Juntando os pedaços

Juntando os pedaços Jennifer Niven




Resenhas - Juntando os Pedaços


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Marcela 05/11/2024

Juntando os pedaços
Eu gostei muito de acompanhar a evolução da Libby e o Jack, duas pessoas totalmente fora da curva e dos padrões, Jack sempre fazendo de tudo pra tentar se encaixar e a Libby tentando viver a vida em paz e não chamar atenção de todos sendo que involuntariamente é o que ela mais faz.
Esse livro me fez lembrar o quanto estar no ensino médio e não corresponder os padrões pode ser duro. Na Verdade estar em qualquer fase da vida e não ser alguém igual a todos já exige de nossas faculdades mentais, entretanto, quando adultos sabemos lidar melhor com as nossas emoções em diversas situações, por isso eu acho o ensino médio tão cruel, são adolescentes, cheios de hormônios e que não sabem muito bem o que estão fazendo de suas próprias vidas e que estão destruindo a vida uns dos outros.
Simplesmente o caos.
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 15/11/2016

Sensível, Inspirador e Reflexivo.
Sensível, ousado, sagaz. JUNTANDO OS PEDAÇOS é o tipo de livro criado com o intuito de te fazer refletir, questionar e debater. Aquele tipo que é muito mais do que aparenta. Mais que um romance, mais que um mero drama, uma combinação perfeita de elementos necessários para criar uma boa história de vida, inspiradora e real.

Jack possui um segredo, algo que ele omite de todos – amigos e família – ele tem “prosopagnosia” uma doença neurológica que basicamente impede o portador de identificar rostos, ou seja, todas as pessoas a sua volta são estranhos, inclusive ele mesmo. O que ele faz para driblar essa limitação é se concentrar em características físicas que distingue as pessoas, como por exemplo cor da pele, cabelo, altura, mas isso nem sempre funciona da maneira desejada. Tido como um dos jovens mais populares da escola, Jack é um bom aluno, bonito, de sorriso fácil e namora uma das meninas mais disputadas e bonitas, mas engana-se quem pensa que ele é apenas um garoto superficial e arrogante como ele gosta de representar, existe muito mais por baixo da fachada usada como defesa, muito mais dentro de sua cabeça confusa, além de sua doença secreta, Jack enfrenta problemas familiares e conflitos internos que o perturbam diariamente.

Libby já chegou a ser considerada a adolescente mais gorda dos Estados Unidos. Quando tinha dez anos perdeu a mãe repentinamente, não sabendo como lidar com essa perda e perdida vendo a devastação de seu pai, ela passou a enfrentar crises de ansiedade, pânico e um medo constante da morte, o que a fez descontar sua dor e frustração tudo na comida, até chegar ao ponto de precisar ser resgatada por um guindaste em sua casa. Alguns anos depois Libby passou por uma grande transformação, já eliminou 140 Kg e ainda que esteja muito acima do peso, tudo o que deseja é ser capaz de levar uma vida normal, voltar a escola é o primeiro passo, realizar seus sonhos o próximo, o problema é que os obstáculos que ela terá que enfrentar são muito piores do que a obesidade, jovens cruéis, julgamentos desnecessários e a humilhação.

“— A gente não pode lutar as batalhas das outras pessoas, por mais que dê vontade.”

Dois jovens que em nada combinam, opostos e inalcançáveis. Duas pessoas que ao seu modo lutam dia após dia e que após um encontro desrespeitoso e humilhante, acabam tendo seus caminhos ligados. Abra seu coração, prepare seu psicológico, porque daí por diante é tapa na cara, peito apertado, sorriso no rosto, emoções a flor da pele e lições para a vida toda.

“A perda faz isso, nos atinge do nada. Podemos estar no carro ou na aula ou no cinema, rindo e nos divertindo, e de repente é como se alguém enfiasse o dedo na ferida e apertasse com toda a força.”

É preciso falar sobre bullying, sobre a dificuldade em aceitar as diferenças, sobre julgamentos. É preciso falar sobre humanidade, empatia, respeito, AMOR. Amor pelo próximo, pelo seu semelhante - por baixo de toda carapaça, da pele, músculos, carne, nervos, somos todos iguais, idênticos, esqueletos, um amontoado de ossos e ainda assim seres únicos que merecem ser tratados como tal.

“— Sabe de uma coisa? Ver você encarando o mundo de novo é mais difícil do que eu esperava.”

Jack está tão preso dentro de si, cheio de incertezas, medos e dúvidas, que em determinado momento passa a temer não ter futuro e se perder, não ser capaz de se reconhecer e isso o aflige. Ele não consegue compartilhar seus segredos, teme o julgamento e acredita que sua doença o impedirá de ser normal, e devido a isso está perdendo sua essência, os melhores momentos da sua vida. Porém ele também é o personagem que mais cresceu, amadureceu e evoluiu ao longo dos capítulos, na verdade todos nós leitores ao longo da leitura. E adivinhem por quê?

“(...) tento me encolher, como se ao me concentrar bastante eu conseguisse diminuir até ficar do mesmo tamanho dos outros. Um tamanho aceitável, o que quer que isso signifique. Um tamanho que não faça com que todo mundo se sinta tão desconfortável.”

Libby é fantástica, não tenho outra palavra para descrevê-la. Ela foi à personagem com quem mais me identifiquei, na verdade ler sua história foi como voltar no tempo de escola e faculdade e rever a mim mesma, foi de longe doloroso e reconfortante, como se eu tivesse colando meus próprios pedaços estilhaçados ao longo de anos e anos. Ela vivenciou a perda, lutou contra si mesma, enfrentou seus medos e todos aqueles que tentaram diminuí-la e menosprezar. Jamais aceitou a derrota e vai atrás dos seus sonhos mesmo que a digam que jamais irá realizá-los. Forte, decidida, inteligente, uma flor que desabrocha para o mundo e o encara com um sorriso no rosto, uma jovem brilhante e linda que de algum forma toca a todos e consegue deixar sua marquinha.

Jennifer Niven foi sensacional na criação deste enredo, sua sensibilidade, cuidado e tato para lidar com cada problema e circunstância foi brilhante. O que dizer dos personagens e seus problemas? Ousado, original e lindamente bem explorado, dois jovens procurando conquistar seu próprio espaço e vivê-lo a melhor maneira. Com capítulos curtinhos que intercalam cada história a autora nos cativa e prende a cada página, primeiro ao apresentar cada personagem em sua própria vida e depois os ligando e tornando a história ainda mais intrigante e viciante.

“(...) de repente sou tomada por uma sensação de segurança e acolhimento que não sentia há muito tempo. É a sensação de que tudo vai ficar bem. Você vai ficar bem. Talvez já esteja. Vamos ficar juntos, só nós dois.”

JUNTANDO OS PEDAÇOS te fará sorrir, se emocionar, vibrar, sonhar, refletir e crescer. Uma leitura que não irá simplesmente passar na sua lista de leituras, mas que se infiltrará em seu coração. Acredite quando eu digo que todos somos seres únicos. Que cada qualidade e defeito é o que nos diferencia e nos torna tão especiais. Viva seus sonhos, acredite neles e os torne realidade. Não se limite, não aceite os julgamentos, você é mais, melhor e capaz. Você não está sozinho. A verdadeira força e beleza são as que estão dentro de você e que exala através de seus poros através de um sorriso, uma lágrima ou uma atitude do bem.

“Estamos fazendo isso. Isso está acontecendo. Nós nos encontramos e mudamos o mundo. O dele e o meu.”

Se amei a história? Acredito que tudo indique que SIM. Me identifiquei total e mais que ler, eu vivi cada palavra. RECOMENDO a todos os leitores sem exceções. Sei que não fiz jus a obra, mas espero ter despertado em seu coração a curiosidade de ler.

Obrigada ao Grupo Companhia das Letras e Editora Seguinte pela oportunidade de receber a prova do livro. Amei a capa, a diagramação e o carinho de vocês.

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2016/11/resenha-juntando-os-pedacos-jennifer.html
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Nina 25/11/2016

O melhor do ano!
Esse foi um dos livros que mais ansiei este ano, especialmente depois da Bienal de SP quando ouvi a história contada pela própria Jennifer Niven, durante o encontro de blogueiros da Companhia das Letras. Ela falou com tanta paixão do enredo que eu não via a hora de conhecer Jack e Libby.

Jack Masselin é literalmente o dono da escola! Bonito, popular e cheio de estilo, ele desfila pelos corredores com seu cabelo black power e sua bela namorada Caroline, sempre cercado de amigos que o adoram - o que ninguém imagina é que Jack não tem a menor de ideia de quem eles são. Ele tem uma doença neurológica chamada prosopagnosia que o impede de reconhecer rostos e por isso ele tenta decorar marcas das pessoas, como o cabelo, sinais de nascença ou gestos característicos. E é por isso também que ele mantém sua marra e se cerca de pessoas de quem não gosta: ele morre de medo que descubram sua doença e que comecem a humilhá-lo na escola. Assim que ele não termina o namoro com Caroline, mesmo ela sendo uma garota esnobe e fútil, e suporta as brincadeiras estúpidas dos amigos pois não sabe como se virar sem eles, então é mais fácil atuar, sorrir e fingir ser quem ele acha que as pessoas querem que ele seja.

Libby Strout tem 16 anos e já passou por muito coisa. Ela perdeu a mãe aos onze e depois disso não conseguiu se recuperar, engordou muito e chegou a pesar 296 quilos e a não conseguir mais sair da cama, precisando ser resgatada por um guindaste. Na época ela ficou conhecida como “A Adolescente mais Gorda dos Estados Unidos”. Agora, 136 quilos mais magra, Libby está voltando para a escola e está disposta a viver tudo o que perdeu - ela só precisa controlar a ansiedade e evitar um ataque de pânico! Mas já no primeiro dia, ela é vítima de uma brincadeira cruel - o Rodeio das Gordas - e vai parar na diretoria juntamente com Jack Masselin e uma amizade improvável vai nascer entre os dois.

Eu me apaixonei instantaneamente por esse dois! E tenho certeza que qualquer um que ler este livro vai sentir a mesma coisa. Jack e Libby são incríveis juntos, porque dentro de suas deficiências e traumas, eles realmente conseguem se enxergar como são. Jack faz pose de marrento, mas é inseguro e está sempre fingindo ser uma pessoa que não é, disfarçando seus medos e vulnerabilidade. Libby parece ser uma fortaleza, mas por dentro ela está desmontando e ninguém parece ver, somente Jack, justamente ele que não enxerga ninguém.

“Sei enxergar a beleza. Quanto mais simétrico o rosto, mais as pessoas parecem comuns para mim, porque tem uma mesmice nelas, mesmo que outros achem que são bonitas. A pessoa precisa ter algo único. O rosto da Libby é simétrico, mas não tem nenhuma mesmice. Eu a reconheço assim que abre a porta…” (p.212)

Eu fiquei impressionada ao saber mais sobre a prosopagnosia, um doença que eu não conhecia e que é muito mais comum do que imaginamos, uma em cada cinquenta pessoas tem então com certeza alguém que conheço sofre disso e eu não sei. Provavelmente, alguém lendo essa resenha tem. Jack sofre demais com a doença, principalmente por não contar para ninguém, nem mesmo para a família. Mas por outro lado, ele aprendeu a ver as pessoas como elas realmente são, e não somente pela sua aparência e justo por isso ele consegue ver quem Libby é.

Outro ponto que me emocionou foi a maneira como Jennifer Niven tratou a gordofobia. Libby sofreu bullying a vida toda e foi preciso muito trabalho para que ela conseguisse se aceitar como é. Entretanto, mesmo que ela esteja bem consigo mesma, ela sabe dos olhares reprovadores, da cobrança e da repulsa que seu corpo causa na maioria das pessoas. Ela só quer ser aceita, só quer dançar e participar das atividades escolares como qualquer um, mas tudo o que recebe é hostilidade. E o pior é ver a pessoa incrível que Libby é, gentil, inteligente, alto astral e de bem com vida, compreensiva e sempre disposta a ajudar até quem não conhece, e toda essa beleza deixando de ser vista porque não está dentro dos padrões que a sociedade impõe. É injusto. É triste. E eu senti uma angústia enorme por ela.

“Se alguém tivesse me falado quando eu tinha sete ou oito anos que ia ter que fazer isso, que nunca teria um descanso por mais que me sentisse bem comigo mesmo, eu teria dito: Obrigada, mas se não se importa, prefiro fazer outra coisa. O que mais tem para mim?
Sei o que está pensando: Se você odeia tanto isso, se é um fardo tão grande, emagreça, e seu problema estará resolvido. Mas estou confortável assim. Talvez eu perca mais peso. Talvez não. Mas o que as outras pessoas têm a ver com isso? Quer dizer, desde que eu não sente em cima delas, quem se importa?” (p.310)

A narrativa de Jennifer Niven é magnífica! Ela escreve com a alma nos dedos e eu chorei dezenas de vezes lendo, principalmente com a maneira com que ela descreve os sentimentos e angústias dos personagens. Chorei até com o texto de agradecimentos no final do livro, e admito para vocês que estou com uma dificuldade imensa para me despedir dos personagens. Estou com saudades dos diálogos, dos momentos que os dois tiveram juntos e da lição de autoaceitação e autoconhecimento que eles deram.

“ - É engraçado, não é? Apesar de estarmos basicamente sozinhos aqui dentro - ele bate no peito - , é muito fácil esquecer quem somos.” (p.319)

Esse com certeza foi um dos melhores livros do ano, se não for o melhor. Uma história tocante, com personagens apaixonantes e cheia de significados - eu nunca mais verei um biquini roxo sem pensar em Libby. E principalmente, com uma mensagem belíssima: “ALGUÉM GOSTA DE VOCÊ”.


site: http://www.quemlesabeporque.com/2016/11/juntando-os-pedacos-jennifer-niven.html#.WDg5y7IrLIU
Kelly 25/11/2016minha estante
Linda a resenha!!! Já quero ler com certeza


Carla Sol 09/12/2016minha estante
Resenha maravilhosa! Estava na dúvida e você me convenceu em ler o livro!! :-)




Caverna 06/12/2016

Depois de Por Lugares Incríveis, a Jennifer se tornou pra mim o tipo de autor que você quer ler até a lista do supermercado, então a minha alegria quando descobri sobre o lançamento de Juntando os pedaços foi grande.

O livro começa com uma nota da autora, esclarecendo o motivo por tê-lo escrito, e a influência que os leitores tiveram na decisão após o sucesso de Por lugares incríveis. Essa é uma das razões que dá vontade de pegar a Jennifer e colocá-la num potinho. Ela entende o leitor. Ela escuta os seus desabafos, ela os acolhe, ela escreve para eles.

A capa é linda, e quando conhecemos o significado dela com a história, se torna mais linda ainda.

Jack tem prosopagnosia, uma doença neurológica que o impede de reconhecer o rosto das pessoas, inclusive o próprio. Ele detecta partes aleatórias, como o nariz, boca, sardas, mas não consegue reunir a imagem em um rosto completo. Ele não consegue as enxergar de verdade. O método que ele usa para identificar alguém é através de características próprias, como uma pinta, o queixo pontudo, o cabelo claro, mas ainda assim é uma luta para Jack, principalmente em locais tumultuados.

Jack descobriu ter a doença aos 14 anos, e acredita que tenha sido resultado de uma queda do telhado aos 6 anos, mas ele não se lembra em que momento ele perdeu a capacidade de reconhecer rostos, ou se sempre foi assim. Sua família, seus amigos, ninguém sabe, e jamais poderiam saber. Jack sabe muito bem como o ensino médio funciona e o quanto seria julgado por sua deficiência. Não, ele tem uma reputação a zelar.

Ao contrário do que é de se esperar, Jack é um dos mais populares da escola. É bonito, esnobe, e namora Caroline Lushamp, praticamente a rainha da escola. Caroline costumava ser uma menina tímida, quieta e estranha, mas hoje era maldosa e metida. Jack e Caroline eram o tipo de casal eterno, que viviam terminando e retomando o namoro, e embora Jack estivesse cansado de quem Caroline havia se tornado, ele sabia que precisava dela. Ela era sua guia. Enquanto eles estivessem juntos, tudo estaria bem.

Seth e Kam são os melhores amigos de Jack, do tipo sacanas que tiram sarro de tudo. Um dia, eles resolvem jogar o Rodeio das Gordas, que consiste em agarrar forte alguma garota gorda, e quem conseguir segurar por mais tempo, ganha. Jack acha a brincadeira estúpida, mas sabe que os amigos não o deixariam em paz até que topasse jogar, então agarra Libby, a Adolescente Mais Gorda dos Estados Unidos.

Bom, um dia Libby já foi essa pessoa, mas hoje ela é apenas gorda, tendo perdido 136 quilos. O rótulo foi dado após ela ficar presa dentro de casa e precisar de um guindaste para retirá-la de lá. A notícia foi parar nos jornais, e muitos culpavam o pai de Libby por tê-la deixado chegar a tal ponto. Mas a culpa não era dele, nem um pouco. Ninguém sabia que Libby escondia comida debaixo da cama. Ninguém sabia que há pouco tempo sua mãe havia morrido por um aneurisma, de forma inesperada, e que o pai estava tendo de lidar com a morte da esposa e com o sofrimento da filha, que descontava na comida.

Depois que recebeu alta, Libby voltou para casa, começou a se consultar com Rachel, que se tornaria mais uma amiga do que uma psicóloga, e por anos estudou em casa. Agora, no primeiro dia do ensino médio, Libby estava preparada para voltar às aulas, ou ao menos era o que ela esperava. Depois de tanto tempo afastada, ela finalmente poderia construir uma página nova em sua vida, uma imagem diferente do que a que carregava aos 11 anos, de gorda balofa.

O primeiro dia não é nenhuma surpresa. Alguns de seus colegas cresceram, mas pelo jeito que a tratam após a reconhecerem, continuam os mesmos babacas preconceituosos. A única que se dirige com respeito a ela é Bailey, uma garota que sempre fora simpática com Libby, mas que a abandonara em sua fase mais crítica. No entanto, Libby não possui exatamente uma gama de amigos, então resolve dar mais uma chance à Bailey, que se mostra arrependida e realmente determinada a recompensar.

E então Jack Masselin a agarra.

Libby sente o pânico crescendo no peito. Ela não tinha batalhado tanto para um cara qualquer a humilhar de novo. Não mesmo!. Então Libby dá um soco em Jack.

E é aí que a história de nossos protagonistas juntos começa.

Libby e Jack são levados à diretoria e como punição vão ter que fazer serviço comunitário para a escola. Mais tarde, Libby encontra uma carta de Jack na mochila. Lá, ele pede desculpas, e conta sobre a sua doença.

Talvez Jack não seja tão babaca, afinal de contas.

Juntando os Pedaços retrata o típico ensino médio dos Estados Unidos que conhecemos. Os alunos populares tirando sarro dos gordos, dos baixos, dos tímidos, dos estranhos, de todos que eles considerarem que não merecem fazer parte de seu grupinho.

Achei arriscado a autora apostar no Jack como popular, visto esse cenário, mas ela conseguiu encaixar o Jack direitinho no meio daquela gente arrogante, e sabem porque? Jack sabia que ia ser zoado se descobrissem sua doença, então ele tomou uma postura superior, para esconder sua prosopagnosia. Dessa forma, ele poderia passar reto pelas pessoas que conhecia e ser xingado por ser metido, e não por não reconhecer quem estava parado na frente dele.

A relação com Libby coloca sua imagem em perigo, e não pela forma que vocês estão pensando. Não por ele andar com uma gorda, e sim por ele não se segurar e defendê-la sempre que alguém a insulta. Essas atitudes não são características do Jack que conhecem, mas em um ponto da história, ele para de se importar, afinal de contas, ela é a única que sabe que ele tem prosopagnosia, e ainda assim não o discrimina. Além disso, é a única que o faz se sentir em paz.

Libby, por outro lado, apesar dos constantes xingamentos sem fundamentos que recebe, é uma personagem extremamente forte. Ela teve muitos anos dentro de casa para pensar e perceber que ela era muito mais do que falavam. Ela era melhor, era inteligente, era batalhadora, e, como ela mesma diz em uma passagem, só as pessoas pequenas — pequenas por dentro — não aguentam o fato de alguém ser grande.

O livro pode se tornar um pouco repetitivo no quesito de peso, já que Libby fala diversas vezes sobre o fato de ser gorda e de como isso incomoda aos outros, mas é dessa forma que muitas pessoas devem se sentir, é isso o que passa em suas mentes, a repetição de O que há de errado comigo?, quando não existe nada, absolutamente nada errado.

Além do peso e da doença de Jack, a obra também discute assuntos como homossexualidade em crianças, bullying, relações conturbadas dentro de casa, e sobre como a perda afeta a vida das pessoas. Além disso, o número de referências é enorme! Acreditam que os melhores amigos da Libby eram imaginários, e se chamavam Dean, Sam e Castiel? Alguém cof Jennifer cof é fã de Supernatural. Ela os cita várias vezes, e também fala de outros livros, músicas, até o Justin Timberlake aparece por lá. Amooooo livros com referências assim!

Em alguns pontos, Juntando os pedaços me lembrou um pouco Eleanor & Park, da Rainbow Rowell. Personagens conturbados que amadurecem juntos.

Apesar de todos os elogios, você deve estar se perguntando o porquê da minha nota. Sabe quando você fica com a sensação de que faltou algo? A obra é simplesmente maravilhosa, com assuntos pertinentes, mas algo na relação deles não me convenceu, muito provavelmente por conta da carta de Jack. Se ele não contara pra ninguém, porque contar justamente pra Libby, uma desconhecida? Só para justificar o seu pedido de desculpas? Pra mim não fez sentido.

Resumindo, Juntando os pedaços é uma leitura espetacular e super válida. Além de apresentar a prosopagnosia, uma doença pouco conhecida e infelizmente ainda sem cura, também mostra a realidade de muitas pessoas que sofrem bullying pelo jeito que são. Jack e Libby ajudaram a tornar a história maravilhosa, dois personagens que vestem uma máscara pro mundo exterior, e conseguem enxergar o interior um do outro.


site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2016/12/juntando-os-pedacos.html
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Michelle 29/12/2016

Juntando os Pedaços
Todo mundo acha que conhece Libby Strout, a garota apelidada de "A adolescente mais gorda da América". Mas ninguém se deu ao trabalho de olhar além de seu peso para saber quem ela realmente é. Após a morte de sua mãe, ela está juntando os pedaços na privacidade de sua casa, lidando com seu pai triste e abalado e com sua própria dor. Agora, Libby está pronta: para o ensino médio, para novos amigos, para o amor e para cada possibilidade que a vida tem a lhe oferecer. "Eu quero ser a garota que pode fazer qualquer coisa."
Todos acham que conhecem Jack Masselin também. Sim, ele tem arrogância, mas ele também dominou a arte impossível de dar às pessoas o que eles querem, de se encaixar. O que ninguém sabe é que Jack tem um segredo: ele não reconhece rostos. Até seus próprios irmãos são estranhos a ele. Ele é o cara que pode reconstruir qualquer coisa, mas ele não consegue entender o que está acontecendo com o funcionamento interno de seu cérebro. Então ele diz a si mesmo para jogar legal:" Seja charmoso. Seja hilário. Não fique muito perto de ninguém."
Até encontrar Libby. Quando os dois se cruzam em um jogo cruel do ensino médio - que os coloca no grupo de aconselhamento e serviço comunitário - Libby e Jack estão chateados, e depois surpresos. Porque quanto mais tempo eles passam juntos, menos se sentem estranhos ou deslocados. Porque às vezes quando você conhece alguém, ele muda o mundo, o deles e o seu.
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De Olivato - @olivatobooks 05/01/2017

Jennifer provando que não foi sorte de principiante o primeiro livro.
“Juntando os pedaços é o primeiro livro que escrevi que ela nunca vai ler, mas você leu, e isso significa tanto que nem consigo pôr em palavras” – Jennifer Niven nos agradecimentos se referindo à morte da mãe.

Este livro conta a história de Libby e Jack, dois adolescentes que desde cedo tiveram que aprender a viver com o peso de serem diferentes. Libby começou a engordar depois que a mãe morreu subitamente e quando se deu por si, era conhecida como a Adolescente Mais Gorda dos Estados Unidos, a história dela é mais voltada ao interior da personagem, mostrando que as atitudes e brincadeiras das outras pessoas afetavam sua saúde mental. Já a história de Jack é voltada mais ao exterior, ele quando era pequeno acreditava que poderia voar e por causa desse acidente, ficou com prosopagnosia – uma doença que faz com que reconhecer o rosto das pessoas se torne impossível.

Por causa de um acontecimento idiota na escola, Jack e Libby ficam juntos em detenção e uma amizade começa a surgir.

Libby não é confiante e eu a entendo – me identifiquei muito com ela –, não é fácil viver em um mundo onde as pessoas estão mais preocupadas com seu peso do que com quem você é, desde criança ela sofria bullying e decidir voltar para a escola depois da morte da mãe e de ter engordado mais, foi uma das atitudes mais bravas que ela já tomou, mas mesmo sendo machucada por ser diferente, ela sempre dá a outra face.

Jack é um babaca, mas Libby desperta outro lado nele e ele vê que não precisa fingir que não tem uma doença, ela o torna confiante para assumir o problema que tem.

Para escrever as partes da doença, Jennifer contou com a ajuda de duas pessoas que possuem essa doença e eu achei isso interessante. Juntando os pedaços é livro de autoaceitação no meio de vários problemas onde parece que amar e aceitar você mesmo é um crime.

No Skoob, dei 4,5 de 5 estrelas e favoritei, se o protagonista não fosse tão babaca às vezes, a nota seria maior, recomendo para todos, gosto muito de ler livros onde há superação de bullying, porque só quem já sofreu, sabe como é ruim não te aceitarem por ser você.

site: https://www.instagram.com/p/BO18PhUjVhh/
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Camila1856 13/01/2017

Eu amo, amo, amo essa escritora, esse livro, tudo!
Holding Up The Universe, no Brasil, Juntando os Pedaços é o segundo livros e lançamento da Jennifer Niver, mesma autora do incrível e maravilhoso Por Lugares Incríveis, portanto, não escondo minha ansiedade ao ter em mãos e devorar o novo livro da Jennifer. Confesso que, quando enfim, botei as mãos no meu exemplar fiquei com receio de me decepcionar, mas isso não aconteceu, pelo contrário: o livro me prendeu do começo ao fim!

Aqui a narrativa acontece toda em primeira pessoa, no entanto, temos uma alternância das "vozes", pois que conta a história são os personagens Libby e Jack, dois adolescentes que tem problemas mais sérios do que podemos imaginar. Libby até pouco tempo era a garota mais gorda dos Estados Unidos e teve que ser resgata de casa pois não conseguia mais sair sozinha. Jack tem prosopagnosia, uma doença que o impede de conhecer rostos, por mais que eles sejam familiares.

As temáticas abordadas em Juntando os Pedaços são bastante profundas e sérias, mas mesmo com seriedade elas são expostas de forma delicadas. Temos assuntos como bullying, perdas familiares, traição, segredos, autoestima, relações familiares, de amizade e amorosas. Tem de tudo um pouco neste livro.

Devo salientar que apesar de ser apenas um livro somos, sim, apresentados a duas histórias e a que mais me emocionou e me deixava toda arrepiada foi a de Libby, pois o problema dela era tão visível que por ser gorda sofria os mais terríveis bullying e parecia que as pessoas sempre tinham coisas horríveis para dizer quando ela passava, mas mesmo com tanto ódio - por parte das pessoas - ela aprendeu a se amar e a amar seu corpo, a partir daí ela começou a ver a vida como um desafio e a enfrentá-la, mesmo morrendo de medo por dentro e se sentindo insegura em alguns momentos.

Libby é uma personagem lacradora, eu a amei durante todo o livro, porque ela é tão real, tem medo, insegurança em relação ao seu corpo, a sim mesma e ao seu futuro, mas mesmo assim ela tenta dar a melhor versão de si para o mundo a fim de inspirar as pessoas que sofrem e se sentem como ela de que são capazes de vencerem e de que existe algo mais importante que a aparência.

Por ter gostado mais da história de Libby não quer dizer que não tenha gostado da história de Jack, pois foi angustiante ver o personagens sempre tentando reconhecer as pessoas com quem convivia através de traços característica e não por seus rostos, afinal assim que eles saiam de sua frente ele os esquecia. É assustador algo assim! É quase como ser cego e ter que reconhecer as outras pessoas pelas suas vozes ou apenas quando se identificam. Era agoniante ver Jack sempre se esforçando para saber com quem falava e tentando se enquadrar no mundo, mesmo não concordando com as palhaçadas e brincadeiras pesadas de seus amigos.

Como Libby e Jack estudam na mesma escola e passam por uma situação em que ambos terão que conviver algum tempo juntos eles acabam por se conhecerem melhor e ali desperta um sentimento que é extremamente lindo e fofo e que deixa qualquer leitor com inveja. Não é um sentimento baseado em feições, corpos, status, mas no interior deles. É claro que um sentimento assim é também um desafio, os dois terão que aprender a lidar com seus medos e com os julgamentos da sociedade e de si próprios.

Enfim, só posso afirmar - categoricamente- que Juntando os Pedaços me comoveu e se tornou um dos melhores livros que li este ano, fiquei com aquela sensação gostosa de ter lido algo mágico: bem escrito, enredo interessante, mensagem importante, personagens cativantes, todo o conjunto foi demasiadamente bom para mim, isso inclui a edição maravilhosa da Editora Seguinte. Só posso dizer que já anseio o próximo livro de Jennifer Niven, tem tudo para ser lacrador!!!

site: www.delivroemlivro.com.br
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Eliane Maria 26/01/2017

O que eu achei do romance.
Não gostei muito do livro.
A autora poderia ter explorado mais o lado psicólogo dos personagens. Eu gostaria de ter lido mais sobre o cotidiano de quem não reconhece as pessoas; ou esmiuçado mais os sentimentos de quem tem obesidade mórbida.

Como é um livro para jovens, acho que teria sido de mais utilidade para eles, pois alguns jovens e até adultos, escondem seus problemas e frustrações nas comidas gordurosas ou doces, e o problema da Libby foi esse.
Ao invés disso recheou o livro de palavrões, para que o mesmo tivesse um linguajar mais "moderno".
Não gosto de autores que usam esse recurso tão baixo de palavras de baixo calão.
Autores deveriam de contribuir para a cultura.

Pela composição da história e o desenrolar dela, merecia 3 estrelas. Mas por conta da narrativa : ( nome do personagem, dissertação sobre o mesmo. Corte, nome de outro personagem, dissertação . Corte, volta para o personagem anterior etc. Não sei como se dá o nome dessa forma de narrar), eu não gostei. Acho que perde muito a linha de raciocínio de cada personagem.
Romance é para ser uma única história harmoniosa entre si, e não fatos isolados de cada personagens, que em algum momento se junta, mas na maioria das vezes são narrados em forma separada.
Então por conta do que eu escrevi acima e também pelos palavrões, que não foi só " M", teve palavrões mais pesados, eu dou 2 estrelas .
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Leitora Viciada 10/02/2017

Resenha para o blog Leitora Viciada www.leitoraviciada.com
Assim como a maioria, fui conquistada pela escrita de Jennifer Niven ao ler Por Lugares Incríveis (All the Bright Places, Seguinte, 2015). Portanto, Juntando os Pedaços (Holding up the Universe, Seguinte, 2016) chegou carregado de fortes expectativas e responsabilidade. Esta é a segunda publicação da autora no gênero Young Adult (Jovem Adulto) e percebe-se que ela utilizou basicamente a mesma fórmula, tanto em características que o gênero possui como estilo sensível da própria Jennifer. Amei Por Lugares Incríveis e o coloquei entre meus preferidos. Não encontrei uma pessoa que tenha achado o livro ruim.
Então a primeira coisa que fiz ao iniciar a leitura foi me desvincular de Por Lugares Incríveis, porque mesmo após dois anos ainda tenho a história em meu coração. Procurei não pensar em Violet e Finch para evitar comparações a Libby e Jack. Coloquei na cabeça que assim como a autora criou obras independentes, eu deveria fazer o mesmo. Desse modo a leitura se desenvolveu com naturalidade. Não procure por Violet e Finch aqui, abra seu coração e mente para Libby e Finch. Mas não se preocupe: são personagens igualmente envolventes e humanas.
A narrativa é feita pelos dois protagonistas em primeira pessoa e gostei que, embora a autora mantenha a cronologia na maior parte do desenvolvimento, os capítulos são como fragmentos, às vezes como pensamentos. Tudo sempre interligado... mas aos pedaços. Libby tem juntado seus pedaços há anos, desde a morte da mãe. Jack tenta juntar pedaços de rostos sem conseguir reconhecê-los.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada. -> leitoraviciada.com
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.


site: http://www.leitoraviciada.com/2017/02/juntando-os-pedacos.html
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Beatriz 14/02/2017

Jack Masselin é um desses garotos que tem como namorada a garota mais desejada da escola, é cercado de amigos e tem uma família rica. O típico garoto popular da escola que embaixo de toda essa máscara de vida perfeita esconde alguns problemas.

Apesar da sua família ser rica e perfeita aos olhos das outras pessoas, seu pai está traindo sua mãe e seu irmão mais novo está sofrendo bullying na escola. E Jack tem uma doença onde é incapaz de reconhecer rostos. O que Jack usa para saber quem são as pessoas a sua volta é a memorização como a cor da pele da pessoa, o estilo do cabelo e a voz, mas nem sempre isso funciona.

Libby até hoje sofre com a perda de sua mãe e com todo o trauma que passou sendo a garota mais gorda dos Estados Unidos, mas hoje ela resolveu voltar para a escola e sabe que não vai ser fácil. Afinal, as pessoas podem lembrar da notícia que passou em todos os jornais da casa dela sendo destruída para ela ser resgatada por um guindaste.

Os dois personagens acabam de conhecendo através de uma "brincadeira" que um dos amigos de Jack inventou que é o rodeio das gordas. Jack não concorda com essa brincadeira mas ele acaba entrando nela mesmo assim pois prefere ser ele a fazer do que seus próprios amigos. Eles acabam indo para a detenção depois disso mas Libby e Jack acabam virando amigos e vão suportando os medos e traumas um do outro.

Eu comecei a ler esse cheia de expectativas porque li por lugares incríveis da mesma autora e me apaixonei, e com esse não foi diferente.

A escrita da Jennifer é essa escrita cheia de sentimentos e de traumas que todos nós carregamos seja insegurança, problemas na família, bullying... e acho que isso acaba fazendo com que o leitor se identifique e se conecte com a história. E apesar e eu não ter passado por nenhum problema que foi abordado no livro eu senti empatia pelos personagens e torci para eles superassem tudo aquilo.

Outra característica nos livros da autora é que ela sempre usa algum problema que ela mesma já tenha vivido. Assim como Libby, ela também perdeu a mãe e teve problemas com peso na adolescência. E tem um primo com a mesma doença de Jack. Ou seja, ela realmente passou por essas situações então tudo isso é muito bem escrito e nos agradecimentos a gente percebe que teve muita pesquisa para ela falar sobre qualquer coisa presente no livro.

Juntando os pedaços é uma leitura que trás alguns temas tabus que faz a gente refletir um pouco sobre nossas atitudes mas também é uma leitura rápida e super proveitosa. Se você já leu o primeiro livro da autora com certeza não vai se decepcionar e para quem ainda não teve contato com a escrita da Jennifer Niven, ta esperando o que? :P

site: http://www.prateleiracolorida.com.br/2017/02/juntando-os-pedacos-jennifer-niven.html
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João 18/02/2017

JENNIFER NIVEN, EU TE VENERO!
Um tempo atrás encontrei um livro chamado “Por Lugares Incríveis”, da Jennifer Niven, e foi amor a primeira vista, inclusive fiz uma resenha pois ficou entre os meus livros favoritos. Pouco tempo depois, quando anunciou seu próximo livro, confesso que fiquei com medo de me decepcionar porquê o livro anterior é tão maravilhoso, mas o medo foi em vão. Jennifer Niven provou que veio para ficar e sabe o que faz como ninguém! “Juntando os Pedaços” é um livro lindo, simples, cativante e é impossível não se apaixonar pela maravilhosa Libby (minha favorita! confesso) e pelo Jack.

O livro nos conta a história de dois jovens, Libby Strout e Jack Masselin. Libby é uma adolescente que perdeu a mãe quando criança, e por não conseguir lidar com tal perda, acaba desenvolvendo crise de ansiedade e obesidade, chegando ao ponto de não conseguir mais sair da própria cama por meses, ficando conhecida nacionalmente como “a adolescente mais gorda dos Estados Unidos”, pois precisa de ajuda mecânica para que a retirem da própria casa e a levem para o hospital, onde começa tratamento para perder peso, e depois de alguns anos, voltar para a escola e a sua vida normal. Porém, as lembranças que ela mais deseja deixar para trás, acabam sendo lembrada por alguns “colegas” do colégio, sendo a mais nova vítima de bullying da escola: quando inventam uma brincadeira chamada de “rodeio das gordas”, Libby não pretende deixar que façam que ela volte para a situação que estava anteriormente de forma alguma.

Por sua vez, Jack Masselin sofre de uma doença, não tão rara, mas pouco conhecida, chamada prosopagnosia, uma doença que afeta uma a cada cinquenta pessoas, que faz com que ela não seja capaz de reconhecer os rostos das pessoas, tendo que fazer a identificação através de outros detalhes, como o tamanho do cabelo, os olhos, uma pinta, alguma característica que possa diferenciar uma pessoa da outra. Mas Jack, ao tomar ciência da nova aluna no colégio e ver os colegas comentando sobre o “rodeio das gordas”, onde o primeiro que conseguir pular em cima dela, ganha a competição, decide tomar algumas providências que de fato podem ser um tanto constrangedoras, mas que com o passar da história, as coisas vão tomando novas proporções e rumos diferentes.

Mas o livro não se prende apenas aos problemas principais dos dois personagens: a autora faz questão de trazer à tona outros temas de forma sutil, porém necessária, como família, traição, respeito e a tão necessária empatia. O livro é narrado pelos dois personagens, um capítulo cada, que faz com que fiquemos muito mais próximos dos dois e do que sentem e pensam.

Jennifer Niven lançou “Por Lugares Incríveis” e foi sucesso garantido, e o mesmo está para acontecer novamente com “Juntando os Pedaços”, lançado recentemente pela editora Seguinte.

site: https://prazerjoao.wordpress.com/
Isabela.Marcolin 18/02/2017minha estante
Eu li por lugares incrível chorei horrores! Terminei agora mesmo de ler juntando os pedaços e estou sem palavras esse livro me trouxe uma paz que meu deus do céu!!! Recomendo para todo mundo.
(Resenha maravilhosa)




Nattália Azevedo 31/03/2017

Juntando os Pedaços
Esse livro foi daqueles que chegou as minhas mãos, repleto de elogios, afinal tudo mundo falava muitíssimo bem de Juntando os Pedaços.
Para ser sincera, apesar do livro, ser realmente bom ele acabou ficando abaixo das minhas expectativas, eu demorei um pouquinho para engrenar a história, isso só foi acontecer de fato depois da página 60.
Um ponto extremamente positivo foi a autora ter quebrado estereótipos, já que temos um negro e uma pessoa acima do peso como personagens principais. Já os personagens secundários foram tratados de forma rasa ao menos para mim.
O Jack me passou a sensação de ser e viver uma grande mentira, afinal ele faz coisas somente para ser aceito, ainda que isso magoe as pessoas e a si mesmo.
Hoje em dia, infelizmente isso se tornou uma coisa comum, principalmente entre os adolescentes, eles acabam agindo somente no intuito de ser aceito pelo próximo, mesmo que isso signifique sufocar o que de fato se acredita e enterrar parte de sua essência.
Por outro lado a Libby vai contra tudo isso, ela é o que é, ainda que as pessoas a olham de forma torta e acusatória.
Ela luta pelo que acredita e vai provando aos poucos, até mesmo para o Jack, que a vida é muito mais do que os padrões, mesmo aqueles que são deixados aquém pela nossa sociedade tem muito para dar, muito a ensinar, muito, o que compartilhar. Por isso a classifico como o grande destaque do livro.
Finalizando, o livro é bom?! É bom, porém eu acredito que a autora poderia tê-lo desenvolvido de uma forma melhor, aprofundando mais diversas questões, porque no fim eu tive a sensação de tudo ter ocorrido rápido demais, deixando questões importantes sem uma boa finalização.
BOA LEITURA...

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Mariana_ 17/05/2017

LEITURA OBRIGATÓRIA A TODOS. AMEI
SIMPLESMENTE PERFEITO O LIVRO, RECOMENDO!
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