas da humanidade: a viagem no tempo. Não há como gostar de uma dessas obras e não se interessar em ler essa obra do H. G. Wells, o pai desta loucura toda.
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Wells é uma figurinha que eu sempre quis ler, pois só as curiosidades que se descobre sobre eles já são intrigantes em si: o pai do “celular”, da “viagem no tempo”, entre outras coisas. Mas eu nunca achava um livro dele para comprar em minha cidade (já que é bem antigo e as editoras pareciam não quererem relançá-lo no Brasil).
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Porém a popularização dos pdfs é uma coisa divina, não acham? Foi assim que enfim eu consegui lê-lo e digo com todas as letras que se achar o livro físico eu compro na hora, não preciso nem pensar, compro no ato.
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Mas você deve estar se perguntando sobre o que diabos essa história fala, não? Pois esse suspense todo cansa, não é? A história pode ser mais antiga que minha avó, mas ela trata de temas que até hoje intrigam a humanidade, tais como: Você imagina como seria viajar no tempo? Mudar as coisa na história do passado afetariam seu futuro? E mudar as coisas no futuro é perigoso? Como a humanidade viveria daqui alguns anos? Será que enfim encontraríamos a paz? Ou será que as guerras acabariam com tudo? E, mesmo que as guerras não acabassem, será que haveria mesmo um fim do mundo alguma hora?
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O livro é até que curtinho para a magnitude de debate que ele apresenta, mas impossível não se viciar na leitura e perder horas lendo, sem nem se dar conta. Ele serviu de base pra todas essas coisas citadas na introdução, mas ele não é um livro cientifico de debate filosófico não, ele é uma história, e como história eu vou falar um pouco de como ela acontece.
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Hells não deu nome aos personagens, ele apenas os chama por sua profissão, não que isso fosse interferir, mas a ideia toda é mostrar já de cara que a intenção e os fatos são mesmo mais importantes que os nomes de seu personagem.
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O “Viajante do Tempo” começa a história contando a alguns amigos que tem a ideia de tentar construir uma maquina do tempo. A princípio ninguém bota muita fé nele, acha que ele piorou, mas ele começa a explicar o como isso é possível.
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Ele explica os conceitos de como o tempo e espaço são coisas relativas, assim como as medidas matemáticas de comprimento, largura e altura. O tempo é uma variante, e assim como as outras medidas, não é fixo. Uma explicação bem bacana dada na história é:
“Esse Espaço, tal como o entendem os nossos matemáticos, é considerado como tendo três dimensões, que podemos chamar
Comprimento, Largura e Altura, e é sempre definível em referência a três planos, cada um em ângulo reto com os outros. Mas alguns espíritos filosóficos têm indagado por que hão de ser necessariamente três dimensões — por que não mais uma direção em ângulo reto com as três outras — e experimentaram construir uma Geometria Quadridimensional. (...) Sabemos como, sobre uma superfície plana, que tem apenas duas
dimensões, podemos representar a figura de um sólido tridimensional. De igual forma, esses pensadores acham que, por meio de modelos de três dimensões, eles poderiam representar um de quatro — se conseguissem dominar a perspectiva da coisa. Compreenderam?
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Essa explicação te lembrou uma coisa, não? Aquela cena mítica de “De Volta Para O Futuro” onde o Dr. Emmett Brown pega uma lousa e tenta explicar para o Marty McFly que o tempo não é algo linear, não? Aposto que você lembra dessa cena! E, sim, ela é totalmente inspirada na primeira conversa do Viajante do tempo com seus conhecidos.
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Outra situação que lembra muito o filme, é que um dos amigos do viajante sugere que se viajasse no tempo (para o futuro,mais precisamente) ele poderia saber o que seria lucrativo, voltaria a seu tempo, aplicaria dinheiro nisso e viveria dos juros no futuro (obviamente dá a entender que ele voltaria para lá para viver). Isso, cm certeza, te lembra que o inimigo de Marty McFly, o Biffy Turner fez, não? Afinal ele pegou a revistinha que Marty trouxe do futuro e usou para ganhar muito dinheiro (pois continha os resultados de todos os jogos que aconteceram). E, sim, no filme isso o deixou milionário! Ou seja, até essa possibilidade de ganho fácil Wells já previu.
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Mas, voltando ao livro, a ideia do “Viajante do Tempo” é mais nobre que isso. Ele realmente tem uma ideia formada de que não pode interferir no passado ou no futuro e até levanta a hipótese de não poder encontrar a si mesmo, prevendo uma catástrofe (isso lembra tudo o que eu remeti ali em cima, até mesmo quando o Rei Endymion adverte a Sailor Moon que ela está desaparecendo do futuro porque ela e Serenity – sua versão no futuro – não podem existir ao mesmo tempo na mesma variante de tempo).
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Mas, sim, ele consegue concluir a criação de sua máquina e faz uma Viagem no Tempo para o futuro, que para ele durou muito tempo, mas a principio parece uma lorota até para quem lê o livro. Já que no dia seguinte ele se atrasa para encontrar seus amigos e simplesmente aparece falando que viajou no tempo e que antes de descer para falar com eles teve que tomar banho e precisava loucamente comer.
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Porém, quando ele começa a descrever o que se passou na tal viagem é que o livro todo se torna ainda mais interessante do que tudo. Afinal, pode ser uma ficção, mas realmente é algo que é tão bem explicado que logicamente parece muito plausível.
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Ele conta que foi até o futuro, onde criaturas bondosas denominadas Elios vivem em perfeita harmonia. Elas parecem todas saudáveis, amigáveis, vestem-se muito bem e parecem desconhecer os maus sentimentos. Ele é bem acolhido entre elas, mas com o passar do tempo começa a ver que nem tudo são flores, já que sua máquina do tempo sumiu e ele tem que encontrar uma forma de reavê-la se quiser voltar ao seu tempo. O pior de tudo: ele não fala a língua dessas criaturas e elas, embora sejam muito amáveis com ele, não parecem poder ajudá-lo em nada.
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Com o tempo ele descobre que essa paz é apenas aparentes. Essas criaturas não estão de fato sozinhas, pois a baixo delas, vivendo na escuridão da terra, em túneis intermináveis e totalmente escuros, vivem os Morlocks (e, sim, esse é o mesmo nome usado em X-men para denominar os mutantes renegados que vivem escondidos nos esgotos).
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Essas criaturas, que na teoria do viajante, na verdade eram a classe dominada, que foi forçada a trabalhar em vivem em baixo da terra, enquanto a classe mais abastada usufruía do bom e do melhor na superfície (inclusive são essas criaturas que fazem as roupas dos Elios e tudo mais, pois os Elios são bons, mas extremamente limitados mentalmente, chegando a ser bem “burrinhos”, já que não são obrigados a pensar em nada, enquanto os Morlocks tiveram que pensar sim, e descobrir um modo de viver e se alimentar ali na escuridão).
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A convivência entre essas criaturas é o que mais intriga na história. Por hora você sente pena de uns e raiva de outros, para depois ver o como “o tiro saiu pela culatra” e a classe que deveria ter sido prejudicada acabou mantendo a outra sob tensão. Mas como? Bem, eu indico que você leia, pois simplesmente não tem como não interessar e muito pelo desenrolar.
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E se há um fim da Terra? Digamos que o nosso viajante não nos deixaria com essa duvida em aberto, ele realmente deu um jeitinho de tentar conferir por nós. :D
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Como um todo foi uma leitura interessante, delicada em alguns momentos e angustiante em outros (mais sinistra do que muito filme de terror, ehehehhe). Achei esse final aberto muito bom, hein? Cara de que o escritor talvez planejasse continuar outra história algum dia (e se o fez, eu não sei) :D
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