1808

1808 Laurentino Gomes




Resenhas - 1808


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Jessy :)) 26/04/2024

Requintado, tenso, dramático e com pitadas de ironia!
Penso que Laurentino quis mostrar ao leitor não apenas a história do Brasil em si, pois isso pode ser encontrado em qualquer livro de história. Nota-se que o autor quis fornecer informações muito precisas e detalhadas sobre como o Brasil foi constituído e como isso se reflete hoje.

Além disso, ele satiriza os costumes antiquados e descuidados dos colonizadores antes e depois de sua chegada à "Colônia Brasileira", de forma descontraída e com uma pitada de sarcasmo, em uma narrativa muito bem escrita que entretém e instiga o tempo todo.

Basicamente, me senti como se estivesse na porta da minha casa ouvindo as fofocas alheias HaHaHaHaHa... Super recomendo! ?

P.S. Este livro é o resultado de 10 anos de pesquisa sobre o período histórico do "Brasil Colonial".
ALAN 13/05/2024minha estante
FIQUEI CURISO NO LIVRO BASEADO NO SEU COMENTÁRIO.


ALAN 13/05/2024minha estante
QUANDO EU CONSEGUIR LER, AI VAI UM BOM TEMPO DE ESPERA, TENHO MUITOS ESPERANDO PARA SER LIDOS.




Evy 10/05/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - Tema: Livro-Reportagem / Mês: Maio (Livro 1)
1808 é um ótimo livro. Fazia muito tempo que queria lê-lo, mas nunca conseguia colocá-lo na minha lista de leitura. Confesso que parte se deve ao fato de eu não ser muito patriota e relutar em ler alguns autores e livros da nossa literatura nacional. Mas também tinha curiosidade para conhecer melhor esse período da história e os livros didáticos que temos sobre o assunto são ainda menos atrativos.

A idéia de um livro sobre um período histórico contado de forma menos didática me chamou a atenção e resolvi dar uma chance ao livro. Fico feliz de tê-lo feito pois é realmente um ótimo livro. Laurentino Gomes tem uma narrativa super agradável e envolvente e descorre sobre os acontecimentos com muita propriedade, fruto de dez anos de pesquisas e investigações jornalísticas sobre o assunto. Gosto muito de livros históricos justamente por isso. Você nota nas palavras e páginas, o suor e a batalha do autor para construir uma obra séria e fiel aos acontecimentos.

O período abordado no livro compreende a fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro devido à pressão de Napoleão Bonaparte e da Revolução Francesa. É engraçado descobrir que, o então príncipe D. João VI teria chances de vencer as tropas cansadas e esfarrapadas que adentraram Portugal, mas preferiu, em sua insegurança que o norteia durante toda a vida, fugir para a colônia brasileira. Em contrapartida, graças a esse episódio, o Brasil viveu um dos momentos mais apaixonantes e revolucionários de sua história.

Laurentino também demonstra em sua narrativa a vontade de devolver aos protagonistas dessa história a dimensão mais correta possível dos importantes papéis que desempenharam duzentos anos atrás. Apesar de ser um Príncipe e depois Rei, indeciso e inseguro, D. João VI foi o responsável por inúmeras ações que trouxeram civilidade, cultura e desenvolvimento ao Brasil. Tinha idéias e planos grandiosos para o Brasil, e embora alguns deles não tenham saído do papel, muitos foram importantíssimos para a criação de nosso país.

Carlota Joaquina, apesar de ter um capítulo dedicado só a ela, não tem grande destaque na história, embora é possível perceber a tentativa de Laurentino de mudar a idéia de promiscuidade e adultério que a perseguem. Apesar de ser realmente maquiavélica e infeliz, nunca teve a infidelidade a D. João VI realmente comprovada.

Também são muito interessantes as descrições das cidades importantes deste período, como é o caso de Salvador e Rio de Janeiro. E claro que são de arrepiar as descrições e relatos sobre a escravidão e as crueldades cometidas na época em questão. Laurentino realmente fez um grande trabalho e o propósito do livro que era resgatar e contar de forma acessível a história da corte lusitana no Brasil, foi alcançado.

Leitura recomendada!
Adriano 04/09/2013minha estante
Já estava afim de comprar esse livro para ler, após a leitura da sua resenha, fiquei com mais vontade de comprar. Também tinha o mesmo receio que você sobre livros de história do Brasil.
Obrigado pela sua resenha.
See ya!


Lívian 28/05/2014minha estante
Evelyn, eu também o li pelo desafio do grupo "O vendedor de Livros"mas pelo desafio do mês de junho já hahaha


Sabrina 10/02/2015minha estante
Fiquei com mais vontade ainda de lê-lo.


Vicente 30/05/2015minha estante
Excepcional resenha.


Margô 17/07/2020minha estante
Realmente Evelyn, a proposta de Laurentino Gomes com a trilogia, 1808, 1822, e 1889 é justamente aproximar o grande público ( ou seja, a minoria que ler no Brasil, rss) da nossa História contada sem evidências ideológicas, e nem tão pouco com o viés didático que camufla fatos viscerais para a compreensão da nossa história no presente...Por exemplo, como que uma corte foge para uma colônia destituída de toda e qualquer instrução, e abandona no cais do Porto , caixas e caixas com milhares de livros que compunham a Biblioteca real?
É na mesma obra que se percebe, de como a nobreza de Portugal, vivia ociosa, sugando os impostos dos que trabalhavam pra bancar uma vida de indolência total.


Margô 17/07/2020minha estante
Não completei o comentário...


Ana ou Vivi 17/08/2020minha estante
É um livro muito interessante e bastante explicativo pra quem quer saber um pouco mais sobre o Brasil colônia.


Margô 18/08/2020minha estante
Sim. E a última obra do autor está sendo bastante elogiada pela crítica e a academia, intitula-se, "Escravidão".


Margô 18/08/2020minha estante
Olá Evelyn! Que resenha




Lista de Livros 23/12/2013

Retrato do pauperismo intelectual brasileiro
Focado em historinhas engraçadas, em causos curiosos, em anedotas sobre a vinda da corte portuguesa para o Brasil em 1808, este livro é frágil, fútil, débil, simplório. É adequado talvez para quem esteja cursando o primeiro, no máximo o segundo ano do ensino médio.

Quando observo os comentários elogiosos sobre este livro (e mesmo seu êxito literário) chega até a apertar o coração, posto que há muitas obras, melhores em todos os aspectos, para quem de fato deseja aprender sobre a história brasileira. Há livros que efetivamente proveem uma explicação sólida, sistemática e séria a respeito do desenvolvimento do nosso país (O povo brasileiro de Darcy Ribeiro, Formação econômica do Brasil de Celso Furtado, Casa-grande & Senzala de Gilberto Freyre, Formação do Brasil Contemporâneo de Caio Prado Jr. etc.).

1808 não chega nem aos pés desses livros. Aliás, chega a ser constrangedor que as pessoas desperdicem tempo nesta obra fraca enquanto poderiam construir uma formação cultural sólida lendo outros livros.

O sucesso de 1808 não é um problema: ele é um sintoma. Um sintoma do pauperismo intelectual existente no Brasil.

Para quem de fato deseja aprender história, recomendo vivamente que anote estes livros que apontei aqui. A diferença deles para 1808 é a mesma que existe entre o céu e a terra.

E se você leu 1808 e achou muita coisa, espero sinceramente que o que aqui escrevo te abra os olhos, pois talvez seu conhecimento esteja pedindo socorro e você nem saiba.

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2013/06/1808-como-uma-rainha-louca-um-principe.html
comprido 13/09/2023minha estante
anotei os livros citados , amigo


Sandra Rosa 13/09/2023minha estante
Não tive a sorte de estudar em boas escolas ou acesso aos livros citados, 1808 foi o primeiro livro sobre história do Brasil que pude ler, e sim gostei, a didática do Laurentino me ajudou a ter um pouco mais de interesse pela nossa história. Talvez para se chegar nas suas indicações seja necessário passar pela trilogia dele.


comprido 15/09/2023minha estante
Não preçisa .


Giovani 15/09/2023minha estante
Excelente sua análise.




Paulo 13/10/2021

"Foi o único que me enganou"
O autor mesmo resume o livro 1808, se trata de um resgate "da história da corte portuguesa no Brasil do relativo esquecimento a que foi confinada e devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papeis que desempenharam duzentos anos atrás."

Aqui o autor nos relata a vinda (fuga) da corte real portuguesa ao Brasil num momento de grandes mudanças no cenário mundial. Enquanto Napoleão redesenha as fronteiras da Europa, as majestades portuguesas não vêm saída senão correr para a parte mais preciosa de seu império: o Brasil.

A mudança traria mudanças significativas para a então colônia, ao ponto que o Brasil como conhecemos hoje talvez não existisse, não fosse esse episódio peculiar. A obra trata disso, as causas e consequências dessa mudança, o que houve no Brasil nesse tempo e expõe alguns dos principais personagens dessa trama, em especial o rei D. João VI. Em poucas palavras: "com a chegada da corte, começava o último ato do Brasil colônia e o primeiro do Brasil independente".

Livro curto, de fácil leitura e ótimo para quem quer aprender um pouco mais da história do Brasil de forma simples.
Pais 18/10/2021minha estante
Saudades desse menino... Ótima resenha como sempre.




Carol 14/03/2021

Muito bom!
Li para um trabalho na faculdade e acabou sendo mais divertido do que imaginei
Gosto do modo como foi escrito as realidades da nossa história
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Eduarda.Silva 01/11/2021

Incrível...
É um livro reportagem de fácil entendimento que utilizou muitas fontes confiáveis que trata sobre a fuga do Dom João VI de portugal em 1808.

O autor que não é um historiador, mas sim um jornalista (isso rendeu diversas polêmicas), ele nos mostrou seu ponto de vista, inclusive certificou que a fuga para o Brasil não foi tão negativa quanto os nossos professores de histórias contam.

Laurentino Gomes mostrou que o Brasil era muito rudimentar e com a vinda do Dom João VI, sua família e alguns portugueses (cerca de 10 a 15 mil pessoas) houve uma abertura de portos, construção de bibliotecas, estradas, teatros, universidades e melhora no saneamento básico.

Lembrando que isso não foi totalmente exaltado, pelo meu entendimento, isso foi bom em partes, até porquê as melhorias visavam apenas o benefício dos portugueses que iriam residir no Brasil, mas com esse pontapé inicial, as outras cidades também melhoraram a qualidade de vida.

Por não ser um livro técnico, a sua linguagem é de fácil entendimento, tem algumas passagens muito divertidas e diversas fofocas kkk

Deixarei aqui a descrição do Dom João VI feita pelo autor: "Um príncipe tímido, feio e inseguro que vivia separado da mulher e tinha medo de caranguejos e trovoadas"

O livro termina em 1821 com a volta para Portugal e com início do segundo livro de Laurentino Gomes, 1822.
Alessander.Oliveira 02/11/2021minha estante
??????


Alessander.Oliveira 02/11/2021minha estante
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Craotchky 23/07/2023

Dos melhores do ano!
Em 1808, Laurentino Gomes faz um trabalho excepcional ao desenvolver seu texto de uma maneira extremamente acessiva; reproduz uma prosa clara e, ao mesmo tempo, recheada de informações rigorosamente fundamentadas em vastas fontes referenciadas ao final. Como ele mesmo afirma na Introdução: "[...] todas as suas informações são baseadas em relatos e documentos históricos, exaustivamente apurados e checados."

Um dos objetivos declarados do autor (e alcançado com enorme êxito) foi o de "tornar esse pedaço da história brasileira mais acessível para leitores que se interessam pelos acontecimentos do passado, mas que não estão habituados nem dispostos a decifrar a rebuscada linguagem acadêmica que permeia toda a bibliografia sobre 1808 e seus desdobramentos."

Reconhecendo minhas deficiências quanto a conhecimentos sobre a história do Brasil, embarquei nessa leitura buscando minimizar esse meu pecado. De fato a leitura foi produtiva nesse sentido. Conhecer D. João VI, Carlota Joaquina, a corte real, e o povo brasileiro do período me provocou uma saudável desmistificação da vida e da organização sócio-política daquele contexto histórico.

Poder compreender o encadeamento de eventos que levam a história de um ponto ao outro é valioso: perceber como tudo o que acontece ecoa em outras esferas, e como os acontecimentos se misturam e se desdobram em implicações... Descobrir que a corrupção através da venda de títulos de nobreza, conduzidas pelo próprio príncipe regente, já acontecia no Brasil colônia, é fundamental para extirpar nossa inocência e glamourização quanto a figuras que carregam alcunhas reais.

No princípio do século XVIII, Portugal estava muito atrasado em termos de desenvolvimento econômico e político em relação aos seus vizinhos do Velho Continente. Enquanto a Inglaterra e outros países se industrializavam, fomentando assim uma economia retroalimentar, e reformas políticas eclodiam pela Europa (vide Revolução Francesa) Portugal se sustentava apenas com um modelo de renda extrativista e mercantilista: explorava suas colônias e vendia seus produtos. Era uma riqueza que não gerava riqueza; muito ao contrário, tinha dias contados. Já no campo das ideias, o atraso pode ser representado pelo fato de que Portugal foi o último país europeu a acabar com a Inquisição e a abolir o tráfico de escravos.

Portugal mantinha sua principal colônia, o Brasil, sob severo controle. Até a mudança da família real para terras tupiniquins, não havia dinheiro circulante: a colônia vivia basicamente de escambos. Os portugueses mantiveram os portos brasileiros fechados para o comércio com outros países durante os três primeiros séculos(!) após o descobrimento (a abertura dos portos seria uma das primeiras ações de D. João ao chegar no país). O governo português proibia a existência de impressoras no Brasil, na tentativa de evitar a propagação de ideias consideradas revolucionárias que circulavam na Europa, como por exemplo, o fim da monarquia e a adoção da república.

Com o objetivo de sedimentar melhor boa parte do conteúdo lido, tive a ideia de compartilhar com uma pessoa trechos que me pareceram mais relevantes. Gravei áudios relatando certos episódios, contextos, e elementos que compunham determinadas situações. Expor e explicar para alguém algo me parece um bom exercício de fixação e organização de conteúdo. De quebra, pode gerar conversas mais profundas sobre o assunto.

O capítulo sobre a escravidão se destaca como um dos mais importantes da obra. Não posso me dedicar a escrever sobre ele aqui, pois o espaço seria muito aquém do que o tema merece. (A questão é tão importante que Laurentino escreveu uma trilogia de livros sobre o assunto.) Entretanto, deixo abaixo algumas informações e curiosidades:

Com a chegada da corte no Brasil o número de escravos desembarcados no Rio saltou de 9.689 em 1807 para 23.230 em 1811; um escravo adulto era vendido pelo que em 2007 (ano da publicação do livro) seria equivalente a 10 mil reais; uma mulher custava em torno de 8 mil, e um menino 5 mil. A escravidão rendia ao estado cerca de 80.000 libras esterlinas por ano só em impostos, o equivalente a 18 milhões de reais (mais uma vez o valor tem como referência o ano de 2007).

"Na África, cerca de 40% dos negros escravizados morriam no percurso entre as zonas de captura e o litoral. Outros 15% morreriam na travessia do Atlântico[...] Por fim, ao chegar ao Rio de Janeiro, entre 10 e 12% dos desembarcados pereciam em depósitos, como os do Mercado do Valongo, antes de serem vendidos."
Craotchky 23/07/2023minha estante
p.s. A edição ainda traz 40 páginas (não contabilizadas na descrição do volume) em papel couchê apresentando quase 40 gravuras, dentre as quais muitas pinturas retratando momentos e cenários históricos do período.


Nath 24/07/2023minha estante
MDS! Que tragédia humanitária a escravização do povo negro. ? Era para a África receber uma indenização gigantescas de todos os países que fizeram essa atrocidade. Principalmente os países europeus.




Gii.assis 17/02/2024

Fofoca, confusão e gritaria ?
Muito bem elaborado e de fácil compreensão!!
Com detalhes interessantíssimos sobre nossa história.
Esse livro me deixou muito feliz pois percebi que meu conhecimento sobre história do Brasil é bem aprofundado e completinho ? (viva meus estudos e minha curiosidade) ???
Jorisdana 17/02/2024minha estante
Amooooooo, super inteligente


Jorisdana 17/02/2024minha estante
Famosa, mta curtidas


Gii.assis 19/02/2024minha estante
hehehe ??




Iracy 03/04/2021

Brasil
Laurentino percorre a história da coroa portuguesa desde a fuga de Portugal até a chegada no Brasil. Gostei demais da linguagem do autor, sendo simples e fluida. Dá pra ler vários capítulos no mesmo dia, sem se tornar cansativo.
Em vários trechos ele discute curiosidades, como a passagem de Darwin pelo Brasil.
Acredito que ler este livro, me fez entender muito da minha história como brasileira.

Gostei muito mesmo! Nota mil pro Laurentino.
Raphaella 03/04/2021minha estante
esse livro é muito bom! adorei minha experiencia com ele tbm


José Marques 03/04/2021minha estante
Livraço! Gosto demais da escrita do Laurentino Gomes. Li a trilogia e 1808 é disparado o meu favorito. Ah, os outros dois são maravilhosos também. ?


Iracy 03/04/2021minha estante
Bom saber que os outros são maravilhosos.




Biaguedes1 09/05/2024

1808
Fala da vinda de Dom João para o Brasil e como ele mudou o Brasil colônia. Gostei bastante , foi enriquecedor , sabe mais sobre o Brasil daquela época.
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Solinercia 05/03/2024

De longe, um dos melhores apanhados históricos do período
Sinceramente? Considero esse um livro essencial pro estudo da história do Brasil. Com linguagem acessível, narrativa cativante, e um trabalho de pesquisa muito bem feito, acho que não tem como fugir dele quando se busca estudar a história do período.

Personagens históricos ganham vida com a história apresentada, sua personalidade, apresentada de forma clara através dos relatos e documentos históricos consultados para a elaboração do livro. Até personagens odiados historicamente, ganham carisma nessa leitura.

Recomendo muito pra todos aqueles que querem conhecer mais da história do Brasil, sem perder o humor que é impossível desvincular dos ocorridos que nos trouxeram até aqui.
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QUEIJO460 19/01/2024

1808 (Laurentino Gomes).
O livro engloba a história do Brasil começando pela chegada do príncipe Dom João VI ao Brasil até a sua volta à Portugal. Tudo isso apresentado de uma forma bastante simples e fluida.

Laurentino Gomes expõe os fatos históricos da maneira mais simples que pode para conseguir atingir a massa. O que é bastante louvável levando em conta o país o qual vivemos onde o desconhecimento do passado é de tamanho espantoso. Laurentino, com sua linguagem simples, convida muitos brasileiros para conhecer a sua própria história. Ação de grande mérito, sem dúvidas.

Laurentino reuniu nesse livro várias visões sobre os mesmos fatos históricos. Não se baseando apenas em uma para escrever seu livro, mas apresentando várias opiniões conflitantes de variados historiadores e figuras históricas. Sendo assim, o leitor pode fazer o seu próprio juízo sobre as visões apresentadas.
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PaulaFrancoNetto 06/12/2021

Um livro que ilustra com mestria uma parte da história do Brasil mto (mal) contada nas escolas da vida. Eu gosto muito da forma como Laurentino Gomes escreve, pois é de uma forma bem coloquial, jornalística. Indico mto a leitura para quem gosta de saber mais sobre a história do Brasil
Mel Fernandes 06/12/2021minha estante
Adoro essa série de Laurentino. Ainda estou devendo ler "Escravidão". São todos muito bons.


PaulaFrancoNetto 06/12/2021minha estante
Sim! Eu tô lendo agora 1822. Tbm tô devendo "escravidão"


meumundinhodoslivr 06/12/2021minha estante
amei a resenhaaa!!


Rhana 06/12/2021minha estante
Deu até vontade de ler agr!!!




Jonara 17/04/2010

Eu tenho uma politica de nunca ler livros que tragam na capa "mais de XX mil unidades vendidas" ou "autor dos best sellers xxx e yyy". Mas como muitos conhecidos elogiaram e consegui um exemplar emprestado, resolvi dar uma chance ao autor.
O livro é escrito em linguagem jornalística estilo "veja" e o espaçamento entre linhas é maior que o padrão que estou acostumada, então apesar das quatrocentas e poucas páginas, é possível dar cabo à leitura em pouquíssimos dias (ou dependendo da dedicação, num único dia).
Acho que o livro tem o mérito (ou demérito) de ser um fast food de uma série de acontecimentos da história do país. Como qualquer fast food, ele mata a fome numa emergência, mas tem lá seus problemas.
Pra mim foi bastante interessante ler porque minha irmã esteve em Portugal e, lembro das fotos que ela me mandou de suas viagens, postais e outras conversas que tivemos. Também é interessante ler relatos sobre o Rio de Janeiro morando há cinco anos na cidade, e já tendo estudado um pouco da evolução histórica do local. Mas algumas coisas são totalmente dispensáveis no livro...
Por exemplo, achei totalmente superficial a suposição de como seria o Brasil se a corte não tivesse vindo em 1808. Creio que ele poderia ter sido mais crítico e forçado menos a barra. Acho que em vários trechos do livro ele tenta elevar o Brasil e reduzir Portugal, seja pelo tamanho do território, seja por outros dados que não deveriam ser comparados... creio que houve um nacionalismo forçado e um certo desrespeito com Portugal em alguns momentos...
Também acho que ele errou ao criticar o filme da Carla Camurati e seguir pelo mesmo caminho. Achei que ele iria desfazer a imagem caricata de D. João VI e Carlota Joaquina, mas pelo contrário, ele consegue acrescentar detalhes pessoais ainda mais pitorescos.
Tirando as críticas posso dizer que fico muito feliz que um livro sobre história do Brasil tenha sido um best seller.
Evandro54 13/05/2011minha estante
Ainda estou no meio do livro, mas já posso concordar com você. Quanto ao enredo jornalístico, eu já esperava, até porque Laurentino ainda escreve para a Veja.

É gostoso ler alguns escritos feitos pelos próprios personagens da época, e ver como a falta do pensamento científico não é de agora, e que desde sempre o Brasil já esteve fadado a se portar como o filho indeciso que precisa que os pais expliquem os fatos.

E, simples, pouca coisa mudou nesse sentido.


Daniel 16/01/2013minha estante
Eu gostei deste livro, e do "1822" também. Claro que não são livros para consultas acadêmicas mais aprofundadas (como reclamam por aí em outras resenhas...), mas leituras que divertem e informam de forma leve e divertida sobre a formação da sociedade brasileira. Parece que o Laurentino vai escrever mais um, sobre o D. Pedro II, e deverá ser o mais interessante dos tres.


Jossi 25/04/2015minha estante
Jonara, eu também fiquei feliz em ver livros de História (e do Brasil ainda), se tornarem bestsellers! E mais, é um livro que conta os fatos numa linguagem simples e acessível, sem viés doutrinário ou críticas, como faz o politicamente correto de hoje em dia, todo voltado para a esquerda. Que venham mais livros como esse, mostrando a História com leveza e fluidez.




Leo 29/10/2009

Acabo de ler, com muito atraso, “1808”, de Laurentino Gomes. A essa altura, o livro já se consagrou como um bestseller inquestionável: figurou durante 104 semanas consecutivas na lista de mais vendidos da revista Veja e, segundo a Editora Planeta, já conta com “mais de 3 milhões de leitores” em todo o país. Além disso, a obra também arrebatou os prêmios Jabuti e Livro do Ano.

Não há como negar que “1808” tenha seus méritos. Consta que o livro consumiu 10 anos de pesquisas, cujo resultado é visível: em suas páginas transbordam dados, curiosidades e referências. Além de narrar a vinda da família real portuguesa para o Brasil, Gomes também joga luz sobre fatos e aspectos que costumam ser ignorados por outras obras do gênero, como o que aconteceu com Portugal durante o período em que D. João VI permaneceu na colônia e o que aconteceu ao monarca depois que voltou para a metrópole.

Mas provavelmente o grande mérito do livro seja também o seu maior defeito: “1808” é um impressionante compêndio de informações, e só. Nada de revelações bombásticas: D. João realmente carregava franguinhos em seus bolsos; Carlota Joaquina realmente tirou a poeira dos sapatos quanto partiu do Brasil. Nada de teses inovadoras: Gomes se limita a relatar os dados que compilou, de forma saborosa, vá lá, mas sem lançar um olhar diferente à historiografia já estabelecida.

Não deixa de ser irônico, portanto, que a grande revelação do livro seja relacionada à vida particular do arquivista real Luis Joaquim dos Santos Marrocos, figura menor sobre a qual Gomes dedica mais páginas do que o necessário e cuja biografia é usada para se traçar um paralelo artificial com a trajetória do próprio país.

Dessa maneira, “1808” se enquadra em uma linha editorial já explorada e consagrada pelo também jornalista Eduardo Bueno: a do livro de história que não questiona e não incomoda, mas instrui e diverte. Talvez isso explique sua enorme popularidade. Nada de linguagem acadêmica ou do estilo exuberante de um Sérgio Buarque de Holanda: “1808” é fácil e gostoso de ler. Seus capítulos são curtos e sua temática, acessível.

Fica então a pergunta: “1808” é um bom livro? A resposta depende da sua expectativa como leitor. Se você espera um olhar original sobre um dos grandes momentos da nossa história, provavelmente irá se decepcionar. Mas, se a intenção é apenas passar algumas horas com uma leitura prazerosa, fruto de um grande trabalho de pesquisa, então a obra de Laurentino Gomes é um prato cheio.
Tha 17/05/2012minha estante
É verdade! O livro em si não é uma grande novidade. Mas eu adorei justamente por ser gostoso de ler... me senti em 1808!


Gustavo 27/02/2014minha estante
Concordo, é um livro sem critica e mera compilação de informações. Muito superficial. Há livros de historiadores bem melhores, mas que, infelizmente, não conseguem a divulgação devida...


Jossi 25/04/2015minha estante
Justamente por não ter a linguagem acadêmica, e por ser um livro que conta a história, "que não questiona e não incomoda" [ser incomodado por quê? E para quê?] é que adorei os livros de Laurentino Gomes. Sem nenhum 'viés incômodo' seria a expressão correta. O jornalista apenas narra os fatos, numa linguagem acessível, agradável, sem deixar de contar apenas a verdade. Se eu quiser ler um livro com viés esquerdista, é só procurar por outro autor da moda. Na verdade, o que mais existe por aí, livrarias afora, são autores com ares sabichões, linguagem pouco acessível e tentando criticar ou reconstruir a História, de acordo com seus pontos de vista (críticos do "imperialismo português", cheios do chatérrimo politicamente correto).


eddye 11/03/2016minha estante
Só não entendi o porquê de você ter classificado o livro com zero estrelas, sendo que encontrou nele diversos méritos.

Que revelações bombásticas pode-se esperar da obra? O propósito da mídia não é este, afinal, trata-se de um livro de história, não de uma revista de fofocas.

Justamente por fazer um compêndio de informações expostas em neutralidade sem "contaminar" a obra com sua opinião pessoal, Laurentino Gomes conseguiu um feito admirável. Apresentar os fatos, e permitir que as pessoas tirem próprias as conclusões, sem serem influenciadas pela visão do autor. Concordo com a Jossi - livros com vieses críticos ou favoráveis são fáceis de encontrar. Difícil é conseguir ser neutro, informar sem pretender influenciar.




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