A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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Érica 22/03/2015

O homem não pode emporcalhar as roupas em cima de um paradoxo
Tive uma sensação única lendo esse livro, algo que eu nunca tinha sentido com nenhum outro livro: fiquei desde o início com vontade de reescrevê-lo! Tive essa ideia em várias partes do livro. Logo no início, na reunião na casa do viajante do tempo, fiquei com vontade de reescrever os diálogos e até a reação dos personagens diante do que era dito. Quis escrever outros acontecimentos envolvendo os Eloi e os Morlocks.

Não imaginei que eu fosse chorar (sério) com o final desse livro. Nem antes de começar a lê-lo e muito menos depois que eu já estava quase no fim. Só sei que do nada eu senti uma desolação muito grande com a experiência do viajante do tempo (spoiler!) no período do fim da Terra com o sol se tornando cada vez mais frio, vermelho e maior. E aquelas criaturas estranhas sem história na praia. Comecei a pensar em como o homem passou séculos lutando contra a ignorância e suas conquistas não foram suficientes para esclarecer nossas questões mais básicas. Também fiquei com vontade de reescrever essa parte, mas não para salvar a Terra e dar um final diferente. Tive vontade de reescrever colocando outro cenário para o fim do mundo, sei lá porquê.

Esse livro é classificado como ficção científica, claro, mas não é uma scifi típica. Acho que a principal diferença de outros scifis é a abrangência da história e a menor importância dada ao aparato tecnológico. Não há dimensão política envolvida na história, também não há contextualização histórica e social. Não há um panorama do mundo futuro, apenas pequenos cenários onde o viajante do tempo esteve. Fiquei me perguntando sobre outros cantos da Terra quando o viajante estava lá com os Eloi (no ano 802.701). Apesar disso, gosto do estilo desse livro, diferente do estilo catalográfico e sistematizante, que tenta dar conta da história com um abrangência sem limites.

Uma coisa que me incomodou é que o viajante do tempo é um pouco burro. Ele inventa a máquina do tempo e não é suficientemente inteligente para imaginar que suas muitas suposições sobre o futuro são só suposições. Ele não parece ter muito rigor científico na sua forma de pensar. Outra coisa estranha é sua falta de medo. Ele não toma medidas de segurança e não se preserva.

Uma coisa bastante limitante da história na minha opinião é a interpretação dada de bandeja pelo personagem sobre a hierarquia dos dois grupos. Eles seriam uma evolução do Operário e do Capitalista, segundo o viajante no tempo. Sua divisão social história teria resultado em uma evolução biológica segregada. Gosto de pensar que ele (o personagem) estava errado sobre isso, rs.

Como assisti às duas adaptações antes de ler, não consegui deixar de ver a máquina dos filmes enquanto lia, com aquele disco giratório. Aquela que os caras do Big Bang Theory compram uma réplica em um dos episódios da série, numa rara referência a um scifi que eu gosto. Meu artefato steampunk preferido do cinema, junto com o pomo de ouro do Harry Potter.
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Fer - Mato Por Livros 06/04/2015

Uma viagem pelo tempo.

Li esse livro porque foi solicitado no curso que estou fazendo. Mas apesar de ser uma leitura “obrigatória” foi uma leitura que gostei. Bem obrigatória entre “”, pois eu podia escolher entre alguns livros, e esse foi minha opção. Eu precisava mesmo ler um clássico rs.

Realmente me senti como em uma viagem no tempo, afinal o livro data de 1895.
A história é sobre um cientista que cria uma máquina do tempo. E tenta fazer com que alguns amigos descrentes, acreditem em seu trabalho.

Em uma determinada reunião em sua casa, o cientista volta do que parece ser uma viagem no tempo e inicia sua narrativa, contando a seus amigos o que vivenciou nessa viagem.

Ele narra toda sua experiência em um futuro muito, mas muito distante mesmo. Ele avança no tempo mais de 800.000 mil anos.
Lá ele encontra duas “espécies” diferentes de habitantes, os Elois e os Morlocks. Não vou contar muitos detalhes, afinal o livro é curto e posso estragar algumas surpresas contando mais sobre o enredo.

O que posso dizer é que esse mundo futurista é de dar medo. A espécie humana já não é mais a mesma, se quer podemos acreditar que realmente ela ainda exista.
Os Elois são seres que apenas “vivem” sua existência sem nada saber do seu passado ou até de si mesmos.
E os Morlocks são seres que vivem no subterrâneo e eu realmente nem vou contar para vocês do que eles se alimentam, porque é de dar medo.

A história é leve e fluida boa parte do tempo. Mas confesso que em alguns momentos das descrições do cientista me achava meio perdida e precisava voltar no texto. Ou seja, em alguns momentos a leitura ficou meio cansativa e não me prendia.
Mas foi pouco, a forma como o autor conduz a história, seus mistérios e suspenses nos deixam ligados, curiosos e ansiosos pelo que será o seu fim.

E realmente o final me surpreendeu. Não é o final que gosto em livros, mas nesse enredo achei pertinente.
E o maior ponto positivo do livro, são os momentos de reflexão acerca da humanidade e nosso futuro – ou não – na terra.
Impossível não pensar se realmente a história apresentada, pode sim um dia se tornar real e nos tornarmos alguns daqueles seres que o cientista conheceu.
Eu gosto de livros assim, apesar de ficar muito assustada. O ultimo livro que me deixou com essas reflexões foi Inferno de Dan Brown. Mas o futuro de Wells é mais assustador. Digamos que o seu futuro seria um futuro bem distante do apresentado por Brown.

Enfim foi uma leitura agradável, mas não entra para minha lista de prediletos. Não sei se leria de novo.
Mas eu indico esse livro principalmente para quem gosta de ficção cientifica e viagens no tempo.


Beijosssss

site: www.matoporlivros.com.br
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Alex 13/05/2015

Nostalgia...
O filme da Máquina do Tempo que assisti quando criança sempre esteve vivo em minha memória. Foi um dos melhores filmes que já assisti até hoje. Quando vi esse livro, me dispus logo a lê-lo, e foi uma maravilha, terminei em 2 dias pois a leitura é muito fácil e também pequena.
O livro é ótimo, embora eu tenha preferido a versão cinematográfica (a original, pois o último que lançaram foi muito ruim), que teve mais detalhes e até a mensagem no final dele foi mais profunda.
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Arthur.Cardoso 06/06/2015

Incrível análise dos paradoxos temporais e dos movimentos socioeconômicos.
Letícia Nayana 07/06/2015minha estante
? ? ?


Letícia Nayana 07/06/2015minha estante
Lerei depois! Ótimo comentário :)




vanessamf 15/06/2015

Um Ensaio de Wells
Sinopse

Um estudioso inglês do século XIX constrói uma máquina capaz de levá-lo para outros tempos, indo parar num futuro muito longínquo, quando o ser humano, como o conhecemos, já desapareceu, dando lugar a duas novas espécies distintas: os Morlocks, que vivem no subterrâneo e os Elois, na superfície.

Meu comentário

O enredo é bastante simples, narrado em primeira pessoa por um colega do inventor, e não nos dá muitas respostas, apenas teorias evolucionistas sobre o que está acontecendo. Por isso, não sabemos exatamente quem é o viajante do tempo, quais são seus propósitos (além da óbvia curiosidade científica) e o que motiva realmente.

Deve ser por isso que o filme homônimo, de 2002, tenta dar todo um background, criando um romance para o protagonista (tanto em seu tempo, quanto no futuro) e um opositor/inimigo, vivido por Jeremy Irons.

Essa liberdade criativa também acontece porque no livro o cientista nem nome tem e basicamente quase nenhum dos Elois e Morlocks tem um desenvolvimento de personalidade. Isso, aliado a descrição do futuro ser igualmente superficial, os roteiristas tiveram bastante espaço para preencher.

A meu ver, a intenção do autor foi apenas dramatizar os conceitos/crenças científicas da época, como a que dizia que o Sol morreria em relativamente pouquíssimo tempo.

Este espírito é retomado no filme, pois utilizam nossas expectativas atuais sobre o futuro (e não as do autor), considerando como base aquilo que já sabemos sobre o planeta, genética e evolução.

Recomendo este livro? Sim, pois é um retrato de uma época, mas, em termos de qualidade, eu percebi que a narrativa do autor melhora muito em um de seus próximos livros, a Guerra dos Mundos.

site: https://leiturasdetarologa.wordpress.com/2015/06/15/literatura-a-maquina-do-tempo/
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Tauan 24/09/2015

Depois de ler e me impressionar com A Ilha do dr. Moreau, comprei e logo li A Máquina do Tempo, ainda que temendo não encontrar a mesma qualidade literária.
Embora este romance seja anterior à Ilha, é do mesmo calibre. O leitor que começar por um ou pelo outro, com certeza, procurará ler mais do autor.
E mais, há que se levar em conta a beleza e a qualidade da edição e da tradução. A Alfaguara, que publica esse livro (bem como outros livros do mesmo autor — A Ilha do dr Moreau; O Homem Invisível; A Guerra dos Mundos — e de autores como Vladmir Nabokov, que escreveu Lolita, e Ian Fleming, criador do 007) é um selo da editora Objetiva, que foi comprada pelo grupo espanhol Santillana, que hoje pertence ao conglomerado multinacional Penguin Random House. Eu fiz questão de mencionar essa internacionalização da editora porque desde que ela foi comprada, ela vem crescendo no mercado brasileiro. Mais sobre a história da editora pode ser lido no próprio site.
Tudo isso, pra dizer o quão caprichada é a edição desse livro (bem como dos demais citados).
Na história, o personagem, conhecido apenas como Viajante no Tempo, desenvolve, com base na matemática e na engenharia, uma máquina capaz de se mover no tempo, a quarta dimensão (sendo as outras três referentes ao espaço). Como teste, ele viaja até o ano 802701, e encontra o mundo transformado. Quase não há sinais de humanidade. Há, entretanto, os Elóis, pacíficos e dóceis humanoides que recebem o Viajante com uma curiosidade passageira.
Com o passar dos dias, o Viajante nota uma segunda raça de humanoides, os Morlocks, ferozes predadores que se alimentam dos Elóis.
Ao mesmo tempo em que é ficção científica, é também uma alegórica paródia da sociedade pós-industrial.
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suellem 09/11/2015

A maquina do tempo
Esse livro vamos conhecer um homem chamado de " o viajante do tempo ", um cientista que construiu uma máquina do tempo e entre seus amigos médico, advogado, professor... ele conta uma das experiências que viveu com a máquina. Ele viaja para o futuro oito mil e poucos anos e lá ele conhece um povo muito diferente do que se espera do futuro. Então ele conhece weeka uma mulher por quem acaba se apegando. Porém a noite esse povo tem muito medo do escuro, e logo o viajante do tempo descobre o por que em um mundo subterrâneo vive um outro tipo de povo, porém são seres muito estranhos que só saem a noite. Tem aparecencia muito estranha. Em meio a tudo isso o viajante descobre que perdeu a máquina do tempo e fica tentando encontra-la. Ele vive muitas coisas nesse futuro maluco. Faz descobertas incríveis. Quando ele volta os amigos não acreditam nele, acha que ele sonhou, e como ele não tinha como provar então ficou nisso. Apenas um desses rapazes achou a história muito verdadeira e volta para conversar com o viajante. Quando chega la o viajante comprou uma câmera e diz que vai trazer as provas do futuro. E aí o amigo fica esperando....

Demorei muito para pegar o gosto nessa leitura. O começo é bem maçante. Lá para a página 70 o livro da uma animada com os fatos. Mas achei o final ruim. Também achei que ficaram muitas coisas sem explicações.

mesmo quando a inteligência e a força houverem desaparecido, a gratidão e a ternura mútua sobreviverão no coração do homem
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Carla 29/11/2015

Fim sem fim?!
Inicialmente seria um livro o qual abandonaria, entretanto uma curiosidade crescente me fez continuar a leitura e o terminei. Wells não detalha nenhuma de suas ideias ou teoria que trata nesse livros, apenas constrói uma personagem, no caso o viajante do tempo, que conta uma história, como um leigo. Em seu posfácio, ou prefacio escrito mais ou menos 30 anos depois, reconhece a escrita, fraca e detalhes escrita apenas para garantir fins monetários, entretanto este livro pode ser considerado o precursor de outros clássicos da ficção cientifica.
Um aspecto que me chamou muito a atenção nesta leitura foram seus questionamentos acerca do futuro, caracterizando os humanos como seres aculturados, classificados em dois grupos bem definidos, um com recursos parcos escondido nas sombras e outro se banhando em luz, aparentemente com mais recursos, mais provimentos. Outro aspecto foi seu questionamento acerca do conhecimento que no fim (?) perece sem que seja utilizado.
Enfim ficam, na minha opinião, uma serie de questionamentos e duvidas, entretanto recomendo a leitura pelos aspectos e questões que estão ocultos ao leitor menos atento.
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Vickawaii 19/02/2016

Um clássico livro de Wells
Escrito em 1895, The Time Machine começa com “O Viajante do Tempo” explicando como consegue se locomover através do tempo utilizando sua máquina, capaz de transportar uma pessoa pela Quarta Dimensão. Para experimentar a máquina, ele vai para o ano 802.701 D.C, em que convive com os pacíficos, frágeis e harmoniosos Elóis, uma raça descendente dos humanos que vive aparentemente sem preocupações em pequenas comunidades. Quando a máquina do tempo é roubada, o Viajante do Tempo conhece a outra face da evolução da humanidade: os Morlocks, criaturas noturnas e agressivas, que vivem no subterrâneo e são predadores dos Elóis.

(Resenha completa no blog Finding Neverland)

site: http://wheresmyneverland.blogspot.com.br/2014/06/book-challenge-4-time-machine.html
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Tom 23/07/2016

Diferente do que pensamos.
Quando pensamos em viagens no tempo, histórias que sempre lemos ou filmes que assistimos, imaginamos as mesmas coisas de sempre: viagem à pré história, viagem ao ano 2100, coisas desse tipo. Esse livro surpreende, pelo fato de a viagem ser tão distante, ao ano 802.701.
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Raquel.Chiaradia 25/07/2016

Possível essência da humanidade
A Máquina do Tempo, de H. G. Wells, é a obra que dá início aos demais livros com o tema "viagem no tempo". Wells é fruto da mentalidade do século XIX (o livro foi publicado em 1895): a industrialização que produziu avanços técnicos e científicos e que afirmou o domínio do homem sobre o espaço e a natureza.
Inicialmente, a narrativa é feita por um personagem secundário e que sequer sabemos seu nome. A história começa em meio a um jantar na casa do protagonista, um cientista intitulado apenas como Viajante do Tempo, e com uma discussão matemática entre os convidados - o tempo como uma quarta dimensão. O Viajante é descrito como "um desses indivíduos que são inteligentes demais para poderem contar com nossa credulidade". Disposto a provar sua teoria, ele tem a ideia de construir uma máquina para viajar no tempo.

Análise completa: http://sociologiaeopiniao.blogspot.com.br/2016/04/a-maquina-do-tempo-e-essencia-da.html
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Dayana116 05/08/2016

O livro "A maquina do tempo" começa com a reunião do viajante no tempo explicando suas teorias àqueles personagens sem nome. Ele próprio é apresentado pelo apelido de "viajante no tempo". Porém quando o viajante no tempo faz sua primeira viagem e retorna para contar a história o livro perde metade do brilho.
O futuro imaginado por H.G. Wells me pareceu muito semelhante àquilo que se imaginava do mar das grandes navegações, cheio de monstros. Principalmente nos momentos finais quando ele finalmente consegue sair da sua "primeira parada" no futuro.
O que o viajante no tempo encontra no ano Oitocentos e Dois Mil, Setecentos e Um, na imaginação de H.G. Wells, é uma espécie de "selvagens pigmeus". A humanidade teria evoluído tanto ao ponto de não precisar mais se preocupar com doenças ou outras necessidades e, pelo ócio, teria regredido à uma condição de "plantinhas saltitantes". Além disso, tem os Morlocks (a "involução" das classes trabalhadoras) que em virtude da super estratificação das classes desceu ao subterrâneo e com o passar dos séculos se transformou nos predadores dos Eloi (os seres que habitam o mundo superior, descentes da aristocracia capitalista).
H.G. Wells sempre consegue nos deixar aquela "pulguinha" atrás da orelha. A leitura dos seus livros sempre nos deixa alguma reflexão. No fim o que fica é a ideia da crítica que o autor faz ao capitalismo e ao industrialismo tão contemporâneo do autor na época que o livro foi publicado.
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KADU-BASS 30/08/2016

Interessante e distopico
É o tipico livro pra se ler em 1 dia , pois e bem curto tem 112 páginas . A leitura flui bem , não é amarrada

Com relação a história , seria uma distopia com uma ficção científica . O livro começa mostrando como o criador da maquina chegou a suas conclusões de como seria possível viajar no tempo . Após isso ele faz uma viagem no tempo especificamente para o futuro , onde nesta época encontra uma sociedade num estado de perfeição social sem enfermidades , vegetariana , e sem senso critico, sem maldades e como uma intelegência degradada . Porém de um certo tempo ele percebe que sua máquina do tempo sumiu , e nesta busca de achar a máquina do tempo ele encontra uma outra sociedade que vive nos subterrâneos os morlocks sensíveis a luz , que caçam o eloi (sociedade perfeita) durante a noite para se alimentarem deles .

Ele retrata isto com muita criatividade e principalmente com algumas provocações filosóficas e da natureza humana . O livro tem nuances bem interessantes pra se debater como : A sociedade perfeita , que tanta busca a humanidade será o degrado mental da mesma ? A sociedade perfeita , dependerá de outros seres menos "involuidos" pra viverem ? O seres "inferiores" queriam mesmo machucar o viajante do tempo ou apenas conhecer este novo ser? Ou sera que esta viagem no tempo foi imaginação de seu criador ? Entre outras questões

No geral é um livro bem legal de ser lido .
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Sanoli 07/09/2016

Acesse nosso blog :)
Infantil

site: http://surteipostei.blogspot.com.br/2016/08/a-maquina-do-tempo.html
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